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ORQUIECTOMIA EM BOVINOS

Karina Barros de Almeida1 Arley Coelho da Silveira2 Valdemir Alves de Oliveira3


1
Aluna do Curso de Medicina Veterinária da UFMS; e-mail: kba.morena@gmail.com
2-3
Professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia / Departamento de
Medicina Veterinária / Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
(FAMEZ/DMV/UFMS).

RESUMO

A castração é a cirurgia mais difundida e praticada nos animais domésticos. Existem


vários tipos de castração que vão desde os métodos físicos, químicos até os
hormonais. A orquiectomia é classificada como um dos métodos físicos mais
utilizados, sendo definida como a operação cirúrgica que consiste na ablação
testicular ou supressão funcional dos órgãos reprodutores, realizada pela retirada
dos mesmos. Ela pode ser praticada de diferentes formas, sendo a orquiectomia
aberta a mais comum. Devido à importância da castração em bovinos, são
abordados a anatomia, época e idade da castração, técnicas de orquiectomia
utilizadas e principais complicações pós-operatórias decorrentes da cirurgia.

PALAVRAS-CHAVE: castração, orquiectomia e complicações pós-operatórias.

ORCHIECTOMY IN CATTLE

ABSTRACT

Castration is surgery and most widely practiced in domestic animals. There are
several types of castration ranging from physical, chemical to the hormone.
Orchiectomy is classified as one of the most widely used physical methods, defined
as a surgical operation consisting of testicular ablation or suppression of functional
reproductive organs, carried out by withdrawing them. It can be practiced in different
ways, and orchiectomy open the most common. Due to the importance of castration
in cattle, are covered anatomy, season and age of castration, orchiectomy
techniques used and major postoperative complications resulting from surgery.

KEYWORDS: castration, orchiectomy and postoperative complications.

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INTRODUÇÃO

A castração de bovinos é uma prática comum em todo o mundo há séculos.


Há relatos escritos já a partir do século XVI sobre como executar este procedimento
(CAPUCILLE, 2002).
Embora esta técnica infrinja dor no animal e provoque um período de
crescimento lento e pior eficiência alimentar, há vantagens também. A castração
reduz a agressividade e atividade sexual, diminuindo os níveis de testosterona, e
modifica as características de carcaça, diminuindo o número de animais com um pH
muscular elevado e proporciona ainda o controle de acasalamentos indesejáveis.
Bovinos não castrados tendem a produzir uma carne de menor qualidade, menos
consistente e com menos marmoreio (AMERICAN VETERINARY MEDICAL
ASSOCIATION`S ANIMAL WELFARE DIVISION, 2009).
Muitas técnicas foram testadas, aprovadas ou descartadas sendo que a
técnica empregada e o tempo do procedimento podem ter um efeito substancial
no tempo de recuperação e na dor percebida pelo animal (CAPUCILLE, POORE &
ROGERS, 2002). A castração pode ser classificada em três grupos principais:
castração física, química e hormonal. Esses grupos podem ser divididos pela
técnica, mas no geral, a castração é alcançada através da remoção dos testículos
cirurgicamente, danificando-os irreversivelmente, ou levando-os a atrofia por
estenose do vaso (AMERICAN VETERINARY MEDICAL ASSOCIATION`S ANIMAL
WELFARE DIVISION, 2009).
A orquiectomia em bovinos pode ser praticada de diversas maneiras, desde a
mais empírica até a mais técnica, da mais simples a mais complexa. De um modo
geral podemos dizer que praticamos uma orquiectomia, quando técnica ou uma
castração, quando empírica (LAZZERI, 1994).
Este trabalho tem como objetivo revisar alguns aspectos com relação à
orquiectomia de bovinos, assim como suas indicações, técnicas utilizadas,
complicações pós-operatórias entre outros.

REVISÃO DE LITERATURA

ANATOMIA
O trato reprodutivo do macho consiste em órgãos sexuais primários,
secundários e acessórios. Os órgãos sexuais primários são os testículos, que estão
localizados no escroto suspendido externamente na região inguinal. Os órgãos
sexuais secundários consistem nos ductos, que transportam o sêmen do testículo
para o exterior e incluem os ductos eferentes dentro dos testículos, dos epidídimos,
dos vasos deferentes, do pênis e da uretra. Os órgãos acessórios compreendem a
glândula prostática, as vesículas seminais e as glândulas bulbo-uretrais (BALL &
PETERS, 2006).
Os testículos, órgãos essenciais da reprodução, encontram-se situados, na
maioria dos animais, na região inguinal, encerrados em um divertículo do abdômen
denominado escroto, onde permanecem (LAZZERI, 1994). Posicionam-se verticais
no escroto com o epidídimo repousando próximo a superfície posterior. A base dos
testículos é ancorada no escroto pelo ligamento escrotal sendo que cada testículo é
envolvido pela túnica vaginal, que é uma continuação do peritônio e consiste em
duas camadas de membrana fibrosa. As camadas externas revestem a superfície

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interna do escroto, ao passo que a camada interna cobre o cordão espermático, os
testículos e o epidídimo (BALL & PETERS, 2006).
A túnica albugínea é uma resistente cápsula de tecido conjuntivo que envolve
os testículos. Possui de um a dois mm de espessura e é composta de fibras
colágenas, onde existem vasos testiculares maiores com trajetos específicos. A
túnica mantém o parênquima testicular sob pressão, de modo que um aumento de
volume, como em uma inflamação, provoca fortes dores (CERVENY, KÖNIG &
LIEBICH, 2004).
Cada testículo é suspenso por um cordão espermático, que consiste da
artéria testicular, veias testiculares que formam o plexo pampiniforme ao redor da
artéria, vasos linfáticos que acompanham as veias, plexo testicular do nervo
autônomo que corre com a artéria, ducto deferente e da artéria e veia, feixes de
tecido muscular liso ao redor dos vasos (antigo músculo cremáster interno) e
camada visceral da túnica vaginal (SISSON, 1986).
O cordão espermático penetra na cavidade abdominal pelo canal inguinal, um
anel formado entre a pelve óssea e os músculos abdominais (BALL & PETERS,
2006).
O músculo cremáster é uma expansão do músculo oblíquo interno do
abdome, que atravessa o canal inguinal, fixando-se no folheto parietal da túnica
vaginal. Externamente, o músculo cremáster é coberto por uma fina camada de
tecido conjuntivo frouxo, a fáscia cremastérica. O m. cremáster aproxima o processo
vaginal com o seu conteúdo junto à região inguinal (CERVENY, KÖNIG & LIEBICH,
2004).
O epidídimo está intimamente inserido ao testículo ao longo da borda caudal
do mesmo. A cabeça é longa e se curva sobre a extremidade dorsal e
aproximadamente um terço do trajeto para baixo na borda cranial do testículo. Está
coberta por uma extensão da túnica albugínea. O corpo é estreito e está situado na
parte lateral da borda caudal do testículo ao qual se insere por uma prega peritoneal.
A cauda é grande e se insere na extremidade ventral do testículo (SISSON, 1986).
O ducto deferente apresenta-se, no início, levemente enovelado e, depois, em
linha reta, ao longo da superfície medial do testículo, sendo um dos constituintes do
funículo espermático até o anel inguinal, onde penetra na cavidade abdominal,
formando um arco cranialmente convexo, ligado à parede abdominal com auxílio do
mesoducto deferente, enlaçando o ureter e desembocando na parte inicial da uretra,
integrando assim o colículo seminal. Antes da desembocadura, o ducto deferente
apresenta uma dilatação, formando a ampola do ducto deferente que contém
glândulas no seu interior. Nos ruminantes e eqüinos, o ducto deferente une-se, antes
da sua desembocadura, com o ducto excretor da glândula vesicular, para formar o
ducto ejaculatório (CERVENY, KÖNIG & LIEBICH, 2004).
Segundo BALL & PETERS (2006), dentre as funções dos testículos destaca-
se a secreção de testosterona e outros hormônios esteróides pelas células de
Leydig e a produção de espermatozóides (espermatogênese).

POR QUE CASTRAR


Em tempos remotos esta operação era praticada com a finalidade de facilitar
a utilização dos animais machos no trabalho, ou para tornar sociáveis aqueles de
comportamento agressivo, ou ainda para impedir a reprodução de indivíduos
portadores de taras hereditárias (KOLB, 1987).
Atualmente, pode-se empregar a castração como ferramenta de manejo,
visando reduzir a taxa metabólica basal e a energia de manutenção dos animais na

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fase de engorda ou para obter-se determinadas características de carcaça, como
maior deposição de gordura subcutânea que dará maior qualidade à carne além de
maciez, sabor, textura e proteção durante o processo de resfriamento na indústria
frigorífica, ou maior peso dos quartos traseiros, e ainda para manejar-se em conjunto
machos e fêmeas em engorda, quando a prenhez não é desejada (KOLB, 1987;
OLIVEIRA, SILVEIRA & PEDRA, 2006).
Segundo OLIVEIRA, SILVEIRA & PEDRA (2006), dependendo da idade de
abate e da classificação do animal como superprecoce, a castração pode se tornar
desnecessária para aqueles animais que serão abatidos até os 15 meses de idade.
Para os animais que serão abatidos após os 18 meses de idade esta prática é
importante, pois no início da puberdade, com o início da produção hormonal e a
conseqüente mudança de comportamento que a acompanha, surge a sodomia, que
se torna um problema para o ganho de peso além de favorecer o aparecimento de
lesões nos tecidos da coroa dos cascos e ferimentos que podem levar a
pododermatite necrótica. Lesões na medula espinhal e fraturas também podem
acontecer quando os animais montam sobre os outros, assim como postite e ruptura
do reto.

ÉPOCA E IDADE À CASTRAÇÃO


Em linhas gerais, a melhor época é aquela onde haja mais benefícios do que
prejuízos, ou seja, uma relação custo: benefício favorável (FEIJÓ, 1997).
Os dias mais frios são mais apropriados tanto para o trabalho em si como
para reduzir a incidência de moscas, porém dependendo da estação de monta
utilizada na propriedade e da idade que se pretende castrar os animais as épocas
serão assim definidas (OLIVEIRA, SILVEIRA & PEDRA, 2006).
Quanto à idade, as conseqüências da castração dependem do momento em
que ela se realiza. Antes da puberdade a castração impõe a completa interrupção do
desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, pela falta dos hormônios
produzidos pelos testículos, o que torna o novilho bem diferente do touro. O
desenvolvimento esquelético e a conformação corporal modificam-se com relação
aos animais inteiros. Animais castrados antes da puberdade não apresentam
impulso sexual e adquirem um comportamento menos sujeito ao estresse. Realizada
após a puberdade, os efeitos são menos pronunciados e a regressão dos caracteres
sexuais secundários varia em intensidade. Rapidamente desaparece a libido, assim
como se atrofiam as glândulas anexas do trato genital, principalmente as vesículas
seminais e a glândula bulbo uretral. Na urina diminui a excreção de andrógenos e
pode aumentar a excreção de creatinina (mal utilizada nos animais castrados) e de
gonadotrofinas (decorrente da secreção pré-hipofisária aumentada) (KOLB, 1987;
FEIJÓ, 1997).
Segundo OLIVEIRA, SILVEIRA & PEDRA (2006), a idade recomendada varia
com a raça, o sistema de criação e plano nutricional adotado pelo produtor. Desta
forma, nos sistemas extensivos de engorda à pasto o ideal é fazer tal procedimento
em torno de seis meses antes da data estimada do abate. Para animais que serão
confinados ou semi-confinados se reduz este tempo em dois ou três meses
dependendo da condição corporal em que se encontram os animais por ocasião da
castração. Assim os animais podem ser castrados à partir dos 18 a 20 meses de
idade até 24 meses. As épocas ou idades de castração preconizadas estão
apresentadas na tabela abaixo com suas vantagens e desvantagens.

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TABELA 1. Condições de execução e principais efeitos das idades de castração
usualmente utilizadas nos sistemas de produção de bovinos de corte.
Épocas de castração
Nascimento Desmama 12 meses 18 meses
Época do ano Jul-Nov Abr-Mai Set-Out Abr-Mai
Final de Seca- Final de Entrada Final de
Entrada Chuvas. Chuvas Chuvas Chuvas
Final de Inverno- Outono
Primavera
Oferta de alimento Abundante (leite) Baixa Média-Alta Baixa
Manejo Facílimo Médio Difícil Dificílimo
Estresse Mínimo Muito Alto* Alto Alto
Miíases Média-Alta Média Média Média
Ganho de peso - 0 1-3% 3-5%
adicional**
Custo Baixíssimo Médio Alto Alto
Fonte: FEIJÓ (1997); * Devido à associação da castração com a desmama; ** Diferença de
ganho de peso entre um animal castrado na época em questão e outro castrado ao
nascimento.

TÉCNICA CIRÚRGICA
Segundo PURCHAS (1991), bovinos, eqüinos, ovinos e suínos constituem as
espécies de interesse pecuário em cuja exploração à castração tem sido
tradicionalmente utilizada como prática de manejo. A castração pode ser definida
como a extirpação ou a supressão funcional das glândulas genitais (KOLB, 1987).
MOURA (1996) definiu a castração como a operação que consiste na ablação
testicular ou supressão funcional dos órgãos reprodutores, realizada pela retirada
dos mesmos (testículo no macho e ovário na fêmea), ou a operação cirúrgica,
geralmente destinada a tornar mais dóceis os animais de trabalho, a facilitar a
engorda e melhorar a qualidade da carne nos animais destinados ao corte.
É um procedimento cirúrgico com considerável potencial para complicações,
devido à natureza das cirurgias e das condições sob as quais são realizadas
(STAINKI, 2006).

Métodos de contenção
Para a realização da orquiectomia, os animais podem ser contidos em tronco
de contenção e com equipamento de imobilização retal, que funciona com ondas
eletromagnéticas de baixa intensidade, permitindo a imobilização suave e segura do
animal sem nenhum dano físico ao seu organismo e sem nenhum efeito colateral
(SILVA, 2006). Além disso, com a utilização de cordas de contenção, o membro
pélvico esquerdo dos animais pode ser ligeiramente levantado para facilitar o
manejo e a realização da técnica operatória, ficando o cirurgião localizado do lado
esquerdo do brete.
Pode-se utilizar também o tronco de contenção e, na imobilização empregar-
se madeira roliça de aproximadamente três metros de comprimento por dez
centímetros de diâmetro, que é mantida na altura do jarrete. Quando tracionada no
sentido caudo-cranial, obriga o animal a posicionar-se, ligeiramente, sentado e com
os membros pélvicos suspensos. Essa posição facilita a aproximação do cirurgião
pela região posterior do animal. Os membros torácicos permaneceram apoiados ao
solo, entretanto a cabeça é elevada e desviada lateralmente, limitando os
movimentos do animal (EURIDES, 1998). O método de contenção em decúbito
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lateral direito com os membros pélvicos do animal posicionados e contidos por meio
de cordas no sentido postero-anterior e, os torácicos, no sentido inverso pode ser
utilizado na realização da orquiectomia pelo método “tampão” (LAZZERI, 1994;
EURIDES, 1998).

Anestesia
A utilização de anestesia local antes da castração é obrigatória em alguns
países (AMERICAN VETERINARY MEDICAL ASSOCIATION`S ANIMAL WELFARE
DIVISION, 2009). O anestésico mais utilizado é a lidocaína, que geralmente é
injetada diretamente no cordão espermático para anestesia (CAPUCILLE, POORE &
ROGERS, 2002).
MASSONE (2003) citou uma técnica de anestesia local mista (Infiltrativa e
Perineural) para orquiectomia de bovinos. Esta consiste em lavar bem a região com
água e sabão, fazer a anti-sepsia, introduzir uma agulha 50x7 na região distal da
bolsa escrotal em uma linha imaginária que descreva uma calota, injetando lidocaína
a 1% com ou sem vasoconstritor. Introduzir uma agulha no cordão espermático,
acima da linha de incisão, depositando três a cinco mL de anestésico local,
efetuando a mesma conduta no outro cordão. Aguardar cinco minutos antes de
intervir cirurgicamente.
Há vários argumentos a favor e contra o uso de anestesia na castração
(CAPUCILLE, POORE & ROGERS, 2002).
Em situações de campo, a utilização de agentes anestésicos para castração
aumenta o tempo de manuseio dos bovinos e pode ser percebido como um grave
prejuízo para a eficiência do processo de castração. Nos Estados Unidos, os
produtores e veterinários que realizam castrações de rotina no rebanho ou
ambientes de confinamento geralmente não utilizam anestésicos (CAPUCILLE,
POORE & ROGERS, 2002). No Brasil, considerando-se que as cirurgias de
castração são realizadas rotineiramente a campo e em lotes grandes de animais, os
procedimentos usuais de um centro cirúrgico, na maioria das vezes, se tornam
impraticáveis nestas situações (OLIVEIRA, SILVEIRA & PEDRA, 2006).
Segundo MASSONE (2003), em animais jovens, na maioria dos casos, a
intervenção é tão rápida que alguns nem fazem anestesia local. Isto não é
aconselhado, pois se diz que o animal não sente dor, o que é uma inverdade. O
recém nascido pela mielinização incompleta é que não sente tanta dor e nestes
dificilmente se faz a orquiectomia. Outra alternativa de anestesia testicular é a de se
injetar o anestésico no epicentro testicular dois minutos antes de emasculá-lo,
manobra essa bem mais simples e rápida e copiada da já conhecida “castração
russa” em que se injetavam produtos químicos visando a destruição do tecido
germinativo.
TURNER & MCILWRAITH (2002), também citaram que a castração de
bezerros é realizada rapidamente sem anestesia ou preparação da pele. A ausência
aparente de atenção em relação aos princípios cirúrgicos normais baseia-se no fator
econômico, na convivência, e nas situações especiais sob as quais a cirurgia é
efetuada. Na defesa da prática, o procedimento pode ser feito rapidamente e deve-
se prevenir o contato das mãos contaminadas com os tecidos expostos que ainda
permanecerão no bezerro.

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Técnicas de orquiectomia
Segundo AMERICAN VETERINARY MEDICAL ASSOCIATION’S ANIMAL
WELFARE DIVISION (2009), existem vários métodos de castração, entretanto esses
métodos podem ser classificados em três grupos principais: castração física, química
e hormonal.
A castração física freqüentemente utilizada é aquela que envolve a remoção
cirúrgica dos testículos (orquiectomia), a aplicação de uma banda de constrição
elástica (anel de borracha) na base do escroto ou a castração sem derramamento
de sangue através da utilização de fixação externa com um dispositivo apropriado
(Burdizzo). A combinação Burdizzo e anel de borracha também tem sido utilizado
para castrar bovinos.
Métodos químicos incluem a injeção de agentes esclerosantes ou tóxicos (por
exemplo, 88% de ácido lático) no parênquima testicular que causam danos
irreparáveis e leva à perda da função. A castração química exige prazos processuais
adicionais e habilidade técnica, e quase o dobro do tempo de cura em relação à
castração cirúrgica.
Métodos hormonais de castração (imunocastração) normalmente envolve a
injeção de imunocontraceptivos para induzir a produção de anticorpos contra o
hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), resultando em diminuição da produção
de hormônios. Embora a produção endógena de testosterona seja reduzida em
cerca de 6 meses após imunocastração, o comportamento de monta persiste.
Preocupações dos consumidores e a necessidade de repetir injeções fizeram da
técnica menos eficaz e desejável que os tradicionais métodos físicos.
Para os bovinos em particular PURCHAS (1991), indica várias técnicas de
castração, dentre elas destaca-se a orquiectomia, ou remoção cirúrgica dos
testículos mediante o corte do cordão espermático que produz animais inférteis que
não sintetizam andrógenos testiculares. A extirpação dos testículos pode ser feita
nas fazendas com relativa facilidade e baixos riscos, por isso é provavelmente a
técnica de castração mais empregada.
Segundo STAINKI (2006), a orquiectomia pode ser dividida em três tipos: a
orquiectomia fechada, semi-fechada e aberta.
Na orquiectomia fechada secciona-se a pele e a túnica dartos, mas não é
aberta a túnica vaginal, expondo-se o testículo que é exteriorizado mediante
dissolução das fáscias testiculares, ligamento escrotal e tecido adiposo. O cordão
espermático intacto e as túnicas vaginais são obliterados através da confecção de
ligaduras e ou transfixação e posteriormente transeccionados distalmente
(HEDLUND, 2002; STAINK, 2006). Nesta técnica, uma porção da túnica vaginal
parietal e do músculo cremaster são removidos, entretanto a cavidade abdominal
não é exposta ao meio externo.
Pode ser feito também o uso da emasculação do cordão espermático inteiro
no interior da túnica, sendo executado num procedimento simples. Já que diversas
estruturas são cercadas no interior dos dentes do emasculador, existe uma grande
chance que um vaso seja emasculado impropriamente, assim a técnica é mais
indicada para animais com testículos pequenos (TURNER & MCILWRAITH, 2002).
A orquiectomia semi-fechada é feita seccionando-se de dois a três cm a
túnica parietal do cordão espermático o mais proximal possível dos testículos. Um
dedo é inserido através da incisão na cavidade vaginal, sendo o testículo e uma
porção do cordão espermático retirados através de tração sobre a túnica. O fundo da
túnica parietal se inverte e permite que o testículo passe através dela
(SCHUMACHER, 1992). Assim, a pele, a túnica dartos e a túnica vaginal são

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incisionadas expondo o testículo, epidídimo e o ducto deferente, mas não é feita a
dissecação do funículo espermático. Esta técnica também proporciona a remoção de
uma porção da túnica vaginal parietal e do músculo cremaster. A ligadura do
funículo espermático deve ser feita sobre a túnica vaginal (STAINKI, 2006).
A orquiectomia aberta é a técnica mais utilizada. Cada testículo é
exteriorizado através de incisão da pele, túnica dartos, fáscias escrotais e túnica
vaginal parietal, os testículos junto com o epidídimo são removidos, mas a túnica
vaginal parietal que reveste as estruturas testiculares e o músculo cremaster
permanecerão no animal. O cordão espermático é dissecado da túnica vaginal e o
ducto deferente e o plexo pampiniforme são ligados o mais proximal possível através
de ligadura ou por transfixação do músculo cremaster. A vantagem do método
aberto consiste em ligaduras vasculares diretas e mais seguras. Porém com a
abertura da túnica vaginal, expõem-se a cavidade peritoneal e as chances de
remoção inadequada da túnica com conseqüente hidrocele são maiores (HEDLUND,
2002; TURNER & MCILWRAITH, 2002; STAINKI, 2006).

Técnicas de orquiectomia aberta


Vários métodos de orquiectomia aberta foram descritos na literatura, porém
as técnicas de base são semelhantes. Métodos descritos incluem a incisão
removendo o ápice da bolsa escrotal, ou incisão lateral da bolsa escrotal. O objetivo
comum com cada método é estabelecer uma abertura grande o suficiente para
permitir a drenagem e evitar o acúmulo de fluidos (CAPUCILLE, POORE &
ROGERS, 2002). As técnicas estão descritas a seguir:
Técnica da remoção do ápice da bolsa escrotal (Tampão):
Segundo OLIVEIRA, SILVEIRA & PEDRA (2006), nesta técnica de
orquiectomia utiliza-se uma faca, uma pinça Kocher e fios de algodão 000. Com a
pinça Kocher a pele do escroto é aprisionada em sua parte central, procedendo-se
tração contínua para o alto e para fora, afastando os testículos em direção ao
abdômen. Segue-se então a incisão da bolsa escrotal com a faca em movimento
único e deslizante da esquerda para a direita, distando quatro centímetros da
extremidade do vértice da mesma. Assim um “tampão” é retirado e a túnica vaginal é
mantida íntegra, aparecendo com as extremidades dos testículos em seu interior.
Com a mão esquerda, se aprisiona um dos testículos junto com a pele e procede-se
uma incisão na túnica vaginal em sentido transversal e próximo à pele, fazendo
assim a exposição do testículo e cordão espermático. Com os dedos a túnica vaginal
é desprendida da face epididimária da mesma até a cauda do epidídimo, onde é
feito então uma incisão com a faca, desligando totalmente a túnica do testículo.
Traciona-se e rompe-se o músculo cremaster expondo uma parte mais delgada do
cordão espermático. O auxiliar segura o testículo paralelamente ao solo e o cirurgião
realiza o nó cirúrgico bem apertado com fio de algodão. Secciona-se o cordão
espermático com a faca a cerca de dois centímetros abaixo do nó. O mesmo
procede-se no lado oposto.

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FIGURA 1. Técnica de orquiectomia por remoção do ápice da bolsa escrotal.
Observar a linha de incisão longitudinal abaixo dos testículos.
Fonte: N. ANDERSON (2007).

Técnica da incisão lateral da bolsa escrotal (IL):


Com a mão esquerda pressiona-se um testículo para o fundo da bolsa
escrotal. Uma vez que o testículo é preso, utilizando a faca para castração, são
realizadas na pele do escroto e túnica vaginal dos animais, incisões laterais
longitudinais de aproximadamente, oito centímetros no sentido dorso-ventral, sem
unir as incisões ventralmente, mas permitindo boa visualização e exposição do
testículo e, consequentemente, facilitando a secção do ligamento inguino-testicular.
A porção superior da túnica vaginal é separada e o mesórquio restante isolado até
atingir o máximo de adelgamento do cordão espermático realizando a ligadura com
fio de algodão. Cerca de três centímetros abaixo da ligadura, secciona-se o cordão
espermático com faca para liberação total do testículo. De igual forma procede-se no
testículo contra-lateral (PÁDUA et al., 2003; SILVA et al., 2003 ANDERSON, 2007).

FIGURA 2. Técnica de orquiectomia por incisão lateral da bolsa escrotal.


Observar a linha de incisão lateral longitudinal nos testículos.
Fonte: N. ANDERSON (2007).

Segundo ANDERSON (2007), não deve haver qualquer tipo de tecido


pendurado no escroto uma vez que a castração é completada. Se utilizar o método
da incisão lateral, uma vez que ambos os testículos foram removidos, pode ser feita
uma incisão através da metade inferior do septo mediano do escroto para garantir a
boa drenagem.

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COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
Hemorragia
Consiste em uma das complicações mais comuns na castração, pode ocorrer
durante, imediatamente ou mesmo após vários dias do ato cirúrgico (STAINKI,
2006). Acontece quando se utiliza emasculador velho e de forma incorreta (pressão
insuficiente) ou quando não se aperta adequadamente o fio de sutura nas
castrações à faca, podendo levar a hemorragia com morte por anemia (OLIVEIRA,
SILVEIRA & PEDRA, 2006).
As hemorragias intensas usualmente resultam da artéria testicular, mas
podem também ter como origem a lesão dos ramos da veia pudenda externa na
parede escrotal ou no septo (se acidentalmente rompido), ou no músculo cremáster
externo seccionado (TURNER & MCILWRAITH, 2002).
Para tentar controlar a hemorragia, o cordão espermático pode ser localizado
proximalmente, exposto, pinçado e ligado no pós-operatório imediato. Em alguns
casos, o cordão espermático pode retrair para dentro do abdome, dificultando a
detecção da hemorragia no pós-operatório. Os primeiros sinais clínicos que podem
ser percebidos são: hiperpnéia, taquicardia, membranas mucosas pálidas, ataxia,
pulso fraco e pobre distensão da jugular. Se as medidas de controle das
hemorragias não forem eficientes, fluidoterapia e transfusão sangüínea podem ser
necessárias (STAINKI, 2006).

Edema pós-operatório
A presença de algum edema é normal, não sendo uma complicação.
Excessivo edema do local cirúrgico poderá aparecer devido à drenagem, exercício
inadequado (TURNER & MCILWRAITH, 2002), manipulação excessiva durante a
cirurgia e por contaminação ou infecção da ferida cirúrgica (ALVES, 2007).
Normalmente o edema atinge o seu pico entre o terceiro e sexto dia, diminuindo
significativamente ao redor do nono dia de pós-operatório. Coágulos sangüíneos
podem também contribuir para a oclusão da drenagem dos fluidos teciduais do
escroto (STAINKI, 2006).

Infecções
Segundo STAINKI (2006), infecções associadas com a castração podem
ocorrer dentro de dias ou até meses após a cirurgia. Geralmente a infecção da ferida
cirúrgica escrotal permanece localizada, entretanto, há propagação da infecção da
bolsa escrotal, via cordão espermático, pode acarretar em peritonite bacteriana e
septicemia (funiculite séptica). A formação de cordão cirroso deve-se a uma infecção
crônica e geralmente está relacionada com uma técnica ruim, drenagem e exercícios
inadequados (TURNER & MCILWRAITH, 2002). Somente a excisão da porção
infectada do cordão espermático, associada com agentes antimicrobianos de amplo
espectro resolverá a condição (STAINKI, 2006).
O granuloma de castração também poderá ocorrer e é causado pela secção
do cordão espermático muito próximo ao testículo ou com a utilização de fios
contaminados (OLIVEIRA, SILVEIRA & PEDRA, 2006).

Peritonite
Acontece naqueles animais que sofreram contaminação da ferida cirúrgica
durante a castração à faca e também naqueles que desenvolveram abscessos após
a castração com Burdizzo (OLIVEIRA, SILVEIRA & PEDRA, 2006).

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Segundo STAINKI (2006), em eqüinos a inflamação peritonial ocorre
comumente após a castração, e, felizmente, a peritonite séptica é uma complicação
rara. A peritonite deve ser considerada séptica quando o eqüino demonstra sinais
clínicos de peritonite bacteriana (febre, taquicardia, diarréia e cólica) e presença no
fluido peritonial de bactérias fagocitadas, com alta concentração de leucócitos e
presença de neutrófilos degenerados.

Tétano e Gangrena gasosa


A ferida associada à castração cirúrgica está em risco de infecção. Os
Clostrídios, presentes no solo, podem entrar na ferida e resultar em infecção local ou
sistêmica, por isso a vacinação contra clostridioses antes da castração é
recomendada (AMERICAN VETERINARY MEDICAL ASSOCIATION`S ANIMAL
WELFARE DIVISION, 2009).
A infecção da ferida cirúrgica da castração por clostridios é particularmente
grave, pois a necrose tecidual e toxemia produzidas pelas clostridioses podem levar
à morte dentro de alguns dias. Sinais sistêmicos específicos variam de acordo com
as espécies de clostridios envolvidos. Clostridium tetani causam espasmos e
paralisia geral dos músculos voluntários (SCHUMACHER, 1992) e desenvolve-se
quando os animais castrados permanecem no curral ou “piquetes” de tropa logo
após a castração ou por manipulação excessiva e falta de higiene durante a cirurgia
ou ainda quando se castra em locais lamacentos (OLIVEIRA, SILVEIRA & PEDRA,
2006).
O Clostridium botulinum causa paralisia flácida, e os primeiros sinais incluem
diminuição do tônus das pálpebras e na cauda, enfraquecimento da marcha,
tremores musculares, e disfagia. C. septicum, C. perfringens, C. chauvoei, e C. fallax
tem sido identificados como agentes etiológicos do edema maligno, uma doença
altamente fatal, caracterizada por febre, depressão, toxemia, acúmulo subcutâneo
de gás e celulite fulminante. O C. botulinum e o C. tetani podem ser tratados com a
antitoxina (SCHUMACHER, 1992).

Hidrocele
É o acúmulo de líquido estéril, de coloração âmbar no saco vaginal. É indolor
e causa inchaço no escroto que podem aparecer meses ou até anos após a
castração, pois o líquido se acumula gradualmente (SCHUMACHER, 1992).
. A técnica aberta de castração predispõe a esta condição, uma vez que não
preconiza a remoção da túnica vaginal no trans-operatório. A drenagem por
aspiração alivia temporariamente a condição, mas o tratamento definitivo baseia-se
na remoção cirúrgica do excesso de túnica vaginal da bolsa escrotal (STAINKI,
2006).

Eventração e evisceração
É uma complicação incomum, porém potencialmente fatal decorrente da
castração. Ocorre quando as vísceras passam através do anel vaginal e da incisão
escrotal (SCHUMACHER, 1992). Em eqüinos é freqüente em animais com anéis
vaginais e inguinais largos ou já com epiplo ou enterocele prévias (ALVES, 2007).
Embora as causas da eventração permaneçam especulativas, acredita-se que
alguns fatores como presença de hérnia inguinal e aumento da pressão abdominal
após a cirurgia estejam envolvidos. A eventração e a evisceração podem ocorrer até
seis dias após a cirurgia, e os objetivos essenciais no tratamento dessas afecções
baseiam-se na limpeza, proteção e retorno das vísceras para a cavidade abdominal

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e sutura do anel inguinal antes da excessiva contaminação e traumatismo local
(STAINKI, 2006).

Miíases
Acontece quando a cicatrização não se desenvolve no tempo previsto, ou
ainda quando da utilização dos endectocidas (Abamectina, Doramectina entre
outros) em doses insuficientes e quando os produtos utilizados como curativo não
surtiram o efeito esperado (OLIVEIRA, SILVEIRA & PEDRA, 2006).

Castração parcial e/ou unilateral


É uma ocorrência comum nos casos de imperícia ou falha na qualidade dos
equipamentos (OLIVEIRA, SILVEIRA & PEDRA, 2006). Em equinos causa o
comportamento persistente de garanhão devido à falha na castração por
permanência de tecido gonadal ou mesmo de testículo criptorquídico
(SCHUMACHER, 1992).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A prática de castração constitui um dos problemas de manejo mais discutidos


na pecuária de corte. Questões como a necessidade ou não da castração, melhor
época, idade e o método são sempre freqüentes.
A técnica cirúrgica de orquiectomia é o procedimento mais utilizado no
manejo de bovinos, porém vem sendo praticada por leigos que não possuem o
conhecimento técnico para realização do procedimento, apenas possuem a prática
repetitiva, artesanal e muito limitada, podendo causar por vezes, prejuízos e
decréscimos para as propriedades rurais.
Por esse motivo é necessário o conhecimento teórico das técnicas assim
como possíveis complicações pós-operatórias que podem ocorrer, para um
diagnóstico precoce e uma boa conduta terapêutica.

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