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Gustavo Junqueira
19/02/11
-PRINCÍPIOS
1º. Princípio da culpabilidade- esta implícito na CF e decorre da proteção
constitucional a dignidade da pessoa humana.
Subprincípios:
a) princípio da responsabilidade subjetiva- não pode haver punição sem dolo ou
culpa.
A punição SEM dolo ou culpa instrumentaliza o condenado como um meio para
satisfazer a comunidade violando sua dignidade.
b) princípio da proporcionalidade da pena- o mal da pena tem que ser
proporcional ao mal do crime.
2º. Princípio da humanidade das penas- significa que o condenado NÃO perde sua
condição humana.
-Penas proibidas/proscritas:
*Pena de MORTE, salva guerra externa.
*Pena de CARÁTER PERPÉTUO (nenhuma pena pode ser perpétua).
O artigo 75, do CP regulamenta a proibição da prisão perpétua limitando o
MÁXIMO de cumprimento de pena há 30 anos.
Denomina-se unificação de penas o procedimento por meio do qual o juiz das
execuções penais LIMITA há 30 anos a SOMA das penas que SUPERA tal valor.
*Pena de TRABALHO FORÇADO- trabalho forçado é aquele imposto mediante
grave constrangimento físico ou mental.
No entanto o trabalho do preso no Brasil é, em regra, OBRIGATÓRIO, ou seja,
imposto sob pena de perda de benefícios e castigos NÃO corporais.
Buscou proibir o trabalho mediante vara.
Trabalho forçado é DIFERENTE de trabalho obrigatório.
*Pena de BANIMENTO- banimento é a retirada forçada do território.
*Pena CRUEL- cruel é aquele que impõe intenso e ilegal sofrimento.
Quem determina se é cruel ou não é o Tribunal.
3º.Princípio da personalidade da pena ou intranscendência- a pena não poderá
ultrapassar a pessoa do condenado.
4º.Princípio da individualização da pena- a pena deve ser concretamente
adequada a gravidade do crime e circunstancias do autor.
5º.Princípio da subsidiariedade- a intervenção penal só é legitima quando
insuficientes as demais instancia de controle social.
A idéia da lei penal como a ultima “ratio”.
6º.Princípio da legalidade (art. 1º, do CP)- não há crime sem lei anterior que o
defina nem pena sem prévia cominação legal.
Princípios derivados:
*Princípio da estrita reserva legal- significa que apenas a lei em sentido estrito (lei
ordinária) pode veicular matéria penal incriminadora.
LEMBRAR: Medida provisória e lei delegada NÃO podem incriminar.
*Princípio da taxatividade- a lei deve esclarecer o que é e o que não é crime.
Classifica-se como fechado o tipo que cumpre a taxatividade.
Os tipos DOLOSOS DEVEM ser fechados.
Aberto é o tipo que não cumpre a taxatividade.
Os tipos CULPOSOS PODEM ser abertos.
*Princípio da exigibilidade de lei escrita- não é possível punir por semelhança, por
analogia.
LEMBRAR: lembrar que é possível analogia em favor do réu, ou seja, não é
possível utilizar a analogia para CONDENAR o réu.
*Princípio da legalidade das penas- a pena deve estar claramente prevista na lei.
A doutrina entende que limites muito amplos na fixação da pena violam o
princípio.
*Princípio da anterioridade- que a lei deve ser anterior ao fato.
-COMPETÊNCIA
Em regra a competência é do juízo perante o qual tramita o processo.
Nos termos da súmula 611 do STF a competência para aplicar a nova lei benigna
após o transito em julgado da condenação é do juízo das execuções criminais.
Súmula 611 “transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao Juízo
das execuções a aplicação de lei mais benigna”.
A combinação de leis (lei nova + lei antiga) em favor do réu: A posição tradicional é
pela INVIALBILIDADE, mas o STF tem entendido POSSÍVEL.
LUGAR:
Quanto ao LUGAR do crime é adotada a teoria da UBIGUIDADE, segundo a qual
considera-se praticado o crime tanto no LUGAR DA AÇÃO OU OMISSÃO como no LOCAL EM
QUE OCORREU OU DEVERIA OCORRER O RESULTADO (art. 6º, CP).
A justificativa para a adoção da ubiguidade está nos crimes a longa distância ou de
espaço máximo, que são aqueles em que a ação ou omissão ocorre em um país e o resultado
ocorre ou deveria ocorrer em outro.
Art. 6º. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou da
omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir o resultado.
20/09/11
Maria Patrícia Vanzolini Figueiredo
-FATO TIPICO
Elementos/componentes do fato típico:
IPC1. conduta
2. resultado
IPC3. nexo causal
4. tipicidade
1. CONDUTA
-CONCEITO: é toda a ação ou omissão humana voluntária e consciente, dirigida a
um fim.
OBS: se NÃO tem conduta conseqüentemente NÃO tem resultado, nem nexo
causal, nem tipicidade.
EX: Maria não evitou que João morresse afogado, Maria responderá por qual
crime?
R: Depende se Maria:
-Tinha o dever de agir (mãe, babá, salva-vidas)- responderá por homicídio (art.
121 c/c 13, §2º, CP)
-Não tinha o dever de agir (banhista)- responderá por omissão de socorro (art.
135, CP)
CRIME COMISSIVO POR OMISSÃO
ART. 13, § 2º- posição de garante:
a) Quem tem por lei dever de cuidado, proteção ou vigilância (EX: pais, policiais...)
b) De outra forma assumiu o dever (EX: médico, babá...)
c) Quem, com seu comportamento anterior criou o risco da ocorrência do
resultado (EX: 02 nadadores, 01 experiente e outro inexperiente que vão atravessar uma
piscina. O inexperiente SÓ entrou na água porque confiou no EXPERIENTE).
OBS: o dever de agir exige, VIA DE REGRA, a presença FÍSICA do garante no
momento do perigo.
2. RESULTADO
1. Classificação dos crimes quanto ao resultado:
MATERIAL FORMAL MERA CONDUTA
- A lei prevê um resultado e -A lei prevê o resultado mais - A lei não prevê resultado.
exige que ele ocorra. não exige que ele ocorra. - Consuma-se com a
-Consuma-se com o -Consuma-se com a CONDUTA
RESULTADO. CONDUTA. -EX: 150, CP (consuma-se
-EX: art. 121, CP (consuma-se -EX: art. 159, CP (consuma-se com a conduta de entrar)
com a MORTE). com o seqüestro). Conduta- entrar
Conduta- matar Conduta- seqüestro Resultado- XXX
Resultado-morte Resultado- vantagem
3. NEXO CAUSAL
1. REGRA:
-Teoria da equivalência ou da “conditio sine qua non” – considera-se causa TODA a ação ou
omissão SEM a qual não teria ocorrido o resultado.
2. EXCEÇÃO:
- Causa superveniente relativamente independente- exclui a imputação do resultado. O agente
responde APENAS pelos atos praticados.
RELEMBRAR:
→Conduta (ação/omissão voluntária e consciente) considerada culpável
(reprovável), ilícita (proibida) e típica (prevista em lei).
4. TIPICIDADE
DOLO e a CULPA “moram” na TIPICIDADE (o tipo deve prever o dolo e culpa),
consequentemente moram também na CONDUTA.
Típica- prevista na lei.
-Dolo indireto:
Existem em 02 modalidades:
*dolo alternativo = CONSCIÊNCIA + VONTADE ALTERNADA (o aquente quer um ou
outro resultado)
EX: tanto faz matar ou ferir
“O agente prevê e deseja um ou outro resultado”
b) Natureza
DOLO = consciência + vontade
Para o finalismo o dolo é puramente natural ou psicológico, ou seja, requer
apenas a CONSCIÊNCIA e a VONTADE de praticar a conduta mais NÃO inclui o conhecimento
da ilicitude da conduta.
2. CULPA (art. 18, CP)
a) CONCEITO:
Culpa é a inobservância de um dever de cuidado objetivo (dever de cuidado do
“homem médio”, ou seja, da prudência mediana).
b) EXCEPCIONALIDADE DO CRIME CULPOSO
Quer dizer que a culpa SÓ é punida quando houver EXPRESSA previsão legal.
O DOLO está IMPLÍCITO no tipo.
EXs:
TÍTULO I do CP (crimes contra a pessoa)- art. 121 e 154
Apenas o HOMICÍDIO (art. 121) e a LESÃO CORPORAL (art. 129) admitem tipo
CULPOSO.
c) ESPÉCIES DE CULPA
A culpa se divide em 02 espécies:
*culpa consciente ou culpa COM previsão- “o agente PREVÊ, mas espera que NÃO
OCORRA o resultado”.
*culpa inconsciente ou culpa SEM previsão- “o agente NÃO prevê, mas o
resultado era PREVISÍVEL”.
3. PRETERDOLO
a) CONCEITO:
Crime qualificado pelo resultado no qual há DOLO na conduta e CULPA no
resultado.
EX: lesão seguida de morte (art. 129, §3º, CP)
Conduta- dolosa de lesão (EX: eu queria bater, porém não queria matar)
Resultado- culposo de morte
-ERRO DE TIPO
I- Erro de tipo essencial (art. 20, “caput”, CP)
a) CONCEITO:
É o erro que recai sobre elemento essencial do tipo.
O agente NÃO tem consciência da presença dos elementos do tipo.
b) EXEMPLO:
1º. “A”, em uma caçada, mata “B”, pensando tratar-se de um Alce.
2º. “A” leva embora a bolsa de “B” acreditando trata-se da própria.
c) CONSEQUÊNCIA
-se o erro for considerado INEVITÁVEL/ESCUSÁVEL- EXCLUI o dolo e a culpa.
-erro era EVITÁVEL/INESCUSÁVEL- EXCLUI o dolo, mas permite a PUNIÇÃO por
culpa, se houver previsão.
Previsão legal (EX: não existe estupro culposo)
II- Erro acidental
1) Erro sobre a pessoa (art. 20, §3º)
a) CONCEITO:
O agente CONFUNDE a vítima com outra pessoa.
b) CONSEQUÊNCIA:
Ele responde como se tivesse atingido a pessoa pretendida.
b) CONSEQUÊNCIA:
O agente responde pelo que efetivamente tiver feito na modalidade culposa.
Ex: eu queria atingir uma janela e atinjo uma pessoa e ela morre, eu respondo por
homicídio culposo.
30/04/11
Patrícia Vanzolini
1. TENTATIVA
a) Conceito:
Iniciada a execução o crime NÃO se consuma por motivos ALHEIOS á
vontade do agente.
OBS: os atos PREPARATÓRIOS NÃO são puníveis, salvo quando
constituírem crime AUTÔNOMO.
EX: compra uma arma clandestina para matar “X”, porém por atos alheios
a sua vontade NÃO realiza o homicídio. Porém poderá ser punido por porte ilegal de arma.
b) Classificação:
b.1. Quanto ao momento
A tentativa pode ser IMPERFEITA ou PERFEITA.
ANTES de terminar a DEPOIS de terminar a
execução execução
Motivos alheios Tentativa Tentativa
(tentativa) IMPERFEITA/inacabada PERFEITA/acabada/crime
falho
Própria vontade Desistência Arrependimento eficaz
VOLUNTÁRIA
c) Punição
REGRA: A pena da tentativa seja IGUAL a pena do CRIME CONSUMADO
REDUZIDA de ¹/³ a ²/³.
REGRA: Quanto a tentativa adota-se a teoria OBJETIVA TEMPERADA (o que
determina a redução da pena na tentativa é o resultado), ou seja, a diminuição da pena tem
relação com a PROXIMIDADE DA CONSUMAÇÃO.
EXCEÇÃO: SALVO, disposição legal em contrário.
EX: 352, CP: o LEGISLADOR atribuiu a mesma penas aos crimes tentados e
consumado.
b) Classificação
DESISTENCIA VOLUNTÁRIA ARREPENDIMENTO EFICAZ
-INICIADA a execução o agente *DESISTE de -TERMINADA a execução o agente **IMPEDE
prosseguir (deve estar no MEIO da execução); a consumação;
-é sempre OMISSIVA (desiste/para o ataque); -é ATIVA (impede, ou seja, faz alguma coisa);
* A desistência TEM que ser VOLUNTÁRIA (sem coação), mas NÃO precisa ser ESPONTÂNEA
(sem influência) (PODE ser espontânea).
**O arrependimento DEVE ser EFICAZ, ou seja, efetivamente evitar a consumação.
c) Punição
Será punido apenas pelos atos JÁ praticados (apenas os atos residuais são
puníveis).
c) Punição
O crime NÃO é punido.
É considerado um fato ATÍPICO.
14/05/11
Gustavo Junqueira
-ANTIJURIDICIDADE
É a contrariedade do fato com a totalidade do ordenamento, é a injustiça,
a proibição.
TODO fato típico é antijurídico, salvo se permito por uma excludente de
antijuridicidade. A tipicidade tem caráter INDICIÁRIO (indício) da antijuridicidade.
Indício: é muito provável
-CULPABILIDADE
Culpabilidade é censurabilidade. É o juízo de reprovação sobre aquele
que PODE e DEVE agir de acordo com o direito.
O que exclui a LIBERDADE e o que exclui a CULPABILIDADE.
Inimputabilidade
São quatro as causas consagradas de inimputabilidade:
1º. Inimputabilidade etária
*Menor de 18 anos – aplica-se o ECA
Erro de proibição
É a equivocada compreensão sob o que é proibido e o que é
permitido.
Classificação:
*inevitável ou escusável: é aquele em que o sujeito NÃO sabia e na
suas circunstâncias de vida NÃO poderia saber da proibição.
Conseqüência: AFASTA a culpabilidade
21/05/11
Patrícia
Resumo:
CULPABILIDADE:
Elementos-----excludentes
1. Imputabilidade:
- menoridade (Art. 27)
-embriaguez (Art. 28)
-doença mental (Art. 26)
*emoção e paixão NÃO excluem a imputabilidade
2. Potencial conhecimento da ilicitude:
-erro de proibição (Art. 21)
3. Exigibilidade de conduta diversa:
-coação moral (Art. 22)
-obediência hierárquica (Art. 22)
MEDECO
-RESISTÍVEL
*É uma ATENUANTE (art. 65)
2. Consequência:
- se a obediência hierárquica for a uma ordem NÃO manifestamente
ILEGAL:
*exclui a exigibilidade
*exclui a culpabilidade
*isenta de pena
CONCURSO DE AGENTES
-Arts. 29 a 31
I- TEORIA
1. REGRA: (art. 29, “caput”)- Teoria Monista ou unitária: TODO
aquele que concorre para crime incide nas penas a ele cominadas na medida de sua
culpabilidade.
2. EXCEÇÕES PLURALISTICAS: Cada um dos concorrentes responde
por crime AUTÔNOMO e DIVERSO, diferente dos outros.
IPC a) Parte GERAL do CP : instituto da “cooperação dolosamente
distinta” (art. 29,§2º)- se um dos concorrentes QUIS participar de crime MENOS grave, ser-le-á
aplicada a PENA DESTE. Essa pena será AUMENTADA até a metade se o resultado mais grave
era PREVISÍVEL, ou seja, mesmo assim ele NÃO responderia pelo crime mais grave.
II- REQUISITOS
1. Pluralidade de condutas (mais de uma pessoa fazendo mais de
uma coisa)
2. Relevância causal das condutas (todas as condutas têm que ter
contribuído com o resultado)
OBS: a participação por OMISSÃO (conivência) SÓ é punível
quando quem se omite tinha o DEVER DE AGIR para impedir o
resultado (dever JURÍDICO).
3. Liame subjetivo (todo mundo tem que querer a MESMA coisa)
4. Unidade no crime
04/06/11
Gustavo Junqueira
TEORIA DA PENA
Há duas espécies de sanção penal:
-pena;
-medida de segurança;
Características da pena:
1. Sofrimento (pena exige sofrimento)
2. Referência ao passado (tem que ter feito alguma coisa- se pune
pelo que fez)
3. Devido processo penal
As características são CUMULATIVAS.
2. Teoria relativa/preventiva
A pena serve para prevenir novos crimes.
Espécies de pena:
1. Privativa de liberdade
2. Restritiva de direitos
3. Pena de multa
Artigo 32, CP
*Detenção
-Pena para crimes;
-NÃO admite regime INICIAL fechado (PODE ter regime inicial
fechado, porém NÃO inicial).
*Prisão simples
-Pena para contravenção;
-NÃO admite regime fechado.
*Semiaberto
-É aquele cumprido em COLÔNIA AGRÍCOLA industrial ou similar.
*Aberto
-O sujeito trabalha SEM vigilância durante o dia e durante a noite e
nos dias de folga se recolhe em CASA DE ALBERGADO.
b) Semiaberto
Pacífica orientação nos TRIBUNAIS SUPERIORES que deve aguardar a
vaga em regime ABERTO provisório (se não tem vaga no semiaberto, fica esperando a vaga no
aberto PROVISÓRIO).
c) Fechado
Caso não tenha vaga no regime fechado vai aguardar no regime
fechado (“empilha as pessoas”).
Sistema progressivo:
Admite progressão e regressão.
PROGRESSÃO:
Progressão é a passagem de um regime mais grave para um regime
mais ameno.
No mundo jurídico é PROIBIDA a progressão por salto (passa DIRETO
do regime fechado para o regime aberto).
Remição
Remição: é um desconto a pena a cumprir pelos dias trabalhados, na
proporção de 03 para 01.
OBS: só incide nos regimes FECHADOS e SEMIABERTOS.
OBS: nos termos da súmula 341, do STJ é possível remição pelo
ESTUDO.
A súmula vinculante 09 esclarece que é CONSTITUCIONAL a perda
dos dias remidos e NÃO se limita a 30 dias (perde tudo).
Detração:
Detração é desconto na pena a cumprir ou no prazo mínimo da
medida de segurança (01 a 03 anos) do tempo de prisão processual ou internação processual.
O tempo de prisão processual desconta na medida de segurança e a
internação processual desconta na pena.
POLÊMICAS:
IPC É possível detração em processo diferente?
R: SIM, DESDE QUE o fato em cuja condenação se quer a detração
seja ANTERIOR a prisão processual. O objetivo é impedir a “conta corrente de pena”.
18/06/11
Gustavo Junqueira
PARTE GERAL
-Qualificadoras:
I- Paga, promessa de recompensa ou outro motivo torpe
Outro motivo torpe é algo especialmente repugnante (EX: matar os
pais para receber a herança)
OBS: aquele que paga ou promete recompensa TAMBÉM responde
com a qualificadora.
-Espécies:
*Aborto legal necessário: para salvar a vida da gestante.
19/06/11
Gustavo Junqueira
FURTO
Subtrair coisa alheia móvel para si ou para outrem.
Subtrair: é a tirada de forma clandestina (tira sem autorização de
quem de direito).
Coisa: tudo que pode ser apreendido com valor patrimonial
relevante. O parágrafo 3º equipara a coisa móvel á energia com valor econômico, como a
elétrica (ou seja, a energia elétrica PODE ser objeto de furto- O parágrafo 3º equipara energia
-ex: energia elétrica, energia de reprodução...- a coisa móvel).
Alheio: o que é de terceiro.
Se a coisa for COMUM configura o crime do art. 156 (furto de coisa
comum) e tem ação pública CONDICIONADA.
Móvel: NÃO se aplicam as presunções de imobilidade da lei civil.
Para si ou para outrem: ânimo de asenhoramento DEFINITIVO. Na
AUSÊNCIA de tal especial intenção fica configurado o furto de uso que é fato ATÍPICO.
*§ 1º (causa de aumento de ¹/3)
Repouso noturno: é o período durante a noite em que as pessoas da
comunidade costumam repousar (tem haver com o habito do local/comunidade).
*§ 2º (privilégio)
-Requisitos (CUMULATIVOS)
*réu primário: primário é o NÃO reincidente
*pequeno valor da coisa: é aquele que NÃO supera um salário
mínimo.
-Conseqüência do privilégio:
*a pena DIMINUI de ¹/3 a ²/3 e/ou converte a reclusão em detenção
e/ou converte em multa.
*§ 4º (furto qualificado)
-Qualificadoras:
I- Rompimento de obstáculo: deve ser empregada violência contra o
obstáculo.
*§ 5º
Tem ESPECIAL qualificadora se o furto é de VEÍCULO AUTOMOTOR
que venha a ser transportado para outro ESTADO ou para o EXTERIOR.
ROUBO
Roubo: FURTO + VIOLÊNCIA ou GRAVE AMEAÇA ou VIOLÊNCIA
IMPRÓPRIA
Violência imprópria: é o outro meio capaz de reduzir a vítima á
impossibilidade de resistência (EX: hipnose, “boa noite cinderela”-narcótico).
-Escusas RELATIVAS
*cônjuges SEPARADO
*crimes entre irmãos
*tios e sobrinhos que coabitam