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Marcio França
Geografia do Brasil - Concurso EsSA
Aulas 9 e 10
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EsSA
Professor: MARCIO FRANÇA
Aulas 09 e 10

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Apresentação

 O professor Marcio França é graduado em Geografia (Bacharelado e


licenciatura), especialista em metodologia do ensino de geografia,
especialista em Análise ambiental e Mestre em Gestão Ambiental. Leciona
há 22 anos, sendo que nos últimos 10 anos vem se dedicando à graduação
e pós-graduação nas áreas de Geografia e meio ambiente.

 Olá estimado(a) Concurseiro(a)! Seja bem vindo(a) às aulas de Geografia!


Apesar de rápidos, nossos encontros devem ser proveitosos e dinâmicos,
para que você tenha um aprendizado com rendimento muito significativo.
Conto com sua parceria e dedicação para que suas necessidades sejam
contempladas de forma mais personalizada possível. Um excelente curso e
bons estudos.

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VEGETAÇÃO DO BRASIL

CARACTERÍSTICAS

- Caducifolia, decidúa (do latim deciduus, “que cai, caduco” ou estacionais):


plantas que perdem as folhas em épocas muito frias ou secas do ano;
- Xerófitas (do grego xêrós, “seco, descarnado, magro): plantas adaptadas à
aridez;
- Higrófitas (do grego hygrós, “úmido, molhado”): plantas, geralmente perenes,
adaptadas a muita umidade;
- Aciculifoliadas (do latim acicúla, “alfinete, agulhinha”): folhas com formato de
agulha, sendo menor, apresenta menor transpiração e maior é a retenção de água;
- Latifoliada (do adjetivo lato, “largo, amplo”): folhas largas, com maior
evapotranspiração);
- Tropofitas (do grego tropos, “volta, giro”): plantas adaptadas a estação seca e
outra úmida.
- Arbóreo: vegetal de grande porte
- Arbustivo: vegetal de médio porte
- Herbáceo: vegetal rasteiro

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Floresta Amazônica

A floresta Amazônica assombra pelos seus números, são cerca de 5 milhões de


quilômetros quadrados, ocupando 60% do território do Brasil, a área inclui
territórios pertencentes a nove países e no Brasil esta presente nos Estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins. É a
maior floresta intertropical do planeta e com a maior biodiversidade, além de
possuir 1/5 da água doce do planeta, na Bacia Amazônica, que por sinal é maior do
mundo. Os danos ambientais também são grandiosos especula-se que entre 15 e
20% da floresta já tenha sido devastado, principalmente pela expansão da pecuária
bovina e da soja, mas com atuação determinante também de mineradoras,
garimpeiros, madeireiras e construção de estradas, como por exemplo a
Transamazônica (que por sinal nunca foi concluída, representando mais um
“elefante branco” para nosso país). As principais características desta floresta
dizem respeito a influencia da umidade na região, por isso ela também é
denominada de floresta pluvial, devido ao alto índice pluviométrico. É também uma
floresta perene, pois mantém as folhas verdes ao longo do ano, justamente por ser
higrófila. Possui folhas latifoliadas que contribuem para a liberação da umidade e
da formação do clima úmido na região. Devemos ainda lembrar que o solo da

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Amazônia é bastante profundo (devido ao intemperismo químico) e lixiviado (pelo


alto índice pluviométrico), além de ser ácido.

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Floresta Atlântica
A Floresta Atlântica apresenta basicamente as mesmas características da floresta
amazônica, tais como: alto pluviosidade (pluvial), latifoliada, perene e higrófila,
porém é uma floresta tropical, enquanto a Amazônica é equatorial. A mata se
estendia originalmente do litoral oriental do Rio Grande do Norte até o Rio Grande
do Sul, penetrando na região Sudeste com bastante amplitude. Infelizmente é o
bioma que mais sofreu agressão humana no Brasil, restando cerca de 7% da mata
original. A expansão urbana foi determinante para destruição da mata, assim como
o ciclo da cana de açúcar que historicamente alterou a paisagem da área, na
região sudeste o café foi o grande responsável pelo desmatamento. A maior parte
das cidades brasileiras mais importantes estão na área da floresta atlântica.

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Cerrado
Esta localizada em grande parte no planalto central Brasileiro, cerca de 45% da sua
área foi desmatada pela criação de gado bovino e mais recentemente através da
expansão da soja. As queimadas também são responsáveis pela devastação,
embora muitas vezes sejam naturais, no período do inverno, quando as chuvas
cessam por completo e o clima fica muito seco. Lembrando que o clima da parte
central do país, é o tropical típico, com chuvas no verão e estiagens no inverno.
Inclusive nos períodos de chuva, o cerrado funciona como uma grande esponja,
drenando a água para várias bacias hidrográficas. A vegetação é caducifólia, com
raízes profundas, arbustos e árvores de pequeno e médio porte espaçadas umas
das outras, com galhos retorcidos e casca grossa, que dificulta a
evapotranspiração. Exemplos típicos são o pequizeiro e o buriti, mas uma de suas
grandes características são as gramíneas.

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Caatinga
Do tupi-guarani, “mata branca”, pois no período das estiagens a paisagem perde as
folhas ( a verde) e fica como na imagem a acima, predominando uma tonalidade
entre o branco e o cinza claro. São plantas xerófilas, pois possuem espinhos para
diminuir a evapotranspiração e caducifólias, perdem as folhas na estação seca.
Três plantas comuns na caatinga são o mandacaru, o xique-xique e a palmatória,
esta última muito usada nos períodos de estiagem como ração para o gado.
Uma característica muito curiosa é a mudança de paisagem de forma repentina
logo que se inicia a estação chuvosa, no período do verão. Rapidamente as folhas
aparecem, e brotam flores. Infelizmente cerca de 50% de sua área foi desmatada,
em grande parte para ser usada como lenha pela população sertaneja, mas
também em atividades mais agressivas ao meio ambiente como na produção de
cerâmicas (nas olarias) e a produção de cal, na queima do calcário.
Quando falamos e discutimos a caatinga, a ignorância impera. A maioria das
pessoas simplesmente desconhece a importância e a biodiversidade deste bioma.
Um dos problemas mais sérios a atingir o sertão nordestino é o processo de
desertificação. Este processo se refere a degradação do solo, em áreas de clima

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árido, semiárido e subumido seco, com danos a flora e a fauna, além de


comprometer a expansão de áreas agrícolas.

Mata dos Pinhais ou das Araucárias

É uma floresta pluvial subtropical, apresenta elevado grau de desmatamento,


restando cerca de 7% da área original. É uma floresta homogênea com o
predomínio da araucária, também conhecida como pinheiro-do-paraná, ou pinheiro-
brasileiro. O clima da área é o subtropical, com índice pluviométrico superior a
1000 mm anuais. A sua destruição foi motivada pela indústria madeireira, que
utilizou este recurso para a construção civil e para a indústria de móveis. Apresenta
folhas aciculifoliadas, folhas finas.

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Campos

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Pantanal

Vegetação litorânea
Ao longo do litoral brasileiro podemos encontrar duas formações vegetais
litorâneas; os manguezais e as restingas. O mangue é uma vegetação
desenvolvida nos estuários dos rios de grande resistência as adversidade naturais
devido a grande variação de maré e a salinidade da água do mar. Porém, as
condições criadas em termos de salinidade, temperatura e Ph da água contribuem
para ser um berçário marinho, onde ocorre a reprodução de um grande numero
de espécies de crustáceos, peixes e moluscos. A flora é homogênea (baixa
diversidade) e halófila (adaptada ao sal do mar), além de ser arbórea e arbustiva,
com as raízes ficando expostas durante a maré baixa, por isso recebendo a
denominação de raízes aéreas, ou escoras. O avanço da urbanização e a
expansão dos viveiros de camarão (construídos nos estuários) contribuíram nos
últimos anos para a destruição desta vegetação, que como já foi dito é essencial
para o ecossistema marinho, devido a ser uma área de reprodução. Uma outra
questão a ser levantada é a pesca predatória que contribui pra o desaparecimento
de espécies, como a do caranguejo, que é proibida no período de defeso
(reprodução), mesmo assim é feita de forma criminosa.

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