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O “DIALETO MINEIRO” EM QUESTÃO:

UMA ABORDAGEM DESAPAIXONADA DA FALA DE MINAS1


Eunice M. D. Nicolau – Universidade Federal de Minas Gerais

RESUMO

A busca de identificação de aspectos peculiares do português do Brasil (PB) tem motivado a


realização de diversos estudos, que incluem número relativamente significativo de
investigações sobre a fala do estado de Minas Gerais (MG). Nesses últimos, se faz presente
uma questão que divide opiniões: a caracterização da fala mineira, que, para alguns estudiosos,
constitui um dialeto. Essa caracterização é o objeto da presente reflexão, que, assumindo a
distinção entre falar e dialeto, estabelecida a partir de concepções encontradas na literatura,
busca demonstrar que, com base em diversos aspectos morfossintáticos apontados, em análises
recentes, como particularidades do PB, não se justifica assumir que, no bojo da grande
diversidade lingüística encontrada no território brasileiro, se destaca uma variedade a que se
possa chamar de “dialeto mineiro”.

Palavras-chave: Linguística; Português Brasileiro; Dialeto; Falar; Morfossintaxe.

1. Considerações Iniciais

Durante mais de um século, a idéia de que existiria uma língua específica do Brasil
dividiu opiniões de escritores e estudiosos da língua portuguesa. Enquanto esses últimos
observavam que os brasileiros imprimiam diferenças no uso dessa língua, à qual se
referiam como Língua Nacional (RIBEIRO, 1979; SILVEIRA, 1921) e Idioma
Nacional (NASCENTES, 1944), aqueles defendiam, com veemência, a necessidade de
uma língua própria para o Brasil: “Assim como o português saiu do latim, pela
corrupção desta língua, o brasileiro está saindo do português”, disse Monteiro Lobato,
em 1938 (apud MELO, 1981: 19); “O Brasil é uma nação livre, logo, deve ter uma
língua própria”, afirmou o poeta Cassiano Ricardo, em 19432 (apud CUNHA, 1976:16,
97). Esse desejo de independência linguística, presente na literatura brasileira desde o
século XIX, não foi, de todo, abandonado após os modernistas; segundo CUNHA
(1976):

1
Trabalho apresentado no X Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas. Universidade do
Algarve, Faro/PT, julho-2011. Uma versão preliminar foi apresentada no I Encontro sobre Diversidade
Linguística em Minas Gerais: Cultura e Memória, Ouro Preto/MG, setembro-2010.
2
BIBLIOTECAVIRTUAL
... os problemas da língua derivaram naturalmente para o conflito de
paixões. (...) De um lado, o purismo exagerado, uma concepção fossilizada
da língua; de outro, o anelo por uma língua nacional, própria, desvinculada
da portuguesa, o que os mais ardentes chegam, ainda hoje, a considerar um
imperativo de nossa soberania. (CUNHA, 1976: 15-16):

Atualmente, é grande o número de lingüistas brasileiros que investem na


identificação de traços peculiares da língua portuguesa falada em nosso país; ou seja,
ancorados em diferentes modelos de análise, estudam o português brasileiro (PB); não
há mais lugar para um nacionalismo exacerbado, explicável para uma época em que se
buscava afirmar a condição do Brasil como um Estado independente de Portugal.
Mas os estudos que, nas últimas quatro décadas, já registraram diversos aspectos
(fonológicos, morfológicos, sintáticos, etc.) do PB incluem inúmeras investigações
sobre a fala de Minas Gerais (um dos estados da República Federativa do Brasil),
algumas das quais focalizam uma questão que também divide opiniões: a caracterização
dessa fala, que, para alguns estudiosos, é “um conjunto de falares”, enquanto, para
outros, configura a existência de um “dialeto mineiro”. Essa questão constitui o objeto
da presente reflexão, que busca:
1) Colocar em evidência o fato de que a atribuição desses dois estatutos à fala de
Minas Gerais (MG) resulta das diferentes concepções de dialeto assumidas;
2) Propor uma distinção entre falar e dialeto, com base em concepções que
contêm caracterização objetiva e∕ou definição de dialeto, encontradas na literatura;
3) Demonstrar que os aspectos morfossintáticos focalizados em estudos recentes
sobre o PB não justificam assumir que, no bojo da imensa diversidade lingüística
presente no território brasileiro, se destaca uma variedade a que se possa chamar de
“dialeto mineiro”.
Assim, este texto, após explicitar as duas diferentes posições sobre a
caracterização da fala mineira, retoma definições de dialeto encontradas na literatura,
com base nas quais propõe uma distinção entre dialeto e falar e, em seguida: estabelece
um breve cotejo entre o registro de alguns aspectos da fala de MG e o registro desses
aspectos, por estudos recentes e realizados sob diferentes perspectivas teóricas, na fala
de outros estados brasileiros; coloca, então, em pauta a atribuição do estatuto de dialeto
à fala mineira e tece algumas considerações finais.
2 A Caracterização da Fala Mineira

A caracterização da fala mineira como “dialeto mineiro” é assumida na coletânea


que leva o título de Dialeto mineiro e outras falas: estudos de variação e mudança
lingüística, organizada por COHEN e RAMOS (2002). Conforme consta da sua
Apresentação (p. 7), a obra inclui estudos que, na maioria, utilizam “dados reais de
língua, tanto falada como escrita” e “[m]uitos tiveram como corpora dados reais do
português mineiro” – o que é registrado, no Quadro 1, mais adiante, no qual são
elencados fenômenos analisados nesses estudos e presentes, também, no PB de outros
estados. Essa mesma posição é encontrada em MOURA e RAMOS (2002), que, assim,
justificam a opção pela referência à língua portuguesa falada em MG como “dialeto
mineiro”:

Com base nas definições encontradas para dialeto e na proposta de


Nascentes de 1953, podemos fazer referência ao português falado em Minas
Gerais, na região centro oeste e parte leste do estado, como um dos dialetos
presentes na unidade lingüística do Brasil. (Moura e Ramos, 2002:7)

Como explicitado no fragmento citado, as autoras seguem NASCENTES (1953),


de acordo com quem “Dialeto (...) é a forma especial tomada por uma língua num dado
domínio.Define-se por um conjunto de particularidades tais que seu agrupamento dá
impressão de fala distinta das falas vizinhas, a despeito do parentesco que as une.”
(Moura e Ramos, 2002: 5). Ainda nos termos das referidas autoras: “Nascentes, apesar de
não apresentar sua justificativa, diz ser muito difícil estabelecer distinções entre dialeto e falar,
mas julga ser menos inconveniente chamar de falar do que chamar de dialeto.” (Moura e
Ramos, 2002:7).
A definição encontrada em Nascentes contida na citação acima não identifica as
particularidades que distinguiriam um dialeto, o que direciona para uma posição
subjetiva. Ao optarem por tal definição, as referidas autoras atribuem o estatuto de
“dialeto” à fala mineira, então interpretada como uma forma especial do PB, num
domínio em que apresenta as marcas destacadas no trecho abaixo:

A fala desta região [centro oeste e parte leste de MG] apresenta algumas
características fáceis de serem percebidas, uma vez que, (sic) pode-se
identificar um individuo como mineiro a partir da sua fala; dentre essas
características encontram-se o ritmo de fala e o aspecto fonético. (Moura e
Ramos, 2002:7)
Mas, ZÁGARI (1977) considera que o estado de MG inclui um conjunto de falares:
o falar baiano, o falar paulista e o falar mineiro. De acordo com o autor, esses falares são
distintos, na medida em que: dois deles recebem influências de estados vizinhos – o falar
do norte de Minas recebe influência da Bahia (é um falar “abaianado”) e o falar do
Triângulo Mineiro e do Sul de Minas recebe influência de São Paulo (é um falar
“apaulistado”); o terceiro falar, registrado em Belo Horizonte e arredores, bem como na
Zona da Mata, na Zona Metalúrgica e no Campo das Vertentes, não se mostra
influenciado pela fala de estados vizinhos e consiste, portanto, o típico falar mineiro.
(Grifo meus.). Essa caracterização da língua falada em Minas é reiterada por ZÁGARI
(1998: 33), para quem, “[o] que Minas apresenta são falares, isto é, realizações
lingüísticas de agrupamentos humanos que podem ser associados a uma pronúncia
característica, a um ritmo de fala e a uma que outra definida escolha de um item lexical”.
Como mostram os parágrafos anteriores, as marcas apontadas, por Zágari, como
peculiaridades da fala mineira (pronúncia, ritmo de fala e escolha lexical) incluem as
apontadas por Moura e Ramos (ritmo de fala e aspecto fonético). O fato de Zágari
concluir que tais marcas distinguem um conjunto de falares e, diferentemente, Moura e
Ramos concluírem que essas marcas são distintivas de um dialeto não resulta, portanto, de
uma questão meramente terminológica, ou seja, as duas posições são discordantes em
virtude da diferença entre os conceitos pressupostamente assumidos: a primeira assume
que aspectos fonéticos, prosódicos e lexicais podem ser marcas distintivas de falar (e, por
isso, defende que, em MG, há “falares”), enquanto a segunda assume que aspectos
fonéticos e prosódicos são marcas suficientes para a distinção de um dialeto (e, por isso,
defende a existência de um “dialeto mineiro”).

3 Da Distinção entre Dialeto e Falar

A variabilidade linguística constitui preocupação antiga e é tema de estudos nos


quais as diferenças exibidas pelo uso de determinada língua geralmente são associadas a
dois institutos: dialeto e falar. Mas são inúmeras as conceituações, encontradas na
literatura, que não permitem distinguir tais institutos3, o que pode ser ilustrado pela
seguinte concepção de dialeto:

3
Isso é registrado por MOURA e RAMOS (2002), através do “Anexo II: Definições para Dialeto”.
Todo falante aprendeu, como sua L1, uma particular variedade de uma
língua de sua comunidade lingüística, e esta variedade pode ser diferente em
algum, ou em todos, os níveis de outras variedades da mesma língua
aprendidas por outros falantes como sua L1. Tal variedade, identificada
segundo esta dimensão, chama-se Dialeto. (Halliday et alli, 1974:109).

Entretanto, na literatura, figuram conceituações que contêm caracterização


objetiva e∕ou definição de dialeto, o que é atestado pelas quatro posições transcritas a
seguir:

(1) A diferença mais obvia entre os termos sotaque e dialeto é que o


primeiro é restrito à variedade de pronúncia, enquanto o segundo inclui
também diferenças de gramática e vocabulário. (...) É bem possível que
as pessoas diferentes falem o mesmo dialeto mas com sotaques
marcadamente diferentes. (Lyons, 1982: 246).

(2) A conceituação de dialetos ou falares regionais sempre é melhor entendida


a partir da definição de língua. Língua pode ser definida como um sistema
de oposições funcionais, serve de instrumento de comunicação, suporte de
pensamento e meio de expressão dos indivíduos de um determinado grupo
social. A língua é sempre vista como uma unidade, um todo indivisível. No
entanto, esta unidade é composta de infinitas variações – regionais, grupais
ou individuais m – que podem ser estudadas através dos níveis de análise
fonético-fonológico, morfológico, sintático e semântico. Cada língua, ou
sistema lingüístico, é constituído de subsistemas que apresentam pontos de
interseção e de disjunção. Esses subsistemas são os dialetos. (Aragão,
1983: 17).

(3) [Dialeto é u]ma variante de uma língua, distinta em termos sociais ou


regionais, e identificada por um conjunto particular de palavras e
estruturas gramaticais. (Crystal, 1988: 81).

(4) [Dialeto é um c]onjunto de marcas lingüísticas de natureza semântico-


lexical, morfossintática e fonético-morfológica, restrito a dada
comunidade maior de usuários da mesma língua, que não chegam a
impedir a intercomunicação da comunidade maior com a menor.
(Houaiss, 2001: 1031).

Essas conceituações permitem propor uma definição objetiva de dialeto, que pode
ser formalizada como em (a); a partir dessa definição, é possível, portanto, estabelecer a
distinção entre dialeto e falar, associando-se esse último termo à definição contida em
(b), como explicitado nos próximos parágrafos:
(a) DIALETO é o uso diferenciado de uma determinada língua – em determinado
espaço geográfico ou por determinado grupo social –, cujas diferenças
incluem, necessariamente, marcas sintáticas e/ou morfossintáticas.

(b) FALAR é o uso diferenciado de uma determinada língua – em


determinado espaço geográfico ou por determinado grupo social –, no qual, as
diferenças são de natureza fonética, fonológica, léxico- semântica e morfo-
fonológica.

4 Da Atribuição do Estatuto de Dialeto à Fala Mineira

Atentando para a distinção entre falar e dialeto proposta na seção anterior; mais
exatamente, para o entendimento de que a existência de um dialeto impõe diferenças no
uso de uma língua que incluem, necessariamente, marcas sintáticas e/ou
morfossintáticas, o presente estudo busca resposta para esta questão: Nos aspectos
morfossintáticos apontados em estudos recentes sobre o PB, é possível identificar
marcas específicas da fala de MG, que justifiquem atribuir, a essa fala, o estatuto de
dialeto?
Na busca dessa resposta, procedeu-se, então, à identificação de fatos
morfossintáticos registrados em estudos que focalizam a fala mineira e, em seguida,
buscou-se elencar registro(s) desses mesmos fatos em outras regiões (e∕ou outros
estados) do Brasil, realizado(s) por estudos recentes sobre o PB. Os resultados desses
procedimentos estão expressos no Quadro 1, que se encontra à página seguinte:
Quadro 1: Alguns aspectos morfossintáticos registrados no PB

Aspectos morfossintáticos Registro em dados Registro no PB falado


da fala de MG em outros Estados
brasileiros
(1) Indicativo e/ou Subjuntivo BIANCHET (2002) BARBARA (1975)
Ex: Quero que você faça essa tarefa. NETA (2000) BOTELHO-PEREIRA
Quero que você faz essa tarefa. NICOLAU (2009) (1974)
FÁVERO (1974)
OLIVEIRA (2007)
(2) Negativa pré e pós verbal ALKMIM (2002) ALKMIM (2002)
Ex: Não gosto dessa música não. ARAGÃO, 1996
FURTADO DA CUNHA,
1996
SALLES FILHO, 1980
(3) Variação do -s final, morfema de BRAGA (1977) GUY (1981)
plural, nos Sintagmas Nominais SANTOS (2010) SCHERRE (1988)
Ex: Os meninos inteligentes.
Os meninos inteligente.
Os menino inteligente.
(4) Presença de Concordância GONÇALVES (2007) GUY (1981)
Verbal x ausência de NICOLAU (1984) NARO (1981)
Concordância Verbal VEADO (1980) NARO e LEMLE (1977)
Ex: Essas crianças falam muito.
Essas criança(s) fala muito.
(5) Alternância Sujeito-Verbo/ OLIVEIRA (1989) BERLINCK (1989)
Verbo-Sujeito LIRA (1986)
Ex: A carta chegou. SANTOS (1990)
Chegou a carta.
(6) Formas de indeterminação do SOUZA (2007) CAVALCANTE (1998)
sujeito FRANCESCHINI (2010)
Ex: Falam que Lampião era honesto. SANTANA (2006)
Eles falam que Lampião era
honesto.
(7) Sistema pronominal - sobre o ROCHA (1999) PAGOTTO (1992)
uso de clíticos
Ex: Maria me viu.
(8) Sujeito nulo x sujeito lexical CABANA (2004) DUARTE (1993)
Ex: Eu comprei um carro novo. LIRA (1982)
Comprei um carro novo. NICOLAU (1994)

Esse breve cotejo entre o registro de alguns aspectos morfossintáticos na fala de


MG, incluindo os apontados por estudos contidos em COHEN e RAMOS (2002)4, e o
registro desses aspectos por estudos que os identificam no PB de outros estados do
Brasil aponta no sentido de uma resposta negativa à questão formulada no início desta

4
Os aspectos (1) e (2) são registrados em dados da fala de MG por BIANCHET (2002) e ALKMIM
(2002); o aspecto (3) é apenas mencionado, na referida obra, por COHEN (2002).
seção; ou seja, mostra que, com base em tais aspectos não se justifica atribuir, à fala
mineira, o estatuto de dialeto, já que não são específicos dessa fala.

5. Considerações Finais

A distinção entre falar e dialeto aqui proposta deixa clara a oposição entre a
caracterização da fala mineira como “conjunto de falares” (ZÁGARI, 1977 e 1998) e a
caracterização dessa fala como “dialeto” assumida por MOURA e RAMOS (2002): é
que o segundo caso, embora respaldado por concepções encontradas na literatura, se
fundamenta no entendimento de dialeto como aquilo que, segundo Zágari, e também
aqui, é definido como falar. A referência à fala de MG como “dialeto mineiro”, em
COHEN E RAMOS (2002), é feita sem a explicitação do pressuposto assumido, mas a
obra inclui estudos sobre fatos fonológicos e morfossintáticos do PB; desses últimos,
como mostrado no Quadro 1, dois dos três que são atestados na fala de MG (Belo
Horizonte e Mariana) são também registrados, por estudos recentes, na fala de outras
partes do Brasil.
Com base nos oito aspectos morfossintáticos aqui elencados (contidos no Quadro
1), não se justifica, portanto, assumir que, no bojo da imensa diversidade lingüística
presente no território brasileiro, se destaca uma variedade a que se possa chamar de
“dialeto mineiro”. Mas cabe ressaltar que as observações relativas a esses fatos do PB
aqui realizadas ainda não permitem conclusões suficientes para se formular uma
caracterização definitiva da fala de MG. Essas observações, no entanto, revestem-se de
relevância, na medida em que apontam para um caminho, ainda não trilhado, de busca
de identificação de traços (morfo)-sintáticos que possam fundamentar, seguramente, a
atribuição do estatuto de “dialeto mineiro” à fala de MG, ou a confirmação da hipótese,
motivação para a realização do presente trabalho, de que tal atribuição, à semelhança da
defesa de uma língua brasileira, ancora-se em boa dose de paixão5. Comentado [eN1]:

5
Essa hipótese justifica-se diante da observação de que a referência a “dialeto mineiro” comumente
revela um sentimento de orgulho dos mineiros em mostrar MG como um Estado bem distinto, que, hoje,
constitui objeto de divulgação de diversos blogs através dos quais se exalta a mineiridade.
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