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Buchir Assane Rachide

Fastudo Salimo Jabiri

Isabel Silale Mussa

Jorge Bernardo S Chabane

Nazarena Bachir

RELATÓRIO DE PRÁTICAS LABORATORIAIS

Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em Gestão Laboratorial

Universidade Pedagógica
Montepuez
2017
1

Buchir Assane Rachide

Fastudo Salimo Jabiri

Isabel Silale Mussa

Jorge Bernardo S Chabane

Nazarena Bachir

RELATÓRIO DE PRÁTICAS LABORATORIAIS

Relatório de carácter avaliativo a ser


entregue ao docente da cadeira de
Laboratório IV, pertencente à Faculdade
de Ciências Naturais e Matemática,
leccionado por:

Alfredo Bartolomeu, Msc.

Universidade Pedagógica

Montepuez

2017
2

Índice
Resumo ....................................................................................................................................... 4
Introdução ................................................................................................................................... 5
1. Experiência I: OBTENÇÃO DO ÁCIDO CÍTRICO A PARTIR DO LIMÃO ..................... 6
Objectivo geral ........................................................................................................................... 6
Objectivos específicos ................................................................................................................ 6
Fundamentação teórica ............................................................................................................... 6
Material e reagentes .................................................................................................................... 7
Procedimentos ............................................................................................................................ 7
Observações ................................................................................................................................ 7
Resultados e discussão ............................................................................................................... 8
Conclusão parcial ....................................................................................................................... 9
2. Experiência II: PRODUÇÃO DE EXTRACTOS DE FOLHAS ......................................... 10
Objectivo geral ......................................................................................................................... 10
Objectivos específicos .............................................................................................................. 10
Fundamentação teórica ............................................................................................................. 10
Material e reagentes .................................................................................................................. 11
Procedimentos .......................................................................................................................... 11
Observações .............................................................................................................................. 11
Resultados e discussão ............................................................................................................. 12
3. Experiência III: SÍNTESE DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO DE COMPRIMIDO DE
ASPIRINA ................................................................................................................................ 13
Objectivo geral ......................................................................................................................... 13
Objectivos específicos .............................................................................................................. 13
Fundamentação teórica ............................................................................................................. 13
Material e Reagentes ................................................................................................................ 14
Procedimentos .......................................................................................................................... 14
Observações .............................................................................................................................. 14
Resultados e discussão ............................................................................................................. 15
Conclusão parcial ..................................................................................................................... 17
4. EXPERIÊNCIA IV: EXTRACÇÃO DO AMIDO E COLA DE AMIDO A PARTIR DA
BATATA .................................................................................................................................. 17
Objectivo geral ......................................................................................................................... 17
Objectivos específicos .............................................................................................................. 17
3

Fundamentação teórica ............................................................................................................. 17


Material e Reagentes ................................................................................................................ 18
Procedimentos .......................................................................................................................... 19
Observações .............................................................................................................................. 19
Resultados e discussão ............................................................................................................. 19
Conclusão parcial ..................................................................................................................... 21
5. Experiência V: TESTE DE PROTEÍNAS NA BATATA (REACÇÃO DE BIURET) ....... 21
Objectivo geral ......................................................................................................................... 21
Objectivos específicos .............................................................................................................. 21
Fundamentação teórica ............................................................................................................. 21
Material e Reagentes ................................................................................................................ 22
Procedimentos .......................................................................................................................... 22
Observações .............................................................................................................................. 22
Resultados e discussão ............................................................................................................. 22
Conclusão parcial ..................................................................................................................... 24
6. Experiência VI: PILHA DE LIMÃO (ELECTROQUÍMICA) ............................................ 24
Objectivo geral; ........................................................................................................................ 24
Objectivos específicos .............................................................................................................. 24
Fundamentação teórica ............................................................................................................. 24
Material e Reagentes ................................................................................................................ 25
Procedimentos .......................................................................................................................... 25
Observações .............................................................................................................................. 26
Resultados e discussão ............................................................................................................. 26
Conclusão parcial ..................................................................................................................... 26
7. Experiência VII: ANÁLISE QUALITATIVA IDENTIFICAÇÃO DE IÕES (CATIÕES E
ANIÕES) .................................................................................................................................. 27
Objectivo geral ......................................................................................................................... 27
Objectivos específicos .............................................................................................................. 28
Fundamentação teórica ............................................................................................................. 28
Material e Reagentes ................................................................................................................ 30
Procedimentos .......................................................................................................................... 32
Observações .............................................................................................................................. 32
Resultados e discussão ............................................................................................................. 32
Conclusão parcial ..................................................................................................................... 33
Conclusão geral ........................................................................................................................ 37
Referência bibliográfica ........................................................................................................... 39
4

Resumo

Relatório de práticas laboratoriais realizadas na cadeira de Laboratório IV, foram realizadas as


seguintes experiências: Obtenção do acido cítrico a partir do limão e teve como resultado
cristais do acido cítrico; Produção de extractos de folhas e teve como resultado extracto
(solvente verde); Síntese do ácido acetilsalicílico de comprimido de aspirina teve como
resultado cristais brancos de ácido acetilsalicílico; Extracção do amido e produção da cola a
partir da batata com resultados precipitados branco e uma mistura muito consistente; Teste de
proteínas na batata com resultado as cores violetas e azuis; pilha de limão electroquímica com
resultado, produção de corrente eléctrica a partir de limão; e, Análise qualitativa
identificações de iões (catiões) a fim de identificar os catiões constituintes das amostras
desconhecidas. Como objectivo de extrair substâncias naturais como ácido acético e corantes.

Palavras- chave: experiência, resultado, análise, conclusão parcial.


5

Introdução

O presente relatório é pertencente a cadeira de Laboratório IV, vem relatar os resultados


alcançados nas experiências realizadas durante o semestre, as experiências tiveram origem às
substâncias naturais como o acido cítrico proveniente do limão, corantes provenientes de
flores, raízes, caules, folhas, etc.

Com as actividades realizadas durante o semestre, foi possível sintetizar alguns dos mais
famosos e populares compostos caso do ácido acetilsalicílico a partir do comprimido da
aspirina. “Reproduzir em laboratório aquilo que a Natureza produz ou criar aquilo que não
existe na Natureza é sintetizar. As sínteses laboratoriais procuram a obtenção de novos
produtos com as suas propriedades mais acentuadas, mais concentradas do que as existentes
na Natureza ou compostos com propriedades inexistentes nos produtos naturais ou ainda
produtos em quantidades superiores àquelas que são possíveis extrair de fontes naturais”
PINTO (2004:3).

Ainda na linha de síntese de substâncias encontra-se a produção de corrente eléctrica a partir


de limão, que é um impacto económico de grande valia, e, não só, abordagem demonstrativa
ao nível social, cultivando conhecimentos ao público de que não só, produz-se a corrente
eléctrica a partir da Hidroeléctrica de Cahora Bassa mas sim, a partir de substâncias
localmente disponíveis, caso de limão, também, pode-se produzir corrente eléctrica.

ATKINS (2006:532), As transformações químicas em geral envolvem electrões. Sendo assim,


e natural que a electricidade desempenhe um papel muito importante nas investigações
químicas. A medida que os processos de electrização foram ficando mais sofisticados, foi
surgindo a necessidade de se desenvolver dispositivos de armazenamento de carga eléctrica.
Uma vez armazenadas, as cargas poderiam ser utilizadas em experimentos químicos. Os
primeiros acumuladores utilizados nesse sentido foram os capacitares que, na maioria das
vezes, consistem em placas metálicas paralelas, separadas por um isolante.
6

1. Experiência I: OBTENÇÃO DO ÁCIDO CÍTRICO A PARTIR DO LIMÃO

Objectivo geral

 Extrair substancia natural (acido cítrico)

Objectivos específicos

 Obter ácido cítrico (C6H8O7) através do limão


 Interpretar quimicamente o processo.

Fundamentação teórica

“O ácido cítrico é um componente encontrado em várias frutas cítricas, como o limão e a


laranja, podendo apresentar cerca de 7% no suco de limão. É um acidulante versátil, tendo
como principal característica alta solubilidade” (FERREIRA, 1987).

A separação do ácido cítrico do limão é efectuada através da


precipitação do citrato de cálcio, usando hidróxido de cálcio
(Ca(OH)2) ou cloreto de cálcio (CaCl2) . O citrato de cálcio é
filtrado a vácuo, lavado, acidificado com ácido sulfúrico,
precipitando o sulfato de cálcio di-hidratado (gesso). O licor
contendo o ácido cítrico é filtrado a vácuo, a solução é concentrada
em evaporadores e transferida para um tanque de decantação para
separar o sulfato de cálcio não removido nas etapas anteriores
(BESSA, 2001).

Separação do ácido cítrico


O suco de limão previamente extraído é submetido a aquecimento até a temperatura de 60-
100 °C em banho-maria, seguindo a adição de solução alcalina concentrada, na certa
quantidade estequiométrica, ocorrendo a formação de Citrato de cálcio (precipitado)
Ca3(C6H5O7)2.

Propriedades do ácido cítrico


Fórmula molecular C6H8O7
Massa molar: 192,123 g/mol
Aparência/estado físico: Sólido branco cristalino
Densidade: 1,665 g/cm³
Ponto de fusão: 153°C
Solubilidade em água 133 g/100 mL (20°C)
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Material e reagentes

Material Reagente
Balão de erlenmeyer Limão
Pano de algodão branco Cloreto de cálcio
Faca Acido sulfúrico concentrado
Copo de precipitação
Proveta graduada
Balança
Espátula
Papel de filtro
Fogão eléctrico

Procedimentos

 Diluiu-se 20ml de limão com 10ml de água destilada num balão de erlenmeyer e
filtrou-se a solução;
 Juntou-se uma solução amoniacal a 20 % ate que obteve-se uma solução alcalina;
 Filtrou-se a solução com um pano de algodão;
 Verteu-se o filtrado num copo de béquer e juntou-se uma solução de cloreto de cálcio;
 Aqueceu-se a mistura ate a sua ebulição e filtrou-se;
 Juntou-se ao precipitado uma solução de ácido sulfúrico a 25% e voltou-se a filtrar;
 Deixou-se o filtrado a arrefecer lentamente ate a formação dos primeiros cristais do
ácido cítrico.

Observações

 Após misturar-se o NH3 com o limão, a solução mudou de cor onde passou de verde
branqueada para verde amarelada;
 Durante o aquecimento, a solução diminuiu a tonalidade da cor amarela, após o
aquecimento a solução voltou a sua cor inicial; depois de se filtrar, separou-se o
líquido do precipitado verde branqueado.
 Na adição do precipitado com o H2SO4, verificou-se uma efervescência, onde houve
uma mudança de cor, de verde branqueada para castanho com formação de poros,
depois de se deixar arrefecer, a mistura tornou castanho-escuro, formando cristais
brancos.
8

Resultados e discussão

Obteu-se cristais brancos supostamente de ácido cítrico (C6H8O7). De acordo com SCOPEL
& DALMASCHIO (2017) “Na obtenção do ácido cítrico a partir de limão pelo processo de
cristalização obtém-se na forma de cristais brancos, bem solúvel em água, etanol e
praticamente insolúvel em éter dietílico. É um ácido orgânico tricarboxílico presente na
maioria das frutas, sobretudo em citrinos como o limão e a laranja”.

Comparando com este estudo pode-se afirmar que o resultado é significativo. Porque,
analisando comparativamente a aparência física do cristal obtido com o citado certamente foi
foram cristais brancos, e ainda, para comprovar que o cristal obtido foi o ácido cítrico,
baseou-se no teste de algumas propriedades do composto em caso de, solubilidade em água;
de facto que depois de adicionar-se agua os cristais dissolveram-se, assim como em etanol
dissolveram-se partindo do enunciado “semelhante dissolve semelhante (substância polar
dissolve outra substância polar) ”, ainda, tendo em vista o reagente de extracção (citrino:
limão) que o citado acima afirma estar presente o ácido cítrico tomou-se em consideração que
os cristais obtidos foram especificamente o ácido cítrico.

Fig.1: Ilustração da filtração da solução de limão, agua destilada, solução amoniacal. Fonte: Autores do
relatório 2017
9

Fig.2: Ilustração do processo de aquecimento do filtrado Fig.3: Ilustração da adição do precipitado com a
da solução. Fonte: Autores do relatório 2017 solução do H2SO4. Fonte: Autores do relatório 2017

As etapas da reacção foram:

1ª Adição de base (amoníaco) na solução de limão

C6H5O7 + NH3 (aq) (NH4)3C6H5O7(aq) + H2O

2ª Aquecimento do citrato de amónio com adição de solução de cloreto de cálcio

(NH4)3C6H5O7(aq) +CaCl2 (l) Ca3 (C6H5O7)2(aq) + NH4Cl(aq)

3ª Adição de ácido sulfúrico na solução de citrato de amónio

Ca3 (C6H5O7) 2 + 3 H2SO4 2 H3C6H5O7 +3 CaSO4

Conclusão parcial

Com base na dissolução dos cristais obtidos e ainda tendo em consideração no reagente de
extracção do ácido com as técnicas usadas, concluiu-se que os tais cristais obtidos foram o
acido cítrico na forma sólida cristalizada e que o ácido sulfúrico agiu como agente
decompositor porque sua adição decompôs o citrato de cálcio em citrato de Hidrogénio
comummente conhecido como ácido cítrico
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2. Experiência II: PRODUÇÃO DE EXTRACTOS DE FOLHAS

Objectivo geral

 Extrair substancia natural (extracto de folhas).

Objectivos específicos

 Fazer a extracção de extractos através de folhas;


 Testar as propriedades ácido-base do estrato

Fundamentação teórica

Extractos

Extractos são preparações concentradas, de diversas consistências possíveis, obtidas a partir


de matérias-primas vegetais, que passaram ou não por tratamento prévio (inactivação
enzimática, moagem, etc.) e preparados por processos envolvendo um solvente. Isto implica
basicamente em duas etapas de processo de fabricação: a separação dos compostos
específicos de um meio complexo (a droga, ou parte da planta utilizada, raiz, caule, folhas)
com utilização de um solvente; e a concentração, por eliminação mais ou menos completa
dos solventes.

Métodos de extracção
Na escolha de um método extractivo, deve-se avaliar a eficiência, a estabilidade das
substâncias extraídas, a disponibilidade dos meios e o custo do processo escolhido,
considerando a finalidade do extracto que se quer preparar. Os métodos mais utilizados na
extracção de produtos vegetais são:

 Quanto a extracções a frio


 Maceração: consiste no simples contacto da droga vegetal com o líquido extractor, por um
período determinado.
 Percolação: A percolação, ao contrário da maceração é um processo dinâmico, onde se faz
o arrastamento do princípio activo pela passagem contínua do líquido extractor, levando
ao esgotamento da planta através do gotejamento lento do material.
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 Quanto a extracções a quente em sistemas abertos


 Infusão: A extracção ocorre pela permanência, durante certo tempo, do material vegetal
em água fervente, num recipiente tapado.
 Decocção: Consiste em manter o material vegetal em contacto, durante certo tempo, com
um solvente (normalmente água) em ebulição.
 Digestão: A extracção ocorre em contacto da droga-solvente mantido a uma temperatura
de 40-60 0C
 Destilação: Processo em que a planta em contacto com água ou álcool, é submetida à
destilação

No pensar de BRADY & HUMISTON (2005:53) “a manifestação de ocorrência de reacção


química envolve alguns aspectos como: a libertação de gases, mudança de cor, formação de
precipitado, alteração de energia, alteração de cheiro, entre outros”.

Segundo SKOOG (2006:419),


Reacção de neutralização é caracterizada pela reacção química entre um ácido
(partícula capaz de ionizar-se, produzindo no mínimo um protão H+) e uma base
(partícula capaz de dissociar-se libertando no mínimo um ião hidroxilo OH-)
resultando como produto um sal e água.

Material e reagentes

Material Reagente
Mini- lab Etanol
Tubo de reacção Flores
Tubo de alongamento Solução diluída de HCl
Bloco de aquecimento Hidróxido de sódio

Procedimentos
 Montou-se o aparelho de extracção e introduziu-se 5ml do etanol no tubo de reacção;
 Colocou-se as flores no tubo de alongamento;
 Aqueceu-se o etanol lentamente;
 Condensou-se o etanol no tubo de alongamento, retirou-se o aparelho do termobloco
onde permitiu o retorno do solvente ao tubo da reacção;
 Testou-se as propriedades ácido-base dos estratos.
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Observações
 Enquanto o etanol aquecia-se, ele evaporava, e um liquido escoava (condensação) para
o tubo de reacção, na realização do teste de acidez e basidade;
 No recipiente onde adicionou-se o H2SO4, a substancia mudou de cor verde para
castanho e onde adicionou-se o NaOH a substância não mudou de cor.

Resultados e discussão
O líquido obtido foi um extracto de folhas de abóbora. De acordo com FRANCISCO &
JULIANE (2012:42) “ extractos são preparações concentradas, de diversas consistências
possíveis, obtidas a partir de matérias-primas vegetais (folhas, raiz, caule, flores, etc.), que
passaram ou não por tratamento prévio (inactivação enzimática, moagem, etc.) e preparados
por processos envolvendo um solvente como etanol ou água”.
Comparando com este estudo pode-se afirmar que o resultado é significativo, porque no
processo de extracção usou-se o álcool (etanol)

Fig.4: Ilustração da montagem do aparelho de extracção. Fonte: Autores do relatório 2017

Analisando as propriedades ácido-base, determinou-se que, o extracto foi uma base, isso
porque, depois da adição do extracto com o H2SO4 a amostra manifestou a ocorrência de
reacção química (mudança de cor azul para vermelha); e quando foi adicionada a base
(NaOH) a amostra não manifestou a ocorrência de reacção química. Portanto, nas condições
normais, duas substâncias de carácter alcalinas não reagem e duas substâncias de carácter
alcalina e ácida formam uma reacção de neutralização, neste caso, o H2SO4 possui o carácter
ácido e o extracto o carácter alcalino.
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Tabela 1: Demonstração das Propriedades ácida-base do extracto. Fonte: Autores do relatório 2017
Titulante Titulado Cor do Mudança de cor PH do
titulado extracto
H2SO4 Extractos de Verde Castanha 1
NaOH folhas de Verde 9
abóbora.

Cálculo de POH do extracto

PH + POH = 14 ⇒ POH =14 – PH; com PH=9, ter-se-á:

POH = 14 – 9 = 5

Conclusão parcial

Com base nos dados obtidos, chegou-se a conclusão de que o extracto (obtido pelo método de
extracção: Destilação) foi uma base forte com POH igual à 5.

3. Experiência III: SÍNTESE DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO DE


COMPRIMIDO DE ASPIRINA

Objectivo geral

 Isolar o princípio activo na aspirina.

Objectivos específicos

 Determinar a composição percentual do princípio activo (acido acetilsalcilico) na


aspirina;
 Determinar a composição percentual do princípio inactivo na aspirina;

Fundamentação teórica

O ácido acetilsalcílico é uma substância activa no


medicamento de nome comercial Aspirina, pertencente ao
grupo de substâncias anti-inflamatório não-esteróides,
sendo eficaz no alívio de dor, febre e inflamação, ou seja,
tem propriedades antitérmicas, anti-inflamatório e
analgésicas. (PINTO, 2004:105)

Para SIMÕES (2000:4) “no processo de obtenção de ácido acetilsalicílico é necessário


efectuar quatro operações unitárias: pesagem, filtração, cristalização e secagem”.
14

Uma outra operação que se realizou foi a filtração, que consiste na separação de um sólido em
suspensão numa fase líquida ou gasosa, usando um meio poroso chamado filtro. Os filtros
podem ser de diferentes materiais, tais como papel, tecido, areia, algodão, porcelana ou lã de
vidro, estando a sua escolha dependente das características físicas e químicas das misturas.

Propriedades do ácido acetilsalicílico

“O ácido acetilsalcílico apresenta-se sob forma de pó cristalino branco; é pouco solúvel em


água 0,3g/ 100g, solúvel no álcool e éter, apresenta cheiro característico de Vinagre devido a
presença de ácido acético” (Ibid. 2004:106)

Material e Reagentes
Material Reagente
Almofariz 2 Comprimidos de aspirina
Funil Etanol
Papel de filtro
Tubos de ensaio
Proveta
Copo de Becker
Termómetro
Fogão

Procedimentos

 Pesou-se dois comprimidos de aspirina e triturou-se no almoforiz onde ficou em pó e


introduziu-se num tubo de ensaio;
 Adicionou-se o etanol previamente aquecido num banho-maria a temperatura de 60-
70oc;
 Filtrou-se a mistura com ajuda de um funil e papel de filtro;
 Aqueceu-se o filtrado em banho- Maria onde o etanol evaporou na sua totalidade;
 Dissolveu-se o resíduo em água e recristalizou-se.

Observações
 Após a pesagem dos dois comprimidos (0,5g x 2 = 1g); após a trituração o pó obtido
continuou com a massa inicial (1g);
15

 Durante o aquecimento do etanol em banho- Maria, verificou-se a evaporação do


álcool e ainda permaneceu branco;
 Após fazer-se a recristalização, a substancia obtida foi ainda de cor branca,
apresentando cheiro característico de vinagre e uma massa de 0.8g.

Resultados e discussão
Obteu-se cristais brancos supostamente de ácido acetilsalcílico. De acordo com PINTO
(2004:106) “na obtenção do ácido acetilsalicílico a partir do comprimido aspirina pelo
métodos de cristalização obtêm-se na forma de pó cristalino branco; ele é pouco solúvel em
água 0,3g/ 100g, solúvel no álcool e éter, apresenta cheiro característico de Vinagre devido a
presença de ácido acético ”. Comparando com este estudo pode-se afirmar que o resultado é
significativo.
Analisando de forma comparada, o estado físico do cristal obtido com o citado recai em pó
branco com cheiro densamente de vinagre, e, após adicionar-se água os cristais não
dissolveram totalmente.

Fig.5: Ilustração do aquecimento do filtrado em banho- Maria. Fonte: Autores do relatório 2017
16

Fig.6: Ilustração da recristalização do resíduo após a dissolução. Fonte: Autores do relatório 2017

Fluxograma do processo de síntese do acido acetilsalcílico

Comprimido Aspirina

+ Etanol

Evaporação

C9H8O4 Etanol
impuro gasoso

H2O gasosa
Cristalizacão
C9H8O4 +Dissolução
H2O
C9H8O4 (ácido
acetilsalcílico) puro
Cálculo de rendimento (R) do ácido obtido

𝑉𝑃
𝑅= 𝑋 100%
𝑉𝑇
17

Onde: VP − valor prático

VT- valor teórico

R- rendimento

0,8 𝑔
g𝑅 = 1,0 𝑔 𝑋 100% = 80%

Conclusão parcial

Com esta experiência, concluiu-se que:

 O cristal branco obtido foi ácido acetisalcílico e pouca quantidade do ácido acético.
 O cheiro de vinagre foi devido ao ácido acético formado na reacção encontrando-se no
estado gasoso;
 O uso da água fria na lavagem do resíduo cristalizado, aumentou a temperatura do resíduo
favorecendo a Solubilização dos cristais.
 O rendimento obtido foi bom, sendo de 80%, não se obteve um valor mais próximo de
100%, devido às perdas durante o aquecimento e a filtração assim como a transferência
dos reagentes.
4. EXPERIÊNCIA IV: EXTRACÇÃO DO AMIDO E COLA DE AMIDO A
PARTIR DA BATATA

Objectivo geral

 Extrair carboidrato a partir de substancia natural (amido- [C6H10O5]n)

Objectivos específicos

 Obter o amido através da batata;


 Obter cola a partir do amido

Fundamentação teórica

Para SIMÕES & SOMÕES (2000:534), “amido é um carboidrato constituído principalmente


de glicose com ligações glicosídicas que apresenta-se sob forma de pó branco”. Este
polissacarídeo é produzido pelas plantas verdes servindo como reservatório de energia. É o
18

mais comum carboidrato na alimentação humana e é encontrado em grande quantidade de


alimentos, como batatas, arroz e trigo.

O amido é um alimento de reserva em plantas e um nutriente importante para os animais. Ele


é uma mistura de glicanos que as plantas sintetizam como principal reserva de alimento, e está
depositado no citoplasma das células de plantas como grânulos insolúveis compostos por α-
amilose e amilopectina.

No pensar de PETKOWICS (2007:30)

O amido é um polissacarídeo encontrado em grande quantidade na natureza e


é formado por cadeias de amilose e/ou amilopectina. A amilose é formada
por unidades de glicose unidas por ligações glicosídicas α-1,4, e a
amilopectina é formada por unidades de glicose unidas por ligações
glicosídicas α-1,4 e α-1,6. Assim sendo, podemos dizer, de maneira
resumida, que o amido nada mais é do que uma molécula complexa formada
por várias moléculas de glicose.

Na óptica de PETKOWICS (2007:32),


Adesivo vegetal à base de amido, usado em conservação por ser facilmente
removível com água e muito estável quimicamente. As colas de amido são
bastante fortes, de secagem lenta, flexíveis quando aplicadas em camadas
finas e são por excelência as colas usadas em conservação de papel e
fotografia. Apresentam os inconvenientes de esticarem o papel, serem de
preparação laboriosa requerendo cozedura e azedarem rapidamente. Os
amidos mais usados são o de trigo, milho, de batata e arroz. Encontram-se no
mercado colas de amido pré-cozidas, de fácil preparação
Material e Reagentes
Material Reagente
Copo de Becker Batata
Vareta de vidro Agua
Faca
Filtro de pano
Balão de erlenmeyer
Espátula
Para a extracção da cola de amido
Material Reagente
Copo de Becker Amido
Vareta de vidro Agua
Fogão eléctrico
19

Procedimentos

 Ralou-se a batata ate que obteve-se 100ml de volume de massa no copo de Becker e
em seguida separou-se 10ml num tubo de ensaio;
 Adicionou-se ao copo de Becker contendo 90 ml de volume a massa de batata ralada
cerca de 150ml de água destilada, agitou-se a mistura com ajuda de uma vareta de
vidro e em seguida filtrou-se a mistura com um pano de algodão;
 Deixou-se a mistura em repouso cerca de 10 minutos onde a formação do precipitado
branco e depois decantou-se;
 Guardou-se o precipitado para se usar na experiência a seguir.

Para a extracção da cola de amido

 Misturou-se o amido obtido na experiência anterior com 20ml de agua fria;


 Ferveu-se cerca de 100ml de água destilada num copo de Becker e em seguida
misturou-se a cola fraca de amido.

Observações

 Depois da adição da água destilada na batata ralada, a mistura não mudou de cor,
permaneceu amarelo (cor inicial);
 Depois da filtração, o líquido resultante foi de cor castanha
 Depois da decantação, obteu-se um liquido castanho e precipitado branco

Para a extracção da cola de amido


 Após a adição da cola fraca do amido na água fervida, verificou-se uma consistência
na mistura.

Resultados e discussão

O resultado da experiência foi precipitado de cor branca supostamente amido. De acordo com
PETKOWICS (2007:50), “na extracção de amido a partir de tubérculo (batata) pelo método
de decantação usando-se a água destilada obtém-se uma molécula orgânica carboidratada,
que se apresenta na forma de precipitado branco que deposita-se no fundo do solvente”.

Comparando com este estudo, o resultado teve efeitos significativos, pôs, fazendo uma análise
comparativa do resultado teórico com o pratico possui uma forte relação de credibilidade que
o resultado pratica foi amido.
20

Para extracção da cola


Obteve-se uma substancia consistente. De acordo com PETKOWICS (2007:32), “As colas de
amido são bastante fortes, de secagem lenta, flexíveis quando aplicadas em camadas finas e
são por excelência as colas usadas em conservação de papel e fotografia”

Analisando o teórico com o pratico, a substância obtida foi uma cola, porque, depois de se
testar (colou-se 2 papeis) e na tentativa de se separar elas rasgaram-se.

Fig.7: Ilustração da batata ralada. Fig.8: Ilustração da filtração da mistura de batata Fonte:
Autores do relatório 2017 + agua destilada. Fonte: Autores do relatório 2017

Fig.9: Ilustração da decantação do precipitado branco formado do seu líquido. Fonte: Autores do relatório
2017
21

Fig.10: Ilustração da extracção da cola de amido. Fonte: Autores do relatório 2017

Conclusão parcial
Concluiu-se que o precipitado branco obtido foi o amido,

Para a cola de amido, conclui-se que o amido misturado com água quente, forma uma mistura
consistente (cola forte de amido)

5. Experiência V: TESTE DE PROTEÍNAS NA BATATA (REACÇÃO DE


BIURET)

Objectivo geral
 Comprovar a presença de proteínas nalgumas substâncias naturais

Objectivos específicos
 Testar a presença de proteínas na batata;
 Comparar qualitativamente a presença de proteínas nalgumas substâncias naturais.

Fundamentação teórica

Na perspectiva de LICHTIG (1990)

Proteínas são macromoléculas biológicas constituídas por uma ou


mais cadeias de aminoácidos. As proteínas estão presentes em todos
os seres vivos e participam em praticamente todos os processos
celulares, desempenhando um vasto conjunto de funções no
organismo.
22

Método de Biureto
Para STOSCHECK (1990:654), “o método se baseia na reacção do reactivo do Biureto, que é
constituído de uma mistura de cobre e hidróxido de sódio com um complexante que estabiliza
o cobre em solução, sendo o tartarato de sódio o recomendado por Gornall e cols”

Soluções alcalinas que contenham Biureto desenvolvem uma coloração violeta, quando em
presença de sulfato de cobre (CUSO4). Esse fenómeno deve-se à formação de um complexo
entre o ião Cu2+ e os átomos de nitrogénio presentes na molécula do Biureto.

Segundo PETKOWICS (2007)) “A cor violeta é a cor característica das proteínas. O


aumentoda Intensidade da cor violeta nas soluções pode indicar a maior concentração de
proteínas. Esta concentração pode ser resultado da maior quantidade de amostra ou maior
concentração em cada produto”

Material e Reagentes

Material Reagentes
Mini-lab Hidróxido sódio
copo de Becker Sulfato de cobre a 2M
Batata ralada

Procedimentos

 Introduziu-se num tubo de ensaio 3 ml da massa da batata e 3ml de hidróxido de sódio


 Adicionou-se 4 gotas de sulfato de cobre e agitou-se fortemente.

Observações

 Depois de se adicionar o NaOH a solução da batata tornou-se consistente incolor;


 Depois de se adicionar a solução de CuSO4 a mistura perdeu a consistência e levou
uma coloração (azul);
 Após a agitação e repouso, a mistura mudou de cor azul para violeta com formação de
precipitado.
23

Resultados e discussão

Cálculos para preparação de CuSO4 a 2M


𝑚
𝑛 𝑚 𝑀𝑀 𝑚
𝐶 = 𝑣 ; Sendo que: 𝑛 = 𝑀𝑀; Substituindo fica: 𝐶 = ; 𝐶 = 𝑉. ; m=C . V . M
𝑉 𝑀𝑀

𝑚𝑜𝑙 𝑔
𝑚=2 .0,02 𝑙 .249,68 = 9,98 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑢SO4
𝑙 𝑚𝑜𝑙

A partir das operações abaixo, preparou-se a solução de CuSO4 a 2M que foi usada na
experiência.

Tabela 2: Resultadoss obtidos no teste de proteínas pelo método de Biureto

Substância Titulante 1 Resultado Titulante 2 Resultado

Sal Incolor Verde

Batata Consistente Violeta e com precipitados


e incolor
NaOH CuSO4
Feijão Cor leite Violeta com tonalidade alta
consistente

Agua Incolor Verde

A experiência apresentou a cor violeta (na solução de batata e no feijão), verde nas solução de
sal e na água. De acordo com PETKOWICS (2007) “ a cor violeta significa que solução
contém proteínas que desenvolvem uma coloração violeta, quando em presença de sulfato de
cobre (CUSO4) em meio básico, Esse fenómeno deve-se à formação de um complexo entre o
ião Cu2+ e os átomos de nitrogénio presentes nas proteínas”.

O resultado obtido foi significativo para a batata e o feijão e, não significativo para o sal e a
água.
24

O precipitado obtido no teste de proteínas na batata justifica a formação de um complexo. A


equação abaixo representa o complexo formado:

H2 N − CO − NH − CO − NH2 + CuSO4 + + NaOH + CuSO4

Reagente de BIURET

Fig.11: Ilustração do teste de proteína a partir de método de Biureto. Fonte: Autores do relatório 2017

Ainda de referenciar que o feijão apresenta maiores quantidades de proteínas em relação a


batata de acordo com a intensidade da cor observada no teste.

Conclusão parcial
Concluiu-se que a batata e o feijão apresentam proteínas, mas, o feijão apresenta um teor
elevado comparativamente com a batata. A água e o sal não tem proteínas

6. Experiência VI: PILHA DE LIMÃO (ELECTROQUÍMICA)

Objectivo geral;
 Obter a corrente eléctrica a partir de limão

Objectivos específicos

 Identificar os materiais para a experiência;


 Verificar a transferência dos electrões do ânodo para o cátodo
25

Fundamentação teórica

Para WALKER (2008)

O efeito térmico, também chamado de efeito joule, surge dos inúmeros


choques dos electrões de um condutor quando ele é percorrido por uma
corrente eléctrica. Quando os átomos recebem energia, eles passam a vibrar
com mais intensidade e, quanto maior a vibração, maior é a temperatura do
condutor. O aumento de temperatura é observado com o aquecimento do
condutor.

Ainda o mesmo autor defende que “Essa característica é bastante aplicada em aparelhos que
funcionam como produtores de calor ou luz”.

No pensar de FELTRE (2004) “electrólito é toda substancia que, dissociada ou ionizada


origina iões positivos e negativos, pela adição de um solvente ou aquecimento, desta forma
torna-se um condutor de electricidade”.

Na óptica de FELTRE (2004) o limão é ácido, e “segundo a teoria de Arrhenius, todo ácido
possui iões H+ em meio aquoso. Portanto, o suco de limão é uma solução electrolítica que
possui espécies químicas com cargas contrárias (positivas e negativas) ”.

Para WALKER (2008),. A placa de zinco se oxida (perde electrões) porque o zinco possui
maior potencial de oxidação que o cobre, e na placa de cobre ocorre a redução do H+ presente
no electrólito. Assim, as placas os eléctrodos dessa pilha, sendo a placa de zinco o ânodo
(pólo negativo que perde electrões) e a placa de cobre o cátodo (pólo positivo que recebe os
electrões).

Material e Reagentes

Material Reagente
2 Pregos de Zinco 2 Limões
2 Pedaços de cobre
3 Pedaços de fio eléctrico
Fita isolante
4 Dínamos de 1.5 W de cada
26

Procedimentos

 Rolou-se os limões sobre a mesa fazendo-se pressão por 1 minuto


 Fixou-se um prego de Zinco e um pedaço de cobre em cada fruta
 Descascou-se as pontas dos fios eléctricos. Com fita isolante usou-se um dos fios para
unir o prego de zinco de um limão de cobre fixado na outra fruta;
 Fixou-se as pontas dos outros fios nos pregos e nos pedaços que sobram as outras
extremidades foram ligadas aos dínamos escolhidos de 1.5W.
 O pedaço de cobre foi ligado ao pólo positivo e de zinco foi ligado ao pólo negativo.

Observações

 Depois da ligação, o dínamo acendeu/ verificou-se uma luz;


 Durante o processo verificou-se uma efervescência na placa de zinco.

Resultados e discussão

Obteu-se como resultado a produção de corrente eléctrica. De acordo com FELTRE (2004)
“O limão possui propriedades ácidas, sendo assim, passa a ser um electrólito (toda
substancia que, dissociada ou ionizada origina iões positivos e negativos, pela adição de um
solvente ou aquecimento torna-se um condutor de electricidade) ”.

Analisando o resultado obtido praticamente com a teoria, uma possui relação com a outra, ou
há reciprocidade pelo facto de produzir a corrente eléctrica.

O outro resultado obtido, foi o aumento de massa na placa de cobre e diminuição da massa na
placa de zinco. De acordo com WALKER (2008), a variação de massa, foi devido aos
processos de óxido- redução que ocorreram nas placas, visto que, quando ocorre a redução há
aumento de massa, de raio atómico, de electrões e diminuição de carga e quando ocorre a
oxidação há diminuição de massa, do raio atómico, de electrões e aumento de carga.

Analisando o que obtido, com a teoria, a placa de zinco se oxidou (perdeu electrões) porque o
zinco possui maior potencial de oxidação que o cobre, e na placa de cobre ocorreu a redução
do H+ presente no electrólito. Assim, as placas foram os eléctrodos da pilha, sendo a placa de
zinco o ânodo (pólo negativo que perdeu electrões) e a placa de cobre o cátodo (pólo positivo
que recebeu os electrões). Quimicamente representa-se o processo em:
27

Semi- reacção de oxidação (pólo -): 𝒁𝒏 (𝒔) ↔ 𝒁𝒏𝟐+ (𝒂𝒒) + 𝟐𝒆−


Semi- reacção de redução (pólo +): 𝑪𝒖𝟐+ (𝒂𝒒) + 𝟐𝒆− ↔ 𝑪𝒖(𝒔)

Equação de reacção Global: 𝒁𝒏 (𝒔) + 𝑪𝒖𝟐+ (𝒂𝒒) ↔ 𝒁𝒏𝟐+ (𝒂𝒒) + 𝑪𝒖(𝒔)

Conclusão parcial

De acordo com os dados obtidos, concluiu-se que neste ocorre o processo redox onde há
transferência de electrões entre as placas de cobre para a placa de zinco (o que possibilita a
produção de corrente eléctrica) e que a placa de cobre agiu como agente oxidante por
aumentar a massa da sua placa com massa inicial m1= 5,1 g e massa final m2= 6,2 g ; e a placa
de zinco representa o agente redutor por diminuir a massa da sua placa com a massa inicial
m1= 6,0 g e massa final m2= 4,9 g num intervalo de tempo de 3 minutos (180 segundos) de
funcionamento.

Fig.12: Ilustração da produção de corrente eléctrica a partir de limão. Fonte: Autores do relatório 2017
28

7. Experiência VII: ANÁLISE QUALITATIVA IDENTIFICAÇÃO DE IÕES


(CATIÕES E ANIÕES)

Objectivo geral

 Identificar iões nas amostras desconhecidas.

Objectivos específicos

 Identificar os iões usando algumas reacções gerais e específicas;

 Identificar os principais procedimentos e reacções de identificação dos iões.

Fundamentação teórica

Análise de aniões

Identificação do ião carbonato (CO32-)

“O ião carbonato poder ser identificado também a partir da substância sólida (carbonatos).
Faz-se reagir a substância com ácido clorídrico ou ácido nítrico diluído: libertar-se o gás
CO2” (MONJANE, 2003).

O gás que se liberta é recolhido hidropneumaticamente e identificado na solução de hidróxido


de bário.

O teste para carbonato é uma modificação do teste de eliminação:

2H+ + CO32- CO2(g) + H2O

Identificação de iões OH-/H+

Estes iões podem ser facilmente identificados com os indicadores de pH consoante a mudança
de cor para o meio ácido ou para o meio básico (ver indicadores de pH), ou com pH Metro.

Identificação do ião cloreto, Cl-

Na ausência de iões interferentes, o cloreto é identificado pela precipitação como cloreto de


prata, que é insolúvel em ácidos e solúvel em amoníaco em excesso.
29

Cl- + Ag+ AgCl(s)

AgCl(s) + 2NH3 Ag(NH3)2+ + Cl-

Ag(NH4)2 + Cl- + 2H+ AgCl(s) + 2NH4+

Acidifique algumas gotas da solução da amostra com ácido nítrico 6M e adicione uma gota de
solução de AgNO3. Um precipitado branco, em forma de coágulos, pode ser AgCl.
Centrifugue e rejeite o líquido sobrenadante. Adicione algumas gotas de NH3 6M ao
precipitado. Se ele dissolver, acidifique a solução com HNO3 6M.

Análise de catiões

A análise qualitativa começa sempre com um ensaio preliminar, a partir do qual se pode obter
algumas indicações sobre a composição da substância por analisar. Em todo o caso, nunca se
deve tirar nenhuma conclusão, apenas com base nos resultados dos ensaios preliminares.

Grupos analíticos de catiões

I. Grupo do ácido clorídrico: Ag+, Hg2++ e Pb2+

Tem como reagente HCl diluído e formam precipitados de cloretos.

Os catiões do primeiro grupo formam cloretos insolúveis. O cloreto de chumbo, porém, é


ligeiramente solúvel em água e, por esta razão, o chumbo nunca é completamente precipitado,
quando se adiciona ácido clorídrico diluído à amostra.

Os iões chumbo restantes são quantitativamente precipitados com ácido sulfúrico em


meioácido, junto com os catiões do segundo grupo.

II. Grupo do ácido sulfídrico: Hg2+, Pb2+, Bi2+, Cu2+, Cd2+, As(III), As(V), Sb(III), Sb(V),
Sn(IV) e Sn2+

Tem como reagente H2S na presença de HCl 0,1-0,3M e formam sulfetos como precipitados.

III. Grupo do sulfeto de hidrogénio básico: Ni2+, Co2+, Fe2+, Mn2+, Zn2+ e Al3+

Tem como reagente H2S na presença de NH3 e NH4Cl, formam precipitados de sulfetos.

IV. Grupo do carbonato de amónio: Ba2+, Mg2+, Sr2+ e Ca2+


30

Tem como reagente NH3, NH4Cl e (NH4)2CO3 formam precipitados de carbonatos.

V. Grupo solúvel: Na+, K+, e NH4+

Não tem reagente, pois formam sais solúveis.

Tabela 3: Apresentação de algumas substâncias pelas cores características que apresentam. Fonte: MLL IV
2017
Cor Substâncias
Vermelho Sais de
Mn(II );Co(II); HgI2 ; HgO; Pb3O4 ; AgCrO4
CrO3 ; Fe2O3
Alaranjado SnI2 ; muitos dicromatos
Amarelo PbI2 muitos dicromatos, sulfuretos de:
As(III), Sn(IV ) e de Cd (II) ; FeCl3.6H2O
Verde Sais de
Fe(II), Ni(II) hidratados; CuCl.2H2O
Violeta Sais de Cr(III) ; Fe(NO3 )3.9H2O ; KMnO4
Azul Sais de Cu (II) – hidratados
Preto Muitos óxidos e sulfuretos dos metais pesados

Tabela 4: Caracterização específica de alguns gases e seus aniões ligantes. MLL IV 2017

Fonte:

CO2 Sem odor, sem cor Carbonato


SO2 Odor forte, sem cor Sulfito
H2S Odor desagradável Sulfureto
NO/NO2 Odor forte, cor castanha Nitrito

Material e Reagentes

Material Reagentes/ Substancias


Tubos de ensaio Solução de Acido sulfúrico (H2SO4)
Espátulas Agua destilada (H2O)
Pipetas Solução de Hidróxido de sódio
Fogão eléctrico 6 Amostras desconhecidas (sólidas)
Papel indicador de PH
31

Procedimentos

 Observou-se a cor de cada amostra e caracterizou-se o cheiro de cada uma;


 Introduziu-se as amostras nos tubos de ensaio;
 De seguida fez-se o teste usando-se a água e o acido sulfúrico.

Observações

Para amostra 1:

 Cor verde e sem cheiro característico;


 Ao adicionar-se a água, a mistura não dissolveu e nem mesmo por aquecimento;
 Ao adicionar-se o ácido sulfúrico, a mistura libertou vapor de cor verde com formação
de um precipitado de cor azul;

Para amostra 2;

 Cor branca sem cheiro característico;


 Ao adicionar-se a agua, a mistura não dissolveu e nem mesmo por aquecimento;
 Ao adicionar-se o ácido sulfúrico, a mistura tornou-se pouco solúvel com
efervescência;

Para amostra 3:

 Cor amarela e sem cheiro característico;


 Ao adicionar-se a agua, a mistura não dissolveu e nem mesmo por aquecimento;
 Ao adicionar-se o ácido sulfúrico, a mistura não libertou vapores e nem mudou de cor.

Para amostra 4:
 Cor branca e sem cheiro característico;
 Ao adicionar-se a água, a mistura dissolveu na sua totalidade;

Para amostra 5:
 Cor branca e sem cheiro característico;
 Ao adicionar-se a agua, a mistura não dissolveu e nem mesmo depois de aquecido;
 Ao adicionar-se o ácido sulfúrico, a mistura libertou vapor incolor e sem odor.
32

Para amostra 6;
 Cor branca sem cheiro característico;
 Ao adicionar-se a agua, a mistura não dissolveu e nem mesmo por aquecimento;
 Ao adicionar-se o ácido sulfúrico, a mistura tornou-se pouco solúvel com
efervescência;

Resultados e discussão
Para amostra 1:
Obteu-se uma mistura azul. De acordo com MLL IV (2017) a cor da mistura (azul) é devido a
presença de sais de cobre (II).
MLL IV (2017: 4), “a incompatibilidade catião-anião (amostra + HCl CO2 → Anião
CO32-)” tomou-se em consideração que fosse o CuCO3 (II), o desprendimento do gás foi
resultante de acção do acido e a coloração influenciado pela cor do catião, pelo que: CuCO3(s)
+ H2SO4 CuSO4(aq) + H2O(l) + CO2(g) .

Fig.13: Ilustração da adição do ácido na amostra. Fonte: Autores do relatório 2017

Ainda para confirmar a amostra tomou-se como fundamento o seguinte: ATKINS (2001:532),
“ao adicionar-se o hidróxido de sódio na solução de cobre, ocorre uma reacção de dupla
troca tomando o meio básico com PH=14. Ocorrendo a formação de um precipitado azul
gelatinoso, que é o hidróxido de cobre.

CuCO3(s) + 2NaOH(aq) Cu(OH)2(s) + NaCO3(aq)

Analisando o citado com o obtido praticamente, de facto teve-se nesta experiência um


precipitado depositado azul depositado no fundo do tubo de ensaio.
33

Conclusão parcial

Concluiu-se que o catião constituinte da amostra foi o Cu2+ equivalente ao CuCO3

Para amostra 2:

Obteu-se uma mistura pouco solúvel com efervescência, Segundo PINTO (2004:363), “a
efervescência representa uma das manifestações de ocorrência de uma reacção de
neutralização (ácido-base”). Comparando com este estudo o resultado teve efeitos
necessários ou significativos

Não sabendo a função inorgânica do constituinte da amostra, para a verificação fez-se o teste
das propriedades ácido-base da amostra.

Fazendo análise das propriedades acidas-básicas da amostra, depois da adição da solução


alcalina de NaOH e da solução ácida de H2SO: no recipiente onde foi adicionado a ácida
sulfúrico houve uma manifestação de uma reacção química (efervescência) e no recipiente
onde adicionou-se a base não houve nenhuma manifestação de ocorrência de reacção química,
o que levou-nos a concluir que a amostra fosse uma base.

Fig.14: Ilustração da adição do ácido na amostra. Fig.15: Ilustração da cor lida pelo papel
Fonte: Autores do relatório 2017 indicador de PH. Fonte: Autores do relatório 2017
34

Ainda para identificar o catião, fez-se a medição do PH que deu 14, de acordo com o dado
obtido teve-se:

PH + POH= 14

POH= 14- PH ⇒ POH= 14 – 14= 0

Conclusão parcial

Com o valor de POH obtido que foi de 0, Concluiu-se que o constituinte da amostra foi uma
base forte do ião Ca2+ equivalente ao Ca(OH)2

Para amostra 3:
Depois de tentativas feitas com a água e com o acido sulfúrico não conseguiu-se identificar o
catião por falta de realização de outros testes (falta de acido nítrico e agua régia). Este estudo
não teve efeitos necessários ou significativos

Fig.16: Ilustração da adição de água e do ácido na amostra. Fonte: Autores do relatório 2017

Para amostra 4:

Obteu-se uma mistura solúvel na sua totalidade. De acordo com MLL IV (2017: 4) “a cor da
amostra (branca) tomou-se a impressão que fosse um sal e com a incompatibilidade de
catião-anião (amostra + H2O Solúvel)”

O catião só pode ser: Na+, K+, Al3+, NH4+


35

Ainda seguindo a sua aparência física, notou-se que foi o sal foi um cloreto de catião,
desconhecido, de acordo com o citado na incompatibilidade de catião-anião, descartou-se a
possibilidade de amostra ser o cloreto de alumínio, porque, Ele reage violentamente com água
(formando-se Cloreto De Hidrogénio) fenómeno este que não ocorreu depois de acrescentar-
se a água para alem disso, os cristais de cloreto de alumínio apresentam-se de cor amarela;
ainda descartou-se a possibilidade de amostra ser o cloreto de amónio porque ele apresenta
cor cinza, um brilho sedoso com ausência de brilha.

“Entre os cloretos de metais alcalinos, o de potássio é o mais reactivo em contacto com


ácidos” (ATKINS, 2001:567), porém, com esta propriedade fez-se um teste comparativo,
colocando certa quantidade de ácido sulfúrico na amostra desconhecida e numa outra amostra
contendo cloreto de sódio, pós, nas duas amostras manifestou a ocorrência de reacção
química, mas com uma particularidade, na amostra desconhecida a reacção foi muito violenta,
o que caracterizou poder reactivo da amostra, aliando o citado.

Comparando com este estudo o resultado teve efeitos necessários ou significativos

Conclusão parcial

Concluiu-se que o catião na amostra foi K+ e o anião Cl- equivalente ao sal cloreto de potássio
(KCl)

Para amostra 5:

Obteu-se uma mistura que libertou vapor incolor e sem odor. De acordo com MLL IV (2017:
4), “ o ião CO32- apresenta características do gás em libertação (sem cor e sem odor)”.
Comparando com este estudo o resultado da experiência teve efeitos necessários ou
significativos, nisso, tomou-se a impressão de que o gás libertado foi o CO2 e o anião fosse o
CO32-. Ainda para identificar o catião baseou-se nas propriedades físico-químicas do
carbonato mais comum (CaCO3): estado físico: sólido; forma: pó fino micro cristalino; cor:
branca; odor: inodoro; e solubilidade: praticamente insolúvel em agua, e ainda, através da
incompatibilidade que dispõe com os ácidos fortes.

CaCO3 (s) + H2SO4 (aq) CaCO3 (l) + H2O (l) + CO2 (g)
36

Conclusão parcial
Concluiu-se que o catião constituinte da amostra foi o Ca2+ e de acordo com o anião
identificado (CO32) equivaleu ao carbonato de cálcio (CaCO3).

Para amostra 6:
Obteu-se uma mistura pouco solúvel com efervescência, Segundo PINTO (2004:363), “a
efervescência representa uma das manifestações de ocorrência de uma reacção de
neutralização (ácido-base”). Comparando com este estudo o resultado teve efeitos
necessários ou significativos

Não sabendo a função inorgânica do constituinte da amostra, para a verificação fez-se o teste
das propriedades ácido-base da amostra.

Fazendo análise das propriedades acidas-básicas da amostra, depois da adição da solução


alcalina de NaOH e da solução ácida de H2SO: no recipiente onde foi adicionado a ácida
sulfúrico houve uma manifestação de uma reacção química (efervescência) e no recipiente
onde adicionou-se a base não houve nenhuma manifestação de ocorrência de reacção química,
o que levou-nos a concluir que a amostra fosse uma base.

Fig.17: Ilustração da adição do ácido na amostra. Fig.18: Ilustração da cor lida pelo papel
Fonte: Autores do relatório 2017 indicador de PH. Fonte: Autores do relatório 2017

Ainda para identificar o catião, fez-se a medição do PH que deu 14, de acordo com o dado
obtido teve-se:
PH + POH= 14 ⇒ POH= 14- PH ⇒ POH= 14 – 14= 0

Conclusão parcial
Com o valor de POH obtido que foi de 0, Concluiu-se que o constituinte da amostra foi uma
base forte do ião Ca2+ equivalente ao Ca(OH)2
37

Conclusão geral

Chegados a esta parte do trabalho, fez-se a menção das conclusões das experiências realizadas
durante o semestre:

 Na obtenção do ácido cítrico, concluiu-se que os tais cristais obtidos foram o ácido
cítrico na forma sólida cristalizada e que o ácido sulfúrico agiu como agente
decompositor porque sua adição decompôs o citrato de cálcio em citrato de hidrogénio
comummente conhecido como ácido cítrico
 Na Produção de extractos de folhas, Com base nos dados obtidos, chegou-se a
conclusão de que o extracto (obtido pelo método de extracção: Destilação) foi uma
base forte com POH igual à 5.
 Na Síntese do ácido acetilsalicilico de comprimido de aspirina, concluiu-se que O
cristal branco obtido foi ácido acetisalcílico e pouca quantidade do ácido acético.
 Na Extracção do amido a partir da batata, Concluiu-se que o precipitado branco
obtido foi o amido.
 Para a extracção da cola de amido, conclui-se que o amido misturado com água
quente, forma uma mistura consistente (cola forte de amido)
 Para o teste de proteínas em alimentos, Concluiu-se que a batata e o feijão apresentam
proteínas, mas, o feijão apresenta um teor elevado comparativamente com a batata. A
água e o sal não tem proteínas.
 Na experiência da pilha de limão, De acordo com os dados obtidos, concluiu-se que
neste processo ocorre a reacção redox onde há transferência de electrões entre as
placas de cobre para a placa de zinco (o que possibilita a produção de corrente
eléctrica) e que a placa de cobre agiu como agente oxidante por aumentar a massa da
sua placa com massa inicial m1= 5,1 g e massa final m2= 6,2 g ; e a placa de zinco
representa o agente redutor por diminuir a massa da sua placa com a massa inicial m1=
6,0 g e massa final m2= 4,9 g num intervalo de tempo de 3 minutos (180 segundos) de
funcionamento.
 Na Análise qualitativa de iões (catiões):

Para amostra 1, Concluiu-se que o catião constituinte da amostra foi o Cu2+ equivalente ao
CuCO3
38

Para amostra 2, Com o valor de POH obtido que foi de 0, Concluiu-se que o constituinte da
amostra foi uma base forte do ião Ca2+ equivalente ao Ca(OH)2

Para amostra 3, Concluiu-se que o catião na amostra foi K+ e o anião Cl- equivalente ao sal
cloreto de potássio (KCl).

Para amostra 4, Concluiu-se que o catião na amostra foi K+ e o anião Cl- equivalente ao sal
cloreto de potássio (KCl)

Para amostra 5, Concluiu-se que o catião constituinte da amostra foi o Ca2+ e de acordo com
o anião identificado (CO32) equivaleu ao carbonato de cálcio (CaCO3).

Para amostra 6: Com o valor de POH obtido que foi de 0, Concluiu-se que o constituinte da
amostra foi uma base forte do ião Ca2+ equivalente ao Ca(OH)2

Quanto aos resultados significativos obtivemos:

1. Obtenção do acido cítrico (C6H8O7) a partir do limão: O resultado encontra do foram


cristais brancos
2. Síntese do acido acetilsalcilico de comprimido de aspirina: o que conseguiu-se obter no
final da experiência foi um cristal branco.
3. Para a extracção da cola de amido: o que obtemos foi uma cola consistente
4. Teste de proteínas na batata no feijão, agua e sal: nessa experiência tivemos como
resultado a cor violeta na batata e no feijão, enquanto na água e no sal tivemos a cor azul.
5. Experiência da pilha de limão: o resultado desta experiência foi a produção de corrente
eléctrica.
6. Análise qualitativa de iões:

Para amostra 5: resultou um gás inodoro e incolor.

Das experiências feitas, conseguiu-se alcançar os objectivos, ou os resultados esperados,


excepto uma de Análise qualitativa de iões na terceira amostra devido a falta de alguns
reagentes, provavelmente, os adequados para a identificação dos iões, caso do ácido nítrico e
água-régia para prosseguir-se com os teste pré-eliminares
39

Referência bibliográfica

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Lisboa, 2004
2. Apostila; PINTO, Pedro. Técnicas Laboratoriais de Química: Síntese do ácido
acetilsalicílico. Lisboa, 2004
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SIMPÓSIO SOBRE ADITIVOS PARA ALIMENTOS, 1, 1987, Campinas. Anais...
Campinas: ITAL, 1987.
5. Artigo científico; FRANCISCO, Célio Maia Chaves & JULIANE, Silva Costa. Química
verde: Teor e rendimento de extracto das folhas. Brasil 2012
6. Artigo científico; PETKOWICS, C.L.O.. Bioquímica: Extracção, caracterização e
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7. Artigo Cientifico; Projecto Escola e Cidadania (PEC). Pilhas e baterias: energia
empacotada, Editora do Brasil, Rio de Janeiro, 2000.
8. Artigo científico; SCOPEL, E. & DALMASCHIO, C. J. Química moderna: Extracção de
Ácido Cítrico do Limão, 2017
9. Capítulo de livro; STOSCHECK, C. M. (1990); Determinação de proteínas pelo método
de Biureto. In LICHTIG, Jaim. Determinação de proteínas totais via espectrofometria:
vantagens e desvantagens dos métodos existentes. 1ª Edição Nova Iorque, 1990.
10. Livro; ATKINS, Peter; JONES, Loreta. Princípios da Química. 3ª Ed. Porto Alegre:
Bookman, 2001.
11. Livro; BRADY, James E & HUMISTON, Gerard E. Química Geral 2. 2ª Edição. Bahia,
2005
12. Livro; FELTRE, Ricardo. Química 2- físico-química. 6ª Edição. São Paulo, 2004
13. Livro; SIMÕES, Teresa & SOMÕES, Maria – Técnicas Laboratoriais de Química – Bloco
I, Porto, 1.ª ed., Porto Editora, 2000.
14. Livro; SKOOG, D. A., et al.; Fundamentos de Química Analítica; 8ª Ed.; São Paulo;
Pioneira Thomson Learning, 2006.
40

15. Livro; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física – Volume 3- Eletromagnetismo. Rio de


Janeiro: LTC, 2008
16. Texto de apoio: MLL IV-Material de Leitura de Laboratório IV, 2017
17. Texto de apoio: MONJANE, Armindo R.; Manual de Química Analítica; Maputo, UP,
2003.

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