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Nazarena Bachir
Universidade Pedagógica
Montepuez
2017
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Nazarena Bachir
Universidade Pedagógica
Montepuez
2017
2
Índice
Resumo ....................................................................................................................................... 4
Introdução ................................................................................................................................... 5
1. Experiência I: OBTENÇÃO DO ÁCIDO CÍTRICO A PARTIR DO LIMÃO ..................... 6
Objectivo geral ........................................................................................................................... 6
Objectivos específicos ................................................................................................................ 6
Fundamentação teórica ............................................................................................................... 6
Material e reagentes .................................................................................................................... 7
Procedimentos ............................................................................................................................ 7
Observações ................................................................................................................................ 7
Resultados e discussão ............................................................................................................... 8
Conclusão parcial ....................................................................................................................... 9
2. Experiência II: PRODUÇÃO DE EXTRACTOS DE FOLHAS ......................................... 10
Objectivo geral ......................................................................................................................... 10
Objectivos específicos .............................................................................................................. 10
Fundamentação teórica ............................................................................................................. 10
Material e reagentes .................................................................................................................. 11
Procedimentos .......................................................................................................................... 11
Observações .............................................................................................................................. 11
Resultados e discussão ............................................................................................................. 12
3. Experiência III: SÍNTESE DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO DE COMPRIMIDO DE
ASPIRINA ................................................................................................................................ 13
Objectivo geral ......................................................................................................................... 13
Objectivos específicos .............................................................................................................. 13
Fundamentação teórica ............................................................................................................. 13
Material e Reagentes ................................................................................................................ 14
Procedimentos .......................................................................................................................... 14
Observações .............................................................................................................................. 14
Resultados e discussão ............................................................................................................. 15
Conclusão parcial ..................................................................................................................... 17
4. EXPERIÊNCIA IV: EXTRACÇÃO DO AMIDO E COLA DE AMIDO A PARTIR DA
BATATA .................................................................................................................................. 17
Objectivo geral ......................................................................................................................... 17
Objectivos específicos .............................................................................................................. 17
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Resumo
Introdução
Com as actividades realizadas durante o semestre, foi possível sintetizar alguns dos mais
famosos e populares compostos caso do ácido acetilsalicílico a partir do comprimido da
aspirina. “Reproduzir em laboratório aquilo que a Natureza produz ou criar aquilo que não
existe na Natureza é sintetizar. As sínteses laboratoriais procuram a obtenção de novos
produtos com as suas propriedades mais acentuadas, mais concentradas do que as existentes
na Natureza ou compostos com propriedades inexistentes nos produtos naturais ou ainda
produtos em quantidades superiores àquelas que são possíveis extrair de fontes naturais”
PINTO (2004:3).
Objectivo geral
Objectivos específicos
Fundamentação teórica
Material e reagentes
Material Reagente
Balão de erlenmeyer Limão
Pano de algodão branco Cloreto de cálcio
Faca Acido sulfúrico concentrado
Copo de precipitação
Proveta graduada
Balança
Espátula
Papel de filtro
Fogão eléctrico
Procedimentos
Diluiu-se 20ml de limão com 10ml de água destilada num balão de erlenmeyer e
filtrou-se a solução;
Juntou-se uma solução amoniacal a 20 % ate que obteve-se uma solução alcalina;
Filtrou-se a solução com um pano de algodão;
Verteu-se o filtrado num copo de béquer e juntou-se uma solução de cloreto de cálcio;
Aqueceu-se a mistura ate a sua ebulição e filtrou-se;
Juntou-se ao precipitado uma solução de ácido sulfúrico a 25% e voltou-se a filtrar;
Deixou-se o filtrado a arrefecer lentamente ate a formação dos primeiros cristais do
ácido cítrico.
Observações
Após misturar-se o NH3 com o limão, a solução mudou de cor onde passou de verde
branqueada para verde amarelada;
Durante o aquecimento, a solução diminuiu a tonalidade da cor amarela, após o
aquecimento a solução voltou a sua cor inicial; depois de se filtrar, separou-se o
líquido do precipitado verde branqueado.
Na adição do precipitado com o H2SO4, verificou-se uma efervescência, onde houve
uma mudança de cor, de verde branqueada para castanho com formação de poros,
depois de se deixar arrefecer, a mistura tornou castanho-escuro, formando cristais
brancos.
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Resultados e discussão
Obteu-se cristais brancos supostamente de ácido cítrico (C6H8O7). De acordo com SCOPEL
& DALMASCHIO (2017) “Na obtenção do ácido cítrico a partir de limão pelo processo de
cristalização obtém-se na forma de cristais brancos, bem solúvel em água, etanol e
praticamente insolúvel em éter dietílico. É um ácido orgânico tricarboxílico presente na
maioria das frutas, sobretudo em citrinos como o limão e a laranja”.
Comparando com este estudo pode-se afirmar que o resultado é significativo. Porque,
analisando comparativamente a aparência física do cristal obtido com o citado certamente foi
foram cristais brancos, e ainda, para comprovar que o cristal obtido foi o ácido cítrico,
baseou-se no teste de algumas propriedades do composto em caso de, solubilidade em água;
de facto que depois de adicionar-se agua os cristais dissolveram-se, assim como em etanol
dissolveram-se partindo do enunciado “semelhante dissolve semelhante (substância polar
dissolve outra substância polar) ”, ainda, tendo em vista o reagente de extracção (citrino:
limão) que o citado acima afirma estar presente o ácido cítrico tomou-se em consideração que
os cristais obtidos foram especificamente o ácido cítrico.
Fig.1: Ilustração da filtração da solução de limão, agua destilada, solução amoniacal. Fonte: Autores do
relatório 2017
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Fig.2: Ilustração do processo de aquecimento do filtrado Fig.3: Ilustração da adição do precipitado com a
da solução. Fonte: Autores do relatório 2017 solução do H2SO4. Fonte: Autores do relatório 2017
Conclusão parcial
Com base na dissolução dos cristais obtidos e ainda tendo em consideração no reagente de
extracção do ácido com as técnicas usadas, concluiu-se que os tais cristais obtidos foram o
acido cítrico na forma sólida cristalizada e que o ácido sulfúrico agiu como agente
decompositor porque sua adição decompôs o citrato de cálcio em citrato de Hidrogénio
comummente conhecido como ácido cítrico
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Objectivo geral
Objectivos específicos
Fundamentação teórica
Extractos
Métodos de extracção
Na escolha de um método extractivo, deve-se avaliar a eficiência, a estabilidade das
substâncias extraídas, a disponibilidade dos meios e o custo do processo escolhido,
considerando a finalidade do extracto que se quer preparar. Os métodos mais utilizados na
extracção de produtos vegetais são:
Material e reagentes
Material Reagente
Mini- lab Etanol
Tubo de reacção Flores
Tubo de alongamento Solução diluída de HCl
Bloco de aquecimento Hidróxido de sódio
Procedimentos
Montou-se o aparelho de extracção e introduziu-se 5ml do etanol no tubo de reacção;
Colocou-se as flores no tubo de alongamento;
Aqueceu-se o etanol lentamente;
Condensou-se o etanol no tubo de alongamento, retirou-se o aparelho do termobloco
onde permitiu o retorno do solvente ao tubo da reacção;
Testou-se as propriedades ácido-base dos estratos.
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Observações
Enquanto o etanol aquecia-se, ele evaporava, e um liquido escoava (condensação) para
o tubo de reacção, na realização do teste de acidez e basidade;
No recipiente onde adicionou-se o H2SO4, a substancia mudou de cor verde para
castanho e onde adicionou-se o NaOH a substância não mudou de cor.
Resultados e discussão
O líquido obtido foi um extracto de folhas de abóbora. De acordo com FRANCISCO &
JULIANE (2012:42) “ extractos são preparações concentradas, de diversas consistências
possíveis, obtidas a partir de matérias-primas vegetais (folhas, raiz, caule, flores, etc.), que
passaram ou não por tratamento prévio (inactivação enzimática, moagem, etc.) e preparados
por processos envolvendo um solvente como etanol ou água”.
Comparando com este estudo pode-se afirmar que o resultado é significativo, porque no
processo de extracção usou-se o álcool (etanol)
Analisando as propriedades ácido-base, determinou-se que, o extracto foi uma base, isso
porque, depois da adição do extracto com o H2SO4 a amostra manifestou a ocorrência de
reacção química (mudança de cor azul para vermelha); e quando foi adicionada a base
(NaOH) a amostra não manifestou a ocorrência de reacção química. Portanto, nas condições
normais, duas substâncias de carácter alcalinas não reagem e duas substâncias de carácter
alcalina e ácida formam uma reacção de neutralização, neste caso, o H2SO4 possui o carácter
ácido e o extracto o carácter alcalino.
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Tabela 1: Demonstração das Propriedades ácida-base do extracto. Fonte: Autores do relatório 2017
Titulante Titulado Cor do Mudança de cor PH do
titulado extracto
H2SO4 Extractos de Verde Castanha 1
NaOH folhas de Verde 9
abóbora.
POH = 14 – 9 = 5
Conclusão parcial
Com base nos dados obtidos, chegou-se a conclusão de que o extracto (obtido pelo método de
extracção: Destilação) foi uma base forte com POH igual à 5.
Objectivo geral
Objectivos específicos
Fundamentação teórica
Uma outra operação que se realizou foi a filtração, que consiste na separação de um sólido em
suspensão numa fase líquida ou gasosa, usando um meio poroso chamado filtro. Os filtros
podem ser de diferentes materiais, tais como papel, tecido, areia, algodão, porcelana ou lã de
vidro, estando a sua escolha dependente das características físicas e químicas das misturas.
Material e Reagentes
Material Reagente
Almofariz 2 Comprimidos de aspirina
Funil Etanol
Papel de filtro
Tubos de ensaio
Proveta
Copo de Becker
Termómetro
Fogão
Procedimentos
Observações
Após a pesagem dos dois comprimidos (0,5g x 2 = 1g); após a trituração o pó obtido
continuou com a massa inicial (1g);
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Resultados e discussão
Obteu-se cristais brancos supostamente de ácido acetilsalcílico. De acordo com PINTO
(2004:106) “na obtenção do ácido acetilsalicílico a partir do comprimido aspirina pelo
métodos de cristalização obtêm-se na forma de pó cristalino branco; ele é pouco solúvel em
água 0,3g/ 100g, solúvel no álcool e éter, apresenta cheiro característico de Vinagre devido a
presença de ácido acético ”. Comparando com este estudo pode-se afirmar que o resultado é
significativo.
Analisando de forma comparada, o estado físico do cristal obtido com o citado recai em pó
branco com cheiro densamente de vinagre, e, após adicionar-se água os cristais não
dissolveram totalmente.
Fig.5: Ilustração do aquecimento do filtrado em banho- Maria. Fonte: Autores do relatório 2017
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Fig.6: Ilustração da recristalização do resíduo após a dissolução. Fonte: Autores do relatório 2017
Comprimido Aspirina
+ Etanol
Evaporação
C9H8O4 Etanol
impuro gasoso
H2O gasosa
Cristalizacão
C9H8O4 +Dissolução
H2O
C9H8O4 (ácido
acetilsalcílico) puro
Cálculo de rendimento (R) do ácido obtido
𝑉𝑃
𝑅= 𝑋 100%
𝑉𝑇
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R- rendimento
0,8 𝑔
g𝑅 = 1,0 𝑔 𝑋 100% = 80%
Conclusão parcial
O cristal branco obtido foi ácido acetisalcílico e pouca quantidade do ácido acético.
O cheiro de vinagre foi devido ao ácido acético formado na reacção encontrando-se no
estado gasoso;
O uso da água fria na lavagem do resíduo cristalizado, aumentou a temperatura do resíduo
favorecendo a Solubilização dos cristais.
O rendimento obtido foi bom, sendo de 80%, não se obteve um valor mais próximo de
100%, devido às perdas durante o aquecimento e a filtração assim como a transferência
dos reagentes.
4. EXPERIÊNCIA IV: EXTRACÇÃO DO AMIDO E COLA DE AMIDO A
PARTIR DA BATATA
Objectivo geral
Objectivos específicos
Fundamentação teórica
Procedimentos
Ralou-se a batata ate que obteve-se 100ml de volume de massa no copo de Becker e
em seguida separou-se 10ml num tubo de ensaio;
Adicionou-se ao copo de Becker contendo 90 ml de volume a massa de batata ralada
cerca de 150ml de água destilada, agitou-se a mistura com ajuda de uma vareta de
vidro e em seguida filtrou-se a mistura com um pano de algodão;
Deixou-se a mistura em repouso cerca de 10 minutos onde a formação do precipitado
branco e depois decantou-se;
Guardou-se o precipitado para se usar na experiência a seguir.
Observações
Depois da adição da água destilada na batata ralada, a mistura não mudou de cor,
permaneceu amarelo (cor inicial);
Depois da filtração, o líquido resultante foi de cor castanha
Depois da decantação, obteu-se um liquido castanho e precipitado branco
Resultados e discussão
O resultado da experiência foi precipitado de cor branca supostamente amido. De acordo com
PETKOWICS (2007:50), “na extracção de amido a partir de tubérculo (batata) pelo método
de decantação usando-se a água destilada obtém-se uma molécula orgânica carboidratada,
que se apresenta na forma de precipitado branco que deposita-se no fundo do solvente”.
Comparando com este estudo, o resultado teve efeitos significativos, pôs, fazendo uma análise
comparativa do resultado teórico com o pratico possui uma forte relação de credibilidade que
o resultado pratica foi amido.
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Analisando o teórico com o pratico, a substância obtida foi uma cola, porque, depois de se
testar (colou-se 2 papeis) e na tentativa de se separar elas rasgaram-se.
Fig.7: Ilustração da batata ralada. Fig.8: Ilustração da filtração da mistura de batata Fonte:
Autores do relatório 2017 + agua destilada. Fonte: Autores do relatório 2017
Fig.9: Ilustração da decantação do precipitado branco formado do seu líquido. Fonte: Autores do relatório
2017
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Conclusão parcial
Concluiu-se que o precipitado branco obtido foi o amido,
Para a cola de amido, conclui-se que o amido misturado com água quente, forma uma mistura
consistente (cola forte de amido)
Objectivo geral
Comprovar a presença de proteínas nalgumas substâncias naturais
Objectivos específicos
Testar a presença de proteínas na batata;
Comparar qualitativamente a presença de proteínas nalgumas substâncias naturais.
Fundamentação teórica
Método de Biureto
Para STOSCHECK (1990:654), “o método se baseia na reacção do reactivo do Biureto, que é
constituído de uma mistura de cobre e hidróxido de sódio com um complexante que estabiliza
o cobre em solução, sendo o tartarato de sódio o recomendado por Gornall e cols”
Soluções alcalinas que contenham Biureto desenvolvem uma coloração violeta, quando em
presença de sulfato de cobre (CUSO4). Esse fenómeno deve-se à formação de um complexo
entre o ião Cu2+ e os átomos de nitrogénio presentes na molécula do Biureto.
Material e Reagentes
Material Reagentes
Mini-lab Hidróxido sódio
copo de Becker Sulfato de cobre a 2M
Batata ralada
Procedimentos
Observações
Resultados e discussão
𝑚𝑜𝑙 𝑔
𝑚=2 .0,02 𝑙 .249,68 = 9,98 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑢SO4
𝑙 𝑚𝑜𝑙
A partir das operações abaixo, preparou-se a solução de CuSO4 a 2M que foi usada na
experiência.
A experiência apresentou a cor violeta (na solução de batata e no feijão), verde nas solução de
sal e na água. De acordo com PETKOWICS (2007) “ a cor violeta significa que solução
contém proteínas que desenvolvem uma coloração violeta, quando em presença de sulfato de
cobre (CUSO4) em meio básico, Esse fenómeno deve-se à formação de um complexo entre o
ião Cu2+ e os átomos de nitrogénio presentes nas proteínas”.
O resultado obtido foi significativo para a batata e o feijão e, não significativo para o sal e a
água.
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Reagente de BIURET
Fig.11: Ilustração do teste de proteína a partir de método de Biureto. Fonte: Autores do relatório 2017
Conclusão parcial
Concluiu-se que a batata e o feijão apresentam proteínas, mas, o feijão apresenta um teor
elevado comparativamente com a batata. A água e o sal não tem proteínas
Objectivo geral;
Obter a corrente eléctrica a partir de limão
Objectivos específicos
Fundamentação teórica
Ainda o mesmo autor defende que “Essa característica é bastante aplicada em aparelhos que
funcionam como produtores de calor ou luz”.
Na óptica de FELTRE (2004) o limão é ácido, e “segundo a teoria de Arrhenius, todo ácido
possui iões H+ em meio aquoso. Portanto, o suco de limão é uma solução electrolítica que
possui espécies químicas com cargas contrárias (positivas e negativas) ”.
Para WALKER (2008),. A placa de zinco se oxida (perde electrões) porque o zinco possui
maior potencial de oxidação que o cobre, e na placa de cobre ocorre a redução do H+ presente
no electrólito. Assim, as placas os eléctrodos dessa pilha, sendo a placa de zinco o ânodo
(pólo negativo que perde electrões) e a placa de cobre o cátodo (pólo positivo que recebe os
electrões).
Material e Reagentes
Material Reagente
2 Pregos de Zinco 2 Limões
2 Pedaços de cobre
3 Pedaços de fio eléctrico
Fita isolante
4 Dínamos de 1.5 W de cada
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Procedimentos
Observações
Resultados e discussão
Obteu-se como resultado a produção de corrente eléctrica. De acordo com FELTRE (2004)
“O limão possui propriedades ácidas, sendo assim, passa a ser um electrólito (toda
substancia que, dissociada ou ionizada origina iões positivos e negativos, pela adição de um
solvente ou aquecimento torna-se um condutor de electricidade) ”.
Analisando o resultado obtido praticamente com a teoria, uma possui relação com a outra, ou
há reciprocidade pelo facto de produzir a corrente eléctrica.
O outro resultado obtido, foi o aumento de massa na placa de cobre e diminuição da massa na
placa de zinco. De acordo com WALKER (2008), a variação de massa, foi devido aos
processos de óxido- redução que ocorreram nas placas, visto que, quando ocorre a redução há
aumento de massa, de raio atómico, de electrões e diminuição de carga e quando ocorre a
oxidação há diminuição de massa, do raio atómico, de electrões e aumento de carga.
Analisando o que obtido, com a teoria, a placa de zinco se oxidou (perdeu electrões) porque o
zinco possui maior potencial de oxidação que o cobre, e na placa de cobre ocorreu a redução
do H+ presente no electrólito. Assim, as placas foram os eléctrodos da pilha, sendo a placa de
zinco o ânodo (pólo negativo que perdeu electrões) e a placa de cobre o cátodo (pólo positivo
que recebeu os electrões). Quimicamente representa-se o processo em:
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Conclusão parcial
De acordo com os dados obtidos, concluiu-se que neste ocorre o processo redox onde há
transferência de electrões entre as placas de cobre para a placa de zinco (o que possibilita a
produção de corrente eléctrica) e que a placa de cobre agiu como agente oxidante por
aumentar a massa da sua placa com massa inicial m1= 5,1 g e massa final m2= 6,2 g ; e a placa
de zinco representa o agente redutor por diminuir a massa da sua placa com a massa inicial
m1= 6,0 g e massa final m2= 4,9 g num intervalo de tempo de 3 minutos (180 segundos) de
funcionamento.
Fig.12: Ilustração da produção de corrente eléctrica a partir de limão. Fonte: Autores do relatório 2017
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Objectivo geral
Objectivos específicos
Fundamentação teórica
Análise de aniões
“O ião carbonato poder ser identificado também a partir da substância sólida (carbonatos).
Faz-se reagir a substância com ácido clorídrico ou ácido nítrico diluído: libertar-se o gás
CO2” (MONJANE, 2003).
Estes iões podem ser facilmente identificados com os indicadores de pH consoante a mudança
de cor para o meio ácido ou para o meio básico (ver indicadores de pH), ou com pH Metro.
Acidifique algumas gotas da solução da amostra com ácido nítrico 6M e adicione uma gota de
solução de AgNO3. Um precipitado branco, em forma de coágulos, pode ser AgCl.
Centrifugue e rejeite o líquido sobrenadante. Adicione algumas gotas de NH3 6M ao
precipitado. Se ele dissolver, acidifique a solução com HNO3 6M.
Análise de catiões
A análise qualitativa começa sempre com um ensaio preliminar, a partir do qual se pode obter
algumas indicações sobre a composição da substância por analisar. Em todo o caso, nunca se
deve tirar nenhuma conclusão, apenas com base nos resultados dos ensaios preliminares.
II. Grupo do ácido sulfídrico: Hg2+, Pb2+, Bi2+, Cu2+, Cd2+, As(III), As(V), Sb(III), Sb(V),
Sn(IV) e Sn2+
Tem como reagente H2S na presença de HCl 0,1-0,3M e formam sulfetos como precipitados.
III. Grupo do sulfeto de hidrogénio básico: Ni2+, Co2+, Fe2+, Mn2+, Zn2+ e Al3+
Tem como reagente H2S na presença de NH3 e NH4Cl, formam precipitados de sulfetos.
Tabela 3: Apresentação de algumas substâncias pelas cores características que apresentam. Fonte: MLL IV
2017
Cor Substâncias
Vermelho Sais de
Mn(II );Co(II); HgI2 ; HgO; Pb3O4 ; AgCrO4
CrO3 ; Fe2O3
Alaranjado SnI2 ; muitos dicromatos
Amarelo PbI2 muitos dicromatos, sulfuretos de:
As(III), Sn(IV ) e de Cd (II) ; FeCl3.6H2O
Verde Sais de
Fe(II), Ni(II) hidratados; CuCl.2H2O
Violeta Sais de Cr(III) ; Fe(NO3 )3.9H2O ; KMnO4
Azul Sais de Cu (II) – hidratados
Preto Muitos óxidos e sulfuretos dos metais pesados
Tabela 4: Caracterização específica de alguns gases e seus aniões ligantes. MLL IV 2017
Fonte:
Material e Reagentes
Procedimentos
Observações
Para amostra 1:
Para amostra 2;
Para amostra 3:
Para amostra 4:
Cor branca e sem cheiro característico;
Ao adicionar-se a água, a mistura dissolveu na sua totalidade;
Para amostra 5:
Cor branca e sem cheiro característico;
Ao adicionar-se a agua, a mistura não dissolveu e nem mesmo depois de aquecido;
Ao adicionar-se o ácido sulfúrico, a mistura libertou vapor incolor e sem odor.
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Para amostra 6;
Cor branca sem cheiro característico;
Ao adicionar-se a agua, a mistura não dissolveu e nem mesmo por aquecimento;
Ao adicionar-se o ácido sulfúrico, a mistura tornou-se pouco solúvel com
efervescência;
Resultados e discussão
Para amostra 1:
Obteu-se uma mistura azul. De acordo com MLL IV (2017) a cor da mistura (azul) é devido a
presença de sais de cobre (II).
MLL IV (2017: 4), “a incompatibilidade catião-anião (amostra + HCl CO2 → Anião
CO32-)” tomou-se em consideração que fosse o CuCO3 (II), o desprendimento do gás foi
resultante de acção do acido e a coloração influenciado pela cor do catião, pelo que: CuCO3(s)
+ H2SO4 CuSO4(aq) + H2O(l) + CO2(g) .
Ainda para confirmar a amostra tomou-se como fundamento o seguinte: ATKINS (2001:532),
“ao adicionar-se o hidróxido de sódio na solução de cobre, ocorre uma reacção de dupla
troca tomando o meio básico com PH=14. Ocorrendo a formação de um precipitado azul
gelatinoso, que é o hidróxido de cobre.
Conclusão parcial
Para amostra 2:
Obteu-se uma mistura pouco solúvel com efervescência, Segundo PINTO (2004:363), “a
efervescência representa uma das manifestações de ocorrência de uma reacção de
neutralização (ácido-base”). Comparando com este estudo o resultado teve efeitos
necessários ou significativos
Não sabendo a função inorgânica do constituinte da amostra, para a verificação fez-se o teste
das propriedades ácido-base da amostra.
Fig.14: Ilustração da adição do ácido na amostra. Fig.15: Ilustração da cor lida pelo papel
Fonte: Autores do relatório 2017 indicador de PH. Fonte: Autores do relatório 2017
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Ainda para identificar o catião, fez-se a medição do PH que deu 14, de acordo com o dado
obtido teve-se:
PH + POH= 14
Conclusão parcial
Com o valor de POH obtido que foi de 0, Concluiu-se que o constituinte da amostra foi uma
base forte do ião Ca2+ equivalente ao Ca(OH)2
Para amostra 3:
Depois de tentativas feitas com a água e com o acido sulfúrico não conseguiu-se identificar o
catião por falta de realização de outros testes (falta de acido nítrico e agua régia). Este estudo
não teve efeitos necessários ou significativos
Fig.16: Ilustração da adição de água e do ácido na amostra. Fonte: Autores do relatório 2017
Para amostra 4:
Obteu-se uma mistura solúvel na sua totalidade. De acordo com MLL IV (2017: 4) “a cor da
amostra (branca) tomou-se a impressão que fosse um sal e com a incompatibilidade de
catião-anião (amostra + H2O Solúvel)”
Ainda seguindo a sua aparência física, notou-se que foi o sal foi um cloreto de catião,
desconhecido, de acordo com o citado na incompatibilidade de catião-anião, descartou-se a
possibilidade de amostra ser o cloreto de alumínio, porque, Ele reage violentamente com água
(formando-se Cloreto De Hidrogénio) fenómeno este que não ocorreu depois de acrescentar-
se a água para alem disso, os cristais de cloreto de alumínio apresentam-se de cor amarela;
ainda descartou-se a possibilidade de amostra ser o cloreto de amónio porque ele apresenta
cor cinza, um brilho sedoso com ausência de brilha.
Conclusão parcial
Concluiu-se que o catião na amostra foi K+ e o anião Cl- equivalente ao sal cloreto de potássio
(KCl)
Para amostra 5:
Obteu-se uma mistura que libertou vapor incolor e sem odor. De acordo com MLL IV (2017:
4), “ o ião CO32- apresenta características do gás em libertação (sem cor e sem odor)”.
Comparando com este estudo o resultado da experiência teve efeitos necessários ou
significativos, nisso, tomou-se a impressão de que o gás libertado foi o CO2 e o anião fosse o
CO32-. Ainda para identificar o catião baseou-se nas propriedades físico-químicas do
carbonato mais comum (CaCO3): estado físico: sólido; forma: pó fino micro cristalino; cor:
branca; odor: inodoro; e solubilidade: praticamente insolúvel em agua, e ainda, através da
incompatibilidade que dispõe com os ácidos fortes.
CaCO3 (s) + H2SO4 (aq) CaCO3 (l) + H2O (l) + CO2 (g)
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Conclusão parcial
Concluiu-se que o catião constituinte da amostra foi o Ca2+ e de acordo com o anião
identificado (CO32) equivaleu ao carbonato de cálcio (CaCO3).
Para amostra 6:
Obteu-se uma mistura pouco solúvel com efervescência, Segundo PINTO (2004:363), “a
efervescência representa uma das manifestações de ocorrência de uma reacção de
neutralização (ácido-base”). Comparando com este estudo o resultado teve efeitos
necessários ou significativos
Não sabendo a função inorgânica do constituinte da amostra, para a verificação fez-se o teste
das propriedades ácido-base da amostra.
Fig.17: Ilustração da adição do ácido na amostra. Fig.18: Ilustração da cor lida pelo papel
Fonte: Autores do relatório 2017 indicador de PH. Fonte: Autores do relatório 2017
Ainda para identificar o catião, fez-se a medição do PH que deu 14, de acordo com o dado
obtido teve-se:
PH + POH= 14 ⇒ POH= 14- PH ⇒ POH= 14 – 14= 0
Conclusão parcial
Com o valor de POH obtido que foi de 0, Concluiu-se que o constituinte da amostra foi uma
base forte do ião Ca2+ equivalente ao Ca(OH)2
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Conclusão geral
Chegados a esta parte do trabalho, fez-se a menção das conclusões das experiências realizadas
durante o semestre:
Na obtenção do ácido cítrico, concluiu-se que os tais cristais obtidos foram o ácido
cítrico na forma sólida cristalizada e que o ácido sulfúrico agiu como agente
decompositor porque sua adição decompôs o citrato de cálcio em citrato de hidrogénio
comummente conhecido como ácido cítrico
Na Produção de extractos de folhas, Com base nos dados obtidos, chegou-se a
conclusão de que o extracto (obtido pelo método de extracção: Destilação) foi uma
base forte com POH igual à 5.
Na Síntese do ácido acetilsalicilico de comprimido de aspirina, concluiu-se que O
cristal branco obtido foi ácido acetisalcílico e pouca quantidade do ácido acético.
Na Extracção do amido a partir da batata, Concluiu-se que o precipitado branco
obtido foi o amido.
Para a extracção da cola de amido, conclui-se que o amido misturado com água
quente, forma uma mistura consistente (cola forte de amido)
Para o teste de proteínas em alimentos, Concluiu-se que a batata e o feijão apresentam
proteínas, mas, o feijão apresenta um teor elevado comparativamente com a batata. A
água e o sal não tem proteínas.
Na experiência da pilha de limão, De acordo com os dados obtidos, concluiu-se que
neste processo ocorre a reacção redox onde há transferência de electrões entre as
placas de cobre para a placa de zinco (o que possibilita a produção de corrente
eléctrica) e que a placa de cobre agiu como agente oxidante por aumentar a massa da
sua placa com massa inicial m1= 5,1 g e massa final m2= 6,2 g ; e a placa de zinco
representa o agente redutor por diminuir a massa da sua placa com a massa inicial m1=
6,0 g e massa final m2= 4,9 g num intervalo de tempo de 3 minutos (180 segundos) de
funcionamento.
Na Análise qualitativa de iões (catiões):
Para amostra 1, Concluiu-se que o catião constituinte da amostra foi o Cu2+ equivalente ao
CuCO3
38
Para amostra 2, Com o valor de POH obtido que foi de 0, Concluiu-se que o constituinte da
amostra foi uma base forte do ião Ca2+ equivalente ao Ca(OH)2
Para amostra 3, Concluiu-se que o catião na amostra foi K+ e o anião Cl- equivalente ao sal
cloreto de potássio (KCl).
Para amostra 4, Concluiu-se que o catião na amostra foi K+ e o anião Cl- equivalente ao sal
cloreto de potássio (KCl)
Para amostra 5, Concluiu-se que o catião constituinte da amostra foi o Ca2+ e de acordo com
o anião identificado (CO32) equivaleu ao carbonato de cálcio (CaCO3).
Para amostra 6: Com o valor de POH obtido que foi de 0, Concluiu-se que o constituinte da
amostra foi uma base forte do ião Ca2+ equivalente ao Ca(OH)2
Referência bibliográfica