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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Rio de Janeiro | Campus Paracambi

ENSAIOS DE DUREZA

Disciplina: SGC051 – ENSAIOS DESTRUTIVOS


Turma: MEC 161 – 2012.2
Prof. Felipe

Janeiro de 2013
SUMÁRIO
 Generalidades;
 Dureza por Risco;
 Dureza por Choque ou Rebote;
 Dureza por Penetração.
Generalidades

✓Dureza de um Material:
 Resistência à penetração ou à
deformação permanente de sua
superfície, quando pressionado por
outro material ou por marcadores
padronizados.

Muito usado na engenharia e na indústria (baixo custo


e fácil execução).
Generalidades
✓Características geométricas da
impressão (marca ou identação), tais
como área superficial ou profundidade)
são medidas e correlacionadas com um
valor numérico tabelado, que
representa a dureza do material.
✓ A correlação é baseada na tensão
que o penetrador necessita para vencer
as forças de coesão da superfície do
sólido.
Generalidades
✓Uma importante característica da
dureza, em especial para a mecânica
dos materiais, é a sua correlação com a
resistência à abrasão (desgaste
superficial), o limite de resistência e o
limite de escoamento.
Dureza por Risco
✓Dureza Mohs: consiste de uma
escala de 10 minerais padrão
organizados de tal forma que o
diamante, material mais duro, risca
todos os outros.
✓ É a mais conhecida, mas pouco
utilizada nos materiais metálicos, sendo
mais aplicado no campo da
mineralogia.
Dureza por Risco
Dureza por Risco
✓microdureza Bierbaum: consiste na
aplicação de uma força de 3gf, por
meio de um diamante padronizado,
com formato igual a um canto de cubo
com ângulo de contato de 35o, sobre
uma superfície previamente preparada
por polimento e ataque químico.
Dureza por Risco
✓A medida da
largura do
risco, l, é
usada para
determinar a
microdureza
Bierbaum do
material (k).
Dureza por Rebote
✓Trata-se de um ensaio dinâmico, de
queda livre de identador padrão.
✓Dureza Shore: emprega uma barra
de aço de peso 2,5 N (0,25 kgf), com
ponta arredondada de diamante
colocada dentro de um tubo de vidro
com escala graduada de 0 a 140, tal
barra é liberada de um altura padrão
(256 mm), e a altura de rebote após o
choque é considerada a dureza Shore.
Dureza por Rebote (Shore)

(*)

(*) funcionamento similar ao do esclerômetro de schmidt.


Dureza por Penetração
✓Dureza Brinell (Hardness Brinell,
HB): 1º ensaio de penetração
padronizado proposto para aplicação
industrial, idealizado por J. A. Brinell,
em 1900.
✓ Utiliza identador com ponta de
esfera de aço temperado ou carboneto
de tungstênio, WC (ou com o nome
widia – (do alemão, wie diamant,
como diamante).
• Tempo de aplicação da
carga: 10 a 15 s.
• Relação P / D = cte.
2

• D = 1, 2, 2.5, 5 e 10
mm.
• Pelos menos 2 leituras
(90 )
o

• Maioria dos materiais:


P = 29,42 kN (3000
kgf) dureza até 450 HB.
Dureza por Penetração (Brinell)
CORPO DE PROVA

• Distância entre centros de impressão:


4d para ferrosos;
6d para outros materiais.
Dureza por Penetração (Brinell)
CORPO DE PROVA

• Distância entre centros de impressão:


4d para ferrosos;
6d para outros materiais.

• Distância da borda:
2,5d da calota
• Espessura mínima:
10 x profundidade
da calota
Dureza por Penetração (Brinell)
• Para materiais com alta
capacidade de
encruamento, ocorre
amassamento das
bordas:
d’ < d

• Para materiais com


pequena capacidade de
encruamento (já
trabalhado a frio),
ocorre aderência :
d’ > d
Dureza por Penetração (Brinell)
INFORMAÇÕES ADICIONAIS

• Normas:
ABNT NM 187-1 (NBR 6394) e NM 187-2 (NBR 6442)
ASTM E 10-93

• Pode ser considerado ensaio destrutivo.


• Penetrador polido e isento de defeitos.
• CP limpo, plano e bem fixado a máquina de dureza.
• Indicado para microestrutura não-uniforme (devido
ao maior tamanho da impressão).
• Não recomendado para peças que sofreram
tratamento superficial (cementação).
Dureza por Penetração (Brinell)
INFORMAÇÕES ADICIONAIS

• Correlação entre HB e Limite de resistência à tração


Dureza por Penetração - Rockwell

✓Dureza Rockwell (Hardness


Rockwell, HR): é o método mais
utilizado internacionalmente. A
denominação Rockwell deve-se de sua
proposta ter sido feita pela indústria
Rockwell, dos EUA, em 1922.
✓ A dureza Rockwell não apresenta
relação com a área da impressão
formada no material ensaiado, como na
dureza Brinell e sim com a
profundidade alcançada.
Dureza Rockwell
✓Classificação: Comum ou Superficial,
dependo da pré-carga e carga aplicada.
✓ A profundidade de penetração é
correlacionada pela máquina em um
número arbitrário, cuja leitura é feita
diretamente na escala da máquina.
✓ O número de dureza Rockwell é
sempre citado com o símbolo HR,
seguido da escala utilizada (A, B, C, D,
E, entre outras.)
Dureza Rockwell
(NBR NM ISSO 6508-1 e 6508-2)

✓Penetrador: Diamante, esforocônico com


ângulo de 120o e ponta ligeiramente
arredondada (r = 2 mm);

✓Aço endurecido,
esférico, geralmente
com diâmetro de 1,59
mm, podendo existir
também nos
diâmetros de 3,17;
6,35 e 12,70 mm.
Dureza Rockwell
✓Dureza Comum: Pré-carga
de 98 N e força (total) de 589
N; 981 N e 1471 N;

✓Dureza Superficial: Pré-


carga de 29 N e forças de
147, 294 e 441 N.

✓A aplicação da pré-carga é
necessária para eliminar a
influência de eventuais
defeitos superficiais e auxiliar
na fixação do corpo de prova.
Dureza Rockwell
✓Em relação ao ensaio de dureza
Brinell, pode-se destacar as seguintes
vantagens do método Rockwell:
• Rapidez de execução;
• Maior exatidão e isenção de erros,
já que não exige leitura do tamanho
da impressão;
• Pequeno tamanho da impressão;
• Possibilidade de utilização para
materiais duros.
Dureza Rockwell
✓Em relação ao ensaio de dureza
Brinell, pode-se destacar as seguintes
vantagens do método Rockwell:
• Rapidez de execução;
• Maior exatidão e isenção de erros,
já que não exige leitura do tamanho
da impressão;
• Pequeno tamanho da impressão;
• Possibilidade de utilização para
materiais duros.
Dureza por Penetração – Vickers
(NBR NM ISO 6507-1 e NM 6507-2)

✓Método desenvolvido por Smith e


Sandland em 1925. Semelhante ao ensaio
de dureza Brinell, uma vez que relaciona a
carga aplicada com a área superficial da
impressão.
✓Companhia Vickers-Armstrong Ltda.
(fabricante das máquinas).
✓O penetrador: pirâmide de base
quadrada e com ângulo de 136o entre as
faces.
Dureza Vickers
✓Conhecido como teste de dureza de
pirâmide de diamante, devido à geometria
do penetrador.
Dureza Vickers –
características:
✓Impressões extremamente pequenas;
✓Aplica-se a um amplo espectro de
materiais;
✓Exige cuidadosa preparação do corpo
de prova;
✓Em função da demora do ensaio é de
limitada utilização industrial.
✓A designação da dureza é formada pelo
valor da dureza seguido pelo símbolo HV.
Dureza Vickers – cálculo:
Dureza Vickers – cálculo:
Dureza por Penetração - Meyer

✓Idêntica à Dureza Brinell, mas com


definição diferente:
✓Utiliza-se a área da calota esférica
impressa na superfície para calcular a
pressão média exercida.
✓ Em função da demora do ensaio é de
limitada utilização industrial.
✓ A designação da dureza é formada pelo
valor da dureza seguido pelo símbolo HM.
Dureza Meyer
Dureza por Penetração – Knoop
(ASTM E 384)

✓É utilizada para a medição de micro-


dureza, na qual um penetrador de
diamante, com formato piramidal, é
pressionado contra uma superfície
devidamente polida.
✓ ASTM D1474 (Standard Test Methods for Indentation Hardness of
Organic Coatings)

✓A dureza Knoop é dada pela fórmula:


“P” é a carga aplicada em kgf, “A” é a área
superficial de impressão em mm2, “L” é o
comprimento da impressão (em mm) ao
longo do maior eixo e “Cp” é um fator de
correção relacionado ao formato do
penetrador (idealmente 0,070279).
RESUMO:
✓1. Dureza por Risco:
• Mohs
• Bierbaum
✓2. Dureza por Choque:
• Shore
✓3. Dureza por Penetração:
• Brinell
• Rockwell
• Vickers
• Meyer
•Knoop

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