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1.

Classificação de Maciços Rochosos

• Estruturas Geológicas
• Sistema RMR
• Sistema Q

Prof. Aarão de Andrade Lima


Universidade Federal de Campina Grande
aaraolima@uol.com.br

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Métodos de abordagem em mecânica de
rochas

•Métodos empíricos
•Analíticos e numéricos
•Observacionais

Fonte: Brady & Brown (1993)

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Projeto em mecânica de rochas

Caracterização

Modelo

Projeto

Monitoramento

Retro-análise

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Estruturas geológicas
• Devem ser consideradas nas diferentes escalas de
mapeamento
• As descontinuidades podem ser classificadas de
acordo com a gênese em:
– Falhas (geralmente com baixa resistência)
– Zonas de falha (espessura grande em relação às aberturas)
– Juntas
– Diáclases
– Planos de contato
– Planos de acamamento
– Foliação
– Fraturas de alívio
• Algumas descontinuidades apresentam coesão
(foliação) e se tornam visíveis apenas após as
detonações

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Estruturas geológicas (cont.)

• Dobras são importantes pois afetam:


– Foliação
– Juntas
– Falhas
• A foliação é importante fator na anisotropia da rocha
e pode induzir alguns mecanismos de ruptura
(flambagem)
• As juntas com orientações preferenciais podem
causar anisotropia do maciço

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À medida que o volume de rocha aumenta, é
incorporado um maior número de descontinuidades, e
a resistência da amostra diminui.

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O maciço rochoso é composto por “rocha
intacta”, descontinuidades (ou juntas), água e
estado de tensões naturais

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A rocha intacta é caracterizada por amostras
pequenas (54mm de diâmetro), as quais
incorporam textura e micro fissuras
Seleção de amostras Î

Corpos de prova Î Ensaio de compressão

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Para a rocha intacta, foliação e juntas podem ser
incorporadas ou não às propriedades, dependendo do
espaçamento

Espaçamento de juntas > 50


cm (não incorporada) Espaçamento juntas > 15
cm (não incorporada) Foliação incorporada à rocha
intacta (penetrativa)

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A amostragem da rocha intacta, e a preparação de
corpos de prova para os ensaios provocam danos que
podem comprometer os resultados dos ensaios
Rocha de alta
resistência Rocha de baixa resistência

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A rocha intacta é caracterizada principalmente pela resistência à
compressão, que pode estimada em campo (Brown, 1981)

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A resistência à compressão da rocha intacta depende do
tamanho do corpo de prova

Equação de ajuste (Hoek


& Brown, 1980)

Corpos de prova grandes


tem baixa resistência

Corpos de prova muito


pequenos tem baixa resistência

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As descontinuidades apresentam atributos
geométricos, mecânicos e hidráulicos
• Os atributos geométricos:
– Direção e mergulho
– Espaçamento
– Persistência
• Os atributos mecânicos
– Rugosidade
– Resistência da parede
– Abertura
– Preenchimento
• As permeabilidades são atributos hidráulicos das
descontinuidades
– dependem da abertura, preenchimento, rugosidade,
espaçamento, e interseções entre descontinuidades

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Direção e mergulho das descontinuidades definem as
famílias ou conjuntos

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Direção e mergulho das
descontinuidades

Direção = α
Mergulho = β

Mergulho à direta da
visada
Direção de mergulho =
α + 90

Mergulho à esquerda
da visada
Direção de mergulho =
α - 90

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Os espaçamentos representam as distâncias médias
entre as descontinuidades de cada família

Descrição dos espaçamentos

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As persistências representam as áreas das descontinuidades
de cada família, e nos afloramentos são visualizadas como
traços
Traço é interseção da descontinuidade
com a superfície de observação

Classificação das persistências

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Sistemas de
descontinuidades
englobam:

1. Atitudes
2. Espaçamentos
3. Persistências
4. Número de famílias

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A rugosidade das descontinuidades depende
da escala de medição

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A resistência das paredes das descontinuidades podem ser
descritas de forma qualitativa

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A resistência das paredes das
descontinuidades podem ser
descritas de forma quantitativa

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A abertura das descontinuidades podem ser descritas de
forma qualitativa ou semi quantitativa

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O material de preenchimento das descontinuidades deve
ser também caracterizado
Características do preenchimento

Resistência do material de preenchimento

Granulometria

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Sistemas de descontinuidades podem ser
modelados em 3D usando softwares

Traços
discos

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As tensões naturais verticais no maciço podem ser estimadas a partir de
gráficos, ou da tensão causada pela rocha sobrejacente (gravitacional)

σv = γ.z
γÆpeso específico
z Æprofundidade

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As tensões naturais horizontais no maciço podem estimadas
a partir de gráficos, quando não se dispõe de medições

Observações de natureza
prática: testemunhos de
sondagem, comportamento
das aberturas, etc. Alta dispersão
Devem ser feitas medições,
quando justificável

Tensão horizontal média

σh = k. σv
Baixa dispersão

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Zonas do maciço que são consideradas homogêneas em
uma certa escala constituem os domínios geomecânicos

1. Os domínios podem ser definidos por variação de:


1. Litologia
2. Grau de compartimentação
3. Alteração
4. Anisotropia (mudança na direção das propriedades)
2. A escala ideal para definir os domínios deve estar ligada a
escalas das escavações (avanços, vãos, dimensões de pilares,
dimensões de realces)
3. A escala deve refletir também os tamanhos das prováveis zonas
de ruptura, ou mobilização

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Domínios geomecânicos (cont.)

4. A um dado maciço podem ser atribuídas classes, ou


propriedades diferentes, dependendo da escala do modelo.
5. Quando o maciço é heterogêneo em uma unidade de escala,
deve-se buscar uma classe, ou valor, que represente seu
comportamento médio
6. Valores médios devem ser usado para as variações bruscas
ou gradacionais
7. Para estudar estabilidade regional deve-se considerar o
efeito escala e a integridade do maciço longe das aberturas

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Sistemas de classificação geomecânica
Finalidade:
• Atribuir índices numéricos aos maciços rochosos
• Complementar a caracterização do maciço rochoso
Evolução:
• Terzaghi, 1946
• RQD (Deere, 1966)
• RMR – Rock Mass Rating (Bieniawski, 1974)
• Q – Barton, Lunde e Lien (1974)
• Outros sistemas
– Lauffer (1958)
– RSR – Rock Structure Rating (Wickham et al., 1972)
– Laubscher (1977)

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Aspectos dos sistemas de classificação
geomecânica

• Sistemas de classificação geomecânica foram concebidos para


túneis
• Profundidades baixas (200 m) e médias (500 m), e por isso
priorizam as descontinuidades
• São utilizados para:
– Comparar diferentes domínios dos maciços rochosos
– Projetar empiricamente sistemas de reforço
– Subsidiar a avaliação das propriedades de deformabilidade (E)
e resistência dos maciços (Q’, N)

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Sistemas de classificação geomecânica (cont.)

• Uso intensivo em mineração desde o início


• Utilização atual em mineração (Proceedings
of the International Workshop on Rock Mass
Classification in Underground Mining, 2007)

• Devem ser associados com outras técnicas empíricas, numéricas


e observacionais
• Em minas profundas predominam os fenômenos de ruptura na
rocha intacta, e com isso o efeito das descontinuidades deve ser
atenuado
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O RQD tem larga aceitação e utilidade por ser
simples de usar
• O RQD é calculado somando os
pedaços de testemunho com
comprimento igual ou superior a
10 cm
• O diâmetro recomendado é NX
(54mm)
• As quebras provocadas não
devem ser consideradas
• A medição dos pedaços dever ser
no eixo dos testemunhos
• Para cada manobra de sondagem
tem-se um RQD médio
• Para maciços anisotrópicos o RQD
depende da inclinação dos furos
em relação às famílias de juntas
dominantes

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Interpretação de RQD e Recuperação

•Recuperação depende principalmente da alteração do maciço


•RQD depende do fraturamento e da alteração do maciço

RQD médio geral = 24%


Recuperação média geral = 68%
Implicações de RQD e Recuperação no tipo de reforço
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O índice JV de Palmstrom (1982) pode ser usado para
estimar o RQD em maciços pouco alterados
(D. Milne, J. Hadjigeorgiou, R. Pakalnis)

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Procedimento de campo para estimar JV
• Adotar 3 eixos normais entre si (scanline)
• Contar as juntas que interceptam as
linhas de contagem
• Achar o número de juntas por metro em
cada eixo
• Jx = Nx/Lx; Jy=Ny/Ly; Jz=Nz/Lz
• Somar o número de juntas por metro nos
3 eixos
Jv=Jx+Jy+Jz

Juntas muito próximas devem ser tratadas


como 1 ou 2
Trechos alterados do maciço devem ser
considerados para penalizar o RQD

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Cálculo de RQD
usando planilha
eletrônica
(Lima et al. 2005)

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Formas gráficas de representação do RQD

Programa DHX
da Datamine

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Os dados referentes ao RQD das litologias podem ser
tratados estatisticamente (Alves, 2005)

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Correlação do RQD com o número de juntas por metro (λ)

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Correlação do RQD com o espaçamento médio das
descontinuidades - s

s=1/λ

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O sistema RMR passou
modificações. As
versões 1989 e 1976 são
as mais importantes

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O RMR pode ser
ajustado para
15%
aplicações em minas
(Bieniawski, 1989)

40%
Fatores adicionais considerados
•Explosivos
•Mudança de tensões induzidas
30%
•Falhas expressivas

15%

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O stand-up time, obtido por meio do RMR, consiste no tempo em
que uma abertura com um dado vão fica estável sem reforço

Pode ser utilizado:


Para estimar o tempo
antes de colocar o
reforço
Para a estabilidade de
realces não visitados
Vão (diluição, air blast)
efetivo

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Diretrizes
para reforço
em túnel com
10 metros de
vão

Comprimento
dos tirantes
depende do
maciço

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Sistema de classificação Barton et al., 1974
Q = (RQD / Jn) (Jr / Ja) (Jw / SRF)
Q varia de 1.000 a 0,001

• RQD Æ Rock Quality Designation


• Jn Æ Número de famílias de juntas (descontinuidades)
• Jr Æ Rugosidade da família considerada crítica
• Já Æ Alteração da parede da família crítica
• Jw Æ Presença de água
• SRF Æ Fator de redução devido a tensões

• (RQD / Jn) Æ Correlacionado ao tamanho dos blocos


• (Jr / Ja) Æ Resistência ao cisalhamento nos planos de
descontinuidade
• (Jw / SRF) Æ Tensões efetivas (tensão – pressão de água)
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Sistema de classificação Barton et al., 1974
Q = (RQD / Jn) (Jr / Ja) (Jw / SRF)

RQD

Ajuste para interseções e


emboques

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Jr – parâmetro de rugosidade

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Ja
(a) – Contato rocha-rocha (A – E)

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Ja
(b) Contato rocha-rocha é estabelecido antes de movimento
tangencial com 10 cm (F – J)

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Ja
(c) Contato rocha-rocha não é estabelecido (K – R)

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Jw

(i) Drenagem
(ii) Congelamento
(iii) Interior do maciço
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SRF
(a) Mobilização de blocos (A – G)

A pequenas profundidades (<50m) a mobilização


de blocos pode ser mais severa, devido ao baixo
confinamento do maciço

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SRF
(b) Tensões em maciços competentes (H – N)

σc Æ resistência à compressão simples Aumento


brusco
σ1 Æ tensão in situ ( γ.z)
σθÆ tensão periférica em cavidade circular elástica = 2.σ1
(σ θ/σc) = 2 / (σc/σ1)

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SRF
(c) Tensões em maciços em estado de
plastificação (squeezing) (O – P)

σc Æ resistência à compressão simples


σ1 Æ tensão in situ ( γ.z)
σθÆ tensão periférica em cavidade circular elástica = 2.σ1
(σ θ/σc) = 2 / (σc/σ1)

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SRF
(d) Maciços com expansão de rochas (R – S)

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Notas sobre SRF

(i) Zona de cisalhamento não intercepta abertura;


(ii) anisotropia das tensões;
(iii) aberturas muito rasas;
(iv) tensões mito altas em rochas competentes;
(v) SRF distante das aberturas
Plastificação do maciço
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1
Coleta em campo
(em diversos locais)
L Em cada quadrícula uma
o
c
observação identificada
a por número
l correspondente ao local

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Trabalho de escritório
Cada quadrícula preenchida
corresponde a uma observação
(dados agrupados em
determinado local)

Observações:
Maior variabilidade no RQD
Variabilidade média em Ja e Jr
Menor variabilidade em Jn, Jw e
SRF

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No sistema Q é aplicado um fator que considera a vida
útil e a importância da escavação
• Poços, rampas e níveis devem ser
considerados como permanentes
(ESR 1.6 a 2)
• Galerias de produção devem ser
consideradas como temporárias (ESR
2 a 5)
• Pode-se ajustar o ESR para as
aberturas temporárias de acordo com
as fases de vida útil dessas
escavações:
– Após o desenvolvimento, vida útil
2 anos, tensões baixas a médias,
ESR = 2
– Fase intermediária de lavra, vida
útil 6 meses, tensões médias,
ESR 3 a 4
– Fase de fechamento, vida útil 1
mês, tensões altas, ESR 4 a 5

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Correlações entre RMR e Q
(D. Milne, J. Hadjigeorgiou, R. Pakalnis)

Mais utilizado

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GSI – Geological Strength
Index é importante para
estimativa das propriedades
de resistência e
deformabilidade do maciço

RMR = 9ln Q + 44
GSI = RMR86-5

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O GSI é usado para cálculo dos parâmetros do critério de
Hoek-Brown e do módulo de deformabilidade E

Critério de Hoek-Brown
em escala de maciço

σc e mi se referem a
escala de laboratório
mi está correlacionado
com o ângulo de atrito

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Modos de ruptura dependem do maciço, das
condições de tensão e do tempo

• Queda e deslizamento de blocos


– Maciço compartimentado
– Tensões baixas
– Maciço fraturado por explosivos ou tensões excessiva

• Tensões elevadas em rochas competentes


– Tensões médias, quebras localizadas nos cantos vivos
– Tensões altas, spalling (lascas de rocha)
– Tensões muito altas, rockburst

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Modos de ruptura (cont.)

• Tensões altas em rochas plástica


– Plastificação (squeezing rock)
– A resistência de atrito do maciço passa a ser muito
importante para evitar o fluxo da rocha para dentro da
escavação
– O fator tempo passa a ser importante
• Delaminação e ruptura por flexão (ou flambagem)
em rochas estratificadas / foliadas
• Rochas expansivas
– Desenvolvimento de pressões elevadas no entorno das
escavações devido à expansão de argilas em contato com
a água subterrânea
• Rupturas graduais, por deterioração do maciço
(rochas brandas)
• Modos de ruptura compostos
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O tipo de ruptura depende muito do espaçamento das
juntas em relação ao tamanho da escavação

Questão fundamental: contínuo versus descontínuo

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Classificação dos
modos de ruptura
(Hoek et. al, 1997)
σc/σθ > 3,3

1,25 < σc/σθ < 3,3

σc/σθ < 1,25

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Modos de
ruptura
(Kaiser et al.) σc/σθ > 3,3

1,25 < σc/σθ < 3,3

σc/σθ < 1,25

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Ruptura por queda de blocos

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Ruptura por tensões elevadas (spalling)

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Condições muito severas de tensões (regime
de rock burst)

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Tensões elevadas
induzidas por
feições geológicas
nas imediações
das aberturas
(Afrouz, 1992)

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Ruptura em
domos formados
pela propagação
de trincas em
rocha contínua

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Ruptura em maciços estratificados

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Ruptura em maciços estratificados (cont.)

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Condições típicas na
plastificação
(Barla, 2001)

1. Grandes deformações
2. Elevadas pressões nos
elementos de suporte / reforço
3. Deformações persistem ao
longo do tempo

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Ruptura por
escoamento de
rocha em rochas
brandas

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