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Nem todo cearense sabe, mas a maior "chacina" registrada no estado aconteceu, na

verdade, há 81 anos quando o Exército Brasileiro e a Polícia Militar do Ceará


bombardearam a comunidade do Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, na cidade do
Crato.

O número oficial do Exército é de 400 mortos, mas fala-se em mais de mil. Não há
certeza pois, até hoje, o Exército não informou o local da vala comum onde foram
levados os corpos.

A comunidade foi fundada por um filho de escravos alforriados, o Beato José Lourenço,
e recebia todo tipo de gente miserável e faminta que buscava refúgio por lá. Toda a
produção de alimentos era dividida igualmente e o excedente era vendido na cidade ou
trocado por remédios.

Os latifundiários da região não gostaram da situação, pois viram muitos dos seus
empregados deixando pra trás uma vida de exploração, para viver na comunidade do
Caldeirão. O massacre aconteceu em 1937, a mando de Getúlio Vargas, e com o apoio
dos ricos da região da Bahia.

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