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04/05/2018 Transformando o trabalho em oração - Comunidade Católica Shalom

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FORMAÇÃO

Transformando o trabalho em
oração
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Quando Santa Terezinha do Menino Jesus descobriu que não havia


diferença entre fritar um ovo ou orar, colocou tanto empenho e tanta
perfeição em cada pequena atitude do cotidiano que aos poucos as
outras irmãs do Carmelo começaram e enxergar nela uma verdadeira
santa, um outro Cristo.
16 novembro 2017
O trabalho é sem dúvida a atividade essencial do ser humano. Além de oferecer o
desenvolvimento dos talentos inerentes de cada pessoa, o trabalho também pode oferecer a

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possibilidade de sustentação nanceira, a organização de um lar, e entre outras coisas, o


aprimoramento de toda uma sociedade. É importante reparar como o sentido de trabalho está
intimamente ligado a natureza do homem e como a necessidade ou não de trabalhar não
de ne a vontade humana de desenvolver-se e de desenvolver a sociedade através de seu
empenho, seja ele manual ou intelectual. Para nós essa é uma das características do chamado
de Deus ao trabalho como vocação de todos. É por isso que precisamos ainda observar que
independente dos anseios do homem pelo trabalho, suas preocupações e projetos, ambições
ou necessidades, o trabalho dentro da divina ótica deve ser sempre visto como uma dádiva e
uma honra a ser valorizada, e por isso mesmo é triste pensar que são muitos os que não
acreditam que é possível  transformar o trabalho em momento de encontro com Deus.

Parece que na nossa atual sociedade existe uma crescente visão negativa acerca do trabalho e
das duras penas que muitas vezes sofremos por sua custa. E é verdade que não obstante esse
espírito de preguiça que paira no ar, adicionando as di culdades de se encontrar um trabalho
em nossas penosas realidades, pode parecer quase impossível enxergar na atividade
pro ssional um momento para encontrar a Deus e a sí mesmo. Contudo, se estudarmos bem a
escola dos santos, poderemos ver que sempre existe a chance de se transformar tudo pelo
toque do amor. Como diria Madre Teresa de Calcutá, “não somos chamados para fazer grandes
coisas, apenas pequenas coisas com grande amor”. Sendo assim, o trabalho visto como
momento reservado para a perfeita pleni cação da vocação humana, é sem dúvida fonte
inesgostável de sentido e de paz já que o seu momento para estar unido com Deus acontece aí
mesmo, nas aspirações do dia-a-dia. São Josemaria Escrivá diria: “recebestes o chamamento de
Deus para um caminho concreto: se meter em todas as encruzilhadas do mundo, estando tu partindo
do teu trabalho pro ssional  metido em Deus”. 

Para o cristão, o trabalho deve ser visto


como a oportunidade de cooperação entre
o Deus criador e o homem senhor da
criação. Além disso, o mesmo cristão pode
enxergar na atividade pro ssional esse
momento de oração e crescimento em
virtude, já que é aí, nas rotinas do
cotidiano que ele busca a perfeição
lutando contra o desânimo, perigosa
tentação, a preguiça, a desordem e a
inconstância.

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Visto assim o trabalho é seguramente uma escola de santidade já que é aí que o cristão vive o
cansaço, a decepção, a humilhação e o sofrimento e tem ao mesmo tempo a possibilidade de
viver o evangelho acrescentando em cada uma dessas situações que o próprio Cristo passou, as
graças que Deus nos derrama sempre: esperança, fé e caridade. Aquele que sabe aproveitar o
empenho do trabalho para crescer em virtude e santidade, pouco a pouco forja uma
personalidade madura, um caráter sublime e cria a ocasião para testemunhar a dignidade
restaurada por Cristo no homem, e a oportunidade de santi car-se no trabalho, santi car o
trabalho e santi car os outros no trabalho, como diria São JoséMaria Escrivá.

Outra lição que Deus nos ensina em sua passagem por nós é que importa mais a quantidade de
amor que se coloca em cada trabalho, do que a própria atividade em sí. Diria São José Maria
Escrivá que “Deus escolheu uma pro ssão simples para nos dar entender que é o amor de Deus que
dá transcendência as nossas ações” *. Humanamente falando, o trabalho de Jesus não foi o mais
importante, não apresentava muitas perspectivas e nem possibilidades de carreira e
crescimento diante do mundo, já que era um simples carpinteiro. Ele seguramente passou 30
anos acordando cedo, experimentando a sensação de sono e cansaço diário, rotina e
monotonia, dia após dia. Contudo Nosso Senhor amava seu trabalho diário e sabia que
somente santi cando o empenho de cada momento é que seria possível glori car o Pai do céu.
Tudo isso como Ele mesmo nos con rmaria depois, falando sobre a importância de
testemunhar nossas atividades corriqueiras com perfeição, procurando oferecer ao próprio
Deus esse empenho como oração palpável e concreta: “para que todos vejam as vossas boas
obras e glori quem vosso Pai que está no céu” (Mat 5,16).

Chegando neste momento poderíamos nos perguntar, o que são essas boas obras? Sem dúvida
é fazer o que se deve, e estar no que se faz, como diria o já referido Santo. É necessário primeiro,
que todos nós façamos e cumpramos cada um dos nossos deveres cotidianos, por mais chatos
ou ingratos que possam parecer. Mas não apenas isso, porque seria tornar o trabalho uma
rotina vazia e sem sentido, e é aí que Deus e a sua graça entra: estar no que se faz. É preciso
estar totalmente em cada pequena atividade do dia a dia, colocar-se totalmente com energia e
vontade de cumpri-la com perfeição, oferecendo ao próprio Deus essa oportunidade de elevar
o trabalho ao nível do sobrenatural. Chegar no trabalho no horário, realizar as nossas
atividades com empenho e boa vontade, manter a concentração no que se faz, elevar o ânimo,
oferecer ajuda quando o nosso trabalho já está terminado, sorrir quando se quer chorar para
fazer o outro mais feliz entre outros atos de amor para consigo mesmo, com o próximo e com o
próprio Deus é cumprir com perfeição essas boas obras. Fazer do nosso ofício uma oração e
das nossas ações pro ssionais, atos feitos na presença do Pai mostrará aos nossos irmãos de
trabalho que Deus os quer, que os Ama e que os chama. Isso sim é ser um outro Cristo para
aqueles que nos rodeiam. Quando Santa Terezinha do Menino Jesus descobriu que não havia
diferença entre fritar um ovo ou orar, colocou tanto empenho e tanta perfeição em cada
pequena atitude do cotidiano que aos poucos as outras irmãs do Carmelo começaram e
enxergar nela uma verdadeira santa, um outro Cristo.
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“Temos que ganhar o céu com os nossos afazeres pro ssionais” diria São JoséMaria. Inspirado pela
Palavra de Deus que diz “se tiver qualquer defeito não o oferecereis, pois não seria digno Dele“(Lev
22, 20), este santo bem sabia que não teríamos outra chance de encontrarmos a Deus senão
pelo trabalho e pela oração. E é lógico, para nosso querido Pai temos que oferecer sempre o
melhor, mesmo dentro das nossas limitações, nos preocupando sempre de o fazê-lo com
grande perfeição. Uma tarefa cumprida e impecável**, não pode senão gerar paz e tranquilidade
na nossa alma.

Por m peçamos a Deus que nos ensine que é o amor que converte o nosso trabalho em
oração, esse mesmo Amor que é o próprio Deus em pessoa. O Espiríto Santo, hóspede da nossa
alma, aquele que nos faz lhos de Deus, agente transformador, nos ajude nessa viví ca
transformação. Que o nosso trabalho seja sinal visível da presença de Deus no mundo e
momento profundo de nosso encontro com Jesus. Assim seja.

“Aquele que não encontra Deus no trabalho e vida ordinária, não encontra Deus em lugar nenhum”.
S.José Maria Escrivá.

Por: Silvio Medeiros/Karen Fernandes 

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