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VI.

Fundamentos de Políticas Estruturais


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V.I.1 Crescimento endógeno

I - O que aprendemos com a teoria do crescimento exógeno?

ƒ Identificação da principal fonte de crescimento económico.

ƒ O capital físico é um factor autónomo de acumulação.

ƒ O capital humano pode também ser considerado como um factor autónomo de


acumulação.

ƒ As Políticas Económicas originam dinâmicas de ajustamento a que estão


associados efeitos de nível permanentes e efeitos de crescimento transitórios.

ƒ Essas políticas são levadas a cabo utilizando variáveis instrumento que agem
sobre as taxas de investimento dos factores acumuláveis.

II - O que aprendemos com a teoria do crescimento endógeno que emergiu nos anos
80?

ƒ Fontes de crescimento endógeno: externalidades, por ex: resultantes da


acumulação de factores, (manutenção da hipótese de concorrência pura e
perfeita); sector privado de I&D (hipótese de concorrência imperfeita).

ƒ O capital humano é o input crucial da actividade de I&D e é facilitador da


imitação tecnológica.

ƒ As Políticas Económicas geram efeitos de crescimento permanentes, ou efeitos


de crescimento transitórios duráveis.

ƒ As políticas são levadas a cabo utilizando variáveis instrumento que agem


positivamente sobre o investimento em capital humano e sua composição,
sobre o investimento em I&D e sua composição, sobre a imitação
tecnológica,...

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VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Tipologia de modelos de crescimento endógeno

I – Modelos de crescimento sem I&D, concorrência perfeita: os rendimentos


crescentes são externos à empresa

ƒ Modelo de Paul Romer de aprendizagem pela experiência: modelo AK, 1986


ƒ Modelo de Robert Lucas de aprendizagem pelo estudo: modelo AH, 1988
ƒ Modelo de Robert Barro de provisão de bens públicos, 1990
ƒ Modelo de Sérgio Rebelo do sector de educação, 1991

ƒ II – Modelos de crescimento com I&D, concorrência imperfeita

ƒ Com diferenciação horizontal, PT=nova variedade de bens.


Modelo de Paul Romer de bens de capital, 1990
Modelo de Grossman e Helpman de bens de consumo, 1991.

ƒ Com diferenciação vertical, PT= melhoria na qualidade dos bens


produzidos
Modelo de Aghion e Howitt, melhoria na produção dos bens intermédios
utilizados na produção dos bens finais, 1992

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VI.2 Políticas Educativas

Definição de capital humano: o conhecimento, as aptidões, as competências e


outros atributos dos indivíduos que são relevantes para a actividade económica.
(OCDE, 1998).
Bem económico privado: rivalidade e possibilidade de exclusão

Educação, experiência Qualidades inatas Factores familiares,


FONTES profissional, resultantes da societais e outros
Educação informal herança genética factores envolventes

CAPITAL HUMANO
1.capital humano básico=capacidade
produtiva
2. capital humano lato =capacidade para
desenvolver ou perder capacidades

Benefícios Económicos Benefícios Não-Económicos


Resultados 1.Individuais (remunerações 1. Individuais (bem-estar,
mais elevadas, menor risco de satisfação no emprego)
desemprego) 2. Social (participação na
2. Empresas/Economia (ganhos comunidade, menor
de produtividade) criminalidade)

Fonte: Source: Education Policy Analysis 2002 Edition, OECD

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Crescimento Exógeno:
ƒ Modelo de crescimento de Solow 1956
ƒ Modelo de Mankiw-Romer-Weil 1992
ƒ O Capital físico e o capital humano são factores autónomos de acumulação.
ƒ Relação directa entre capital humano e crescimento económico através da produção de bens:
variações positivas da taxa de investimento em capital humano implicam variações positivas
permanentes do rendimento real per capita e variações positivas transitórias da taxa de crescimento
do rendimento real per capita.

Diagrama 1 - Modelo de Solow sem PT- Equilíbrio de SSG


y
f(k)

y*
(n+δ)k
s.f(k)

k*
k

Diagrama 2 – Dinâmica de Ajustamento (Economia sem PT)

y* [s.f(k)]/k

k
>0
k (n+δ)

k
<0
k
k*
k

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Diagrama 3 – Efeitos de Nível Permanentes (Economia sem PT)

lnY

t* t** t
Diagrama 4 – Efeitos de Crescimento Transitórios (Economia com PT)

y
y

t* t**

Modelo de Solow com PT


Função de Produção : Cobb Douglas
Y = F(K, AL) = Kα ( AL) com α + β =1
β

FK > 0, FKK < 0 e ∧ FL > 0 FLL < 0


Função de Produção (em unidades de trabalho eficiente (^)
^ ^ ^ ^ α

y = f (k); y = k com 0<α < 1


^ ^

f (k) > 0, f (k) < 0


' ''

Equilíbrio de SSG – Modelo de Solow



∧ ∧ ∧ ∧ ∧
k = 0 ⇒ kt = k* e yt =y*, ∨ t
1 α
∧ ⎛ s ⎞ 1−α ∧ ⎛ s ⎞ 1−α
k*= ⎜ ⎟ e y* = ⎜ ⎟
⎝ n +δ + g ⎠ ⎝ n +δ + g ⎠

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Diagrama 5 – Modelo de Solow - Equilíbrio de SSG

f (k)
∧ ∧
y* (n + δ + g) k

sf (k )

k*

Diagrama 6 – Efeitos de Nível Permanentes (Economia com PT)

lny

t* t** t
Diagrama 7 – Efeitos de Crescimento Transitórios (Economia com PT)

y
y

t* t**

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Modelo de Crescimento de MRW


ƒ O capital humano é um factor de acumulação, tal significa que os indivíduos
dedicam, de forma consciente, parte do seu tempo à aquisição de competências
com vista a aumentarem o seu nível de capital humano o que lhes permitirá
auferir salários mais elevados no futuro.

ƒ O investimento em capital humano faz-se fundamentalmente através de


educação, mas como já sabemos, há outras fontes de capital humano.

ƒ Há analogias entre o investimento em capital humano e o investimento em


capital físico.
ƒ Ambos os investimentos exigem um sacrifício do consumo presente com
vista ao aumento da produtividade e do consumo futuros.
ƒ No caso do capital físico, os recursos correntes são utilizados na produção
de bens de capital.
ƒ No caso do capital humano, uma fracção da população em idade de
trabalhar é retirada da população activa e frequenta uma instituição do
sistema educativo, não produz bens de consumo.

Função de Produção Cobb-Douglas:


Y = F(K, H, AL) = Kα Hβ ( AL)
1−α −β
com α+β <1
FK > 0, FKK < 0 ∧ FH > 0, FHH < 0 ∧ FL > 0 FLL < 0
∧ ∧ ∧

y = f (k,h)
∧ ∧ ∧ ∧

f ' (k) > 0, f '' (k) < 0 ; f ' (h) > 0, f '' (h) < 0

Equilíbrio de SSG Modelo de MRW


∧ ∧
k = 0 ∧ h = 0 ⇒
1
∧ ⎡ s k 1− β s h β ⎤ 1 − α − β
⇒ k * = ⎢ ⎥
⎣ n + g + δ ⎦
1
α 1 − α
∧ ⎡ s k s ⎤ 1 − α − β
⇒ h * = ⎢
h

⎣ n + g + δ ⎦
1
α β
∧ ⎡ s s ⎤ 1 − α − β
⇒ y * = ⎢
k h

⎢⎣ ( n + g + δ ) α + β
⎥⎦

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O equilíbrio de SSG com as variáveis definidas em logaritmos:
• •
∧ ∧
k = 0 ∧ h =0 ⇒
∧ 1− β β 1
⇒ ln k * = ln sk + ln sh − ln ( n + g + δ )
1−α − β 1−α − β 1−α − β
∧ α 1−α 1
⇒ ln h * = ln sk + ln sh − ln ( n + g + δ )
1−α − β 1−α − β 1−α − β
∧ α β α+β
⇒ ln y * = ln sk + ln sh − ln ( n + g + δ )
1−α − β 1−α − β 1−α − β

h’(t)=0

k’(t)=0


h

Diagrama 8 – Diagrama de fase, equilíbrio de SSG

Crescimento endógeno
Modelo de Crescimento de Lucas 1988
ƒ O capital humano acumula-se da mesma forma que o capital físico, mas ao
contrário do primeiro, o processo de acumulação de capital humano apresenta
rendimentos marginais constantes do capital humano e não decrescentes. Lucas
captou a maior importância do factor capital humano no sector educativo através
da hipótese simplificada de ausência de capital físico.

h = ∂ (1 − u ) ht
ƒ E a acumulação de capital humano a nível individual produz uma externalidade
positiva a nível global. O conhecimento de um indivíduo permite que os outros
beneficiem desse conhecimento. Quanto mais elevado for o capital humano
médio, mais elevada será

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a produtividade individual. Esta externalidade é modelada na função de produção
através do termo haµ. O capital humano médio exerce uma externalidade positiva
sobre o produto que é captada pelo expoente µ.

Função de Produção

Yt = AKtβ [ut Nt ht ]
1−β

Rendimentos à escala crescentes: 1+µ>1
Taxa de crescimento de equilíbrio de longo-prazo (endógena):

∂ (1 − β + µ )(1 − u )
g=
1− β
ƒ Quanto mais elevada for a externalidade, µ, mais elevada é g, coeteris paribus.
ƒ Quanto mais elevada for ∂ (índice de eficiência da acumulação de capital
humano; se considerarmos capital humano educacional, aquele índice
exprimirá o grau de eficiência do sistema educativo, coeteris paribus.
ƒ Quanto mais elevado for o tempo dedicado ao investimento em capital humano
(1-u), mais elevada será g, coeteris paribus.

As formulações de Nelson&Phelps (1966) e Benhabib&Spiegel (1994, 2002)


ƒ Principal fonte de crescimento económico: o progresso técnico.
ƒ Interacção: progresso técnico, capital humano e crescimento.
ƒ Efeito do capital humano sobre o crescimento através da sua dupla influência
sobre a taxa de crescimento da produtividade total dos factores: é o input
crucial da actividade de I&D e é facilitador da imitação tecnológica.

⎛ Alider,t − Ait ⎞
g(TFP)it = a0 + ainovhit + aimit hit ⎜ ⎟
⎝ A it ⎠
A taxa de crescimento da produtividade total dos factores é o resultado de uma
actividade deliberada de inovação e da imitação tecnológicas. A inovação
tecnológica depende positivamente do capital humano,[ainovhit]. O atraso
⎛ A lider,t − A it ⎞
tecnológico ⎜ ⎟ é uma vantagem relativa potencial do país que só se
⎝ A it ⎠
efectiva devido ao capital humano que viabiliza a imitação tecnológica.

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Políticas de Educação baseadas nos modelos de crescimento económico

1. Capital humano factor autónomo de acumulação

1.1 Crescimento exógeno: rendimentos marginais decrescentes do factor


acumulável capital humano; o sector de acumulação do capital humano não é
modelado; a acumulação individual de capital humano não produz uma
externalidade positiva a nível global.
Variações positivas da taxa de investimento em capital humano provocarão efeitos
de nível permanentes e efeitos de crescimento transitórios.

1.2 Crescimento endógeno: rendimento marginal constante do capital humano no


sector de educação; a acumulação individual de capital humano produz uma
externalidade positiva a nível global.
Acréscimos do tempo dedicado ao estudo, aumentos de eficiência do sistema
educativo produzirão efeitos de crescimento permanentes.

As questões cruciais de Política Económica que devem ser formuladas


segundo esta abordagem são as seguintes:
Qual a afectação de recursos entre o sector educativo e o sector dos bens? Qual é a
percentagem da população e com que qualificações que deve ser afectada ao
sector educativo e ao sector produtor dos bens? Qual é o nível de eficiência
desejado para o sector de educação? Que sistema remuneratório para os
professores? Que sistema de avaliação da qualidade de ensino? Que modelo(s) de
gestão das instituições do sector educativo?
Limitação maior: nível agregado da análise, as taxas de retorno dos diferentes
níveis de escolaridade não são determinadas.
Neste quadro de análise, resta ainda uma possibilidade que é a desagregação do
capital humano por níveis de escolaridade.

2. Aprendizagem pela experiência (learning-by-doing)


Esta abordagem enfatiza a experiência profissional como fonte de aumentos de
produtividade ao longo do tempo resultantes da aprendizagem de uma nova
tecnologia através da sua utilização, estes aumentos de produtividade são
limitados superiormente, cessam quando o trabalhador tiver aprendido a utilizar
convenientemente a nova tecnologia (por ex. a nova máquina).

Investimento → aumento do volume de produção → aumento do capital


humano → aumento de produtividade

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O aumento do capital humano através de aprendizagem pela experiência, potencia
aumentos de produtividade futuros porque os trabalhadores estão melhor
preparados para que a empresa adopte novas tecnologias.
As questões cruciais de Política Económica que devem ser formuladas
segundo esta abordagem são as seguintes:
O sistema educativo deverá assegurar níveis mínimos de escolaridade que
possibilitem aos trabalhadores a aprendizagem através da experiência profissional.
O sistema educativo adequado a esta abordagem do capital humano supõe um
sistema educativo em que o peso do primário e do secundário é muito mais
importante do que o terciário.

3. A interacção tecnologia, capital humano e condições económicas


A inovação, a imitação e a a acumulação de capital humano são variáveis
endógenas do modelo.
A relação entre o capital humano e a inovação é diferente da relação entre o
capital humano e a adopção de novas tecnologias.
O capital humano adequado à inovação tecnológica e o capital humano adequado
à imitação tecnológica são diferentes.
As perguntas cruciais de Política Educativa que devem ser formuladas
segundo esta abordagem são as seguintes:
a) qual a percentagem da população que deve ser qualificada e com que tipo de
qualificações.
b) qual a quantidade de capital humano e com que qualificações deverá ser
afectado a) ao sector educativo; b) à invenção de novas tecnologias e c) à
absorção de novas tecnologias.
O sistema educativo adequado a uma sociedade de inovação dará importância ao
ensino terciário e dentro deste a um subconjunto de áreas científicas e
tecnológicas relacionadas directa ou indirectamente com a inovação tecnológica e
com as novas tecnologias. É uma elite de cientistas, de engenheiros, ..., que se
pretende formar porque o crescimento da economia dependerá das actividades de
I&D por eles produzidas.
Um sistema educativo com aquelas características é o resultado de políticas
educativas e de investigação conjuntas. O tipo de output visado pressupõe um
sistema educativo baseado na investigação científica e tecnológica, assente em
centros de investigação de excelência.
Já um sistema educativo adequado a uma sociedade que faça prioritariamente
imitação tecnológica deverá dar um peso maior ao ensino secundário, obviamente
sem descurar o ensino terciário que deverá formar engenheiros que tenham a
capacidade de adaptar tecnologia importada.

Algumas estatísticas sobre educação - Foram incluídos alguns quadros com


estatísticas sobre capital humano educacional, cujas fontes são a base de dados de
Barro&Lee (2000) e o Relatório da OCDE - Education at Glance, 2004.
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Apesar da evolução positiva dos indicadores para Portugal, resultado das políticas
educativas levadas a cabo nas últimas décadas pelos governos portugueses, essa
evolução não conduziu a uma melhoria da posição relativa de Portugal no
conjunto de países da OCDE.
É de realçar a posição relativa de Portugal no conjunto de países da OCDE.
Ocupa a última posição do rank nos casos da escolaridade primária e total, e a
penúltima nos casos da escolaridade secundária e terciária. (foi considerada a
seguinte proxy do capital humano: número médio de anos de escolaridade i da
população cm idade não inferior a 25 anos, sendo i = primária, secundária,
terciária e total).

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Estatísticas de capital humano

Quadro 1 - Anos médios de escolaridade primária da população com idade não


inferior a 25 anos [Fonte: Barro&Lee 2000]

shcode country pyr60 pyr65 pyr70 pyr75 pyr80 pyr85 pyr90 pyr95 pyr99
131 Australia 6,426 6,349 6,478 6,302 6,456 6,417 6,416 6,46 6,464
107 Austria 3,014 3,465 3,428 3,435 3,687 3,684 3,682 3,675 3,691
108 Belgium 5,996 6,104 6,773 6,04 5,766 5,825 5,841 5,772 5,713
50 Canada 5,297 5,151 5,364 5,337 5,448 5,562 5,4 5,749 5,753
110 Denmark 5,496 5,447 5,37 5,392 5,392 5,384 5,591 5,543 5,562
111 Finland 4,763 4,866 5,038 5,114 5,257 5,207 5,528 5,556 5,586
112 France 4,25 4,248 4,204 4,162 4,151 4,225 4,273 4,324 4,37
113 Germany, West 3,635 3,626 3,618 3,554 3,63 3,657 3,655 4,462 4,435
114 Greece 4,059 4,256 4,32 4,572 4,803 4,93 5,277 5,32 5,376
115 Hungary 6,156 6,445 7,128 6,942 7,456 6,69 6,924 6,605 6,681
116 Iceland 4,792 4,843 4,911 5,001 5,072 5,127 5,201 5,263 5,312
117 Ireland 4,882 4,89 4,919 4,953 5,172 5,189 5,291 5,346 5,324
118 Italy 3,649 3,76 4,043 3,863 3,432 3,536 3,642 3,753 3,83
90 Japan 4,898 4,991 4,969 5,084 5,246 5,301 5,443 5,494 5,544
92 Korea 2,484 3,327 3,27 3,828 4,296 4,79 5,316 5,445 5,496
60 Mexico 2,103 2,197 2,724 2,831 3,006 3,243 4,008 4,251 4,421
121 Netherlands 4,731 4,792 5,28 5,268 5,277 5,328 5,36 5,409 5,449
122 Norway 4,876 4,906 5,146 5,163 5,261 5,254 5,781 6,637 6,53
123 Poland 5,972 6,162 6,564 6,79 7,268 7,197 7,656 7,656 7,667
124 Portugal 1,624 1,868 1,882 1,984 2,302 2,323 2,699 2,767 2,826
125 Spain 3,123 3,185 4,032 3,662 3,802 3,733 4,01 4,034 4,134
126 Sweden 5,134 4,961 4,491 4,878 5,19 5,233 5,295 5,578 5,587
127 Switzerland 5,067 5,07 5,051 5,062 5,394 5,323 5,31 5,361 5,396
129 United Kingdom 6,699 6,01 5,875 5,835 5,82 5,885 5,96 6,016 6,062
66 United States 5,265 5,643 5,787 5,614 5,862 5,803 5,78 5,83 5,797
Mean 4,5756 4,6625 4,8266 4,8266 4,9778 4,9938 5,1736 5,2922 5,3202
Standard Deviation 1,3394 1,2257 1,2716 1,1931 1,2272 1,1359 1,1111 1,0742 1,0519

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Quadro 2 - Anos médios de escolaridade secundária da população com idade não inferior a 25 anos

Country syr60 syr65 syr70 syr75 syr80 syr85 syr90 syr95 syr99
Australia 2,597 2,54 2,942 2,855 2,898 2,961 3 3,089 3,176
Austria 3,626 3,352 3,502 3,283 4,634 4,398 4,272 4,397 4,631
Belgium 1,319 1,399 1,437 1,597 1,771 1,946 2,103 2,189 2,304
Canada 2,564 2,423 2,916 3,417 3,827 3,867 4,02 4,198 4,335
Denmark 2,939 2,919 2,927 3,063 3,227 3,452 3,922 3,721 3,853
Finland 0,481 0,774 1,272 1,884 2,697 2,312 3,466 3,675 3,821
France 1,464 1,533 1,566 1,764 2,362 2,763 2,938 3,181 3,449
Germany, West 4,586 4,546 4,554 4,005 4,559 5,08 5,077 4,621 4,742
Greece 0,486 0,587 0,712 0,908 1,455 1,683 2,043 2,316 2,605
Hungary 0,357 0,408 0,571 0,749 1,081 1,205 1,387 1,501 1,657
Iceland 0,723 0,914 1,165 1,476 1,816 2,133 2,416 2,685 2,948
Ireland 1,444 1,418 1,454 1,565 2,185 2,378 2,755 2,927 3,084
Italy 0,845 0,922 1,091 1,284 1,764 2,009 2,238 2,485 2,714
Japan 1,769 2,008 1,737 2,038 2,519 2,685 3,092 3,233 3,397
Korea 0,657 0,974 1,293 1,7 2,202 2,828 3,471 3,909 4,067
Mexico 0,258 0,277 0,501 0,552 0,832 1,016 1,575 1,788 1,949
Netherlands 0,501 0,702 2,079 2,195 2,36 2,558 2,749 2,957 3,101
Norway 1,179 1,207 1,997 2,286 2,679 2,755 4,554 4,58 4,612
Poland 0,646 0,674 0,793 0,978 1,173 1,322 1,648 1,725 1,824
Portugal 0,282 0,331 0,511 0,729 0,867 1,114 1,407 1,492 1,714
Spain 0,414 0,458 0,537 0,694 1,124 1,366 1,812 2,209 2,611
Sweden 2,279 2,455 2,715 3,178 3,796 3,454 3,704 4,998 5,048
Switzerland 1,939 1,965 2,947 2,927 4,335 4,206 4,202 4,368 4,488
United Kingdom 0,912 1,08 1,532 1,83 1,974 2,158 2,349 2,521 2,688
United States 2,87 3,023 3,317 3,587 5,088 4,826 4,769 4,856 4,842
Mean 1,49 1,56 1,84 2,02 2,53 2,66 3,00 3,18 3,35
Standard deviation 1,17 1,11 1,10 1,02 1,25 1,16 1,11 1,10 1,06
Fonte: Barro&Lee (2000)

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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 14
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Quadro 3 - Anos médios de escolaridade terciária da população com idade não inferior
a 25 anos
country hyr60 hyr65 hyr70 hyr75 hyr80 hyr85 hyr90 hyr95 hyr99
Australia 0,407 0,407 0,674 0,651 0,665 0,684 0,708 0,758 0,934
Austria 0,069 0,088 0,081 0,113 0,103 0,178 0,264 0,367 0,473
Belgium 0,145 0,163 0,189 0,242 0,312 0,389 0,481 0,584 0,714
Canada 0,508 0,496 0,518 0,785 0,95 0,968 1,085 1,237 1,346
Denmark 0,512 0,492 0,484 0,496 0,544 0,583 0,614 0,592 0,676
Finland 0,129 0,142 0,193 0,229 0,376 0,436 0,486 0,592 0,731
France 0,064 0,08 0,09 0,157 0,257 0,319 0,345 0,44 0,556
Germany, West 0,058 0,075 0,097 0,172 0,216 0,241 0,327 0,488 0,57
Greece 0,098 0,106 0,153 0,195 0,298 0,34 0,341 0,411 0,534
Hungary 0,134 0,138 0,2 0,223 0,275 0,301 0,397 0,412 0,472
Iceland 0,116 0,129 0,146 0,171 0,221 0,29 0,344 0,4 0,487
Ireland 0,129 0,141 0,144 0,179 0,248 0,302 0,458 0,514 0,607
Italy 0,066 0,083 0,081 0,134 0,128 0,211 0,282 0,362 0,459
Japan 0,205 0,221 0,179 0,238 0,468 0,521 0,689 0,715 0,78
Korea 0,09 0,125 0,195 0,24 0,31 0,407 0,466 0,734 0,897
Mexico 0,044 0,052 0,082 0,104 0,171 0,23 0,292 0,327 0,359
Netherlands 0,041 0,086 0,226 0,284 0,354 0,431 0,505 0,596 0,689
Norway 0,055 0,068 0,214 0,263 0,344 0,39 0,517 0,6 0,717
Poland 0,119 0,138 0,201 0,248 0,212 0,278 0,294 0,347 0,413
Portugal 0,032 0,042 0,047 0,071 0,103 0,132 0,227 0,282 0,372
Spain 0,106 0,108 0,116 0,136 0,223 0,219 0,263 0,374 0,509
Sweden 0,235 0,24 0,26 0,385 0,483 0,53 0,572 0,658 0,723
Switzerland 0,295 0,284 0,281 0,286 0,345 0,37 0,407 0,453 0,503
United Kingdom 0,056 0,079 0,248 0,345 0,371 0,4 0,435 0,495 0,599
United States 0,53 0,584 0,684 0,813 0,957 1,081 1,451 1,493 1,608
Mean 0,17 0,18 0,23 0,29 0,36 0,41 0,49 0,57 0,67
Standard deviation 0,16 0,15 0,17 0,20 0,22 0,23 0,27 0,28 0,29

Fonte: Barro&Lee (2000)

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VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Quadro 4 - Anos médios de escolaridade total da população com idade não inferior a 25 anos

country tyr60 tyr65 tyr70 tyr75 tyr80 tyr85 tyr90 tyr95 tyr99
Australia 9,43 9,30 10,09 9,81 10,02 10,06 10,12 10,31 10,57
Austria 6,71 6,91 7,01 6,83 8,43 8,26 8,22 8,44 8,80
Belgium 7,46 7,67 8,40 7,88 7,85 8,16 8,43 8,55 8,73
Canada 8,37 8,07 8,80 9,54 10,23 10,40 10,50 11,18 11,43
Denmark 8,95 8,86 8,78 8,95 9,16 9,42 10,13 9,86 10,09
Finland 5,37 5,78 6,50 7,23 8,33 7,96 9,48 9,82 10,14
France 5,78 5,86 5,86 6,08 6,77 7,31 7,56 7,94 8,38
Germany, West 8,28 8,25 8,27 7,73 8,41 8,98 9,06 9,57 9,75
Greece 4,64 4,95 5,19 5,67 6,56 6,95 7,66 8,05 8,52
Hungary 6,65 6,99 7,90 7,92 8,81 8,20 8,71 8,52 8,81
Iceland 5,63 5,89 6,22 6,65 7,11 7,55 7,96 8,35 8,75
Ireland 6,46 6,45 6,52 6,70 7,61 7,87 8,50 8,79 9,02
Italy 4,56 4,77 5,22 5,28 5,32 5,76 6,16 6,60 7,00
Japan 6,87 7,22 6,89 7,36 8,23 8,51 9,22 9,44 9,72
Korea 3,23 4,43 4,76 5,77 6,81 8,03 9,25 10,09 10,46
Mexico 2,41 2,53 3,31 3,49 4,01 4,49 5,88 6,37 6,73
Netherlands 5,27 5,58 7,59 7,75 7,99 8,32 8,61 8,96 9,24
Norway 6,11 6,18 7,36 7,71 8,28 8,40 10,85 11,82 11,86
Poland 6,74 6,97 7,56 8,02 8,65 8,80 9,60 9,73 9,90
Portugal 1,94 2,24 2,44 2,79 3,27 3,57 4,33 4,54 4,91
Spain 3,64 3,75 4,69 4,49 5,15 5,32 6,09 6,62 7,25
Sweden 7,65 7,66 7,47 8,44 9,47 9,22 9,57 11,24 11,36
Switzerland 7,30 7,32 8,28 8,28 10,07 9,90 9,92 10,18 10,39
United Kingdom 7,67 7,17 7,66 8,01 8,17 8,44 8,74 9,03 9,35
United States 8,67 9,25 9,79 10,01 11,91 11,71 12,00 12,18 12,25
Mean 6,87 7,22 6,89 7,36 8,23 8,51 9,22 9,44 9,72
Standard deviation 2,00 1,88 1,88 1,82 1,97 1,82 1,72 1,78 1,69
Fonte:Barro&Lee (2000)

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VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Quadro 5 Anos médios de escolaridade primária, secundária, terciária e


total da população com idade não inferior a 25 anos
country pyr60 pyr99 syr60 syr99 hyr60 hyr99 tyr60 tyr99
Australia 6,43 6,46 2,60 3,18 0,41 0,93 9,43 10,57
Austria 3,01 3,69 3,63 4,63 0,07 0,47 6,71 8,80
Belgium 6,00 5,71 1,32 2,30 0,15 0,71 7,46 8,73
Canada 5,30 5,75 2,56 4,34 0,51 1,35 8,37 11,43
Denmark 5,50 5,56 2,94 3,85 0,51 0,68 8,95 10,09
Finland 4,76 5,59 0,48 3,82 0,13 0,73 5,37 10,14
France 4,25 4,37 1,46 3,45 0,06 0,56 5,78 8,38
Germany, West 3,64 4,44 4,59 4,74 0,06 0,57 8,28 9,75
Greece 4,06 5,38 0,49 2,61 0,10 0,53 4,64 8,52
Hungary 6,16 6,68 0,36 1,66 0,13 0,47 6,65 8,81
Iceland 4,79 5,31 0,72 2,95 0,12 0,49 5,63 8,75
Ireland 4,88 5,32 1,44 3,08 0,13 0,61 6,46 9,02
Italy 3,65 3,83 0,85 2,71 0,07 0,46 4,56 7,00
Japan 4,90 5,54 1,77 3,40 0,21 0,78 6,87 9,72
Korea 2,48 5,50 0,66 4,07 0,09 0,90 3,23 10,46
Mexico 2,10 4,42 0,26 1,95 0,04 0,36 2,41 6,73
Netherlands 4,73 5,45 0,50 3,10 0,04 0,69 5,27 9,24
Norway 4,88 6,53 1,18 4,61 0,06 0,72 6,11 11,86
Poland 5,97 7,67 0,65 1,82 0,12 0,41 6,74 9,90
Portugal 1,62 2,83 0,28 1,71 0,03 0,37 1,94 4,91
Spain 3,12 4,13 0,41 2,61 0,11 0,51 3,64 7,25
Sweden 5,13 5,59 2,28 5,05 0,24 0,72 7,65 11,36
Switzerland 5,07 5,40 1,94 4,49 0,30 0,50 7,30 10,39
United Kingdom 6,70 6,06 0,91 2,69 0,06 0,60 7,67 9,35
United States 5,27 5,80 2,87 4,84 0,53 1,61 8,67 12,25
Mean 4,58 5,32 1,49 3,35 0,17 0,67 6,87 9,72
Standard Deviation 1,34 1,05 1,17 1,06 0,16 0,29 2,00 1,69
fonte: Barro&Lee2000

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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 17
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Quadro 6 - Ranking de países por níveis de


escolaridade
Years(+25) PYR99 SYR99 HYR99 TYR99
country Rank Rank Rank Rank
Australia 4 13 3 5
Austria 24 4 20 17
Belgium 8 21 9 19
Canada 7 7 2 3
Denmark 11 9 11 9
Finland 10 10 6 8
France 21 11 15 21
Germany, West 19 3 14 11
Greece 16 20 16 20
Hungary 2 25 21 16
Iceland 18 16 19 18
Ireland 17 15 12 15
Italy 23 17 22 23
Japan 12 12 5 12
Korea 13 8 4 6
Mexico 20 22 25 24
Netherlands 14 14 10 14
Norway 3 5 8 2
Poland 1 23 23 10
Portugal 25 24 24 25
Spain 22 19 17 22
Sweden 9 1 7 4
Switzerland 15 6 18 7
United Kingdom 5 18 13 13
United States 6 2 1 1
fonte: Barro&Lee2000

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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 18
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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ble B2.1c Expenditure on educational institutions as a percentage of G DP, by level of education (2001)
m public and private sources1

Primary, secondary and post-secondary non-tertiary education Tertiary education All levels of
Pre-primary education
education (for combined
children 3 years (including
and older) All primary, secondary Primary & lower Upper Post-secondary undistributed and
All tertiary Tertiary-type B T ertiary-type A
and post-secondary secondary secondary non-tertiary advanced
education education education
non-tertiary education education education education research
programmes)
1 2 3 4 5 6 7 8 9
ECD countries
stralia 0,1 4,3 3,3 0,9 0,1 1,5 0,2 1,4 6,0
stria 0,5 3,9 2,6 1,3 0,1 1,2 0,1 1,1 5,8
lgium 2 0,6 4,2 1,5 2,8 x(4) 1,4 x(6) x(6) 6,4
anada 0,2 3,4 x(2) x(2) x(7) 2,5 1,1 1,5 6,1
zech Republic 0,5 3,1 1,9 1,2 n 0,9 0,1 0,8 4,6
enmark 0,8 4,3 3,0 1,3 x(4,6) 1,8 x(6) x(6) 7,1
nland 0,4 3,7 2,4 1,3 x(4) 1,7 n 1,7 5,8
ance 0,7 4,2 2,7 1,5 n 1,1 0,2 0,8 6,0
ermany 0,6 3,6 2,2 1,2 0,2 1,0 0,1 1,0 5,3
eece2 x(2) 2,7 1,1 1,5 n 1,1 0,2 0,9 4,1
ungary 0,7 3,1 1,8 1,0 0,2 1,2 n 1,1 5,2
eland 2 m 5,2 3,5 1,5 m 0,9 n 0,9 6,7
land n 3,1 2,3 0,7 0,1 1,3 x(6) x(6) 4,5
ly 0,5 3,7 2,2 1,4 n 0,9 n 0,9 5,3
pan 0,2 2,9 2,0 0,9 x(4,6) 1,1 0,1 1,0 4,6
rea 0,1 4,6 3,1 1,4 a 2,7 0,7 2,0 8,2
xembourg x(2) 3,6 3,6 x(2) x(2) m m m 3,6
exico 0,5 4,2 3,2 1,0 a 1,0 x(6) x(6) 5,9
etherlands 0,4 3,3 2,5 0,8 n 1,3 n 1,3 4,9
ew Zealand 3 0,2 4,3 3,0 1,2 0,1 0,9 0,2 0,7 5,5
orway x(2) 4,6 3,4 1,2 x(4) 1,3 x(6) x(6) 6,4
land 3 0,4 4,0 2,8 1,2 n 1,1 n 1,0 5,6
rtugal 0,3 4,2 3,0 1,2 n 1,1 m m 5,9
ovak Republic 0,5 2,7 1,6 1,1 x(4) 0,9 x(4) 0,9 4,1
ain 2 0,5 3,2 3,2 x(3) x(3) 1,2 0,2 1,1 4,9
weden 0,5 4,3 2,9 1,3 n 1,7 x(6) x(6) 6,5
witzerland 0,2 4,5 2,7 1,8 n 1,2 n. 1,2 5,3
rkey m 2,5 1,8 0,7 a 1,1 x(6) x(6) 3,5
nited Kingdom 2 0,5 3,9 1,3 2,6 x(4) 1,1 x(6) x(6) 5,5
nited States 0,5 4,1 3,1 1,0 x(6) 2,7 x(6) x(6) 7,3

ountry mean 0,4 3,8 2,5 1,3 0,1 1,3 0,2 1,1 5,5
ECD total 0,5 3,8 2,6 1,2 0,1 1,8 x(6) x(6) 6,1

rtner countries
gentina 0,4 4,0 3,1 0,9 a 1,2 0,6 0,6 6,2
azil3,4 0,4 2,9 2,4 m a m m m m
hile5 0,5 4,8 3,4 1,4 a 2,2 0,2 2,0 7,5
dia n 3,4 2,3 1,1 n 0,8 x(6) x(6) 4,2
donesia n 1,3 0,9 0,4 a 0,7 x(6) x(6) 2,0
ael 0,8 4,9 2,6 2,3 n 2,0 x(6) x(6) 8,6
maica 0,7 8,1 6,0 1,3 0,8 2,4 0,6 1,8 11,3
rdan 3 n 4,3 3,7 0,6 m m m m m
alaysia2 0,1 4,9 2,2 2,6 0,1 2,1 0,4 1,7 7,2
raguay2 0,1 5,2 3,1 2,1 m 1,3 0,2 1,1 m
ru 0,4 2,7 2,3 0,4 m 1,1 0,2 0,9 4,2
ilippines n 4,0 3,8 0,1 0,1 1,3 x(6) x(6) 5,4
ussian Federation 0,5 1,7 m m 0,2 0,5 0,1 0,4 3,0
ailand 0,5 2,6 2,0 0,5 m 0,9 0,2 0,8 m
nisia3 m 5,3 x(2) x(2) a m 1,5 m m
uguay 0,4 2,4 1,8 0,5 a 0,7 x(6) x(6) 3,4
mbabwe5 n 5,6 x(2) x(2) a m m m m

ote: x indicates that data are included in another column. The column reference is shown in brackets after "x". e.g., x(2) means that data are included in column 2.
Including international sources.
Column 3 only refers to primary education and column 4 refers to all secondary education.
Including only direct public expenditure on educational institutions.
Year of reference 2000.
Year of reference 2002.
urce: O ECD. See Annex 3 for notes (www.oecd.org/edu/eag2004).

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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 19
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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VI.3 Políticas de I&D
Ideias (Conhecimento) – bem semi-público: não-rival, com possibilidade de exclusão
Elevado Bens Rivais Bens Não-Rivais
Serviços de advogado Transmissão de TV via satélite por


Leitor de CD canais codificados
Disquete

Grau de Código ID do computador para


exclusão instalação de software

Manual de instruções dos


armazéns Wal_Mart

Peixe do mar Defesa Nacional


Insectos estéreis para I&D fundamental
controlo de pragas Cálculo

Baixo
Fonte: Jones, Charles., Economic Growth, p. 74
As ideias são o output do sector de I&D que opera numa estrutura de mercado de
concorrência imperfeita.
1) CT (Q) = CF + CV (Q)
2) CM (Q ) = CFM + c; com c=Custo marginal
3) lim CM = c
Q →∞

4)CM (Q) > c para 0 ≤ Q < ∞


5) MaxΠ = (c − CM )Q < 0
As curvas de custo médio e marginal relativas ao processo produtivo de I&D podem
ser representadas graficamente

CM
Cm

CM

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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 20
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Estamos pois em presença de um processo produtivo que apresenta rendimentos à
escala crescentes.

xλ (K,L) >F(xK, xL)⇒λ>1


Modelo de Crescimento de Romer (1990) reapreciado por Jones (1995)
Três sectores: do bem final do bem intermédio e produtor de novas ideias
(conhecimento).
( A LY )
α 1−α
Y = K
• O
A = δ L λA A φ c o m 0 < φ < 1 e 0 < λ < 1 e δ = δ A φ
sector produtor de novas ideias utiliza como input investigadores científicos, (LA),
que inventam novas ideias à taxa δ. Relativamente a esta taxa, podemos considerar
três hipóteses distintas:

1) δ é independente do stock de ideias: δ = δ

2) δ depende do stock de ideias, de tal forma que aquele aumenta a produtividade da


investigação realizada no presente: δ = δΑφ com φ>0.
Este efeito de spillover de conhecimento sobre a investigação corrente é denominado
“sobre ombros de gigantes” (standing on giants shoulders)

3) δ depende do stock de ideias, de tal forma que diminui a produtividade da


investigação no presente. Tal significa que os projectos de investigação de novas
ideias são realizados por ordem crescente de dificuldade: δ = δΑφ com φ<0 .

4) Podemos ainda considerar que a produção de novas ideias vai depender do esforço
colectivo dos investigadores e não do esforço individual, o que permite modelar uma
externalidade resultante de duplicação; vários investigadores podem inventar a
mesma ideia: λ <1.

Taxa de crescimento de equilíbrio de SSG

⎧ • ⎫
A
⎪ =δL A ⎪
λ φ − 1 • •
⎪A A
⎪ LA A
⎨ • ⎬ ⇒ λ − (1 − φ ) =0
⎪ ⎪ L A A
A
⎪ = g ⎪
⎩ ⎭
A
A

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VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Taxa de crescimento (constante) de equilíbrio de SSG:


λ n
g =
1 − φ
A

1) A taxa de crescimento do sector de I&D (da economia) depende positivamente da


taxa de crescimento dos trabalhadores empregues no sector de produção de novas
ideias (n), coeteris paribus
2) A taxa de crescimento do sector de I&D (da economia) depende negativamente da
externalidade de duplicação, coeteris paribus.
3) A taxa de crescimento do sector de I&D (da economia) depende positivamente da
externalidade de conhecimento, coeteris paribus.

O Efeito de escala do modelo de Romer, φ=1, não é plausível - A externalidade de


conhecimento (originada) no sector de investigação é inferior à unidade: 0 < φ < 1
(Jones 1995).
No modelo de Romer (1990), δ=1 e φ=1, a função de produção do sector de I&D
simplifica-se:

A
= δ LA
A
A taxa de progresso técnico é proporcional à população empregue no sector de I&D.
Se a taxa de crescimento da população (ou a taxa de crescimento dos trabalhadores
do sector de I&D) for positiva, a taxa de crescimento de equilíbrio aumenta . O que
não foi confirmado empiricamente. O efeito de escala suposto por David Romer é
demasiado elevado.

Algumas consequências de Política Económica


ƒ Modelo de Romer (1990) ou análogo desde que φ=1: A Política Económica
produz efeitos de crescimento permanentes. Uma política que aumente LA aumentará
a taxa de crescimento da economia.
ƒ Modelo de Jones (1995) com φ<1: A Política Económica produz efeitos de nível
permanentes (sobre as variáveis per capita) através de investimento no sector de I&D
e efeitos de crescimento nulos em equilíbrio de longo-prazo. A dinâmica de
ajustamento é muito lenta neste modelo, o que explica que sejam os efeitos de nível
os relevantes para a Política Económica.
ƒ O bem económico ideia (conhecimento) é um bem semi-público. É um bem não
rival e admite exclusão (grau variável consoante o tipo de ideia).
ƒ Numa economia capitalista, a actividade privada de I&D só se poderá
desenvolver com um sistema de direitos de propriedade e com incentivos
apropriados. As patentes garantem legalmente a exclusão por um prazo de tempo
determinado.

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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 22
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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ƒ A actividade privada de I&D desenrola-se num mercado de concorrência
imperfeita, o preço da nova ideia é superior ao custo marginal. O output produzido
será inferior à quantidade óptima. Os DPs deverão intervir para corrigir esta
distorção, por ex., através de subsídios às compras das novas ideias (cujo preço é
superior ao custo marginal).
ƒ A actividade de I&D pode gerar externalidades de conhecimento, positivas ou
negativas.
1) No caso de externalidade positiva, φ  >0, o custo da investigação futura diminuirá e
as empresas de I&D não internalizam totalmente os sobrelucos resultantes da sua
actividade, o output será inferior ao output óptimo. Os DPs deverão intervir
subsidiando a actividade de I&D.
2) No caso de externalidade negativa, φ<0 ο custo da investigação futura aumentará
e as empresas de I&D tenderão a produzir um output superior ao nível óptimo
porque antecipam que no futuro os sobrelucros decrescerão. Neste caso, os DPs
deverão intervir lançando um imposto sobre a actividade de I&D corrente.
3) Efeito de duplicação, λ<1, equivale a uma externalidade negativa.
4) O efeito excedente do consumidor: o benefício para a sociedade resultante da
produção de uma nova ideia é superior ao benefício privado. Há assim um
desincentivo ao investimento privado em empresas de I&D.
5) Há ainda o caso do processo de destruição criadora que não é tido em linha de
conta nos modelos de Romer e de Jones em que a actividade de I&D presente
produz uma externalidade negativa sobre a actividade passada.
6) A teoria do crescimento endógeno permitiu, ao caracterizar e modelar o bem ideias,
que as proposições normativas de Política Económica em matéria de inovação, pelo
menos, ultrapassassem a usual prescrição de subsídio à actividade de I&D.

Estatísticas de I&D – Junto se incluem algumas estatísticas de Ciência e Tecnologia e


de I&D para que sejam devidamente interpretadas pelos estudantes.

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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 23
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Table A.2.1. Despesa Interna Bruta em I&D como uma percentagem PIB

Gross domestic expenditure on R&D (GERD)


Países 1981 1985 1991 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
2
Australia 0,95 1,24 1,52 .. 1,66 .. 1,51 .. 1,53 .. ..
8
Austria 1,13 1,24 1,47 1,56 1,60 1,71 1,78 1,85 1,84 1,90 1,94
8 8 8
Belgium .. 1,62 1,62 1,72 1,80 1,87 1,90 1,96 .. .. ..
8
Canada 1,24 1,44 1,60 1,72 1,68 1,68 1,79 1,81 1,87 1,94 1,85
8
Denmark 1,06 1,21 1,64 1,84 1,85 1,94 2,06 2,19 .. .. ..
8
Finland 1,17 1,55 2,03 2,28 2,54 2,71 2,88 3,23 3,40 3,40 ..
8 8
France 1,93 2,22 2,37 2,31 2,30 2,22 2,17 2,18 2,18 2,20 ..
4 8 8
Germany 2,43 2,68 2,53 2,26 2,26 2,29 2,31 2,44 2,49 2,50
5 8 8
Greece 0,17 0,27 0,36 0,49 .. 0,51 .. 0,67 .. .. ..
Hungary .. .. 1,06 0,73 8 0,65 0,72 0,68 0,69 0,80 0,95 ..
Iceland 0,64 0,74 1,18 1,57 .. 1,88 2,07 2,39 2,77 3,06 3,04
Ireland 0,68 0,77 0,93 1,28 1,32 1,29 1,25 1,22 1,15 1,17 ..
Italy 0,88 1,12 1,23 8 1,00 1,01 1,05 8 1,07 1,04 1,07 .. ..
Japan3 2,11 2,54 2,75 2,69 2,77 8 2,83 2,94 2,94 2,98 3,09 ..
Korea .. .. 1,92 2,50 2,60 2,69 2,55 2,47 2,65 2,96 ..
Mexico1 .. .. 0,22 0,31 0,31 0,34 0,38 0,43 .. .. ..
Netherlands 1,79 1,99 8 1,97 8 1,99 8 2,01 8 2,04 1,94 2,02 1,94 .. ..
8 8
Norway 1,17 1,48 1,64 1,70 .. 1,64 .. 1,65 .. 1,62 ..
8
Poland .. .. .. 0,69 0,71 0,71 0,72 0,75 0,70 0,67 ..
6 8
Portugal 0,30 0,38 0,61 0,57 .. 0,62 0,69 0,75 0,79 0,83 0,78
8
Spain 0,41 0,53 0,84 0,81 0,83 0,82 0,89 0,88 0,94 0,96 ..
8
Sweden 2,17 2,71 2,70 3,35 .. 3,54 .. 3,65 .. 4,27 ..
2 8 8
Switzerland 2,18 2,82 2,66 .. 2,73 .. .. .. 2,63 .. ..
8 8
United Kingdom 2,38 2,24 2,07 1,95 1,88 1,81 1,80 1,88 1,85 1,90 ..
United States 2,34 2,76 2,72 2,51 2,55 2,58 2,60 2,65 2,72 2,82 2,82
8 8
European Union 1,69 1,86 1,90 1,80 1,80 1,80 1,81 1,86 1,89 1,93 ..
7 8 8
Total OECD 1,95 2,26 2,23 2,10 2,13 2,15 2,17 2,20 2,25 2,33 ..
1. 1993 instead of 1991.
2. 1986 instead of 1985; 1992 instead of 1991.
3. Adjusted by OECD up to 1995.
4. Figures for Germany from 1991 onwards refer to unified Germany.
5. 1986 instead of 1985.
6. 1982 instead of 1981; 1986 instead of 1985; 1992 instead of 1991.
7. Includes Mexico and Korea from 1991, and Czech Republic, Hungary, Poland and Slovak
Republic from 1995.
8. Break in series from previous year for which data are available.
Source: OECD, MSTI database, May 2003.

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