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Nove pessoas que moram em imóveis localizados na faixa de encontro entre a Avenida Carybé
e a Almeada Dilson Jathay Fosenca alegaram que tiveram os terrenos particulares invadidos
pela obra da CCR METRÔ BAHIA. Além da invasão de terrenos particulares, a obra já tinha sido
denunciada por crime ambiental.
Dono de outros três terrenos no local, o médico Halley Spinola diz que nunca houve tentativa
de acordo por parte do consórcio que administra as obras do metrô. "Meus terrenos foram
invadidos sem aviso prévio. Então, eu senti aquilo, além da parte econômica, como uma
ofensa moral", destaca.
Segundo o advogado dos donos dos imóveis, Candido Sá, nenhum tipo de desapropriação foi
feita pela CCR Metrô, que é responsável pela obra e pela administração do metrô, para
viabilizar legalmente a posse sobre os terrenos.
Na decisão liminar, assinada pela desembargadora Joanice Maria Guimarães de Jesus, a Justiça
determina que a suspensão das obras seja mantida até que uma perícia técnica nos imóveis
comprove se houve invasão dos terrenos, que têm cerca de 38 mil m².
Houve uma audiência no dia 12/06/2017 entre a CCR e os donos de terrenos, mas terminou
sem acordo.
“Quem está fazendo barulho em cima disso são os proprietários de terrenos, que querem o
Estado desaproprie aquilo ali. […] Talvez por não ter o que fazer com o que terreno, ao ver um
viaduto ali, alguém enxergou a possibilidade de ganhar dinheiro com aquilo. Como o valor da
VUP de Salvador, na minha opinião, está na estratosfera, está fora da realidade – eu sou
governador, não gosto de ficar dando palpite nas coisas municipais, para não ficar parecendo
que eu estou fazendo política. Mas eu acho que, tecnicamente falando, e não politicamente
falando, o valor dos terrenos de Salvador foi para a estratosfera, fora da realidade econômica.
Isso tem prejudicado a economia da cidade e tem provocado alguns desejos estranhos. A
alegação daquelas pessoas é de que prejudicou a visão do terreno”
Segundo Rui, a Procuradoria-Geral do Estado já foi acionada para ajudar a concessionária CCR
a conseguir derrubar a decisão. “Não tem o menor cabimento judicial. Não haverá acordo
sobre isso e, se precisar, eu vou às últimas instâncias: ao CNJ, ao STJ, ao Supremo. Aquilo é
uma aberração. Um achaque aos cofres públicos. […] Eu não preciso daquele terreno para
construir o viaduto, que está construído em cima da faixa de via pública. Portanto, eu não
preciso desapropriar terreno nenhum, não vou desapropriar terreno nenhum e não vou
autorizar a CCR a desapropriar aquilo ali, porque a CCR e o Estado, nesse caso, são a mesma
coisa, porque se a CCR desapropriar, quem vai pagar sou eu, é o Estado da Bahia”, afirmou,
indignado.
Referências: https://g1.globo.com/bahia/noticia/apos-ordem-judicial-equipamentos-sao-
retirados-de-obra-do-metro-que-teria-invadido-terrenos.ghtml;
https://g1.globo.com/bahia/noticia/stj-libera-obras-de-viaduto-do-metro-em-salvador-grupo-
alega-invasao-de-terreno-particular.ghtml; http://bahia.ba/politica/embargo-do-metro-nao-
vou-desapropriar-terreno-nenhum-avisa-rui/; https://g1.globo.com/bahia/noticia/audiencia-
entre-consorcio-e-donos-de-terrenos-que-denunciaram-invasao-de-obra-do-metro-termina-
sem-acordo.ghtml; https://g1.globo.com/bahia/noticia/dois-dias-apos-suspensao-obras-de-
viaduto-do-metro-em-salvador-sao-retomadas.ghtml.