Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Estudos de Geossintéticos
DISCENTES: DOCENTES:
BAHULE, Délio Amós Engo . PEDRO, Cremildo
NGALO, Guifte Samuel B. Prof. Doutor ABEL, Luı́s Abel
MATHOMBE, Daniel
Trabalho do 4o Grupo
4 de Maio de 2018
Copyright
c 2017 Trabalho em Grupo
O ISPSongo têm o direito, perpétuo e sem limites geográficos, de arquivar e publicar este
compêndio através de exemplares impressos reproduzidos em papel ou de forma digital, ou
por qualquer outro meio conhecido ou que venha a ser inventado, e de a divulgar através de
repositórios cientı́ficos e de admitir a sua cópia e distribuição em objectivos educacionais ou
de investigação, não comerciais, desde que sejam dados créditos aos autores e editores.
Agradecimentos
Em primeiro lugar, agradecemos a Deus, ao Senhor do Sábado, louvado seja Seu nome,
clemente e misericordioso, quem nos tem guiado e mantido firmes durante esta longa cami-
nhada de formação ao curso de Engenharia Hidráulica. Muito obrigado!
Agradecemos também aos pais, irmãos por todo tipo de apoio que têm a nós prestado.
Aos docentes que de forma directa ou indirecta tem contribuı́do para o sucesso da nossa
formação e a toda direcção do ISPSongo.
ii
Resumo
iii
Abstract
Geosynthetics are widely used in civil construction and other engineering, and may in some
cases perform more than one function. They are characterized as being industrialized natural
or synthetic polymer products. They resist both global actions and specific actions, as in the
case of traction. They can be classified according to their purpose, in the case of geotextiles
for example, these are used effectively as drainage systems, to channel and transfer water
quickly from the soil to various exits; as separators, in the case of motorway construction,
a clayey foundation site can be kept separate from a granular base; and as reinforcement,
when the tensile strength of geotextiles increases the load capacity of the soil. Nevertheless,
the applicability of geosynthetics continues in the engineering of sanitation, are used for
detention, collection and removal of manure, produced in landfills. In these cases, the soil
used in the coating system must have low permeability. What has made it possible for
technologists to carry out feasibility studies of these materials in order to guarantee economy
and safety.
iv
Índice de Matérias
Copyright i
Agradecimentos ii
Resumo iii
Índice de Figuras 1
1 Introdução 2
1.1 Objectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 Geossintéticos 4
2.1 Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1.1 Historial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Classificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3 Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.3.1 Reforço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.3.2 Filtração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.3.3 Drenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.3.4 Protecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3.5 Separação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3.6 Impermeabilização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3.7 Controlo de erosão superficial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.4 Aplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.4.1 Aterros sanitários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.4.2 Muros de contenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.4.3 Estradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
v
ÍNDICE DE MATÉRIAS ÍNDICE DE MATÉRIAS
2.5 Mineração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3 Conclusão 20
Referências Bibliográficas 21
1
Capı́tulo 1
Introdução
Os estudos de geossintéticos vêm sendo aprimorados a medida que os anos vão pas-
sando, hoje em dia, essa técnica tem sido aproveitada na mineração e na construção civil,
sendo extremamente explorada na mais recente misteriosa engenharia geotécnica. Para
além de contribuir resistindo a capacidade de carga que um solo possa suportar, também
apresenta-se eficaz no âmbito execução de determinadas obras de grande envergadura,
especificamente que exijam movimentos de terra, racionalizando o custo dos materiais e o
tempo de execução das ditas obras. Neste trabalho, iremos abordar alguns conceitos sim-
ples, para dar ênfase a utilização e exploração de geossintéticos, visto que, se devidamente
implementados garantem a preservação do meio ambiente, consequentemente preservação
dos recursos naturais.
1.1 Objectivos
2
1.2. METODOLOGIA CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO
1.2 Metodologia
Geossintéticos
2.1 Generalidades
2.1.1 Historial
4
2.1. GENERALIDADES CAPÍTULO 2. GEOSSINTÉTICOS
troncos de árvores, palha, etc. Na idade Media, eram utilizadas também, as peles de animais.
No inicio da década de 80, foi executada a primeira obra de grande porte de solo reforçado
no Brasil (Carvalho e tal, 1986), nesta obra, também foram utilizados geotêxteis para o
reforço do aterro da rodovia, assente sobre solo mole. Nesta mesma época, passam a surgir
novos produtos geossintéticos, destacando-se as geogrelhas. As primeiras aplicações de
geogrelhas para a estabilização de aterros ocorreram no Japão (Jones, 1996). O apareci-
mento constante de novos produtos conduziu a introdução de uma nova tecnologia. Em
1983, J.E. Fluet Jr. introduziu a termo “geossintético” para designar os novos produtos com
aplicações geotécnicas. Em 1994, no congresso de Singapura, a sociedade internacional
de geotêxteis e produtos afins consagrou universalmente esta terminologia ao adoptar a
designação de sociedade internacional de geossintéticos.
Nos últimos anos, destacam-se os sistemas hı́bridos, que combinam estabilidade interna e
externa da estrutura. Um exemplo de tal técnica é o sistema Terramesh, que associa a face
externa do muro de contenção, formada por gabiões, com capas de malha metálica inseridas
no retro aterro de solo (Maccferri, 1997). A primeira estrutura documentada que apresenta
uma combinação de gabiões e terreno armado foi construı́da em Sabah, na Malásia, em
1979 (Maccaferri, 1997). Um revestimento vertical de gabiões foi ancorado ao material de
aterro por meio de tiras de aço (figura 2.1). A estrutura, com 14 metros de altura, suporta
um trecho da rodovia que une Kinabalu a Sinsuran. Devido ao sucesso, esta solução foi
utilizada em outras contenções nessa mesma rodovia.
Figura 2.1: Trecho da rodovia com solo reforçado na Malásia (Maccaferri, 1997)
2.2 Classificação
Geogrelhas são materiais geossintéticos com forma de grelha. A principal aplicação das
grelhas é em reforço de solos. Estas podem ser extrudada, soldada ou tecidas.
Geotêxteis são mantas contı́nuas de fibras ou filamentos, tecidos, não tecidos, tricotados
ou costurados. As mantas são flexı́veis e permeáveis. Geotêxteis são usados para aplicação
de separação, protecção, filtração, drenagem, reforço e controle de erosões.
Georredes são materiais com aparência semelhante à das grelhas formados por suas
séries de membros extrudados paralelos, que se interceptam em ângulo constante. Possui
alta porosidade ao longo do plano, sendo usada para conduzir elevada vazões de fluidos ou
gases.
Geotubos são tubos polı́meros perfurados ou não usados para drenagem de lı́quidos ou
gases (incluindo colecta de chorume ou gases em aplicações de aterros sanitários). Em
alguns casos o tubo perfurado eh envolvido por um filtro geotêxtil.
2.3 Função
2.3.1 Reforço
2.3.2 Filtração
2.3.3 Drenagem
O geossintético age como um dreno que conduz os lı́quidos. Por exemplo, geotêxteis são
utilizados para dissipar progressão na base de aterros rodoviários. Para fluxos mais elevados,
drenos compostos foram desenvolvidos. Esses materiais têm sido utilizados com os drenos
laterais de contenção. Drenos verticais pré fabricados tem sido utilizados para acelerar a
consolidação do solo argiloso mole de fundações de aterros.
2.3.4 Protecção
2.3.5 Separação
2.3.6 Impermeabilização
O geossintético actua como uma barreira relativamente impermeável a fluidos e gases. Por
exemplos, geomembranas, geocompostos, geocompostos argilosos e geotêxteis revestidos
são empregados como barreiras para impedir o escoamento de lı́quidos e gases.
O geossintético trabalha para reduzir os efeitos da erosão do solo causados pelo impacto
da chuva e pelo escoamento superficial da água. Por exemplo, mantas ou colchões de
geossintéticos, temporários e permanentes, são dispostos ao longo do talude. Barreiras de
geotêxtil são também usadas na retenção de sedimentos carregados durante o escoamento
superficial. Algumas barreiras de controlo de processos erosivos são fabricadas com
materiais biodegradáveis.
2.4 Aplicação
A aplicação dos geossintéticos torna-se atraente a partir do momento em que os recursos na-
turais tornam-se cada vez mais escassos e ao mesmo tempo em que cresce a necessidade
de se realizar obras mais rápidas e mais eficazes. Sendo cada vez mais comum o emprego
de materiais geossintéticos em obras de geotecnias, busca-se melhorar as caracterı́sticas
iniciais do solo.
Para que o lençol freático não venha a ser poluı́do pela produção de chorume em ater-
ros sanitários, exige-se que o coeficiente de permeabilidade dos revestimentos não seja
mais que 10−7 cm/s. No entanto, para que tal coeficiente de permeabilidade seja alcançado,
os profissionais devem assegurar que o solo esteja de acordo com os seguintes critérios
(Environmental Protection Agency, 1989):
1. O solo deve ter pelo menos 20% de finos (partı́culas com dimensões de argila e silte
fino);
3. O solo não deve ter mais de 10% de partı́culas com dimensões de pedregulho; e
4. O solo não deve ter partı́culas ou pedaços de rocha maior que 25mm a 50mm.
Desde 1984, a maior parte dos projectos de aterro sanitários desenvolvidos para resı́duos
sólidos e lixo perigoso inclui revestimentos duplos. Esse sistema consiste em dois revesti-
mentos, um primário superior e outro secundário inferior. Acima do revestimento superior,
localiza-se um sistema primário de colecta e remoção de chorume.
Em geral, o sistema primário de colecta de chorume deve ser capaz de manter um al-
tura de carga de 0.3m ou menos. Entre os revestimentos primários e secundário existe
um sistema de detenção de fuga do fluxo, colecta e remoção (LDCR) de chorume. As
directrizes gerais para o projecto dos sistemas primário de colecta de chorume e LDRC são
as seguintes:
2. Caso uma camada de drenagem granular seja utilizada, a espessura mı́nima deve ser
de 0.3m;
4. Caso uma camada de drenagem granular seja utilizada, esta deve ser coberta por
um filtro granular ou uma camada geotêxtil para impedir o entupimento. Uma camada
geotêxtil também deve proteger a georrede quando esta for utilizada como camada de
drenagem; e
Por volta de 1982, camadas simples de geomembrana também eram utilizadas como material
de revestimento em aterros sanitários. Como mostra a figura 2.17, a geomembrana esta
posicionada sobre o solo de fundação natural. Sobre a geomembrana existe uma camada
de pedregulho com tubos perfurados para a colecta e remoção do chorume. Uma camada
de solo de filtro é colocada entre o material residual sólido e o pedregulho. Como no caso
do sistema de revestimento simples de argila, não há recursos de detenção de fuga de fluxo.
A inclinação da base de um aterro deve ser definida de modo para que o chorume retirado
do sistema primário de colecta e do sistema LDCR escoe para um ponto mais baixo por
gravidade. Em geral, uma inclinação de 2% ou mais é especificada para grandes áreas de
aterro. O ponto mais baixo do sistema de colecta de chorume leva a um reservatório. No
sistema primário de colecta de chorume, o poço do reservatório atravessa verticalmente o
material residual. O chorume pode ser removido do sistema LDCR por bombeamento, ou
por gravidade. No caso da remoção por bombeamento, o tubo de plástico de remoção deve
penetrar no revestimento primário. Se o sistema de remoção por gravidade for utilizado o
tubo penetra o revestimento secundário.
Fechamento de aterros
Após ser totalmente preenchido, não restando mais espaço para resı́duos, o aterro deve ser
coberto. A cobertura reduzirá e, finalmente, eliminará a geração de chorume. Basicamente,
o sistema consiste em uma cobertura de argila compactada sobre os resı́duos sólidos, um
revestimento de geomembrana, uma camada de drenagem e uma cobertura de camada
superficial de solo. O poço utilizado para a colecta do chorume atravessa a cobertura do
2.4.3 Estradas
Segundo Perkins e Ismeik (1997), quando os geossintéticos são utilizados como reforço,
normalmente apresentam três mecanismos potenciais de reforço, os quais podem ser identi-
ficados como restrição a movimentação lateral do solo, aumento da capacidade de carga e
efeito membrana. A restrição lateral é causada pela interacção por atrito e intertravamento
entre o solo de aterro (base) e o geossintético, que restringe a sua movimentação lateral. As
cargas repetidas do tráfego deram movimentação da camada de aterro, a qual poder ser
reduzida com a presença da camada de reforço.
Palmeira (2007) afirma que, apesar dos complexos dispositivos de ensaio disponı́veis para o
estudo da interacção entre o solo e o geossintético, deve se salientar que as técnicas de en-
saio são, na maioria dos casos, ainda aproximações do comportamento real do geossintético
no campo devido ao efeito de escala dos ensaios. Contudo, a padronização de equipamen-
tos e procedimentos de ensaio utilizados na avaliação de interacção solo/geossintético é
de extrema importância em termos práticos e também para um melhor entendimento da
interacção solo/geossintético.
2.5 Mineração
Conclusão
20
Bibliografia
[1] DAS. Braja M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. 6a edição. São Paulo - Thom-
son Learning, 2007.
[2] OLIVEIRA. Lorena Alves. Dissertação de mestrado. Uso de geossintéticos como reforço
em estradas não pavimentadas. Universidade Estadual de Goiás. Anápolis. 2013.
21