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10/02/2012

Conceito de direito constitucional


É o ramo do direito positivo, e pertence ao ramo do direito público. É definido como o
Ç.OíljJ!l:!!£deJ?!incíRios e..r~gr~~.'!Íge.rltes. Dotadas de generalidade e abstração, instituído pelo
ente estatal e que disciplinam as relações jurídicas por ele tuteladas.

Conceito de constituição
É o conjunto de normas jurídicas que fornec3em a qrganiza.ç,ª-ofUn.dj'!menta!.do.Estaito,
relativa à estrutura, a forma de estado e de governo, regime politico, modo de aquisição e
exercício do poder; estabelecendo os órgãos e fixação de sua competência, ~~evendo ..direitos
~~!a!,!L'!2. ft,!l)damentais, direitossociais e econômicos.

Constitucionalismo
1- Conceito: é um movimentqJ1istórico Ü!r[dico.e ..5(jciill de QR.o~içã9
..a_o.a~s()lutismo;
nasceu na carta magna de 1215, demonstrando uma ordem constitucional limitadora
do poder.
2- Tipos de constitucionolismo:
a. Constitucionalismo antigo: teve quatro principais influências: os hebreus. que
contribuíram com a limitação do poder do Estado;a Grécia antiga, que
contribuiu com a criação da de..moc..racia~quevem com a participação popular
na política;_~a que manifestou a ide ia de liberdade; e a~g'aterra que cria
os limites politicos. Em resumo: .. o

:ÇIMiTE D9 .PQ.QER+DEMOCRACIA+PARTICIP.8ÇÃO.POPU..U\R+L1BERD~~0
b. Constitucionalismo clássico ou liberal: teve duas principais influências: a
revolução norte arr)e!Jcª-rlil, que propôs que o ~o_derjudiciári()E!.ra m.l:'ito
i!!lI1.Qr:tante, pois elegarantia a SURret!1acia da.w.n.stituição, ele interpreta a
constituição, e com isso também trazem a ideia de suprer:nilcia da
con~tituJção; a outra influencia foi à revolucão fran.~a, que trouxe a ideia de
liberdade e igualdad.e,
--_._-"-.-.--- .--~ e a lei deve ser responsável por garantir isso, também
trouxe a previsão de alguns direitos fundamerlt~is, mas que não eram
realmente cumpridos, Tas só_wevistQ5,.e trouxe a ideia de divisão dos
r. . . --------------_ .. ---.. --....~
poderes. Em resumo:,JUDICIARIO E Mu i70 IMPORTANTE+sUPREMACIA DA \
'-é~TUIÇÃO+
. L1BE~DADEE
"'~~_____ - __._ IGUADArlliD,VisÃü
'-0.- ._____ DOS PODERES.::' . . -
10/02/2012
c. Constitucionalismo moderno: é chamado de constitucionalismo social, surgiu a
partir da .1ª guerra mundial, e trouxe a ideia de .!Illialdade.materi;d, ou seja,
uma igualdade efetiva,.r.e.a!. Ele vem para ~fetiv2r os direitos fundamentais, de
liberdade, igualdade, etc., pois mesmo o constitucionalismo clássico já tendo
evoluído bastante os direitos ainda não eram concretizados, era!!li!~.Qas
ilusórios e somente previstos na lei. Em resumo(CONCRETIZAçft.O DOS
- ~. --.~~---.,-- .- .....
_~~ _.=---- ~
DIREITOSFUNDAMENTAIS)
--._-----~--~
. . r
,n (l~F}ry~-{~(.ÓV. (S~~'-rJ;/).:.:,O. IC,A"....-'O,.""\ ..,('l. T .J.~.:IJY'«)"tl.r\.,,("k~;,,.)GC0s' d.J G6Yv\j~.-i- 1,/ 0'(;\-0-' C\2-

d. Constitucionalismo contemporâneo: é chamado de !J.g9coDstitucionalismo, e


surgiu ao final da ~ guerra mundjill. Consagrou a dignidade da pessoa
humana, que havia se perdido na guerra com o nazismo, como valor supremo;
rematerializª-ç"ªo dae;of1stituição, ou seja, trouxe a tona, novamente, os
direitos fundamentais, e, além disso, estenº-~'d.º_ro-'--dos_direitº.s..
fund~!!1entais; e trouxe também de volta a força nOrmatÍ\(a da cons!i!=lJ.içã.9,
e. Constitucionalismo do futuro: no futuro haverá um e.Quílíbrio
- entre os valores
~.
".. .. -

marcante~ do ~onstitucionalismo moderno e os excessos praticados pelo


constitucionalismo contemporâneo, haverá a teoria mista, ou seja, nem o
-~-.. ._, ..... ~._----------_._-----
' ----
excesso de constituição neIILdalta_dela. '{a.lore~..fund.amentais serão
consagrados nas futuras constituições, dentre eles a y~[cj~cleo..asolidariedade,
o consenso, a continuidade (sem regresso do que já se conseguiu até agora), a
participação, integração e univers..a.l!.~a.ç~(),_.
24/02/2012

Fundamentos da constituição
1- Concepcão sociológica (Ferdinand Lassalel:
~ }C.\r0.J--JÀlSl
L~~' Conceito: segundo Lassale, num Estado existem .guas co.m;!i!=.ulç!?es,
uma é a
l"Jv.\:o..ch ,:\,.:r ~. ~I e a outra é a escrita. Para ele arli!al, ou efetiva, "é asoma do.s.fa19~.s.reais
').OVo. -1-0.' "\'YY~' JY.õ '\d--~'\ de poder=que reagem um.a.de.terminada nação". A constituição escrita não
~ iU>":' JYc'Ô \?!'\Vf\. 2'. representa os anseios da sgciedape, ela não é efetiva, ela vale para quem está
'õ >yvn .'7,clx,-é! dj. j£f'ú': no poder. A sociedade, através da .çQ.nstituição re<!l,.fazseus direitos. A
iil ), .' ¥J'..co constituição
vY\iS,r.,~~.J~tfl. escrita serve para manter no poder quem -=~no poder, ()ão tem
}JrV " r força normathla, é só um pedaço de papel; mas(,êlWtª"a eiiãd9, pois a
constituição escrita tem base em alguns valores, não tem essas barreiras
explícita que Lassale diz ter.
2- Concepcão política (CarlSchmittl:
a. Conceito: ele adota um conceito chamado "decisionista" de constituição.
Segundo ele "constituição é aquilo que decorre de uma decisão politica_
funda!J1.e.lJ1aI".Existe a constituição propriamente dirá que são os bens
constitucionais. São frutos de uma decisão politica fundamental: os direitos
fundamentais, a estrutura do Estado e a organização dos poderes. Os bens
constitucionais são intrínsecos em toda a constituição. Nem tydo que está na
constituição deveria estar; o poder constituinte deveria saber os bens
constitucionais, pois.só isso deve ter na constituicão, esses bens proveem de
uma decisão politica fundamental. Esses bens sãoo DEO~Direi!.02..
fundamentais, Estrutura do Estado e Organização dos poderes.
~tá _':l_~'pouco erra,'d-;;;'pois n~ só os bens constitucionais que fazem
parte de uma constituição, nela existem as normas FORMALME~T.E..
constituídas,_q!!~_s_ã_Q.todos.osª-r!igº1i (artigo 242, 92º da CF); e as norm~s
MATERIALMENTEconstituídj!'s,_!l.ue são os bens constitucionais (artigo 1º da
CF).
3- Concepção juridica (Konrad Hessl:
a. Conceito: na concepção jurídica, a constituição possui um sentido lógico-.
jurídico, que é chamado "norma fundamental
-- - -
hiQotética" ..É fundam.mJtal_
porque serve de_~(de lastro) para a constituição. É hipotética porque.não é
uma norma posta, mas apenas pressuposta. O conteúdo dessa norma
fundamental seria: t.odos devem o~decer à.sonstit!:!lç~~:_
b. A constituição está no ápice da pirâmide, e todas as outras normas estão
ligadas à constituição.
c. Para Hess a constituição se baseia/valida na norma hipotética fundamental,
ela é uma previsão teórica, estritamente jurídica, que diz: "todos devem
cumprir a constituição".

Classificação das constituições


1- Quanto à forma:
a. Escrita: é aquela que se apresenta através de um.documento que expresse os
princípios e normas constitucionais. Ela traz uma maior segurança juridica.
Exemplo: CF/88.
b. Não escrita ou costumeira ou consuetudinária: é o resultado de costumes
~ociajs. Exemplo: constituição inglesa.

27/0212012

2- Quanto à sistemática:
a. Codificadas: são aquelas que têm forma de um código, ou seja, suas normas e
princípios estão sistematizados. Exemplo: CF/88
b. Não codificadas: são aquelas formadas por leis esparsas de contetJ~
constitucional. Exemplo: constituição alemã de 1934.
3- Quanto à origem:
a. Democrática ou popular (votadas ou promulgadas): é a constituição feita por
representantes do pov~, e esses foram eleitos com o fim específico de
elaborar a constituição, eles formam a assembleia constituinte. Exemplo:
CF/88 - democrática e promulgada.
b. Outorgada ou imposta: nessas o governante faz a constituição e a im"põe.
Exemplo: CF de1824
c. Cesarista: é uma constituiçãoolJtorgada, contudo, submetida a plebiscito ou,ª
referend!?, mas isso não a torna democrática. Exemplo: é apenas doutrinária,
não tem nenhum exemplo.
d. Pactuada: é aquela que surge de um.pacto entre o rei e a assembleia~
Exemplo: constituição espanhola de 1830
4- Quanto à elabaracão:
a. Dogmática: é aquela feita a partir de dogmas e princípiOS dominantes em
"- ..
determinado momento histórico. Exemplo: CF/88
b. Histórica: ela não surge num único momento, -.ela aparece lentamente através~
do tempo. Exemplo: constituição inglesa. ~_'
5- Quanto à estabilidade (plasticidade/: rj6
a. Rígida: numa constituição rígida o processo legislativolé mais dificultoso, mais
solene, do que o processo legislativo ordinário. Para a aprovação de uma lei
ordinária C! guórum é maioria relativa; uma lei complementar exige maioria
absoluta; e uma emenda constitucional exige 3/S dos votos. Segundo
Alexandre de Moraes a presença de cláusulas pétreas não caracteriza a rigidez
da constituição, pois para ele, elas fazem a constituição ser SUPER:BJGIDA.
Exemplo: CF/88
b. Semirrígida ou sem flexível: está caracterizada por conter uma J.!arte.IÍgLda_e.
Qutraílexível, ou seja, determinadas matérias são modificadas conforme
procedimento legislativo diferenciado, enquanto outras são alteradas por um
processo facilitado. Exemplo: CF de 1824.
c. Flexíveis: não exige um processo !!:gislativo diferenciado para ~_~.rnatérias
constitucionais. O parlamento tem uma função constituinte permanente, ou
seja, (lão existe poder reformador, ou poder constituinte derivado, logo.@
há hie@[guia da constituição com rel"ção às leis, e não existe controle de
constítucionalidade. Exemplo: constituição inglesa.
6- Quanto à extensão:
a. Concisa: é aquela que trata somente d_~~matéria.sJ;.Q.ostitu.cionais,não expressa
outros conteúdos. Uma vantagem é a estabilidade da constituição, e suas
matérias se tornam materialmente constitucíonais. Exemplo: constituição
americana.
b. Prolixa: é uma constituição mais extensa. É uma forma de garantir os direito~
individuais. Exemplo: CF/88 (ela é uma constituição materialmente e
formalmente constitucional).
7- Quanto à função ou estrutura:
a. Garantia: indica a..Dresenca de direitos fundamentais, a estrutura do estado e a
cJ;vjsão dQ5..P-Q.d.er~s,
disciplina o mínimo possível de matérias.
b. Dirigente: é dirigida, possui um .w0grama a ser concretizado pelo
administrador público.
• Constituicão brasileira de 1988
-o Forma: escrita
o Sistemática: codificada
o Origem: democrática

*' o
o
Elaboração: dogmática
Plasticidade: rígida ou super-rígida
Extensão: prolixa
,-o Estrutura: dirigente.

cK:U-I-tc0v ~~ /l 16/03/2012
fâ-l,;O I~(Sg. ! Y..Y ro:ier CoíJSJJlJ-u ~
oe <{-(poder constituinte (P.c.) !'1JJe
~
É o poder inaugural, ele cria uma !l0va ordem estatal, uma nova constituição;
modificar a constituição. Ele produz normas constitucionais,
ou pode
tanto ao E!@QQ@r uma
í1>
çonstituiçã_Q tanto ao alterá-I,!: Não se baseia em uma lei, por isso é justificado o fato de que a :i'.
constituição
-------
está à cima das outras leis e que pode dispor das outras leis. ~
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• Espécies:
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) Q:l YO'J.J/iULO
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P.c.
8DvIrVilXl:J
('b COP,';)r tudO
originário:
tíJSCe rurrf\0, CC\ô-\iW\ç?0,

r0 Caderno (~
Conceito: cria uma nova oL(tem jurídica estata~ atravé.s..de-uma_noy~a_constituiçãq, que r
Y4~ atualmente é uma constituição escrita) éJ'1,tJí~ 00 de fJrí 'ffi (,o~0,\l. t.5h3~Qú'().
C~!!~ at eza 'urídica linhas de ensamento, ~cb as CoCl5k hHco€S rr' ,201\Ct eJ(1' -te
, Positiv~a: se o 'to
inicia uma nova ordem é sinal que ele I]jib_s.e_ba_s_-ª-~ 'Um.. poOEi' SU-
" /rv"" :. uma lei e sim em decisões.p~li!i9!-s, por isso não tem o direito positivista comopi'E'fIflO bail-
~e. se v...-oV c;;l~.é um poder de fato. Quando é criada uma nova constituição essa rom~:~ ), (
~+én'a. do direi to com a anterior. Para os positivistas o direito é posto pelo Estado, por isso o, , ' d@.,ro pr)(lCt. '
(]v pod 'tuinte estaria à cima desse direito, pois ele é um poder polítiCoP O ~-
b. Juaturalista o P.c. está baseado o direito natural. Ele é natural, já existe.([,,''À F0r(f()'J.
Quando uma nova constit~ição é criada ela se b~~ia na anterior. da ~h'1u\'C'2Ó
~ Classificacão: I

a. Quanto à origem:
i. Histórica: quando cria a primeira constituição, Exemplo: em 1824 ao
criar a primeira constituição brasileira,
lí-à!if Co'6t\hJfn+e. ii. Revolucionária: se manifesta quando substitui uma anterior. Uma
den'vwJo poi"::, . '}Iptura com as anteriores. Exemplo: em 1988, ao romper com a

cb'\\t'O-. dO O(6"r0(IO ditadura, -b \IX)~O E,S,1\t£l ~


iii. Transicional: se manifesta na transição de uma ordem política para
~~_.- ~---~._~--'------
outra.
b. Quanto às espécies:
cm1eúrol 'b.\a:€5IDP~ ~ i. Material: ~ai eleger quais são os valores essências da constituição, vai
"~3ITeSe~'J,\.S avaliar o que é mais in1l;!ortante.
ii. Formal: revesti.m..E!nto_daconstituição, cumprindo as formalidad~~<;l."_
fOJ:IDaçãQdesse cons~o.
Características:

===~-=- -~. .,----


a. ;P(iâéi-íiíicial:;cria a npva ordem constitucional,\~íDsõlufó", ilimitado, cria como

"""
xi
cP?, ~~;?
~~ \
~ quiser.
b. (ÃtltÔriomõ':~ampla liberdade, autonomia, escolhe as ideias que irão para a
constituição.
( vY"'; \,0 lU "",\0\ c. (J6Zo;;aüiib-nâdóimão existe uma condição, o poder pode ser como quiser
Q\ ,9\~e-, (j;> \('~ (monarquia, república, etc.).
~U- d. !ÍIf~~
1>-W e. (8erm:ihéríte: como O povo é seu titular eles sempre vão existir.
f. 'S6líeh3r'ló--'a cima de todos
g. f.fat;;nã~~o povo não pode passar sua titularidade para ninguém, é
ÜDtransferível.l
Limitações (sugestões para o poder, para não haver retrocessos):
a. Material transcendente:
------~----~
é dirigida ao P.c. originário material e advinda dos
imperativos dos valores éticos,. ou da consciênciaJurídica
coletiv.a.LExemplo: os
valores f"odat::RSAtaf&1

Princípio daJ!.roibiçãD...do retrocesso: tudo que estiver de direitos fundamentais vai


ser passado para a próxima constituição.
b. Material imanente: é dirigido ao P.c. originário [grmal, e relacionado a
£QDfigUI.a~ãodo Estado, à luz do P.C originário material ou da própria

rt:;j) F-aJG.S contundentes


~ 5e ((iar 'lJMB,; C01,5!ih}tçill cJelJe,-Se res{->0'faY' ()~ dJfmres
ilf6'"lÇD S\-05 if\;+emaOQ')cl,tf)()etL te .

identidade do Estado. Algo que épróprio da constituIção. que d~ve seLJ:@ssado


par~~ pÇ.óxiqJa£Qllstituição (democracia, divisão dos poderes). São as "coisas"
do Estado que devem passar para a próxima constituição.
c. Material heterônomo: é um limite que v~m de f'Q[~Q.oJ:stadq, no sistema

C [ntef.nacionªl,

Si5 9q"€,Ie..s l7>7.pQ.sfas


que tutela os direitos humanos, em especial.

<p3k3t co-eulÔ'aCzD CffY>1.- ou/-rosl~/~fosdU,P::C{/~_

Titularidade: o pmw'i titular do poder constituinte. Artigo 1º, 9 único. Soberania


popular, o povo exerce soberania: D.e.O, rrt ,.
o Indiretamente: através dos reprrsentantes eleitos!'" ~emtbJela." <b:Cl<Y!Gll Co1s.h-luil}
o Diretamente: iniciativa popular (para a criação das leis). te
. . ~eF'e-en:b/PLeb{u\-{) ~ Jrucial-\~a.de le,S
~ . O P.c. Derivado
I..t, 6' S\)bordio.a~) \.jl}i\.\ta<t>, ~ L'emites esfa' ~s t'e@J4S ~1'TfY2/I,,~Í5 nxQ,cm?eIo rn-
der C. O . I Ç> na>re::çel f-o ~ eS5~ re~r(J.5 acarreta z.. rnGd)sf-í+Vc),ClnaL'cIade deste ~EY
Conceito: é um p'oder de direito, cujas normas são p'reviamente estabelecidas pelo P.c.
9riginário. Desta forma o P.c. derivado é subordinado, limitado e condicionado. A não
observância dos limites e procedimentos fixados pelo P.c. originário acarreta a
inconstitucionalidade das normas criadas pelo P.c. derivado. Esse é um poder constituído,
limitado, dependente, transitório.e condicionado.

1- P.c. Derivado Decarrente:


a. Conceito: o P.c. decorrente é o responsável pela ~Iaboração das
constituiçÕes dos estados membros (SP,SC,PR,...). FornlUla as le.is
Q.J:gânic<!.s.
Artigo 2S da CF/88, artigo 11 ADCT, artigo 32/CF e artigo 29/CF.

23/03/2012

Principalprincípio que reqe o poder constituinte derivado decorrente:

PrlPcíp'io da simetria: exige que os ~stados. o distrito federal e os !T1unicípios "dotem,


~='='=~--- ._----- ---" - sempre
.
que possível, em suas respectivas constituiçÕes e leis orgânicas os principios fundamentais e
.@gras de organizasão do estaJjo existentes na constituição federal.

1- Limites constitucianais do poder constituinte derivada decorrente


a. Princípios constitucionais sensíveis (José Afonso da Silva): eles são sensíveis
por que vamos extrair deles a .formação dos estados e municípiqs.
i. Artigo 34. VII da CF: a união não quer intervir nos Estados membros, a
regr~ é a nã2.intervenção, mas os Estados devem respeitar o que a
constituição firmou, e a união só intervirá s!" desrespeitar algo do
artigo 34 da CF. Não há intervenção federal direta no município.
ii. ADI (ação direta) interventiva ou representacão interventiva: só o PGR
.(ps.ocur.adoLg!!ral da república) pode iniciar essa intervenção.
~ Legitimidade: PGR (procurador geral da república) pede ao STF
(decisão político-administrativa), o STF concedendo provimento a ação
de intervenção vai para o presidente decretando a intervenção e é um
ato vinculado (o presidente não tem escolha).
/'
U' Isso tudo é para garantir os princípios sensíveis.

b. Princípíos constitucionais extensíveis: são aquelas I)ormas de qrg~,:,i~.a\,~~?


U.nião_q!Jese estendem a-º.s~stado~,
i. Princípios extensíveis .~res~artigo 27 !i1º, 28, 75 da CF):as
normas falam expressamente dos Estados membros.
ii. Princípios extensíveis4mplícifos (artigo 58 93º, 59 da CF):as normas
não falam dos Estados membro,s,JJ1.<!?_eJas se_e.stendem,at~ ele~.
, #
E ossível CPInO.âmbito munici ai? Madri á 'á teve? ue ti o?

Sim, é possível. Sim. a .PI do su~spera dos idosos em filas.

Existe medidas rovisórias no âmbit~al? Governador ode criar medidas rovisórias?

Os Estados odem criar em s s constítui ~rti os ue odem rever MP mas só no caso


de ur ência e relevânc' na matéria. O overn~or também ode criar mas também só
quando for urgente ou r levante.

26/03/1012

c. Princípios constitucionais estabelecidos:


i. Princípios estabelecidos expressos: esses princípios estão espalhad~s
pela CJ~!1s.tiJ:uicão.
Os princípios estabelecidos ocorrem quando~.
constituicão fede.úlli.e dirige à União e deixa a possibilidade aos
estados membros, aos municípios e ao Qistrito Federal•.Eles podem
ser:
1. Regras mandatórias (artigo 37 da CF):o artigo delega àJd.Dllo
sobre a administração pública, e a constituição também
manda que os Estados e municípios obedeçam. a "sse
princípio.
2. Regras vedatórias (artigo 19 da CF):é algo que proíbe para a
União e também proí~e aos estados e municí~.
ii. Princípios estabelecidos implícitos: tratam da competência exclusiva
da União, dessa maneira os estados membros, municípios e o distrito
federal não poderão tratar das matérias, atribuídas somente à união.
Exemplo: Artigo 22 da CF.(são matérias exclusivas da União)
2- P.c. Derivado Reformador
a. Conceito: É o poder de emenda, de alteração de constituição federal, é o
poder que realiza modificações na carta maior. Artigo 60 da CF. As alterações
são possíveis porque as ideias mudam, e a sociedade muda, mas~
.mudanças tem um limite.
1- Limitacões temporais: significa a .impossibilidade de alterações durante um período
determinado pela própria constituição. Exemplo: CF de l.m..A constituição de 1988
não tem nenhum artigo que proíba em determinado tempo uma alteração, mas prevê
uma revisão que ocorreu 5 anos depois da promulgação, ou seja, em 1993.
2- Limitacões circunstanciais: dizem respeito ao .momento de extrema gravidafl"". A
finalidade é evitar que a livre manifestação..dG-@oder reformador seja ameaçada.
Exemplo: quando há intervenção Federal, quando há .estado de sítio.lquando não há
uma tranquilidade política). Artigo 60 !i 1º. Não há exceção. Nunca tivemos essa
limitação.
3- Limitações processuais ou formais: quanto aos sujeitos que p'ode_,!!.alter.~~
constituLção. Artigo 60, I a 111.
• As emendas cQnstituc.iQ!:m!.s._nãoP2!i.5uem veto ou sansão do presid~! ao contrário
das leis, ele pode, apenas, ter a iniciativa de um emenda. Ao fazer isso que garantir
que opoder legislativo se mantenha integro como ppder constitucional. Uma emenda,
depois de votada e aprovada, não possui veto ou sansão. ela é promulgad-ª-Qela mesa,
senado ou câmara.
• Existem 27 assembleias, 513 deputados e 81 senadores.
• ki -> iniciativa (artigo 61/CF) -> discussão (comissões ou plenários) -> votação->
aprovação I agora a lei sai do poder legislativo e vai para o executivo para o presidente
da república sancionar ou vetar, se for sancionada ela é promulgada e em seguinte
publicada. Em regra geral uma lei entra em vigência 45 dias após a publicação, mas as
estrangeiras 3 MESESapós.

.--...
Emendas -> iniciativa (artigo 60, caput da CF)-> discussão-> aprovação (artigo 60 !i2º)->
~ ...
promulgação (artigo 60 !i3º)-> publicada.
o Obs.:
• Legislatura (artigo 44 !i único, e 46 !i 1º): 4 anos dos deputados, 8 anos
dos senadores.
• Sessão legislativa: 21/02 a 17/07 e 01/08 a 22/12
30/03/2012
4- Limitações materiais ou substanciais: cláusulas pétreas, núcleo, essência, o que não
se pode alterar na constituição. ~modificável(("iiâ"ijrríenõSt (artigo 60 !i4º). Segund~
o 5TF as cláusulas pétreas pmíegem não a intangibilidade literal do respectivo
dispositivo, mas sim seu nilcieo e?senciai, ou seja, o artigo não está lá para p'Loteg~o
próprio artigo, mas sim ~sonstitui.ção. Não só o que consta no artigo não pode ser
mudado, mas sim, também, o próprio artigo não QQ.(leser aJjeJado.
3.. P.c. Derivado Revisor:
a. Conceito: Artigo 3º ADCT. Em 1993 tivemos o poder constituinte derivado
revisor, foram aprovadas 6 emendas de revisão, que contaram com maioria
absoluta dos membros, em sessão unicameral. Através da ADIN/1996 (ação
direta de inconstitucionalidade) foi pedida uma nova revisão da constituição, e
o STJnão deixou. .•..
Uma norma que,~_.
--------~ previsse
-----~_. uma ~-_
-,----< nova revisão será
..~-----"----~.
considerada inconstitucional:

Questões:

1- No que consiste o movimento denominado constitucionalismo iniciado no século


XVIII?

R: O constitucionalismo é um movimento histórico, social e jurídico, trouxe uma oposição ao


absolutismo. Defendeu, além dos direitos humanos, os direitos econômicos e políticos;
individuais e sociais. De início apenas previu os direitos, mas com sua evolução foi efetivando
esses direitos.

2- Quais as características da fase liberal do constitucionalismo vivida entre o século XVII


e início do XX?

R: O constitucionalismo Iíberal teve duas principais influências: a revolução norte americana,


que propôs que o poder judiciário era muito importante, pois ele garantia a supremacia da
constituição, ele interpreta a constituição, e com isso também trazem a ideia de supremacia da
constituição; a outra influencia foi à revolução francesa, que trouxe a ideia de Iíberdade e
igualdade, e a lei deve ser responsável por garantir isso, também trouxe a previsão de alguns
direitos fundamentais, mas que não eram realmente cumpridos, mas só previstos, e trouxe a
ideia de divisão dos poderes.

3- Quais os critérios utilizados para a classificação das constituições quanto à


estabilidade?

R: O critério utilizado para classificar uma constituição quanto à sua estabilidade é seu
processo legislativo diferenciado para modificar a constituição. Que pode ser dificultoso,
caracterizando a constituição como rígida; fácil, que a caracteriza como flexível; ou a
constituição pode possuir ambos os processos, então é caracterizada como semirrígida.

4- Quais as maneiras pelas quais se modificam as constituições?

R: As constituições podem ser alteradas através das emendas constitucionais, pelo poder
constituinte reformador; e através das revisões constitucionais, com o poder constituinte
revisor.
5- Qual a distinção entre constituição rígida e super-rígida (Alexandre de Moraes)?

R: A principal distinção entre uma constituição rígida e super-rígida, segundo Alexandre de


Moraes, é a presença das cláusulas pétreas, ou seja, artigos constitucionais que contém
matérias que não podem ser alteradas.

6- Qual a característica essencial das constituições diligentes?

R: A constituição dirigida é aquela que possui um programa a ser concretizado pelo


administrador público. Como o próprio nome já diz ela dirige os rumos que Estado deve seguir.

7- De que forma o princípio da supremacia da constituição afeta todos os ramos


jurídicos?

R: Todos os ramos jurídicos devem se submeter e observar a constituição e suas normas com
seus princípios, porque a constituição exerce uma autoridade absoluta, está a cima de todas as
outras normas. Quando algo se diverge dos princípios constitucionais é declarada a
inconstitucionalidade, então a matéria inconstitucional deve ser revista e reformulada para
ficar de acordo com a constituição.

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