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O PROBLEMA EM LECIONAR A

PARTIR DE MÉTODOS DIDÁTICOS

Professores sofrem diversas influencias em seu modo de lecionar, desde a


forma com aprenderam até as teorias que estudaram, é comum no meio
acadêmico que os professores defendam radicalmente algum método ou
teórico da educação. É necessária uma reflexão mais profunda acerca de como
os métodos didáticos podem ajudar ou atrapalhar o professor e se eles são
suficientes para corresponder as expectativas pedagógicas.

PALAVRAS CHAVE: Método, Didática, Professor.

Teachers suffer a lot of influences in their way of teaching, they are influenced
by the way they learned or by the theories they have studied, it is common in
colleges and schools that teachers radically defend a specific method for
teaching. A deeper reflection about the teaching methods is necessary so the
teachers can know better if an specific method can help or hinder and if the
method is enough to achieve the educational goals.

KEY WORDS: Method, Didacticism, Teacher.


Introdução

A questão do método didático é o um tema de grande controvérsia no


meio acadêmico, alguns professores usam radicalmente um método, outros
usam vários e há também os professores que não usam nenhum. Apesar de
tratarem de formas bastante distintas da mesma questão e apontarem
problemas e caminhos que são fundamentalmente opostos, os principais
métodos de certa forma tem um ponto chave em comum, eles revolucionaram
o modo de se pensar o ensino. A partir desses métodos podemos fazer
comparações entre seus pontos positivos e negativos e aprimorar cada vez
mais o ensino.

O problema em tentar adotar um método especifico

Existe uma variedade problemas no meio pedagógico atual, e muitos


desses problemas tem origem em séculos atrás, nas teorias fundadas por
pensadores que influenciam o meio acadêmico até hoje, um dos principais
problemas é o preconceito dos educadores, que muitas vezes acreditam existir
um método especial de ensino que solucione todos os problemas pedagógicos,
sabe-se que esse método não existe. É comum entre os educadores discursar
acerca da subjetividade de cada aluno, mas na prática tentam aplicar fórmulas
metódicas que acabam por prejudicar e rotular os alunos que apresentam
alguma dificuldade ou padrão de aprendizagem diferente do meio. A
impossibilidade de se criar um método totalmente eficaz para todos os alunos
justifica-se pela grande complexidade de fatores que envolvem a formação da
personalidade e das capacidades individuais.

Os educadores são influenciados por diversas teorias da


aprendizagem e muitas vezes erram ao interpretá-las e aplicá-las, a tendência
de tentar adequar o aluno ao método já se provou ineficaz, pois cada indivíduo
apresenta características próprias que o impedem de se adequar a um modelo
pré estabelecido. Existe também uma tradição de se acreditar que o indivíduo
já nasce com suas capacidades, mesmo reconhecendo a importância do meio
para desenvolvê-las. Por outro lado, há uma tradição Didática que enfatiza a
interação do individuo com o meio, todas se mostram ineficazes se
interpretadas de forma radical, pois todas são pontos de vistas que se
complementam e não se excluem. Pressupor a capacidade de aprendizagem
do aluno é outro erro recorrente, tenta-se, a partir desta premissa, criar
tendências para classificar e segmentar o aluno. Cria-se um ideal de
normalidade a ser seguido.

Essa discussão acerca dos métodos pedagógicos é importante para


entendermos como eles se desenvolveram. Pode-se concluir que não há uma
formula milagrosa para a aprendizagem, cada pessoa possui características,
capacidades e respostas diferentes aos estímulos, o que faz com que seja um
erro atribuir classificações e rótulos a elas.

A importância do professor e o problema de um método que corresponda


às expectativas de todos

A influência de um professor é algo que pode marcar o aluno para o


resto da vida, é comum ouvir histórias de pessoas que escolheram um
determinado curso ou profissão por causa de algum professor que os
influenciou, ou até mesmo que passaram a ter um bom desempenho em
disciplinas que antes tinham dificuldades, por passarem a ter aulas com um
professor que tinham afinidade, essas histórias nos mostram como é
importante o papel do docente na formação do aluno, não só em seu
desempenho profissional, mas também em seu papel social.

Ao matricular o filho na escola, os pais não esperam que ele receba


apenas certa quantidade de informações técnicas e decore uma série de
conteúdos abstratos, não que os conteúdos específicos das disciplinas não
sejam importantes, mas não são tudo, a formação de um aluno vai alem disso,
e considerando que é onde eles passam uma grande parte de suas vidas, é de
se esperar que a escola tenha uma influencia decisiva em sua formação moral.

Durante a configuração e consolidação dos Estados


Nacionais, a ciência e a escola passam a substituir o papel da religião
e da Igreja nos processos de socialização. O positivismo, principal
ideia-força do processo de secularização das sociedades, advoga
para as ciências e para a escola um papel quase sagrado. A escola
começa a ser entendida como "templo do saber", e a função do
professor, como um apostolado. (BARRETO, p 289)
O professor, ao lecionar, não é uma maquina que repete informações
que leu nos livros, ele também transmite a sua interpretação sobre o assunto e
conseqüentemente seus valores morais intrínsecos a sua compreensão da
realidade também serão de alguma forma exteriorizada para o aluno. Partindo
desta constatação, nos vemos diante de um problema: como corresponder as
expectativas da escola, dos pais e dos alunos, se o processo para fazer isso
passa por aspectos extremamente subjetivos, como a forma única de ensinar
de cada professor? Não acredito que exista apenas uma resposta correta para
essa pergunta, provavelmente não há uma metodologia que responda a todos
esses aspectos, mas certamente há alguma que funcione bem para cada um
deles.

Dentre os principais objetivos das instituições de ensino estão a


formação técnica e a formação moral dos estudantes, o que agrada tanto aos
pais quanto as instituições de ensino em muitos aspectos, mas também pode
fazer com que a que se despreze aspectos importantes da diversidade de
expectativas por parte dos alunos, geralmente eles são os menos satisfeitos
neste processo, o que pode levar a um desinteresse por parte deles, que
muitas vezes pensam estar estudando algo que não terá nenhuma utilidade no
futuro, ou que devem estar apenas para ‘garantir um diploma’. É importante
ouvir o lado dos estudantes também, quais são seus objetivos e como esperam
que as escolas, especialmente os professores, os ajudem a alcançá-los.
Quando lecionamos, muitas vezes esquecemos que também já fomos ou ainda
somos estudantes e até repetimos com nossos alunos, aspectos da docência
que antes discordávamos quando os papeis estavam invertidos, provavelmente
porque foi assim que aprendemos e tendemos a repetir o que fomos
submetidos.

A vocação, fortemente associada à concepção de educação


como arte em períodos anteriores, se transverte na missão de
transmitir a racionalidade científica por meio da escola. A afetividade
que envolve o ato educativo não abandona inteiramente o discurso
pedagógico, mas é autorizada a entrar na escola apenas pela porta
dos fundos e, sobretudo, pela via das práticas disciplinares que
tendem a reforçar o caráter meritocrático do ensino. (BARRETO, p
290)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BARRETTO, Elba Siqueira de Sá. Trabalho docente e modelos de


formação: velhos e novos embates e representações. Cad. Pesqui., São
Paulo,v. 40, n. 140, p. 427-443, Aug. 2010.

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