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para a democratização do
poder na reforma política
Subsídios para a incidência política
EXPEDIENTE
APRESENTAÇÃO 5
NOSSOS ESPAÇOS 41
MOVIMENTAÇÃO 43
A LAICIDADE DO ESTADO NÃO PODE FICAR DE FORA 46
CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS 47
ENCARTE ESPECIAL 49
Orientações estratégicas para nossa ação na luta pela reforma política
(Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB)
APRESENTAÇÃO
Não é por falta de sugestões que não possuímos Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direi-
um sistema político democrático. O Poder Executivo, tos Reprodutivos, a Liga Brasileira de Lésbicas entre
pressionado por diferentes movimentos sociais, já apre- tantas outras instâncias da sociedade civil organizada,
sentou propostas; a Frente Parlamentar pela Reforma dedica-se, desde 2004, a refletir de uma forma ampla e
Política com Participação Popular (composta por parla- completa sobre o sistema político, buscando apresen-
mentares e organizações e articulações dos movimentos tar soluções abrangentes e democraticamente radicais.
sociais reunidos na Plataforma dos Movimentos Sociais “Grosso modo”, a plataforma feminista para o tema
pela Reforma do Sistema Político) também apresentou “poder e política”, traduzida em propostas da Plataforma
proposta coletiva à Comissão de Legislação Participativa, dos Movimentos Sociais, que compreendem o núcleo
assim como as mulheres, representadas pela Bancada duro da “Proposta de Iniciativa Popular para Reforma Po-
Feminina e pela Comissão Tripartite para a revisão da Lei lítica”1, busca reformar a política tanto de um ponto de
de Cotas, desenvolveram um projeto em 2009. vista estrutural quanto de seu acabamento, aproximan-
A Plataforma dos Movimentos Sociais pela Refor- do-nos assim do ideal de sociedade democrática em
ma do Sistema Político, da qual fazem parte a Articu- que as pessoas não sejam limitadas ou marginalizadas
lação de Mulheres Brasileiras (AMB), a Articulação de
Organizações de Mulheres Negras Brasileiras, a Rede 1
Ver http://www.reformapolitica.org.br/biblioteca.html
O referendo só foi utilizado uma vez (desarma- apresentar uma lei à Câmara dos Deputados, são
mento, 2005). O plebiscito também foi usado, necessárias mais de um milhão e cem mil assina-
nacionalmente, apenas uma vez – quando deci- turas, o que corresponde a 1% de nosso eleitora-
dimos manter nossa república presidencialista. do. Um único projeto venceu essa barreira. Sua
Por fim, as leis de iniciativa popular passaram a aprovação ocorreu em 1997, transformando-se
exigir um esforço descomunal da sociedade. Para na lei 9.840/97, que trata da corrupção eleitoral.
Representação proporcional
Tipos de sistema eleitoral
No Brasil, vigora o sistema proporcional de elei-
Há três grandes famílias de sistemas eleitorais:
ção para a Câmara dos Deputados, as Assembleias
1. Sistemas de representação proporcional;
Estaduais, a Câmara Legislativa do DF e as Câmaras
2. Sistemas majoritários e
Municipais, o que significa que a partir de um quocien-
3. Sistemas mistos.
te eleitoral, os partidos e coligações terão suas/seus
Glossário da vida partidária Por isso, a reforma do sistema político deve garantir que
os partidos sejam realmente espaços de debate polí-
Entenda nossa democracia representativa tico, democráticos, transparentes e representantes de
segmentos da sociedade. Partido não pode ter don@
Os partidos podem ter um papel muito mais im- e deve ter regras de convivência e respeito às diversas
portante no fortalecimento de processos democráticos. posições de suas/seus filiad@s.
Na Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), a mulheres. Isso se daria por meio das seguintes trans-
frente de luta pela reforma do sistema político propõe formações políticas: estimular a auto-organização das
a participação das mulheres na política como parte mulheres em grupos e movimentos, fortalecendo a
da construção de um contra poder popular, pois ela participação das mulheres nos espaços de democracia
é imprescindível para a construção do poder não só participativa, atuando para construir novas represen-
das mulheres, mas de todos os segmentos que estão tações sobre as mulheres na sociedade, atuando para
em situação de minoridade política na democracia ampliar a participação das mulheres na democracia
representativa. representativa, construindo alianças para uma reforma
Compreende que não se pode tratar o problema ampla do sistema político.
da sub-representação feminina nos espaços formais Mais informações: www.articulacaodemulheres.
apenas como uma questão de cultura política ou de org.br
preconceito. Tampouco nos interessa garantir o direi- Neste sentido, a AMB luta para transformar o
to à participação apenas para algumas mulheres. Po- próprio sistema político brasileiro, se aliando com
rém, o direito à participação plena para todas nós não outras redes e organizações na Plataforma dos Movi-
é possível nesta sociedade. Por isso, propõe mudar ao mentos Sociais por uma Reforma Ampla do Sistema
mesmo tempo tanto o sistema político como a vida das Político. A Plataforma atua a partir de cinco eixos: 1)
Na Câmara dos Deputados, foi instalada a Comis- respeite a alternância de sexo, ou seja, uma mulher, de-
são Especial destinada a efetuar estudo e apresentar pois um homem (ou vice-versa) o que, na prática, im-
propostas em relação à reforma política. Tal Comissão plica que as mulheres representarão em torno de 50%
é formada por 40 integrantes e tem o prazo de 180 dias d@s candidat@s e, mais que isso, também aproxima-
(até agosto de 2011) para definir uma proposta. Já no damente a metade d@s eleit@s. Outras decisões como
Senado, a Comissão instalada tem 15 parlamentares e o financiamento público exclusivo nas campanhas
45 dias para definir um anteprojeto. Com poucos dias eleitorais também foi aprovado pela Comissão, assim
para tantas decisões e, apesar das divergências entre como tornar válida a regra em vigor sobre fidelidade
@s senador@s, a Comissão Especial do Senado já defi- partidária.
niu alguns pontos aprovados em votação. Como era de se esperar, não há consenso entre
Dentre eles, a preferência pelo sistema eleitoral os partidos em relação às propostas para a reforma po-
proporcional com lista fechada – no qual @ eleitor/a lítica. Ainda vai haver muita controvérsia em torno de
vota no partido, que já terá definido (em conven- questões como a forma de financiamento das campa-
ção partidária, na maioria dos casos) uma lista de nhas, o voto individual em candidat@s ou em lista, as
candidat@s pré-ordenada. A proposta que vem sen- ações afirmativas para ampliar a participação das mu-
do debatida na Comissão prevê que a ordem da lista lheres nos espaços de poder.
Nossa democracia representativa ainda está im- sociedade, é também a forma como as pessoas se rela-
pregnada dos perfis racista, sexista e classista da so- cionam e se organizam.
ciedade brasileira, que consolidaram um poder hege- A reforma política que defendemos visa à radi-
mônico de face masculina, branca e heterossexual, em calização da democracia, para enfrentar as desigual-
que pesem as diferenças político-ideológicas entre os dades e a exclusão, promover a diversidade, fomentar
partidos. Essa situação tem sido ainda agravada pela a participação cidadã. Isso significa uma reforma que
política liberal/conservadora vigente que, com seus amplie as possibilidades e oportunidades de participa-
mecanismos de poder junto ao sistema econômico e ção política, capaz de incluir e processar os projetos
ao sistema de comunicação de massa, restringe as pos- de transformação social de segmentos historicamente
sibilidades de disputa política para muitos segmentos. excluídos dos espaços de poder, como as mulheres, @s
Democracia é muito mais que o direito de votar afrodescendentes, @s homossexuais, @s indígenas, @s
e ser votado. É preciso democratizar a vida social, as jovens, @s portadoras/es de deficiência, @s idos@s e
relações entre homens e mulheres, crianças e adultos, @s despossuíd@s de direitos.
jovens e idosos, na vida privada e na esfera pública, as Não queremos a “inclusão” nesta ordem que aí
relações de poder no âmbito da sociedade civil. está. Queremos mudar esta ordem. Por isso, pensamos
Portanto, democracia é muito mais que apenas o debate sobre a reforma do sistema político como um
um sistema político formal e a relação entre Estado e elemento chave na crítica às relações que estruturam
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Precisamos articular a luta feminista para transfor- Uma estratégia para ocupar espaço no Congresso
mar este sistema político numa perspectiva antineoli- Nacional é ganhar adesão para as propostas dos movi-
beral, ou seja, para muito além do aprimoramento do mentos sociais construindo pontes entre movimentos e
sistema eleitoral. parlamentares. Criamos momentos de diálogo e articula-
Interessa-nos ter acesso ao Estado para transfor- ção entre as mulheres feministas de movimentos sociais,
má-lo e criar a possibilidade de Estados democráticos instâncias de mulheres de partidos e fundações partidá-
e justos. rias (exemplos são os seminários nacionais “Democratizar
a Democracia” de 2006 e “As Mulheres e a Reforma Po-
Nosso campo de alianças na lítica” de 2011, além de nossa participação na Comissão
luta pela reforma política Tripartite da SPM que revisou a Lei de Cotas em 2009).
Com as mulheres feministas militantes partidárias, tra-
A AMB construiu e integra, desde 2005, a Platafor- balhamos num leque de aliança que, neste momento, inclui
ma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema o PT, PCdoB, PSB, PSOL e PDT. Devemos tentar trazer para
Político (www.reformapolitica.org.br). Esta é nossa es- esta discussão companheiras de mais partidos de esquerda,
tratégia para acumular força no campo dos movimen- inclusive os pequenos partidos (PSTU, PCO, por exemplo).
tos sociais, aprofundar e enraizar o debate na socieda-
de e nas lutas sociais, formular propostas coletivas. A reforma política
Na legislatura passada e na atual, integramos a que queremos
Frente Parlamentar Mista pela Reforma do Sistema Polí-
tico com Participação Popular (coordenada pela depu- Implica em mudar a forma como se exerce o poder,
tada Luiza Erundina). democratizar as possibilidades de acesso aos espaços
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de discussão política e propor redefinições sobre quem Executivo e Legislativo e da Justiça Eleitoral;
pode ter poder e quem decide sobre o sistema de poder. • Consolidação legal da democracia participativa
Por isto, queremos uma reforma política com participa- num sistema de participação que articule os con-
ção popular. Por isto, nossa Plataforma é para reforma do selhos, conferências e planos plurianuais de go-
sistema político, de forma ampla e de longo prazo. verno em todos os âmbitos das políticas públicas;
• Aperfeiçoamento e simplificação dos mecanis-
Eixos da reforma do sistema mos da democracia direta: plebiscito, referendo
político na Plataforma dos e projetos de lei de iniciativa popular.
Movimentos Sociais
Instrumento de debate
Temos cinco eixos de debate e luta permanentes na sociedade
na nossa Plataforma:
Em 2009, numa estratégia de acumulação de for-
• Reforma do Poder Judiciário, para imprimir trans- ças e enraizamento do debate na sociedade, a Platafor-
parência e garantir controle social sobre a justiça; ma acordou formular um projeto de lei de iniciativa po-
• Democratização da comunicação, pois o siste- pular, para o qual deveremos trabalhar no futuro para
ma de comunicação é parte da dinâmica do garantir a coleta de um milhão de assinaturas nos pró-
exercício do poder em nosso país; ximos anos. O PL é um instrumento de trabalho para
• Reforma dos mecanismos da democracia re- promover debates locais e difundir junto à população
presentativa que são o sistema eleitoral, as re- os conteúdos dos programas de rádio sobre reforma
gras de funcionamento dos partidos e do Poder política que produzimos coletivamente na Plataforma.
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Os programas de rádio encontram-se em www.refor- Outra novidade é a maior presença das fundações
mapolitica.org.br partidárias do campo de esquerda no debate e tentan-
O projeto de iniciativa popular que está em cons- do construir consensos. Varias reuniões entre funda-
trução e negociação, vem sendo discutido com o Movi- ções do PT, PCdoB, PSB e PSOL estão acontecendo.
mento contra Corrupção Eleitoral (MCCE) – movimento
que mobilizou a Lei Ficha Limpa –, e tende a engajar no Consenso que esta
debate outros segmentos de movimentos sociais. sendo construído
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proporcional e outras medidas que desconcentram e sistema eleitoral, mas mencionar sempre a ne-
democratizam o poder, como é o caso da votação em cessidade de regulamentação da democracia
lista fechada contra a proposta (da direita) que está cen- participativa e reforma na lei dos partidos;
trada no voto distrital e fim de eleições proporcionais. • Fazer a crítica a todo o sistema político, seu ca-
Neste contexto, é importante um esforço extra da ráter excludente, racista, burguês e patriarcal;
AMB, para criar consenso no nosso campo sobre as pro- • Destacar os problemas da sub-representação
postas para avançar na direção da paridade. das mulheres e o lugar que o Brasil ocupa, entre
os piores na participação das mulheres;
Nossa linha de • Denunciar a indisposição do Congresso, em dife-
argumentação – rentes momentos e no presente, para aprovar mu-
no presente danças de regras que obriguem os partidos a cum-
prir cotas, hoje não há qualquer punição ao partido
Estamos nos pautando pelo que alcançamos de ou coligação que não cumpra a Lei de Cotas;
consenso na Plataforma, nos diálogos e articulações den- • Defender sempre que a reforma precisa ser
tro e fora do Congresso, com os movimentos sociais, as muito maior que a simples mudança do siste-
fundações partidárias e as companheiras das instâncias ma eleitoral e apontar sempre para nossos cin-
de mulheres dos partidos e de outros movimentos sociais. co eixos da luta pela reforma política;
Os elementos desta linha de argumentação são • Afirmar a necessidade da pressão popular so-
os seguintes: bre o Congresso e o sistema partidário para que
• Priorizar a defesa da democracia direta e o as mudanças se façam, pois @s parlamentares
debate de propostas em torno da reforma do controlam e bloqueiam avanços.
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As mudanças que queremos • Votação em lista fechada, porque é a única
no sistema eleitoral forma de viabilizar o financiamento público das
campanhas e a melhor forma para politizar os
• Financiamento público exclusivo de campa- processos eleitorais uma vez que os partidos co-
nha, porque queremos o fim da mercantilização locarão em confronto seus programas, ao invés
das eleições e campanhas e o fim da hegemonia de promover a disputa entre suas “personalida-
do poder econômico na política. O financiamen- des” e puxadores de voto. O financiamento públi-
to privado das campanhas favorece as empresas co exclusivo é inviável no sistema de lista aberta
que querem ganhar vantagens em licitações e de hoje, quando cada candidatura busca seus
acesso aos fundos públicos em troca do apoio financiamentos. Não há como operacionalizar o
na campanha, bloqueia a participação das mi- financiamento público com o Estado bancando
norias políticas na medida em que encarece as candidat@s individualmente. É preciso lista fecha-
campanhas e favorece a permanência das elites da, para que o Estado custeie os partidos que fi-
que sempre elegem muitos de suas/seus repre- nanciam a campanha de tod@s da lista em bloco;
sentantes. Financiamento público exclusivo
porque se for financiamento misto, público e • A lista fechada cria unidade, solidariedade e
complementado por privado, o poder empresa- aliança entre candidat@s de cada partido, que
rial estará mantido. É importante sermos firmes deixam de competir entre si para buscar voto
nesta argumentação porque há uma justificativa para toda a lista do partido. As campanhas se-
para o financiamento misto em nome de econo- rão barateadas e, portanto mais democráticas
mizar os recursos do fundo público; para grandes e pequenos partidos;
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• Lista aberta e lista flexíveis na prática são a evitar o caciquismo e conchavos que hoje de-
mesma coisa. Na votação em lista aberta (atual finem as prioridades das candidaturas na lista
sistema) o eleitor vota em uma pessoa. Na lista aberta da maioria dos partidos;
flexível o eleitor vota duas vezes, primeiro na lista
de um partido para depois indicar na lista sua pre- • Precisamos de partidos democráticos, com
ferência entre candidat@s. Na prática, a lista flexí- eleições secretas de seu diretório e conven-
vel recolocará a disputa entre candidat@s de um ções democráticas onde se dispute, construa e
mesmo partido e não entre programas que serão aprove a lista de candidaturas do partido a cada
defendidos por tod@s de um mesmo partido. As- eleição;
sistiremos a candidat@s disputando a preferência
do eleitorado inviabilizando também o efeito do • Somos contra qualquer forma de voto dis-
financiamento público de campanha em bloco; trital: Na votação distrital, é impossível ter po-
líticas afirmativas que assegurem a eleição de
• Lista fechada com alternância de sexo é mulheres, como o caso da lista fechada com
uma ação afirmativa que efetivamente garante alternância de sexo. O voto distrital representa
a eleição de mulheres, acesso das mulheres aos a institucionalização do “curral eleitoral” e refor-
espaços de poder. Melhor ainda se paritária e ça o poder das oligarquias, além de bloquear
com critérios de raça/etnia; a renovação na composição do Legislativo em
todos os níveis. Seria uma contra reforma, uma
• A lista fechada precisa ser definida em proces- reforma política que concentra poder ao invés
so democrático no interior dos partidos, para de desconcentrar;
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• No voto distrital, o país é dividido em distritos e sobre estas propostas e aprimorar nossa linha
cada distrito elege um representante, não há re- de argumentação;
presentação proporcional, o segund@ colocad@ • Debater o PL de iniciativa popular amplamente;
por mais voto que tenha tido, não é eleit@; • Distribuir os programas de rádio de nossa
plataforma;
• No sistema de voto distrital misto, o eleitor/a • Coletar assinaturas em torno do PL quando
vota duas vezes, primeiro para eleger um repre- chegar o momento;
sentante do distrito e depois vota numa lista • Após o processo de reforma política deste ano
aberta (como é hoje). A opção de voto distrital e durante os meses de coleta de assinaturas
misto tem sido cogitada para facilitar a negocia- para nosso PL, debater e revisar a nossa plata-
ção e garantir o voto distrital de alguma forma. forma, atualizando argumentação crítica e o
que conquistamos.
Aonde vai nossa
ação este ano Leia mais, conheça o PL e baixe os programas de
rádio em www.reformapolitica.org.br
• Incidir nas audiências estaduais que estão sen-
do propostas pela Frente Mista Parlamentar
pela Reforma do sistema Político com Participa-
ção Popular, e levar estas propostas;
• Dialogar previamente com movimentas sociais
e mulheres das instâncias dos partidos aliados
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Neste boletim, usamos o
símbolo @ para o feminino e
masculino, quando falamos
dos dois sexos. Exemplo:
candidat@ significa candidata
mulher ou candidato homem.