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FRENTE I

MODELOS ATÔMICOS E PARTÍCULAS


SUBATÔMICAS
• Estudar os modelos atômicos
• O modelo de Dalton e as proporções de massa de reagentes
• O modelo de Thomson e a descoberta dos elétrons
• O modelo de Rutherford como consequência da experiência de Rutherford
• Definir número atômico e de massa
• Determinar massas atômicas
• Estudar as massas relativas das partículas

Resumo Sobre Modelos Atômicos e Partículas


Subatômicas
Modelo atômico de Dalton (1808) → Átomos como esferas maciças indivisíveis.
Átomos diferentes tinham massa diferente.

Representação de moléculas no modelo de Dalton:


Modelo atômico de Thomson (1898) → Modelo do pudim de passas (ou panetone)
baseado no experimento dos tubos catódicos. Átomos tendo parte da massa positiva
e partículas negativas incrustadas.

Representação do modelo de Thomson:

Modelo atômico de Rutherford (1911) → Átomo dividido em núcleo e eletrosfera


baseado no experimento de bombardeamento da folha de ouro.

Modelo nuclear ou planetário de Rutherford:

Modelo atômico de Bohr (1913) → Quantização da energia. Elétrons em níveis de


energia. Absorção e emissão de energia na forma de luz.
Partículas subatômicas:

Número atômico (Z): é igual ao número de prótons de um átomo.

Número de massa (A): é a soma de prótons e nêutrons (N) do núcleo dos átomos.

Átomo neutro: número de prótons igual ao número de elétrons (E).

Íon: átomo com carga elétrica. Ânion é íon negativo.

Cátion é íon positivo.

Representação de um elemento:

A=Z+N
Q=P–E
ISÓTOPOS, ISÓBAROS, ISÓTONOS E DISTRIBUIÇÃO
ELETRÔNICA
• Definir isótopos, isóbaros e isótonos
• Conceituar átomos neutros e íons
• Estudar a distribuição eletrônica, os níveis eletrônicos e os saltos quânticos
• Entender o diagrama de Linus Pauling e estudar a configuração eletrônica em
subníveis

Resumo Sobre Isótopos, Isóbaros, Isótonos e


Distribuição Eletrônica
Átomos isótopos, isóbaros e isótonos
• Isótopos são átomos que apresentam os mesmos números atômicos, mas
diferentes números de massa e de nêutrons.
• Isóbaros são átomos que apresentam os mesmos números de massa, mas
diferentes números atômicos e de nêutrons.
• Isótonos são átomos que apresentam os mesmos números de nêutrons, mas
diferentes números atômicos e de massa.

Distribuição eletrônica
• Níveis de energia ou camadas eletrônicas: quanto mais longe do núcleo,
maior a energia do elétron.
Subníveis de energia: os elétrons devem ser distribuídos seguindo o diagrama de
energia de Linus Pauling nos subníveis de energia s, p, d e f.

Distribuição em ordem energética: a distribuição segue a ordem de distribuição do


diagrama.

1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f 5d 6p 7s 5f 6d 7p
2 2 6 2 6 2 10 6 2 10 6 2 14 10 6 2 14 10 6

Distribuição em ordem geométrica ou de camadas: a distribuição está em ordem


crescente de camadas eletrônicas.
K = 1s2

L = 2s 2p
2 6

M = 3s 3p 3d
2 6 10

N = 4s 4p 4d 4f
2 6 10 14

O = 5s 5p 5d 5f
2 6 10 14

P = 6s 6p 6d
2 6 10

Q = 7s 7p 2 6

Princípio da incerteza de Heisenberg: é impossível determinar, simultaneamente e


com precisão, a posição e a velocidade de um elétron.
ATENÇÃO: Orbital é a região em que é máxima a probabilidade de se encontrar um
elétron.
Distribuição eletrônica nos orbitais:
– Regra de Hund: cada orbital de um subnível recebe um elétron com os mesmos
spins, para que depois cada um desses orbitais receba o segundo elétron.
– Princípio da exclusão de Pauli: dois elétrons com spins opostos podem ocupar o
mesmo orbital.

Distribuição eletrônica em íons e camada de valência:

– Ânions: continua-se a distribuição eletrônica segundo o diagrama de Linus


Pauling.
– Cátions: retiram-se elétrons sempre da última camada (camada de valência).
TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS QUÍMICOS
• Apresentar a classificação periódica dos elementos e o princípio de
Mendeleiev para a construção da tabela.
• Estudar a classificação em ordem crescente de número atômico e
de massa (histórico).
• Definir períodos e famílias (grupos).
• Compreender a relação entre a configuração eletrônica e a posição de
um elemento na tabela.
• Definir elementos representativos, de transição e de transição interna.
• Definir blocos s, p, d e f.
• Conceituar raio atômico, energia de ionização, afinidade eletrônica,
eletronegatividade e eletropositividade.

Resumo Sobre Classificação e Propriedades Periódicas

Os elementos estão dispostos em ordem crescente de número atômico,


formando linhas, também chamadas de períodos, e colunas, também chamadas de
famílias ou grupos.

– Elementos representativos: blocos s e p.


– Elementos de transição: bloco d.
– Elementos de transição interna: bloco f.
LIGAÇÃO QUÍMICA
• Compreender as ligações químicas.
• Deduzir a estabilidade dos gases nobres e a regra do octeto.
• Mostrar a configuração eletrônica de cátions e ânions.
• Definir ligação iônica e apresentar a formulação de compostos binários.
• Definir ligação covalente simples.
• Estudar ligações múltiplas (sigma e pi).
• Introduzir o conceito de ligação coordenada ou dativa.
• Construir fórmulas eletrônicas, estruturais e moleculares.

Resumo Sobre Ligação Química

• Regra do octeto: átomos procuram perder ou ganhar elétrons na última


camada até adquirirem a configuração eletrônica de um gás nobre.

– Metais: têm tendência a perder elétrons.


– Ametais: têm tendência a receber elétrons.
Ligação iônica, ou eletrovalente: ocorre entre átomos com tendência a perder
elétrons (metais) e átomos com tendência a receber elétrons (ametais e hidrogênio).

Generalização:
• Ligação covalente: ocorre entre átomos com tendência a receber elétrons
(ametais e ametais, ametais e hidrogênio e na molécula de H ).
2

– Estruturas de Lewis: representam-se os átomos com os elétrons da última


camada:

– Fórmula estrutural: as ligações covalentes simples são representadas por traços:

H—H H—F

– Ligação dupla: compartilhamento de dois pares de elétrons.

– Ligação tripla: compartilhamento de três pares de elétrons.

• Ligações covalentes coordenadas, ou dativas: é o compartilhamento entre


átomos de um par de elétrons oriundo de apenas um dos átomos.
HIDROCARBONETOS
• Definir hidrocarbonetos
• Distinguir alcanos, alcenos, alcinos, alcadienos, ciclanos e aromáticos
• Deduzir a fórmula geral e representação dos compostos

Resumo Sobre Hidrocarbonetos


Hidrocarbonetos são compostos formados exclusivamente por hidrogênio e
carbono.
A função hidrocarboneto é dividida em subfunções de acordo com a classificação de
sua cadeia.
▪ Alcanos: hidrocarbonetos de cadeia aberta e saturada. Fórmula geral C H n 2n+2

Alc = cadeia aberta; an = ligação simples; o = hidrocarboneto


▪ Alcenos: hidrocarbonetos de cadeia aberta e insaturada por uma ligação
dupla. Fórmula geral C H
n 2n

Alc = cadeia aberta; en = ligação dupla; o = hidrocarboneto


▪ Alcinos: hidrocarbonetos de cadeia aberta e insaturada por uma ligação
tripla. Fórmula geral C H
n 2n–2

Alc = cadeia aberta; in = ligação tripla; o = hidrocarboneto


▪ Alcadienos: hidrocarbonetos de cadeia aberta e insaturada por duas
ligações duplas. Fórmula geral C Hn 2n–2

Alc = cadeia aberta; adien = duas ligações duplas; o = hidrocarboneto


▪ Ciclanos: hidrocarbonetos de cadeia fechada e saturada. Fórmula geral C H n 2n

Cicl = cadeia cíclica; an = ligação simples; o = hidrocarboneto


▪ Aromáticos: hidrocarbonetos de cadeia fechada com núcleo
benzênico.
REAÇÕES DE OXI-REDUÇÃO
• Estudar as reações de oxirredução, combustão e oxidação de álcoois.

Resumo Sobre Reações de Oxi-redução

Reações de oxirredução
São reações que envolvem variação no Nox em um ou mais átomos dos reagentes.

Reações de combustão

São reações de oxidação, pois o produto final possui Nox maior do que o dos
reagentes. Uma combustão pode ser completa, com produção de CO e H O, ou 2 2

incompleta, com produção de CO e/ou C.

Combustão completa do metano:


CH + 2O → CO + 2H O
4 2 2 2

Combustão incompleta do etanol:


C H O + 2O → 2CO + 3H O
2 6 2 2

Oxidação de alcoóis

A oxidação de álcool implica em remoção de um ou mais hidrogênios do carbono a


que está ligado o grupo –OH. Os principais agentes oxidantes utilizados são KMnO 4

e K Cr O .
2 2 7
Oxidação de alcoóis primários:

Oxidação de alcoóis secundários:

Oxidação de alcoóis terciários:


FRENTE II
ESTADOS FÍSICOS E CURVAS DE AQUECIMENTO
• Definir os estados físicos da matéria com relação à coesão e à ordem
• Nomear as transformações em endo ou exotérmicas
• Estudar as curvas de aquecimento de substâncias puras e de misturas
• Aprofundar os conceitos de curvas de aquecimento para misturas eutéticas
e azeotrópicas
• Traçar paralelos com as curvas de resfriamento
• Calcular a densidade de um sistema e analisá-la como propriedade
específica da matéria

Resumo Sobre Estados Físicos e Curvas de


Aquecimento
▪ Estados físicos

Sólido: partículas coesas e ordenadas


Líquido: partículas coesas e desordenadas
Vapor: partículas não coesas e desordenadas
Vaporização:
• evaporação
• ebulição
• calefação
Condensação:
• condensação
• liquefação

▪ Curvas de aquecimento

▪ Densidade
d = m / V ( g / cm ou g/mL)
3
MISTURAS HOMOGÊNEAS E HETEROGÊNEAS
• Conceituar e diferenciar elementos químicos, substâncias simples,
substâncias compostas e reações químicas (conceitos primitivos de Química)
• Definir e exemplificar alotropia
• Detalhar as formas alotrópicas do carbono, inclusive as mais recentes
envolvendo nanotecnologia
• Exemplificar as formas alotrópicas do oxigênio, do enxofre e do fósforo
• Definir fase
• Classificar os sistemas em homogêneos e heterogêneos

Resumo Sobre Misturas Homogêneas e


Heterogêneas
• Fases
Fase é toda porção uniforme de um sistema.
1 fase: sistema homogêneo (monofásico).
2 ou mais fases: sistema heterogêneo (bifásico, trifásico ou polifásico).
• Sistema
Mistura: duas ou mais substâncias (tipos de moléculas).
Substância pura: uma única substância (um tipo de molécula).
• Substâncias
Simples: estruturas com um só tipo de átomo.
Compostas: estruturas com dois ou mais tipos de átomos.
Alotropia é a propriedade
que certos elementos têm
de formar substâncias
simples diferentes entre si.
SEPARAÇÃO DE MISTURAS
Resumo Sobre Separação de Misturas
Métodos de separação de misturas heterogêneas
• decantação
• filtração a vácuo
• sifonação
• centrifugação
• filtração comum
• dissolução e cristalização fracionadas

A filtração a vácuo acelera o processo de filtração comum:

A centrifugação acelera o processo de sedimentação:


• Dissolução fracionada.

Métodos de separação de misturas homogêneas

• destilação simples
• destilação fracionada
• liquefação fracionada

Esquema de destilação simples:


INTRODUÇÃO À ESTEQUIOMETRIA
• Rever e aprofundar os conceitos da Teoria atômico-molecular
• Definir: unidade de massa atômica, massa atômica, massa molecular e
massa molar
• Diferenciar massa molar de massa molecular
• Conceituar mol e constante de Avogadro
• Apresentar a constante de Avogadro como fator de conversão de duas
unidades diferentes de massa
• Definir número de mols
• Definir e calcular volume molar
• Exemplificar com cálculos os vários conceitos abordados

Resumo Sobre Introdução à Estequiometria


Unidade de massa atômica

Massa atômica
Média ponderada das massas de todos os isótopos:
MA = ( M P + M P + … ) / ( P + P + … )
1 1 2 2 1 2

• Conversão entre as unidades de massa


1 g = 6,02 · 10 u23

Constante de Avogadro = 1 mol = 6,02 · 10 23

Número de mols:
n=m/M
n → número de mols
m → massa (g)
M → massa molar (g/mol)

Volume molar: 22,4 L (nas CNTP) e V = RT / P (em condições quaisquer)


M
CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS
• Iniciar o estudo de cálculo estequiométrico (casos gerais)
• Abordar a regra de três como ferramenta matemática para a resolução de
problemas de cálculo estequiométrico
• Resolver problemas básicos

Resumo Sobre Cálculo Estequiométrico


É o estudo da determinação do número de mols, da massa, do volume e do número
de moléculas de substâncias participantes de uma reação química.

N 2(g) + 3H 2(g) → 2NH 3(g)

Em número de mols: 1 mol : 3 mol : 2 mol


Em massa: 1 MN 2 : 3 MH 2 : 2M NH3

Em volume: 1V M : 3V M : 2V M

Em número de moléculas 1⋅ 6⋅ 10 : 23 3⋅ 6⋅ 10 23 : 2⋅ 6⋅ 10
23

Observação: Os problemas devem ser resolvidos por regra de três.


CÁLCULO DE RENDIMENTO DE REAÇÕES

• Prosseguir com o estudo dos casos especiais de cálculo estequiométrico,


abordando o rendimento de uma reação e de composições percentuais de
misturas reacionais, principalmente o ar atmosférico como mistura
comburente e oxidante
• Analisar quantitativamente o problema de rendimento de uma reação
• Analisar problemas envolvendo misturas e suas quantidades em uma reação
química
• Analisar problemas envolvendo reações com ar atmosférico
• Resolver exemplos

Resumo Sobre Cálculo de Rendimento De Reações


• Rendimento
É a porcentagem de reagentes que efetivamente se transformam em produtos.

(mproduto) = % rendimento · (m
real produto )
teórica

• Reações com ar atmosférico

Ar atmosférico:

21% de O e 78% de N
2 2

ou

20% de O e 80% de N
2 2

• Composições percentuais

%X = ( m / m ) · 100%
x total
OXIRREDUÇÃO

• Iniciar o estudo de oxirredução


• Definir o estado de oxidação
• Enumerar as 10 regras para cálculo do nox, com extensa exemplificação para
compostos orgânicos e inorgânicos
• Resolver vários exemplos

Resumo Sobre Oxirredução


Regras para cálculo do Nox:
I. 1A → 1+
II. 2A → 2+
III. Al, Bi → 3+
IV. Zn, Cd → 2+
V. H → 1+ (quando ligado a ametais) e H → 1- (quando ligado a metais)
VI. O → 2- e O → 1- (peróxidos) e O → ½ – (peróxidos)
VII.
7 A → 1− (para átomos não ligados diretamente ao oxigênio ou ao flúor)
6 A → 2− (para átomos não ligados diretamente ao oxigênio ou ao flúor)
5 A → 3− (para átomos não ligados diretamente ao oxigênio ou ao flúor)
VIII. O Nox dos átomos em uma substância simples vale zero.
IX. A soma dos Nox dos átomos em uma molécula vale zero.
X. A soma dos Nox em um íon é a carga do íon.
CONCEITO DE OXIDAÇÃO E REDUÇÃO
• Conceituar oxidação e redução
• Definir agente oxidante e agente redutor
• Estudar com exemplos
• Definir auto-oxirredução (desproporcionamento)

Resumo Sobre Conceito de Oxidação e Redução


▪ Definições de oxidação e redução
Oxidação: é a perda de elétrons (aumento do Nox).
Redução: é o ganho de elétrons (diminuição do Nox).
Os conceitos oxidação e redução valem para o elemento químico.

▪ Definição de agente oxidante e redutor


Agente oxidante: é a substância que sofre redução.
Agente redutor: é a substância que sofre oxidação.
Os conceitos de agente oxidante e agente redutor valem para substâncias químicas.
FRENTE III
TEORIA ATÔMICO-MOLECULAR
• Estudar a teoria atômico-molecular
• Analisar quantidade de substância ou quantidade de matéria
• Resolver exemplos para cálculos de número de mols de átomos, de moléculas
e de íons

Resumo Sobre Teoria Atômico-Molecular


Massa atômica (MA) de um elemento químico
XM1 → P1
XM2 → P2
( MA ) x = M1 ⋅ P1 + M2 ⋅ P2 / 100 %

Massa molecular (MM)


É a massa de 1 molécula. Para calculá-la, somam-se as massas atômicas dos
elementos constituintes da molécula.
Exemplo: H SO 2 4

2⋅1 u + 1⋅32 u + 4⋅16 u = 98 u


( MM ) H SO = 98 u
2 4

Massa molar (M)


É a massa de 1 mol.
1 mol é a quantidade de átomos de 12 C em 0,012 kg (12 g) de uma amostra desse
isótopo.
1 mol = 6,022 · 10 (Número de Avogadro)
23

Observação: Como 1 mol é uma quantidade muito grande, só faz sentido utilizá-la na
contagem de átomos, íons ou moléculas.
Costuma-se utilizar 1 mol = 6 · 10 23

1 g = 6 · 10 u
23
Portanto, a massa de 6·10 moléculas de H SO é dada por:
23 2 4

m = 6 ⋅ 10 ⋅ 98 u
23

1 mol 1 molécula de H SO
2 4

m = 98 (6 ⋅ 10 u) ∴ M H SO = 98 g/mol
23 2 4

1g
Da mesma forma, se a massa molecular da água é 18 u, a massa molar da água é 18
g/mol.
Esquematicamente:
( MM ) H O = 18 u e M H O = 18 g/mol
2 2

Cálculo do número de mols


n=m/M
n = Número de mols
m = Massa de determinada substância
M = Massa molar da substância
LEI DE HESS
• Enunciar a Lei de Hess
• Aplicar a Lei de Hess para calcular a variação de entalpia em reações com
várias etapas

Resumo Sobre Lei de Hess


O ∆H de uma reação só depende de seus estados inicial e final e independe de seus
estados intermediários.
Consequência: as equações termoquímicas podem ser tratadas como equações
matemáticas.
Dadas as equações:
A + B → C + D ; ∆H 1

2E + F → B + D ; ∆H 2

C + E → F ; ∆H 3

Pela Lei de Hess, tem-se:


A + B → C + D ; ∆H 1

B + D → 2 E + F ; − ∆H 2

2C + 2E → 2F ; 2 · ∆H 3

A + 2B + C → 3F; ∆H = ∆H − ∆H + 2 · ∆H
final 1 2 3
ENTALPIA DE FORMAÇÃO
• Definir o que é entalpia de formação.
• Equacionar as reações padrão de formação e relacioná-las com a entalpia-
padrão de formação.
• Definir a entalpia-padrão de formação para as substâncias simples no
estado mais estável.
• Determinar a entalpia de uma reação por meio das entalpias-padrão.

Resumo Sobre Entalpia de Formação (∆Hf)


É o calor liberado ou absorvido na reação de formação de 1 mol de um composto, a
partir de substâncias simples nas suas formas mais estáveis.
Nas condições padrão de pressão e temperatura, ou seja à pressão de 1 atm e
temperatura de 25 °C, a variação de entalpia de formação será padrão.

ΔHf (1 atm, 25 °C) = ΔH°f (padrão)

H2(g) + S(rômbico) + 2O2 → H2SO4(l) ; ΔHf (H2SO4)


½ H2(g) + 1/2N2(g) + 3/2O2(g) → HNO3(l) ; ΔHf (HNO3)
6C(grafite) + 6H2(g) + 3O2(g) → C6H12O6(s) ; ΔHf (C6H12O6)
3/2 O2(g) → O3(g) ; ΔHf (O3)
O2(g) → O2(g) ; ΔH°f (O2) = 0

Portanto, a entalpia-padrão de formação de substâncias simples nas suas formas


mais estáveis é zero.

Em reações de formação, tem-se H°f (reagentes) = 0.


Logo: CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(l)

Para a reação representada pela equação anterior: ∆H° = HP° - HR°


∆H° = H°f, CO2(g) + 2H°f, H2O(l) - H°f, CH4(g) - 2H°f, O2(g)
Sendo 2H°f, O2(g) = 0
Resulta em: ∆H° = H°f, CO2(g) + 2H°f, H2O(l) - H°f, CH4(g)
EQUILÍBRIOS QUÍMICOS

• Introduzir o conceito de equilíbrios químicos


• Analisar a condição de reversibilidade de um fenômeno químicos
• Diferenciar os gráficos de concentração x tempo e de velocidades de reações
direta e inversa x tempo
• Abordar o aspecto dinâmico do equilíbrios
• Estudar a construção de tabelas em fenômenos reversíveis

Reações Reversíveis
Reações reversíveis são aquelas que ocorrem nos sentidos direto e inverso, sendo a
reversibilidade garantida pelo sistema fechado.

Constante de Equilíbrio

aA + bB cC + dD

Pela Lei da ação das massas:


v = k · [A] · [B]
1 1 a b

v = k · [C] · [D]
2 2 c d
• A partir de t’, as concentrações permanecem constantes, as velocidades
direta e inversa mantêm-se constantes e iguais entre si, e o sistema está em
equilíbrio químico (dinâmico, pois os processos não param de ocorrer).
• Grau de equilíbrio (α) é a porcentagem do reagente limitante que
efetivamente se converte em produtos.
• Constantes de equilíbrio

v = k · [A] · [B]
1 1 a b

v = k · [C] · [D]
2 2 c d

No equilíbrio químico, v = v ; logo: 1 2

k · [A] · [B] = k · [C] · [D] ⇒ k / k = [C] · [D] / [ A ] ⋅ [ B ]


1 a b 2 c d 1 2 c d a b

Define-se K / K = K 1 2 c

Portanto a constante de equilíbrio em termos de concentrações é:

K = [C] · [D] / [ A ] ⋅ [ B ]
c c d a b

Analogamente, a contante de equilíbrio em termos de pressões parciais é:

K = (Pc) · (Pd) / (Pa) ⋅ (Pb)


p c d a b

Relação entre K e K c p

K = K (RT) , em que ∆n = (c + d) – (a + b)
p c ∆n

Se ∆n = 0, K = K . c p
Características das constantes de equilíbrio

• Variam apenas com a temperatura.


• Medem a espontaneidade da reação direta.
• São adimensionais (não possuem unidade)

Exemplo:

Seja a reação de equação:

2X (g) Y + 3Z
(g) (g)

Resolução: Para uma concentração inicial de X = 2 · 10 –3 mol/L, com grau de


equilíbrio de 40%, a 227 C, pergunta-se: o

a) Quais as concentrações no equilíbrio?


b) Qual o valor de K ? c

c) Qual o valor de K ? p

Resolução:
a) 2X (g) (g) + 3Z(g)

início: 2 · 10 –3 0 0
reagiu: - 0,8 · 10 –3 + 0,4 · 10 –3 + 1,2 · 10 –3

equilíbrio: 1,2 · 10 –3 0,4 · 10 –3 1,2 · 10 –3

b)
K = [Y] · [Z] / [X] = [0,4 · 10 ] · [1,2 · 10 ] / [1,2 · 10 ]
c 3 2 –3 –3 3 –3 2

K = 4,8 · 10
c –7

c)
K = K (RT) = 4,8 · 10 · (0,082 · 500) = 8,1 · 10
p c ∆n –7 2 –4
DESLOCAMENTO DE EQUILÍBRIO
• Enunciar o Princípio de Le Chatelier e aplicá-lo a situações químicas:
variações de pressão, temperatura e concentração de algum componente do
sistema
• Representar graficamente o deslocamento e o restabelecimento do
equilíbrio. Abordar o caso particular da síntese de Haber-Bosch e a
importância desse processo industrial
• Analisar as vantagens e desvantagens de se realizar a síntese da amônia em
temperaturas altas

Resumo Sobre Deslocamento de Equilíbrio

Princípio de Le Chatelier
Quando se perturba um sistema em equilíbrio, a natureza age de forma contrária à
perturbação imposta, no sentido de minimizá-la ou anulá-la. Como consequência,
ocorre o deslocamento de equilíbrio.

As perturbações impostas são:

1. Alteração da concentração
R → P (Sentido 1 direto)
R ← P (Sentido 2 inverso)

Sendo R os reagentes e P os produtos:


↑ [R] e/ou ↓ [P] ⇒ Desloca no sentido 1 (direto)
↓ [R] e/ou ↑ [P] ⇒ Desloca no sentido 2 (inverso)

2. Alteração da temperatura

↑ Temperatura ⇒ Desloca no sentido endotérmico


↓ Temperatura ⇒ Desloca no sentido exotérmico
R → P (exo) e R ← P (endo) ΔH < 0

↑ Temperatura ⇒ endo ⇒ ↓ Kc
↓ Temperatura ⇒ exo ⇒ ↑ Kc

R → P (endo) e R ← P (exo) ΔH > 0

↑ Temperatura ⇒ endo ⇒ ↑ Kc
↓ Temperatura ⇒ exo ⇒ ↓ K c

3. Alteração da pressão

↑ Pressão ⇒ Desloca no sentido de menor número de mols (n (g) )


↓ Pressão ⇒ Desloca no sentido de maior número de mols (n (g) )

Exemplo 1:
N2(g) + 3H2(g) → 2 NH3(g) (Reaçao 1 direta)
4 mols 2 mols
N2(g) + 3H2(g) ← 2 NH3(g) (Reaçao 2 inversa)
↑ Pressão ⇒ Desloca no sentido 1 (direto)
↓ Pressão ⇒ Desloca no sentido 2 (inverso)
Exemplo 2:

N2(g) + O2(g) → 2 NO(g) (Reaçao 1 direta)


2 mols 2 mols
N2(g) + O2(g) ← 2 NO(g) (Reaçao 2 inversa)
↑ Pressão ou ↓ Pressão ⇒ O equilíbrio não é deslocado

Exemplo 3:

C(s) + CO2(g) → 2CO(g) (Reaçao 1 direta)


1 mol 2 mols
C(s) + CO2(g) ← 2CO(g) (Reaçao 2 inversa)

↑ Pressão ⇒ Desloca no sentido 2 (inverso)


↓ Pressão ⇒ Desloca no sentido 1 (direto)

O aumento da pressão no sistema por introdução de gás inerte ao sistema não


desloca o equilíbrio.
EQUILÍBRIOS IÔNICOS
• Introduzir o assunto equilíbrios iônicos
• Definir as constantes Ka, Kb e Ki
• Relacionar as constantes de equilíbrio iônico com a força dos eletrólitos
• Definir o grau de ionização
• Deduzir a Lei de Ostwald e sua aproximação para eletrólitos fracos
• Analisar a condutividade de soluções aquosas de eletrólitos fracos durante o
processo de diluição

Resumo Sobre Equilíbrios Iônicos


• Para ácidos
HA (aq) ⇌H +A +(aq) - (aq)

K = [ H ]·[ OH ] / [HA]
a + -

↑ K = ↑ Força do ácido
a

• Para bases
BOH (aq) ⇌ B + OH
+(aq) - (aq)

K = [ B ]·[ OH ] / [HB]
b + -

↑ K = ↑ Força da base
b

• Para compostos que ionizam


CA ⇌ C (aq) +(aq) + A
- (aq)

Início: ? 0 0
Reagiu: - ?α + ?α + ?α
Equilíbrio: ? - ?α ?α ?α
Constante de ionização

A constante de ionização é obtida por:


K = [ C ]·[ A ] / [CA]
i + -

K = constante de ionização
i

α = grau de ionização
Concentração de íons no equilíbrio: [íons] = 𝔐α eq

Lei de Ostwald

• Se α maior que 10% então Ki = 𝔐α / 1 – α


• Se α menor ou igual a 10% então Ki = 𝔐α

Dessa forma, conclui-se que:

↑ K = ↑ Força do eletrólito
i

↑ [íons] = ↑ Condutibilidade elétrica


eq

Constante de ionização para ácidos polipróticos

H A ⇌ H + H A ; K = [ H ]·[ H A ] / [ H A ]
3 + 2 - a1 + 2 - 3

H A ⇌ H + HA ; K = [ H ]·[ HA ] / [ H A ]
2 - + 2- a2 + -2 2 -

HA ⇌ H + A ; K = [ H ]·[ A ] / [ HA ]
2- + 3- a3 + -3 2-

K >> K >> K
a1 a2 a3

Diluição de eletrólitos

O valor de ki é constante

↓ 𝔐 então ↑ α (↑ quantidade de íons)

↓ 𝔐α (↓ [íons] ) então ↓ Condutibilidade elétrica
• eq

Observação:
pK = - log K
a a

pK = - log K
b b
EQUILÍBRIO IÔNICO DA ÁGUA
• Estudar o equilíbrio iônico da água
• Equacionar a autoionização da água
• Definir e equacionar a constante de equilíbrio Kw
• Abordar a variação de Kw com a temperatura, com base no comportamento
termoquímico da autoionização da água
• Definir pH e pOH
• Analisar a escala de pH, relacionando-a com a acidez e basicidade do meio

Resumo Sobre Equilíbrio Iônico da Água


O equilíbrio iônico da água é dado pela equação:
HO
2 (l) +(aq) + OH -(aq)

Para esse equilíbrio: K = [ H ][ OH ] w + -

A 25 C, K = 10
o w –14

Se [ H ] > [ OH ] ⇒ meio ácido


+ −

Se [ H ] = [ OH ] ⇒ meio neutro
+ −

Se [ H ] < [ OH ] ⇒ meio básico


+ −

pH = - log [ H ] +

O pH depende da temperatura:

A 25 C o pH + pOH = 14 e pH
o neutro =7
Escalas de pH a 25 C: o
CONCEITOS MODERNOS DE ÁCIDOS E BASES

• Recordar os conceitos de ácidos e bases de Arrhenius


• Estudar os conceitos modernos de ácidos e bases
• Definir ácidos e bases de Brönsted-Lowry
• Definir pares de ácido-base conjugados
• Analisar a força de ácidos e suas bases conjugadas e vice-versa
• Analisar o caráter anfótero da água
• Definir ácidos e bases de Lewis
• Compreender a teoria de Arrhenius como subconjunto da teoria de Brönsted-
Lowry e, por sua vez, a teoria de Brönsted-Lowry como subconjunto da teoria
de Lewis
• Estudar, na teoria de Lewis, a formação de alguns complexos de coordenação

Resumo Sobre Ácidos e Bases


• Conceito clássico (Arrhenius)
ÁCIDO
Composto molecular que, em solução aquosa, ioniza-se, liberando o cátion H para a
+

formação de íon H O (hidrônio, ou hidroxônio). Exemplo:


3 +

HCl + H O → H O + Cl
2 3 + −

HNO + H O → H O + NO
3 2 3 + 3−

BASE

Composto iônico que, em solução aquosa, dissocia-se, liberando o ânion OH –

(hidroxila, ou oxidrila). Exemplos:


NaOH → Na + OH − +

Ba(OH) → Ba + 2OH
2 2+ −

Exceção: NH OH(NH ) é uma base molecular de Arrhenius. Portanto, em água,


4 3(aq)

libera OH por ionização.



• Conceito modernos

BRÖNSTED-LOWRY
• Ácido: espécie doadora de prótons (H ). +

• Base: espécie receptora de prótons (H ) +

HCl + H O ⇌ H O + Cl
2 3 + -

ácido base ácido base

Pares de ácido-base conjugados:


1) HCl / Cl -

2) H O / H O
2 3 +

NH + H O ⇌ NH + OH-
3 2 4+

base ácido ácido base

Pares de ácido-base conjugados:


1) NH / NH 3 4+

2) H O / OH
2 -

H SO + HF ⇌ H F + HSO
2 4 2 + 4-

ácido base ácido base


Pares de ácido-base conjugados:
1) H SO / HSO
2 4 4-

2) HF / H F 2 +

↑ Força do ácido → ↓ Força da base conjugada e vice-versa


LEWIS
• Ácido: espécie receptora do par eletrônico
• Base: espécie fornecedora do par eletrônico
• Relação de abrangência entre as três teorias
HIDRÓLISE SALINA
• Definir hidrólise de sais
• Equacionar reações de hidrólise de cátions de bases fracas e de hidrólise de
ânions de ácidos fracos
• Definir e calcular a constante de hidrólise
• Abordar a importância da predominância do caráter do mais forte para
determinar o caráter do meio
• Calcular o pH de um sistema aquoso após a adição de um sal

Resumo Sobre Hidrólise Salina


A reação de hidrólise é dada pela equação:
Sal + Água ⇌ Ácido + Base

Hipóteses simplificadoras
1. Sais solúveis em água sofrem dissociação
2. A ionização da água é desprezível frente à dissociação
3. A ionização/dissociação de ácidos/bases fracas é desprezível ante a dissociação
do sal

Sal de ácido e base fortes:


H O ⇌ H + OH
2 (l) +(aq) -(aq)

- Não há hidrólise do sal, apenas a autoionização da água


- K = K = [H ].[OH ]
h w + -

- Meio neutro

Sal de ácido fraco e base forte:


CN -(aq) + H O ⇌ HCN + OH
2 (l) (aq) -(aq)

- Houve hidrólise do íon derivado do ácido fraco


- K = K /K = [HCN].[OH ]/[CN ]
h w a - -

- Meio básico
Sal de ácido forte e base fraca:
NH4 +(aq) + H O ⇌ NH OH + H
2 (l) 4 (aq) +(aq)

- Houve hidrólise do íon derivado da base fraca


- K = K /K = [NH OH].[H ]/[NH ]
h w b 4 + 4+

- Meio ácido

Sal de ácido e base fracos:


NH4 +(aq) + CN + H O ⇌ HCN + NH OH
-(aq) 2 (l) (aq) 4 (aq)

- Houve hidrólise dos íons derivados do ácido fraco e da base fraca


- K = K /K .K = [HCN].[NH OH]/[CN ].[NH ]
h w a b 4 - 4+

- Meio praticamente neutro, com predominância do eletrólito mais forte

Conclusões gerais

Há hidrólise do íon salino derivado do eletrólito fraco.


K = K /K
h w fraco = [Produtos]/[Reagentes]
A [H O] não entra no cálculo
2

Predominância do caráter do mais forte


PRODUTO DE SOLUBILIDADE

• Abordar o aspecto qualitativo do equilíbrio heterogêneo entre uma solução


saturada e seu corpo de fundo
• Definir solubilidade em mol/L e constante do produto de solubilidade
• Equacionar a relação entre a solubilidade e o Kps
• Resolver problemas envolvendo reações com precipitação
• Estudar o efeito do íon comum como influência em precipitações
• Resolver exemplos de problemas clássicos envolvendo precipitações

Resumo Produto de Solubilidade


Os equilíbrios heterogêneos tratam dos equilíbrios entre soluções saturadas e seus
respectivos corpos de fundo.

1º caso: sal é dissolvido em água

Nesse caso, os íons provenientes do sal estarão em proporção estequiométrica. Se


S é a solubilidade do sal em mol/L, tem-se:

CA
x y (s) ⇌ xC y+(aq) + yA - (aq)

Início: 0 0
Reagiu: +xS +yS

K = [C ] · [A ]
ps y+ x x- y

Portanto K = (xS) · (yS)


ps x y

Então, K = x · y · S
ps x y (x+y)

2º caso: cátions e ânions são misturados a partir de soluções distintas


Nesse caso, não há garantia da proporção estequiométrica entre cátions e ânions.

Nesse caso, Qps = ([ C y+(aq) ]’) · ([ A


x x-(aq) ]’)
y

Se: Q < K então solução insaturada; Q = K então solução saturada sem


ps ps ps ps

precipetação; Q > K então solução saturada com corpo de fundo


ps ps
FRENTE IV
TEORIA DE ARRHENIUS
• Estudar a Teoria de Arrhenius
• Analisar os sistemas condutores de corrente: metais (estados sólido e
líquido), substâncias iônicas (estados sólido e fundido e solução aquosa)
• Compostos moleculares em solução aquosa e ácidos em solução aquosa
(únicos compostos moleculares condutores em solução aquosa)
• Diferenciar condução de corrente elétrica e de corrente eletrolítica
• Mencionar os principais indicadores ácido-base e suas cores
• Definir as funções químicas
• Definir ácidos
• Estudar as equações de ionização total e parcial dos ácidos

Resumo Sobre Teoria de Arrhenius


Montagem para verificação da Teoria de Arrhenius

Aparelhagem para verificação de condução de corrente elétrica (movimentação de


elétrons) ou eletrolítica (movimentação de íons).

Conduzem corrente
• metais nos estados sólido ou líquido (corrente elétrica).
• compostos iônicos fundidos ou em solução aquosa (corrente eletrolítica).
• ácidos em solução aquosa (corrente eletrolítica).

Não conduzem corrente


• gases em condições ambiente.
• substâncias iônicas no estado sólido.
• ácidos puros.
• demais substâncias covalentes.

Ionização ≠ dissociação
Ionização ≠ dissociação, pois ionização é a formação de íons a partir de substâncias
moleculares, e dissociação é a separação dos íons preexistentes em uma substância
iônica.

Funções Inorgânicas Importantes


• ácidos.
• bases ou hidróxidos.
• sais.
• óxidos.

Ionização total

HCl + H O → H O + Cl
2 3 +(aq) −(aq)

HBr + H O → H O + Br
2 3 +(aq) −(aq)

Ionização parcial
H SO + H O → H O + HSO
2 4 2 3 +(aq) 4−(aq)

HSO 4−(aq) +HO →HO 2 3 +(aq) + SO 42−(aq)


CLASSIFICAÇÃO DOS ÁCIDOS
• Classificar os ácidos segundo a presença de oxigênio, a volatilidade, o
número de hidrogênios ionizáveis e a força.
• Mostrar a importância da classificação como método de agrupar compostos
de comportamento semelhante.
• Nomear os ácidos, abordando as regras de nomenclatura da Iupac.

Resumo Sobre Classificação e Nomenclatura dos Ácidos

• Quanto à presença de oxigênio


– hidrácidos: sem oxigênio
– oxiácidos: com oxigênio

• Quanto à volatilidade
– voláteis: evaporam com facilidade
– fixos: evaporam com dificuldade

• Quanto ao número de H +

– monoácidos 1 H +

– diácidos 2 H+

– triácidos 3 H+

– tetrácidos 4 H +

• Quanto à força
– fortes: α ≥ 50%
– moderados: 5% ≤ α < 50%
– fracos: α < 5%

• Hidrácidos
– fortes: HC, HBr, HI
– moderado: HF
– fracos: os demais

• Oxiácidos
x = no de O – no de H +
Se:

x = 3 o ácido é muito forte;


x = 2 o ácido é forte;
x = 1 o ácido é moderado;
x = 0 o ácido é fraco.

Nomenclatura dos ácidos

Para os hidrácidos: Ácido + nome do elemento ou radical + ídrico

Para os oxiácidos: Neste caso, a regra apresenta algumas subdivisões:

• Famílias 3A, 4A, 5A, 6A

• Família 7A

Grau de hidratação dos ácidos

Para diferenciar graus de hidratação, utiliza-se a seguinte regra:


orto (maior grau de hidratação)
piro (grau de hidratação intermediário)
meta (menor grau de hidratação)
BASES OU HIDRÓXIDOS
• Definir bases (hidróxidos) segundo Arrhenius.
• Estudar as equações de dissociação das bases e abordar o caráter
eletrolítico de suas soluções aquosas.
• Classificar as bases de acordo com o número de hidroxilas, a solubilidade
em água e a força.
• Abordar, com detalhes, o aspecto diferenciado do hidróxido de amônio
como base molecular, fraca e solúvel em água.
• Nomear as bases, abordando as regras de nomenclatura da Iupac.

Resumo Bases ou Hidróxidos

Definição
Bases, ou hidróxidos, (segundo Arrhenius) são compostos iônicos que, em solução
aquosa, dissociam-se, liberando o ânion hidroxila, ou oxidrila (OH)

Classificação de bases, ou hidróxidos


• Quanto ao número de OH –

– monobases: 1 OH –

– dibases: 2 OH–

– tribases: 3 OH –

– tetrabases: 4 OH –

• Quanto à solubilidade em H O 2

– solúveis: 1A e NH OH 4

– parcialmente solúveis: 2A (exceto Mg(OH) )


2

– praticamente insolúveis: os demais


• Quanto à força
– fortes: 1A e 2A
– fracas: demais

• Nomenclatura
SAIS I
• Definir sais.
• Estudar a sua formulação e nomenclatura.
• Definir as reações de neutralização ácido-base como reações de dupla-
troca, em que não há mudanças de carga.
• Estudar, com variada exemplificação, as reações de neutralização total e
parcial.

Resumo Sobre Sais

Definição

Sais são compostos iônicos provenientes da reação de neutralização total ou


parcial entre um ácido e uma base de Arrhenius.

Formulação

Nomenclatura

Reações de neutralização

Neutralização total: (sais neutros)


Não há sobras de H ou OH
+ –

• HCl + NaOH → NaCl + H O 2

• H S + Ca(OH) → CaS + 2H O
2 2 2

• H SO + 2KOH → K SO + 2H O
2 4 2 4 2

Neutralização parcial: (sais ácidos ou sais básicos)


Há sobras de H (sais ácidos) ou OH (sais básicos)
+ –
A classificação de um sal em sal ácido ou sal básico depende apenas da
presença de H ou de OH no composto. Entretanto, o caráter ácido ou básico do sal
+ –

depende da força do ácido e da força da base de origem do sal.

Exemplos:
ÓXIDOS
• Definir, formular e nomear óxidos
• Classificar os óxidos: ácidos, básicos, anfóteros, neutros (ou indiferentes),
duplos (ou mistos), peróxidos e superóxidos
• Mencionar as funções hidreto e carbeto, com os principais exemplos
• Citar o uso cotidiano dos principais óxidos

Resumo Sobre Óxidos


▪ Definição
Óxidos são compostos binários em que o elemento mais eletronegativo é o oxigênio.
▪ Formulação
A O →AO
x+ 2- 2 x

Se A for metal, então será óxido iônico


Se A for ametal, então será óxido molecular

▪ Classificação dos óxidos

Óxidos ácidos
óxido ácido + água → ácido
óxido ácido + base → sal + água

Óxidos básicos
óxido ácido + água → base
óxido ácido + ácido → sal + água
Óxidos anfóteros
Ora se comportam como óxidos ácidos, ora como óxidos básicos.
Exemplos: ZnO, Al O 2 3

Óxidos neutros ou indiferentes


Não reagem com ácidos, bases nem com água. Exemplos: CO, NO, N O 2
Óxidos duplos ou mistos
Provenientes da reação entre dois outros óxidos. Exemplos: Fe O , Pb O
3 4 3 4

Peróxidos
Óxidos com o grupo O 22-

Exemplos: H O , Na O , CaO São óxidos instáveis.


2 2 2 2 2

Superóxidos
Óxidos com grupo O . Exemplos: Na O , MgO . São óxidos muito instáveis.
42- 2 4 4

Hidretos
São compostos binários em que o hidrogênio é o elemento mais eletronegativo.
Exemplos: NaH, MgH 2

Carbetos
São compostos binários em que um dos elementos é o carbono. Exemplos: CaC , Al C
2 4 3
REAÇÃO DE SÍNTESE E ANÁLISE

• Definir e estudar as reações de síntese e análise, verificando o que motiva


a ocorrência de uma reação química e utilizando exemplificações cotidianas.

Resumo Sobre Reações de Síntese e Análise

As reações químicas ocorrem no sentido de aumentar a estabilidade do sistema.


São classificadas em:
• síntese
• análise
• simples troca
• dupla-troca

Estudaremos agora as reações de síntese e de análise.

Reações de síntese (adição ou formação): são reações em que se parte de duas


ou mais substâncias para a formação de uma única.

• Mg + ½ O2 → MgO
• C + O → CO
2 2

• NH + H O → NH OH
3 2 4

• CaO + H O → Ca(OH) 2 2

Reações de análise ou decomposição: são reações em que se parte de um único


reagente para a formação de dois ou mais produtos.

Δ
• 2KClO → 2KCl + 3O
3 2

• CaCO → CaO + CO
3 2

• < H CO > → H O + CO
2 3 2 2

• < H SO > → H O + SO
2 3 2 2
REAÇÕES DE SIMPLES TROCA OU DESLOCAMENTO
• Estudar as reações de simples troca ou deslocamento.
• Diferenciar reações de simples troca catiônica e aniônica, com as devidas filas
de reatividade dos metais e dos ametais.

Resumo Sobre Reações de Simples Troca


São reações em que apenas o cátion ou o ânion é substituído em uma substância
composta. São reações de oxirredução.

Reações de Simples Troca Catiônica

A + BC → AC + B

A deve ser mais reativo que B para que ocorra a reação conforme a fila de reatividade
dos metais:

Cs > K > Ba > Ca > Na > Mg > Al > Zn > Fe > Sn > Pb > H > Cu > Hg > Ag Pt > Au
Metais Comuns Metais Nobres

Observação Geral:
metal comum + ácido → sal + H 2

metal nobre + ácido → não reage

ATENÇÃO: Metais alcalinos e alcalinoterrosos reagem com água, podendo resultar


em explosões devido à liberação de gás Hidrogênio.

Reações de Simples Troca Aniônica

A + BC → BA + C

A deve ser mais reativo que C para que ocorra a reação conforme a fila de reatividade
dos ametais:
F > O > N > Cl > Br > I > S > C > P > H

Casos especiais:
Δ
Cu + H SO → CuSO + 2H O + SO ↑
2 4 4 2 2

Δ
Cu + 4HNO → Cu(NO ) + 2H O + 2NO ↑
3 3 2 2 2

Δ
Ag + 2HNO → AgNO + H O + NO ↑
3 3 2 2

Δ
Au + { HNO + 3HCl } → AuCl + 2H O + NO ↑
3 3 2

{ Água Régia }
REAÇÃO DE DUPLA TROCA
• Rever e aprofundar as reações de dupla-troca.
• Verificar as condições de ocorrência das reações de dupla-troca e
exemplificar com equações de reações que ocorrem ou não.

Resumo Sobre Reações de Dupla Troca

São reações em que o cátion de uma substância une-se ao ânion da outra e vice-
versa. Não são reações de oxirredução.

As três condições, cada uma delas suficiente por si só, para que ocorra uma reação
de dupla-troca são:

1. formação de gás
NH OH → H O + NH ↑
4 2 3

H CO → H O + CO ↑
2 3 2 2

H SO → H O + SO ↑
2 3 2 2

2. formação de precipitado
• ácidos inorgânicos são solúveis em água.
• bases de metais alcalinos (1A) são solúveis em água, enquanto bases de
metais alcalino-terrosos (2A) são parcialmente solúveis em água, exceto o
Mg(OH) . 2

• solubilidade dos sais em água.

3. formação de eletrólito mais fraco que os reagentes


• ácido fraco
• base fraca
• água
Obs: Quando não se satisfaz nenhuma das condições apresentadas, a reação de
dupla-troca não ocorre.
POLÍMEROS DE ADIÇÃO
• Estudar polímeros de adição – polímeros vinílicos e acrílicos
Polímeros de adição são os polímeros formados por meio de reações de adição. Os
monômeros, nesse caso, sempre apresentam pelo menos uma insaturação.

▪ Polímeros vinílicos

Polietileno (PE):

Polipropileno (PP):

Policloreto de vinila (PVC):


Poliestireno (PS):

Poliacetato de vinila (PVA):

Politetrafluoretileno (Teflon):
▪ Polímeros acrílicos

Polimetilmetacrilato de metila (acrílico):

Poliacrilonitrila (lã sintética):

▪ Polímeros diênicos (elastômeros)

Borracha natural:
Borracha sintética (Buna S ou SBR):

Vulcanização: é a reação do enxofre com as ligações duplas, formando ligações


cruzadas entre as cadeias poliméricas. A estrutura tridimensional formada pela
vulcanização torna a borracha um material termofixo e não reciclável.
POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO

Polímeros de condensação são polímeros obtidos da reação entre monômeros, com


eliminação de uma substância mais simples.

• Poliésteres: são polímeros que se caracterizam pela presença da função éster na


cadeia polimérica. São formados por monômeros que possuem as funções álcool e
ácido carboxílico. O poliéster mais importante é o politereftalato de etileno, mais
conhecido pelo termo PET. É um copolímero termoplástico formado pela reação de
esterificação entre o ácido tereftálico (ácido p-benzenodioico) e o etilenoglicol
(etanodiol).

• Poliamidas: são polímeros que se caracterizam pela presença da função amida na


cadeia polimérica. As poliamidas mais comuns são fabricadas a partir de
monômeros que possuem as funções amina e ácido carboxílico.

– Náilon: o mais comum é o náilon-6,6, que é um copolímero termoplástico formado


pela reação entre 1,6-diamino-hexano e ácido adípico (ácido hexanodioico).

– Poliaramida (Kevlar): é uma poliamida aromática preparada a partir do p-


diaminobenzeno e do cloreto de p-tereftaloila (cloreto de ácido p-benzenodioila).
• Baquelite: é um polímero tridimensional termofixo que deve ser moldado logo
após a polimerização. Sua reciclagem é difícil, mas possui boas propriedades como
isolante elétrico. A baquelite é produzida pela polimerização do fenol com aldeído
fórmico.

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