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Ação Jurídica CCR METRÔ

Nove pessoas que moram em imóveis localizados na faixa de encontro entre a Avenida Carybé
e a Almeada Dilson Jathay Fosenca alegaram que tiveram os terrenos particulares invadidos
pela obra da CCR METRÔ BAHIA. Além da invasão de terrenos particulares, a obra já tinha sido
denunciada por crime ambiental.

Os proprietários dos terrenos apresentaram um estudo topográfico que comprovaria a invasão


dos terrenos particulares e também alegaram que o muro previsto para ser construído
impediria o acesso aos imóveis. O engenheiro José Machado, que é dono de um dos terrenos
que teriam sido invadidos pelo obra do metrô disse "Nós tinhamos propostas para a
implantação da rede do supermercado, de concessionárias de automóveis, estacionamento
para o aeroporto. Com toda essa obra, acabou".

Dono de outros três terrenos no local, o médico Halley Spinola diz que nunca houve tentativa
de acordo por parte do consórcio que administra as obras do metrô. "Meus terrenos foram
invadidos sem aviso prévio. Então, eu senti aquilo, além da parte econômica, como uma
ofensa moral", destaca.

Segundo o advogado dos donos dos imóveis, Candido Sá, nenhum tipo de desapropriação foi
feita pela CCR Metrô, que é responsável pela obra e pela administração do metrô, para
viabilizar legalmente a posse sobre os terrenos.

Na decisão liminar, assinada pela desembargadora Joanice Maria Guimarães de Jesus, a Justiça
determina que a suspensão das obras seja mantida até que uma perícia técnica nos imóveis
comprove se houve invasão dos terrenos, que têm cerca de 38 mil m².

Acerca disso, os equipamentos que estavam sendo usados na construção de um viaduto do


metrô, na região da Avenida Paralela, próximo ao bairro de Stella Maris, no dia 06/06/2017
começaram a ser retirados.

Houve uma audiência no dia 12/06/2017 entre a CCR e os donos de terrenos, mas terminou
sem acordo.

No dia 14/06/2017 o Governador Rui Costa durante um almoço com os jornalistas da


Governadoria se pronunciou acusando os proprietários dos terrenos da Avenida Paralela que
conseguiram uma liminar para embargar as obras de um viaduto da linha 2 do metrô de
Salvador, de promover um “achaque aos cofres públicos”. De acordo com o chefe do Executivo
baiano, a ação judicial é uma “aberração” porque os autores da ação querem obrigar o Estado
a pagar entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões para desapropriar a área que, segundo ele, é um
“areal” que sofre com “limitações construtivas grandes”.

“Quem está fazendo barulho em cima disso são os proprietários de terrenos, que querem o
Estado desaproprie aquilo ali. […] Talvez por não ter o que fazer com o que terreno, ao ver um
viaduto ali, alguém enxergou a possibilidade de ganhar dinheiro com aquilo. Como o valor da
VUP de Salvador, na minha opinião, está na estratosfera, está fora da realidade – eu sou
governador, não gosto de ficar dando palpite nas coisas municipais, para não ficar parecendo
que eu estou fazendo política. Mas eu acho que, tecnicamente falando, e não politicamente
falando, o valor dos terrenos de Salvador foi para a estratosfera, fora da realidade econômica.
Isso tem prejudicado a economia da cidade e tem provocado alguns desejos estranhos. A
alegação daquelas pessoas é de que prejudicou a visão do terreno”
Segundo Rui, a Procuradoria-Geral do Estado já foi acionada para ajudar a concessionária CCR
a conseguir derrubar a decisão. “Não tem o menor cabimento judicial. Não haverá acordo
sobre isso e, se precisar, eu vou às últimas instâncias: ao CNJ, ao STJ, ao Supremo. Aquilo é
uma aberração. Um achaque aos cofres públicos. […] Eu não preciso daquele terreno para
construir o viaduto, que está construído em cima da faixa de via pública. Portanto, eu não
preciso desapropriar terreno nenhum, não vou desapropriar terreno nenhum e não vou
autorizar a CCR a desapropriar aquilo ali, porque a CCR e o Estado, nesse caso, são a mesma
coisa, porque se a CCR desapropriar, quem vai pagar sou eu, é o Estado da Bahia”, afirmou,
indignado.

No dia 30/06/2017 o Supremo Tribunal Federal liberou obras de viaduto do metrô em


Salvador, A decisão derruba a liminar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que suspendeu as
obras no início do mês após a denúncia de sete pessoas donas de nove terrenos na faixa de
encontro entre a Avenida Carybé e a Alameda Dilson Jatahy Fonseca, região está sendo
construído o viaduto.

Referências: https://g1.globo.com/bahia/noticia/apos-ordem-judicial-equipamentos-sao-
retirados-de-obra-do-metro-que-teria-invadido-terrenos.ghtml;
https://g1.globo.com/bahia/noticia/stj-libera-obras-de-viaduto-do-metro-em-salvador-grupo-
alega-invasao-de-terreno-particular.ghtml; http://bahia.ba/politica/embargo-do-metro-nao-
vou-desapropriar-terreno-nenhum-avisa-rui/; https://g1.globo.com/bahia/noticia/audiencia-
entre-consorcio-e-donos-de-terrenos-que-denunciaram-invasao-de-obra-do-metro-termina-
sem-acordo.ghtml; https://g1.globo.com/bahia/noticia/dois-dias-apos-suspensao-obras-de-
viaduto-do-metro-em-salvador-sao-retomadas.ghtml.

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