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GAMETOGÊNESE
Etapas da Espermatogênese:
GAMETOGÊNESE FEMININA
A ovogênese refere-se a toda seqüência de eventos pela qual as ovogônias
transformam-se em óvulos maduros. Esse processo de maturação começa
antes do nascimento, mas só é completada na puberdade. Os ovócitos
primários permanecem em prófase suspensa, por vários anos até que a
maturidade sexual seja alcançada na puberdade e comecem os ciclos
reprodutivos . Diferentemente do sexo masculino, a maturação do gameta
feminino inicia-se ainda no período pré-natal e termina depois do fim da
maturação sexual (puberdade).
Maturação pré-natal
A ovogônia tem origem também a partir das células germinativas
primórdias que migram da parede posterior do saco vitelino e, quando a
gônada se diferencia em ovário, as células germinativas primordiais se
diferenciam em ovogônias.
No início da vida fetal, as ovogônias proliferam por divisão mitótica e ao
nascer, todas crescem formando os ovócitos primários e iniciam a
primeira divisão meiótica. Esta, porém não vai se concluir neste período.
As células permanecem em prófase suspensa da primeira divisão
meiótica até o início dos períodos reprodutivos na puberdade.
Maturação pós-natal
Na puberdade, a cada período reprodutivo, vários ovócitos reiniciam a
divisão meiótica, porém apenas um vai ser eliminado a cada mês na
ovulação.
O ovócito primário aumenta de tamanho e termina a primeira divisão
meiótica pouco antes da ovulação (48 a 72 horas antes), porém a divisão
gera duas células de tamanhos desiguais: o ovócito secundário fica com
quase todo o citoplasma e a maioria das organelas, a outra célula, bem
menor, é chamada de corpúsculo polar e logo degenera.
Durante o processo de ovulação (eliminação do ovócito do ovário), o
ovócito inicia a segunda divisão meiótica, porém esta é novamente
suspensa, desta vez na metáfase, e só será completada no momento da
fecundação com a entrada do espermatozóide no interior da célula.
Ocorrendo a fecundação, antes da fusão dos dois pró-núcleos, o
masculino e o feminino, o ovócito secundário termina a segunda divisão
meiótica, novamente eliminando outro corpúsculo polar.
Ovulação
Durante o processo de ovulação, determinado pelas produção hormonal
(pico de LH), é eliminado do ovário através de uma região ligeiramente
protusa, o estigma, o ovócito secundário, circundado pela zona
pelúcida e rodeado por uma ou mais camadas de células foliculares que
se dispõem radialmente formando a coroa radiata, além do líquido
folicular, sendo então captado pelas tubas uterinas.
A parede do folículo ovariano que permanece no ovário se diferencia em
uma estrutura conhecida como corpo lúteo e que produz hormônios,
principalmente progesterona que mantêm o endométrio preparado para
receber o embrião.
Fecundação
Espermatozóides recém ejaculados são incapazes de fecundar ovócitos
secundários.
Eles precisam passar por um processo de ativação, um período de sete
horas de condicionamento conhecido como capacitação.
Durante esse processo, as glicoproteínas são removidas as superfícies do
acrossomo.
Após a capacitação, os espermatozóides não exibem mudança
morfológica, mas mostram-se mais ativados e capazes de penetrar na
Corona Radiata e zona pelúcida que envolvem o ovócito secundário.
Em geral, os espermatozóides são capacitados no útero e nas tubas
uterinas, por substâncias contidas nas secreções destas partes do trato
genital feminino.
Quando os espermatozóides capacitados entram em contato com a
Corona Radiata, envolvem o ovócito secundário. Este sofre mudanças
que resultam no desenvolvimento de perfurações nos seus acrossomos.
Essas mudanças conhecidas como reações acrossômicas, estão
associadas à liberação de enzimas.
A fertilização numa seqüência de eventos que começam com o contato
de um espermatozóide e um ovócito secundário, terminando com a
fusão dos núcleos do espermatozóide e do óvulo e a conseqüente
mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira
divisão mitótica do zigoto.
Fases da Fertilização
O espermatozóide passa pela corona radiata formada pelas células
foliculares. A dispersão destas células resulta principalmente da ação de
enzimas, em especial a hialuronidase, liberadas do acrossoma do
espermatozóide;
O espermatozóide penetra na zona pelúcida seguindo o caminho
formado por outras enzimas liberadas do acrossoma;
A cabeça do espermatozóide entra em contato com a superfície do
ovócito e as membranas plasmáticas de ambas as células se fundem. As
membranas rompem-se na área de fusão, criando um defeito através do
qual o espermatozóide pode penetrar no ovócito;
O ovócito reage ao contato com o espermatozóide de duas maneiras:
1. a zona pelúcida e a membrana plasmática do ovócito se alteram
de modo a impedir a entrada a outros espermatozóides;
2. o ovócito completa a segunda divisão meiótica liberando o
segundo corpo polar;
Os pronúcleos masculinos e femininos aproximam-se um do outro,
perdem suas membranas nucleares e se fundem formando uma nova célula
diplóide, o zigoto.
Clivagem do Zigoto
Consiste em repetidas divisões do zigoto. A divisão mitótica do zigoto em
duas células-filhas chamadas blastômeros começa poucos dias depois da
fertilização.
Por volta do terceiro dia, uma bola sólida de dezesseis ou mais
blastômeros está constituída a mórula. A mórula cai no útero; entre suas
células penetra um líquido proveniente da cavidade uterina. Com o
aumento do líquido há a separação das células em duas partes:
1. camada externa: trofoblasto
Grupo de células centrais: massa celular interna
2. camada interna - embrioblasto.
No quarto dia os espaços repletos de líquidos fundem-se para formar um
único e grande espaço conhecido como cavidade blastocística, o que
converte a mórula em um blastocisto.
No quinto dia a zona pelúcida degenera e desaparece, o blastocisto
prende ao epitélio do endométrio em torno do sexto dia, geralmente
pelo pólo embrionário. Com o progresso da invasão do trofoblasto este
forma duas camadas:
1. Um citotrofoblasto interno (trofoblasto celular);
2. Sinciciotrofoblasto externo - produzem substâncias que invadem o
tecido materno, permitindo que blastocisto penetre no
endométrio.
Ao final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente
implantado na camada compacta do endométrio, nutrindo-se do sangue
materno e dos tecidos endometriais erudidos.
No oitavo dia, células migram do hipoblasto e formam uma fina
membrana exoceloma que envolve a cavidade exocelômica, formando o
saco vitelino primário.
Nono dia: espaços isolados ou lacunas aparecem no sinciciotrofoblasto,
que logo é preenchido por uma mistura de sangue dos capilares
maternos rompidos e secreções das glândulas endometriais erodidas.
Algumas células, provavelmente provenientes do hipoblasto, dão origem ao
mesoderma extra-embrionário, uma camada de tecido mesenquimal frouxo em
torno do âmnio e do saco vitelínico primário.
No décimo dia, o blastocisto implanta-se lentamente no endométrio.
Por volta do décimo dia são visíveis espaços isolados no interior do mesoderma
extra-embrionário, estes espaços fundem-se rapidamente para formar grandes
cavidades isoladas de celoma extra-embrionário.
Pelo décimo primeiro dia as lacunas sinciciotrofoblásticas adjacentes se
fundiram para formar redes lacunares intercomunicantes. Com a
formação do celoma extra-embrionário, o saco vitelino primitivo diminui
de tamanho resultando num saco vitelino secundário menor.
No décimo segundo dia o sangue materno infiltra-se nas redes lacunares
e logo começa a fluir através do sistema lacunar, estabelecendo uma
circulação útero-placentário primitiva.
Enquanto a cavidade amniótica aumenta, forma-se a partir de amnioblastos
que se diferencia de células citotrofoblásticas, uma membrana fina, o âmnio.
No décimo terceiro dia a superfície endometrial se degenera e recobre o
coágulo. Ocorre a implantação intersticial.
Enquanto a cavidade amniótica vai sendo formada, acontece na massa celular
interna mudanças internas que vão resultar na formação de um disco
embrionário achatado e essencialmente circular, composto por duas camadas: o
epiblasto formado por células colunares altas voltadas para a cavidade
amniótica, e hipoblasto, formado por pequenas células cubóides voltadas para a
cavidade blastocística.
No décimo quarto dia forma-se o mesoderma somático extra-
embrionário e as duas camadas de trofoblasto que constituem o córion.
Forma-se as vilosidades coriônicas primárias.
Surge um espessamento no hipoblasto chamado placa pré-cordal (futura região
cranial do embrião e boca, ou seja, organizador da cabeça).
Implantação do blastocisto:
Numa ejaculação normal, são lançados sêmen, que contêm
espermatozóides. Depois de liberados dos túbulos seminíferos, os
espermatozóides tornam-se ativos e, depositados na vagina, espalham-
se por todo o útero e trompas, chegando ao infundíbulo. Se tiver
ocorrido ovulação, o óvulo cai no infundíbulo, onde é fecundado. Graças
aos movimentos conjugados dos cílios existentes na camada epitelial e
às contrações rítmicas da trompa, o ovo é deslocado para o útero.
No sexto dia depois da fecundação, o blastocisto "se fixa" no
endométrio do útero, iniciando a fase de implantação. Nessa fase, o
embrião vive à custa do material difusível através do endométrio, uma
vez que suas reservas nutritivas (vitelo) são mínimas.
Não é raro, porém, o blastocisto implantar-se em locais anormais, fora
do corpo do útero. Em geral isso leva à morte do embrião, e a mãe
sofre severa hemorragia durante o primeiro ou segundo mês de
gestação.
Fase Embrionária:
Durante o segundo mês de gestação, ou seja, da terceira à oitava
semana do desenvolvimento.
As partes da cabeça e do tronco podem facilmente ser reconhecidas.
Dobrado sobre si mesmo, o embrião mantém a parte superior da cabeça
voltada para baixo, em direção à cauda.
Aparecem os rudimentos dos membros (quarta a quinta semana).
Fases do Desenvolvimento
Segmentação: aumento do número de células (blastômeros);
Mórula: grupo de células agregadas. Lembra uma amora;
Blástula: esfera oca onde a camada de células denominada blastoderma
envolve a blastocela (cavidade);
Gástrula: forma o endoderma, a mesoderme e o ectoderme;
Nêurula: forma o tubo neural, ocorrendo no final da anterior;
Organogênese: formação dos órgãos.
Anexos Embrionários:
aparelho respiratório
Endoderme tubo digestivo e glândulas
anexas
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
A ativação do óvulo pela fecundação inicia divisões mitóticas,
denominadas clivagem. A quantidade e a distribuição do vitelo, que impede a
clivagem, afetam bastante o tipo de clivagem. A clivagem frequentemente
conduz a um estágio multicelular conhecido como blástula, contendo uma
cavidade interior, a blastocele. A massa total da blástula é menor do que a do
ovo.
Linha Primitiva
Aparece no início da terceira semana como um espessamento na linha
média do epiblasto embrionário na extremidade caudal do disco
embrionário.
Ela dá origem a células mesenquimais que migram entre o epiblasto e o
hipoblasto.
Tão logo a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, a
camada epiblástica passa a chamar-se ectoderma embrionário, e o
hipoblasto, endoderma embrionário.
As células mesenquimais produzidas pela linha primitiva logo se
organizam numa terceira camada germinativa, o mesoderma intra-
embrionário.
As células migram da linha primitiva para as bordas do disco
embrionário, onde se juntam ao mesoderma extra-embrionário que
recobre o âmnio e o saco vitelino. Ao final da terceira semana, existe
mesoderma entre o ectoderma e o endoderma em toda a extensão,
exceto na membrana orofaríngea, na linha média ocupada pela
notocorda (derivada do processo notocordal) e da membrana cloacal.
Formação da Notocorda
Ainda no começo da terceira semana, o nó primitivo produz células
mesenquimais que formam o processo notocordal.
Este se estende cefalicamente, a partir do nó- primitivo, como um bastão
de células entre o ectoderma e o endoderma.
A fosseta primitiva penetra no processo notocordal para formar o canal
notocordal.
Quando totalmente formado, o processo notocordal vai do nó primitivo à
placa procordal.
Surgem aberturas no soalho do canal notocordal que logo coalescem,
deixando uma placa notocordal.
A placa notocordal dobra-se para formar a notocorda.
A notocorda forma o eixo primitivo do embrião em torno do qual se
constituirá o esqueleto axial.
Vesícula Vitelínica
Anexo presente em embriões.
Corresponde a uma estrutura em forma de saco ligada a região ventral
do embrião.
Sua principal função é armazenar reservas nutritivas. Nos mamíferos
placentários é reduzida, visto que a nutrição ocorre via placentária.
Nesses, é responsável pela produção das hemácias.
Âmnio
É uma fina membrana que delimita uma bolsa repleta de líquido - o
líquido amniótico que tem a responsabilidade de evitar o ressecamento
do embrião e proteger contra choques mecânicos.
Alantóide
Surge de uma evaginação da parte posterior do intestino do embrião.
Associa-se ao córion para formar a placenta e o cordão umbilical.
Córion
Película delgada que envolve os outros anexos embrionários.
Nos mamíferos vai formar as vilosidades coriônicas, que formará mucosa
uterina, participando junto com o alantóide para a formação da placenta.
Placenta
É uma estrutura de origem mista, exclusiva dos mamíferos.
Permite a troca de substâncias entre o organismo materno e o fetal.
Nos primeiros meses de gestação, a placenta trabalha produzindo
hormônios, além de substâncias de defesa, nutrição, respiração e
excreção.
Na espécie humana é eliminada durante o parto.
OS MEMBROS
Como ocorre?
Crista ectodérmica apical:
Essa região impede que as estruturas acabem seus processos de
formação e entre em diferenciação
Mesoderma lateral: Folheto parietal
Folheto visceral
Vísceras e estruturas de parede