Sei sulla pagina 1di 18

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

SISTEMA DE SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO – REAJUSTE DE


CAIXA SEPARADORA

Henrique Fernando Black

Lajeado, junho de 2016


Henrique Fernando Black

SISTEMA DE SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO - REAJUSTE DE


CAIXA SEPARADORA

Documento apresentado na disciplina de Estágio,


do Curso Técnico em Química, do Centro de
Educação Profissional do Centro Universitário
CEP/UNIVATES, como exigência parcial para a
obtenção do título de Técnico em Química.

Orientadora: Cátia Viviane Gonçalves

Lajeado, junho de 2016


3

SISTEMA DE SEPARAÇÃO DE AGUA E ÓLEO - REAJUSTE DE


CAIXA SEPARADORA

Resumo: O presente trabalho descreve qual foi o método utilizado para correção do sistema separador de água e
óleo de uma oficina mecânica localizada no município de Lajeado. Quando a oficina deu início a suas atividades
houve uma preocupação em relação aos aspectos ambientais e ao cumprimento de algumas normas vigentes, tal
como a resolução n° 128/2006 do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA), que dentre seus vários
aspectos fala sobre as condições de lançamento de efluentes no meio ambiente. Neste contexto, trata-se
especificadamente do efluente a ser tratado vindo da lavagem de peças e higienização das mãos dos funcionários
que contêm partículas insolúveis de óleo. Após algumas pesquisas viu-se qual método se mostra mais indicado a
ser utilizado. Em seguida, houve um estudo para o tratamento da borra oleosa com uma enzima disposta em
cinco porções diferentes para identificar se há alguma porção mínima que possa ser usada para tal tratamento.

Palavras-chave: Sistema separador de água e óleo. Oficina mecânica. CONSEMA. Borra oleosa. Enzima.

1 INTRODUÇÃO

Hoje em dia temos que ter uma preocupação a mais com os resíduos despejados pelas
oficinas mecânicas, pois se trabalha com trocas de óleo, lavagem de peças e as mãos dos
funcionários. Preocupado com o tema, o presente trabalho tratará sobre este assunto.

A Resolução n° 128/2006 do CONSEMA que dispõe sobre a classificação dos corpos


de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições
e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências, a data em que foi estabelecida
esta legislação foi em 07 de dezembro de 2006.

Mais afundo na pesquisa, o município de Lajeado instituiu seu próprio código de


edificações que segue a Lei de n° 5.848/96 que tem como seu objetivo obedecer às regras
gerais e específicas no projeto, construção, uso e manutenção de edificações, sem prejuízo do
disposto nas legislações Estadual e Federal pertinentes. Ressaltando especificadamente o artigo
110 que diz que:

Nas edificações em que houver atividades que incluam manipulação de óleos e


graxas, tais como serviços de lavagem e/ou lubrificação, oficinas mecânicas em
geral, retificadoras de motores etc., além das disposições do artigo anterior, deverá
ser instalada caixa separadora de óleo e lama atendendo as medidas sugeridas pela
Secretaria de Planejamento.

Encarregada disso a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA/Lajeado) tem como


responsabilidade a cobrança semestralmente das análises dos efluentes a ser lançado pelas
oficinas.
4

Quando começou o funcionamento da oficina mecânica foi concedida pela prefeitura


uma planta de caixa separadora de água e óleo. Para entrar em funcionamento deveria seguir
várias exigências, dentre elas, se encontra a Resolução n° 128/2006, do Conselho Superior do
Meio Ambiente (CONSEMA), que define padrões de lançamento de efluentes a serem
emitidos pela indústria.

Dentre as principais exigências ambientais propostas pela Companhia de Tecnologia


de Saneamento Ambiental (CETESB), se encontra a do tratamento do efluente antes do
descarte como forma de controle, porém a oficina mecânica tem sua caixa separadora
funcionando de maneira incorreta, apresentando contaminação de óleos e graxas em análises
realizadas. Após estudo, a proposta é apresentar uma solução para a caixa separadora, onde
possa ser encontrada uma maneira de eliminar a brita que auxilia como um filtro,
considerando que a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em sua NBR-10004,
“Resíduos Sólidos - classificação”, classifica o óleo lubrificante usado como resíduo perigoso
por apresentar toxicidade e que é proíbo o seu descarte em solo ou cursos de água (Resolução
CONAMA N°362/2005).

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Como sabemos no decorrer da história, o petróleo ganhou grande importância como


fonte de energia, nos dias de hoje além de servir como combustível, se tornou um meio muito
acessível as comodidades em torno do nosso mundo moderno, tendo assumindo uma maior
importância no nosso cotidiano (ALVES, 2003).

Um problema a respeito da incidência de enchentes é o aumento do volume de águas


geradas pelas chuvas, onde ocorre a impermeabilização por causa de óleos e gorduras que se
acumulam entre as bordas dos rios, ajudando de forma direta ao efeito estufa. Sendo o gás
metano um componente agressor à atmosfera, pode ocorrer do contato que a água
contaminada tem com as movimentações marítimas (PLANTIER, 2011).

No começo o manuseio que se tinha a respeito do lançamento de resíduos, era de ser


feito o mais longe da própria fonte geradora sem ter o mínimo de preocupação com efeitos
decorrentes dessa ação. As empresa se viram obrigadas a tomar medidas para um controle a
respeito da poluição ambiental, levando a necessidade de um desenvolvimento mais
5

sustentável, dando origem a regulamentações cada vez mais exigentes. Grandes centros de
cidades tem comprometendo a qualidade de seus mananciais devido ao descarte de efluentes
industriais e urbanos sem devido tratamento. O Brasil tem um problema que é seu tratamento
de esgoto sanitário, ele está presente, mas ainda em processo de implantação, deixando de
atender a grande maioria da população (BOHN, 2014).

Devido a resíduos oleosos lançados em corpos hídricos se tem danos estéticos e à vida
aquática, dificultando a reaeração, por formar-se sobre a superfície d’água uma película
oleosa, atrapalhando na utilização do oxigênio dos peixes, entupindo suas vias respiratórias
causando asfixia nos mesmos (SECRON; GANDHI; FILHO, 2010).

Segundo a Resolução n° 128/2006 do CONSEMA, os padrões de lançamento de


efluente para indústrias, especificadamente, o lançamento para óleos e graxas minerais é de
10mg/L, padrão calculado a partir da demanda bioquímica de oxigênio (DBO).

2.1 Caixa separadora

O funcionamento de uma caixa separadora acontece pelo seguinte modo, segundo


Leppa (2015) ela recebe água da lavagem de peças e mãos dos funcionários contendo resíduo
de óleo, este resíduo não pode ser lançado diretamente na rede de esgoto.

A caixa separadora contém três repartições que funcionam da seguinte maneira:

I - Caixa retentora de areia

Tem como objetivo fazer com que decante todo lodo presente na água contaminada, a
passagem da primeira para a segunda repartição acontece por gravidade onde duas caixas são
separadas por uma parede e conforme vai enchendo irá transpor a barreira.

II - Caixa separadora de óleo

Para que o óleo sobrenadante se separe novamente através do efeito da gravidade,


onde ao meio se encontra um cano que conforme há o abastecimento do efluente, o cano fará
a coleta deste óleo sobrenadante para um recipiente de coleta, este resíduo é enviado para uma
empresa autorizada que dará o devido tratamento.
6

III - Caixa de inspeção

Ainda, na segunda repartição, ao fundo dela, são colocados tijolos do tipo furado e pedras
tipo brita, que diminuem a velocidade na qual há a passagem do efluente para a terceira
repartição. Essa passagem ocorre pelo fundo justamente por não haver camada de óleo superior na
anterior. Podendo, ainda, haver passado algum óleo sobrenadante ao final, onde se encontra um
joelho que serve justamente para coletar o efluente mais a abaixo do nível (LEPPA, 2015).

Figura 1 - Modelo caixa separadora de água e óleo

Fonte: Secron; Gandhi; Filho (2010).

2.2 Lodo oriundo da caixa separadora

O objetivo da caixa separadora é justamente separar a água do óleo, formando um lodo


a ser tratado juntamente.

No tratamento da água, segundo RUBIM (2013), há um resíduo que consiste em água


e sólidos em suspenção, onde foi adicionado ao produto reagentes utilizados no tratamento. Já
em uma estação de águas residuais é uma mistura sólida de substâncias orgânicas e
inorgânicas semi-sólidas, sendo desagradável e malcheiroso, e é o principal sub produto de
tratamento de águas residuais. Lamas sedimentáveis são compostas de uma mistura de
substâncias com coloides inorgânicos e partículas resultantes da decomposição da matéria
orgânica em suspenção no meio aquoso.

RUBIM (2013) destaca que o Programa de Pesquisa em saneamento Básico


(PROSAB), é um processo complexo que requer intercâmbio entre o conhecimento
diversificado, apontando que no Brasil, o recolhimento de águas residuais responde a 40,12%
7

da população urbana, sendo apenas de 40% o volume coletado e recebendo o tratamento


adequado, gerando perspectivas de crescimento significativo na produção de lodo. Grande
parte deste lixo é lançado nos rios. Os tipos de tratamento do lodo no mercado são divididos
por metas em grupos tais como espessamento, estabilização, desidratação, secagem térmica e
incineração.

Digestão anaeróbia

Para MONTINAGA (2013) ela produz energia através do gás metano. Também
chamado de digestão anaeróbica ou biogaseificação, é um tratamento de decomposição para a
produção de biogás, compreendendo cerca de 60% de metano, o qual é queimado ou usado
como combustível.

Digestão aeróbia

RUBIM (2013) explica que ele é um processo simples e voltado para pequenas
instalações. Ele começa com uma fermentação de ácidos em que os açucares simples são
fermentados, transformando-se em acetato. Após o consumo de todo oxigênio, a digestão
anaeróbica produzirá metano.

Incineração

Ela é adequada para grandes volumes, limitada a grandes áreas metropolitanas.


Estabilização adequada, redução e recuperação de energia. Ela fornece uma maior redução no
volume da disposição final e exige que um equilíbrio entre massa e energia. Com o uso de
sistemas sofisticados para filtros de ar várias câmaras de combustão (RUBIM, 2013).

2.3 Interferências possíveis

SECRON et al. (2010) definem que a opacidade nos efluentes derivados das operações
automotivas é claramente observada, devido a interferência dos produtos de apoio. Essas águas
tem detergentes, desengordurantes, desengraxantes chamados de produtos de apoio. Sem
adequada tratabilidade através de sua própria poluição, devido que no seu desenvolvimento, à
presença de compostos orgânicos refratários para ajudar a emulsionar e dissolver o óleo no
efluente são destinados a rede pública e ao meio ambiente.
8

O que faz acontecer este resultado são os agentes tensoativos de formação de espuma,
com o objetivo de diminuir a tensão superficial dos líquidos, usado para tornar sobrenadante
substâncias insolúveis como óleos e gorduras (SECRON; GANDHI; FILHO, 2010).

3 METODOLOGIA

O trabalho apresenta a verificação técnica da oficina mecânica, localizada no


município de Lajeado, no período de fevereiro a junho de 2016, sendo que o foco estava em
acompanhar o tratamento da caixa separadora de água e óleo e propor ações de melhoria.

A pesquisa teve início com uma conversa com os funcionários do local, para se ter um
conceito da situação que estava acontecendo.

3.1 Situação

Como a empresa não apresenta processos formalmente definidos, num primeiro momento,
a rotina da oficina mecânica foi acompanhada para identificação dos processos que geram
efluentes que são destinados à caixa separadora de água e óleo e definidas três possibilidades de
melhoria do sistema de tratamento, que serão testados no desenvolvimento do trabalho.

O método de pesquisa utilizado foi observacional, direto e não estruturado.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quando da observação da rotina da oficina mecânica percebeu-se que nem todas as


atividades de prestação de serviço envolvem óleo e água, por exemplo: troca de pneu, substituição
de peças (retrovisores, palhetas) e área administrativa.

Dentre as atividades que lidam com óleo observou-se diferentes possibilidades de


melhoria de processo, sendo que são pontos críticos: 1) melhorias estruturais da caixa separadora
de água e óleo; 2) eficácia dos produtos utilizados no auxílio da limpeza de peças e higienização
das mãos e 3) tratamento com enzimas do material contaminado com óleo.
9

4.1 Melhorias estruturais da caixa separadora de água e óleo

Em conversa com o proprietário da oficina mecânica obteve-se a informação de que a


caixa separadora havia sido construída há aproximadamente 10 anos, quando o licenciamento
ambiental da atividade foi encaminho junto a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA/LAJEADO).
Naquele momento foi disponibilizado o projeto construtivo que foi implantado pelo proprietário,
segundo ele, sem necessidade de adequações e com eficácia comprovada, semestralmente, por
ensaio de óleos e graxas.

As fotos a seguir (Figura 2) demonstram a situação da caixa separadora de água e óleo


em janeiro de 2016 no acompanhamento da rotina da oficina.

Figura 2 - Caixa separadora de água e óleo: a - 1° compartimento caixa retentora de areia, b 2°


compartimento caixa separadora do óleo, c - 3° compartimento caixa de inspeção

Fonte: Do autor (2016).

Considerando que haveria adequações físicas para melhoria do sistema e


consequentemente resultados de laboratório, em fevereiro de 2016 foi realizada a limpeza
completa do sistema, com retirada do efluente para um tonel, e do lodo para uma bacia especifica.

O efluente e o lodo oriundos da limpeza foram armazenados na própria oficina, para


tratamento futuro na própria caixa separadora após as melhorias.

No momento da limpeza contatou-se que no 2° compartimento que deveria haver lodo,


continha brita, sendo essa separada e tratada no item 4.3.

Com a caixa vazia verificou-se as medidas de acordo com que constava na planta
fornecida pela prefeitura (ANEXO A). Realizou-se a etapa onde foram feitos os ajustes, tais
como a mudança da altura em que se encontrava o cano de entrada do efluente para 20 cm
acima do nível da água, para não haver contato do efluente entrando formando uma possível
10

agitação ao fundo, e acrescentado outra peça de cano chamada de joelho, para captar o efluente
mais ao fundo na parte de saída do mesmo, para 30 cm abaixo do nível da água.

Após concluir a limpeza (Figura 3) foram novamente abastecidos os três


compartimentos da caixa separadora, com água proveniente do sistema de abastecimento
público para que pudesse ocorrer novamente o processo de tratamento do efluente, sem adição
de brita no 2° segundo compartimento como havia.

Visto ser mais viável para a oficina é feita a coleta da borra oleosa em um módulo
acoplado na caixa separadora de óleo, onde é depositada essa borra em uma lata metálica de 5L
provisoriamente, até que seja recolhida por uma empresa devidamente habilitada para que de a
destinação final correta.

Figura 3 - Caixa de inspeção, caixa separadora de óleo e caixa retentora de areia, ambas
vazias, após a limpeza

Fonte: Do autor (2016).

4.2 Eficácia dos produtos utilizados no auxílio da limpeza de peças e higienização das
mãos

Visto que a lavagem das mãos ocorria com a utilização de um detergente neutro,
decidiu-se fazer a substituição por um sabonete líquido que tem como objetivo emulsionar
qualquer substância hidrofóbica por causa de seu poder tensoativo, e a aplicação de um
desengraxante para a limpeza das peças sujas com óleo.

4.3 Tratamento com enzimas do material contaminado com óleo

Quando foi feita a limpeza completa da caixa separadora de água e óleo, percebeu-se
que havia brita ao fundo do 2° compartimento, segundo informações do proprietário a brita
11

foi colocada para funcionar como um filtro. Analisando o projeto (ANEXO A)


disponibilizado pela prefeitura não existe menção ao uso de brita. As britas foram coletadas e
armazenadas em uma bacia.

Com a brita separada foi feito um teste com um novo produto que contém lipases com
o objetivo de fazer a biodegradação da borra oleosa. O produto atua no efluente, havendo a
dispersão das moléculas orgânicas especificas como proteínas, carboidratos, etc. Os
microrganismos realizam um processo onde ocorre um fluxo da solução pouco concentrada
em direção a outra mais concentrada, tendo a separação de do hidrogênio, carbono e sais
minerais inócuos ao meio ambiente segundo o fabricante do produto.

Para isso foram enchidas 6 (seis) bombonas com 3,5 L de água, e colocado um becker
de 500 mL cheio de brita em cada bombona. A seguir, em cada bombona foram postas
quantidades diferentes de enzima. O ideal sugerido pelo fabricante é a dosagem de 34g de
enzima para cada 1L de água.

Seguem fotos das bombonas com as seguintes dosagens de enzima propostas pelo
trabalho:

Figura 4 - Bombonas com adição de Enzilmp

Fonte: Do autor (2016).


12

Figura 5 - Bombonas com adição de 120g, 100g, 80g, 40g, 20g e 0g de Enzilmp. - primeira
semana

Fonte: Do autor (2016).

Figura 6 - Bombonas com adição de 120g, 100g, 80g, 40g, 20g e 0g. - segunda semana

Fonte: Do autor (2016).


13

Figura 7 - Bombonas com adição de 120g, 100g, 80g, 40g, 20g e 0g. - oitava semana

Fonte: Do autor (2016).

4.4 Análise visual da atuação da enzima no tratamento da borra oleosa

Segundo informações obtidas pelo produtor da enzima, elas podem atuar seu trabalho
em sistemas de tratamento aerados ou anaeróbicos, devido a suas características aeróbicas,
anaeróbicas e facultativas. Mais especificações do fornecedor relatam reduzir os odores
oriundos desagradáveis em meio ao processo. Para se ter ao final do processo água, gás
carbônico e sais minerais, este em forma de elementos inócuos ao meio ambiente, as bactérias
são capazes de produzir enzimas para fazer a quebra das macromoléculas orgânicas em
moléculas menores, servindo para a realização das atividades metabólicas das mesmas. As
bactérias do Enzilimp atuam na decomposição das partículas deixando resíduos não
poluentes.

Os efluentes tratados apresentaram um precipitado ao fundo e uma turbidez escura


conforme a quantidade de enzima disposta.

Apesar de não ser o objetivo do tratamento é importante ressaltar que o odor oriundo
que havia no começo do tratamento não estava presente, não apresentando odor algum.
14

Figura 8 - Resíduos oriundos dos efluentes nas adições de 120g e 100g do Enzilimp,
respectivamente

Fonte: Do autor (2016).

Figura 9 - Resíduos oriundos dos efluentes nas adições de 80g e 40g do Enzilimp,
respectivamente

Fonte: Do autor (2016).

Figura 10 - Resíduos oriundos dos efluentes nas adições de 20g e 0g do Enzilimp,


respectivamente

Fonte: Do autor (2016).

4.5 Considerações

Após três meses feito a limpeza houve a realização de uma coleta do efluente, com
dois frascos específicos adquiridos pelo laboratório responsável, no final da caixa separadora,
para se ter o resultado da quantidade de óleos e graxas finais na qual se procurou obter o
menor valor possível sendo o resultado demonstrado a seguir.
15

Figura 11 - Resultados

Fonte: Laboratório de análises e prestação de serviço UNIVATES – UNIANÁLISES (2016).

O resultado obtido teve total satisfação por parte da oficina, a mesma comparou os
resultados com seus laudos anteriores e constatou uma melhora significativa, já que em
pesquisa a resultados anteriores, a quantidade encontrada era superior, chegando até 13 mg/L.

Um problema talvez fosse a falta de conhecimento de como deveria ser a entrada e a


saída da caixa separadora ocorrendo o funcionamento de maneira incorreta. Outro provável
causador do problema pode ter sido no manejo incorreto com produtos na hora da limpeza no
qual era usado um detergente neutro que não emulsionava essa carga de óleos e graxas, sendo
destinado um efluente contaminado para a via pública.

5 CONCLUSÃO

Com o presente estudo verificou-se que a eficiência desse sistema está diretamente
ligada à quantidade de material oleoso presente no efluente a ser tratado e a vazão do efluente
para não comprometer a eficiência do sistema. É claro que o efluente em questão não ficará
totalmente tratado, por isso é muito importante que haja um controle no sistema de
tratamento, sendo, ainda sim, a prevenção a melhor maneira de conservar o meio ambiente.

Levando-se em conta o que foi observado na análise visual da atuação da enzima na borra
oleosa contida na brita, é necessário que sejam feitas novas pesquisas para saber ao certo o que
contém o efluente após o tratamento, e qual o motivo do mesmo se tornar tão turvo.

Uma alternativa para a melhoria seria se os órgãos ambientais do município


realizassem visitas técnicas periódicas ao estabelecimento para avaliar o sistema de caixa
separadora de água e óleo, para se tornarem conhecedores da realidade encontrada no
empreendimento, e diversos outros, no entanto o que acontece não é exatamente isso. E antes
do desenvolvimento completo do sistema, verificar se ele é eficaz na sua técnica empregada.
16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, Mara R. F. V. Reciclagem da borra oleosa: uma contribuição para a gestão


sustentável dos resíduos de petróleo em Sergipe. 2003. Disponível em: <https://bdtd.ufs.br/
bitstream/tede/1310/1/MARA_REGIA_FALCAO_VIANA_ALVES.PDF> . Acesso em: 05
fev. 2016 .

BOHN, Fernando P. Tratamento do efluente gerado na lavagem de veículos. 2014.


Disponível em: <http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/
2289/TCC.pdf?sequence=1>. Acesso em: 05 fev. 2016.

BRASIL. Congresso. Senado. Resolução n. 128, de 07 de dezembro de 2006. Dispõe sobre a


fixação de padrões de emissão de efluentes líquidos para fontes de emissão que lancem seus
efluentes em águas superficiais no Estado do Rio Grande do Sul. Disponível em:
<http://www.sema.rs.gov.br/conteudo.asp?pagina=9&busca=&dataIni=&dataFim=&cod_men
u=216&cod_menu_filho=0&cod_conteudo_foto=>. Acesso em: 05 fev. 2016.

______. Lei n. 5848. Institui o código de edificações de Lajeado e dá outras providências.


Lajeado, RS, Câmara Municipal de Vereadores, 2014.

CHEMIN, Beatris F. Manual da Univates para trabalhos acadêmicos: planejamento,


elaboração e apresentação. 3. ed. Lajeado, 2015.

LEPPA, Adriano. Sistema de separação de água e óleo em atividades automotivas:


considerações gerais. 2015. Disponível em: <https://www.univates.br/tecnicos/media/artigos/
adriano.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2016.

NUNES, Gerson B.; BARBOSA, Andra Francisca F. Gestão dos resíduos sólidos
provenientes dos derivados de petróleo em oficinas mecânicas da cidade de Natal/RN.
2012. Disponível em: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/enect/trabalhos/
Comunicacao_659.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2016.

PLANTIER, Renato D. Poluição por óleo. 2011. Disponível em:


<http://meioambiente.culturamix.com/poluicao/poluicao-por-oleo>. Acesso em: 12 fev. 2016.

RUBIM, Cristiane. Os desafios do tratamento do lodo. Revista TAE, ano III, n° 14 ago./set.
2013. Disponível em: <http://www.revistatae.com.br/artigos.asp?id=160&fase=c>. Acesso
em: 05 fev. 2016.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (Município). Caixas separadoras. Disponível em:


<http://www.riopreto.sp.gov.br/PortalGOV/do/subportais_Show?c=30851>. Acesso em: 12
fev. 2016.

SECRON, Marcelo B.; GANDHI Giordano; FILHO Olavo B. Controle da poluição hídrica
gerada pelas atividades automotivas. Centro de Tecnologia Mineral, Rio de Janeiro, RJ,
2010. 74 p.
17

ANEXOS
18

ANEXO A - Planta fornecida pela Prefeitura Municipal de Lajeado

Potrebbero piacerti anche