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Tao Te King
Lao Tsu
(Capítulo I)
O não-ser
Nomeia a origem do céu e da terra.
O ser
Nomeia a mãe das dez-mil-coisas.
Por isto:
No não-ser
Contempla-se o deslumbramento.
No ser
Contempla-se sua delimitação.
1. ↑ Tao 道(pronuncia-se tao, mas na grafia chinesa Pinyin escreve-se Dao) pode ser
traduzido literalmente como curso ou caminho. Esta obra optou por manter a palavra original,
que constitui-se da combinação dos símbolos de "cabeça" e "andar" (há uma segunda
palavra para caminho em chinês Lu constituida de "pé" e "cada") , evitando a tradução que
iria descaracterizar a abordagem do autor. O termo não é uma criação de Lao Tzu, mas já
era de uso corrente em diversas escolas religiosas e filosóficas chinesas como caminho de como
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realizar algo (possivelmente sua origem esteja associada às trajetórias astronômicas), porém a
necessidade de determinar este absoluto incompreensível fez com que o autor expandisse o
significado da palavra para um conceito sem limites (o que implica também o abandono de
uma abordagem teológica do conceito como pretendem muitos autores ocidentais).
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2.
(Capítulo II)
Sob o céu:
Por isto:
O ser e o não-ser
Surgem mutuamente
O fácil e o difícil
Complementam-se
O longo e o curto
Condizem
O alto e o baixo
Convivem entre si
O som e a voz
Casam-se
O antes e o depois
Seguem-se.
Por isto:
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(Capítulo III)
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(Capítulo IV)
Abismo!
Abranda o cume
Desfaz o emaranhado
Modera o brilho
Une o pó.
Profundo!
Parece existir
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(Capítulo V)
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(Capítulo VI)
Initerrupta e perpétua
Parece lá existir
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(Capítulo VII)
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(Capítulo VIII)
Água
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(Capítulo IX)
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(Capítulo X)
Conseguir:
Gerar e criar
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(Capítulo XI)
Portanto:
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(Capítulo XII)
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(Capítulo XIII)
A honra eleva
A desonra derruba
Portanto:
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(Capítulo XIV)
Retorna ao não-ser.
imagem da não-coisa
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(Capítulo XV)
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(Capítulo XVI)
As dez-mil-coisas fluem
E eu as contemplo no refluxo
As coisas florescem
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(Capítulo XVII)
Pensativos!
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(Capítulo XVIII)
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(Capítulo XIX)
Abraçar a simplicidade
Diminuir os interesses
Dissolver as paixões.
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(Capítulo XX)
Confuso e obscuro.
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E só eu sou melancólico.
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(Capítulo XXI)
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(Capítulo XXII)
Desta forma:
Não disputa
Logo ninguém sob o céu pode com ele disputar.
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Capítulo XXIII)
Portanto:
Onde há pouca fé
Não se encontra fé.
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(Capítulo XXIV)
Quem aparece
Não pode brilhar.
Quem se afirma
Não pode figurar.
Quem se gloria
Não terá méritos.
Quem se enaltece
Não pode perdurar.
Supérfluo
Parasita
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(Capítulo XXV)
Silenciosa e separada
Fica sozinha e imutável
Tudo permeia mas nada põe em risco.
Forçado a nomear
Chamo de Grande.
Por isto:
O Tao é grande
O Céu é grande
A Terra é grande
O Homem é grande.
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(Capítulo XXVI)
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(Capítulo XXVII)
Portanto:
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(Capítulo XXVIII)
Se a simplicidade é decomposta
Compõem-se as funções.
O homem santo usa-a
E torna-se mestre dos funcionários.
Portanto:
O grande governo não necessita de cortes.
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(Capítulo XXIX)
Pois as coisas :
O excessivo
O desmedido
O desqualificado.
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(Capítulo XXX)
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(Capítulo XXXI)
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(Capítulo XXXII)
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(Capítulo XXXIII)
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(Capítulo XXXIV)
Realiza a obra
E não as chama de propriedade.
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(Capítulo XXXV)
Música e iguarias
Fazem o peregrino estagnar.
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(Capítulo XXXVI)
Para comprimir
Deve deixar expandir.
Para enfraquecer
Deve deixar fortalecer.
Para destruir
Deve deixar desabrochar.
Para retirar
Deve dar.
Isto é chamado:
Conhecer o invisível.
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(Capítulo XXXVII)
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(Capítulo XXXVIII)
Portanto:
(Capítulo XXXIX)
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Por isto:
O nobre tem suas raízes no humilde
O alto tem seu fundamento no baixo.
Por isto
Reis e príncipes devem ser intitulados:
Orfãos, viúvos e sem mérito
Porque suas raízes está na humildade. Ou não ?
Portanto:
A glória verdadeira não se gloria.
Não deve-se buscar o esplendor do jade
Mas sim a rudeza da pedra.
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(Capítulo XL)
Sob o céu:
As dez-mil-coisas nascem do ser
E o ser nasce do não-ser.
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(Capítulo XLI)
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(Capítulo XLII)
O Tao gera o um
O um gera o dois
O dois gera o três
O três gera as dez-mil-coisas.
Portanto:
As coisas se perdem quando se ganham
E se ganham quando se perdem.
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(Capítulo XLIII)
O não-manifesto penetra
Aquilo que é impenetrável.
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(Capítulo XLIV)
O nome ou a pessoa
O que devemos privilegiar ?
A pessoa ou as posses
O que devemos valorizar ?
O ganho ou a perda
O que é pior ?
Por isto:
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(Capítulo XLV)
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(Capítulo XLVI)
Por isto:
Saber bastar-se no que basta é o bastante.
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(Capítulo XLVII)
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(Capítulo XLVIII)
Conquista-se o mundo
Quando não se tem o que fazer
Quando se tem o que fazer
Não se conquista o mundo.
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(Capítulo XLIX)
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(Capítulo L)
E qual é a razão ?
O homem santo não tem campo de morte.
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(Capítulo LI)
O Tao dá vida
A virtude cultiva
O ambiente molda
As influências desenvolvem.
Portanto:
O Tao dá vida
A virtude cultiva
E o crescimento se aprimora
E a proteção amadurece
E a manutenção se renova.
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(Capítulo LII)
Fechando as entradas
Trancando suas portas
Findando o corpo
Não há perigos.
Abrindo as entradas
Aumentando seus afazeres
Findando o corpo
Não há salvação.
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(Capítulo LIII)
Se eu tivesse o conhecimento
De como agir de acordo com o grande Tao
Justamente temeria a atividade.
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(Capítulo LIV)
Portanto:
Através de si veja os outros
Através de sua família veja as famílias
Através de sua comunidade veja as comunidades
Através de seu reino veja os reinos
Através de seu mundo veja os mundos.
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(Capítulo LV)
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(Capítulo LVI)
Fechar as entradas
Trancar as portas
Abrandar o cume
Desfazer o emaranhado
Moderar a luz
Reunir o pó
Isto chama-se união misteriosa com o Tao.
Por isto:
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(Capítulo LVII)
Sob o céu:
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(Capítulo LVIII)
Na ausência de leis
O normal passa por anormal
E o bom passa por ilusão.
O desvio do homem
Com teimosia dura muitos dias.
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(Capítulo LIX)
Reiteração da virtude
Invencibilidade!
Invencibilidade
Não se conhecem as limitações!
Sem limitações
Pode-se possuir o reino!
Isto se diz:
Raiz profunda
Fundamento sólido
O Tao da existência eterna
E da visão perpétua.
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(Capítulo LX)
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(Capítulo LXI)
Portanto:
Se um grande reino submete-se a um pequeno
O grande conquista o pequeno
Se um pequeno reino submete-se a um grande
O pequeno conquista o grande.
Assim:
Uns submetem-se para conquistar
Outros submetidos conquistam.
Um grande reino
Só quer juntar e alimentar pessoas.
Um pequeno reino
Só quer participar do serviço das pessoas.
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(Capítulo LXII)
Por isto:
Foi investido o filho do céu
E estabelecidos os três príncipes.
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(Capítulo LXIII)
Agir o não-agir
Ocupar o não-ocupar
Saborear o não-saborear
Engrandecer o pequeno
Retribuir rancor em virtude
Planejar o difícil quando ainda é fácil
Fazer o grande do que é pequeno.
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(Capítulo LXIV)
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(Capítulo LXV)
Portanto:
Governar pela sabedoria
É roubar a nação.
Não governar pela sabedoria
É prosperar a nação.
Virtude oculta
Profunda ! Distante !
Vem com as dez-mil-coisas
E resulta na grande concordância.
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(Capítulo LXVI)
Fica acima
E o povo não sente seu peso.
Fica à frente
E o povo não sofre prejuízo.
Assim:
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(Capítulo LXVII)
Mas se:
Sem misericórdia querer-se coragem
Sem moderação querer-se generosidade
Sem ficar atrás querer poder
Isto é morte.
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(Capítulo LXVIII)
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(Capítulo LXIX)
Isto se chama:
Avançar sem pernas
Lutar sem braços
Repelir sem atacar
Capturar sem armas.
Portanto:
Quando exércitos se confrontam
Vence o mais compassivo.
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(Capítulo LXX)
Minhas palavras
São fáceis de entender
São fáceis de praticar.
Por isto:
Sob as vestes de aldeão
O homem santo possui jade.
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(Capítulo LXXI)
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Capítulo LXXII)
Portanto:
Ele recusa o ali e admite o aqui.
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(Capítulo LXXIII)
O Tao do céu :
Sem lutar é hábil em vencer
Sem falar é hábil em responder
Sem sinalizar vêm por si
Passo-a-passo é hábil em planejar.
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(Capítulo LXXIV)
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(Capítulo LXXV)
A fome do povo
É fruto dos seus superiores devorarem impostos.
E por isto há fome.
O desgoverno do povo
É fruto dos seus superiores se intrometerem demais.
E por isto há desgoverno.
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(Capítulo LXXVI)
Por isto:
Rigidez e força são companheiros da morte
Suavidade e fraqueza são companheiros da vida.
Por isto:
Se as armas são fortes não serão vitoriosas
Se as árvores são fortes são abatidas.
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(Capítulo LXXVII)
O Tao do céu
Como lembra o armar de um arco !
O Tao do Céu
Tira do mais e completa o menos.
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(Capítulo LXXVIII)
Sob o céu
Não há nada mais fluido e suave do que a água
Não há o que a iguala no ataque ao duro e forte
Já que nada pode modificá-la.
Sob o céu
Isto não pode-se conhecer
Isto não pode-se praticar.
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(Capítulo LXXIX)
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(Capítulo LXXX)
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(LXXXI)
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