Sei sulla pagina 1di 3

Essa "bem-aventurança" sugeria satisfação e suficiência interiores que não dependiam

das circunstâncias externas para ter alegria.

As bem aventuranças não é para nos salvar e sim por que nós somos salvos, precisa
ser demonstrada por alguém que de fato conhece Jesus.

3 — Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do
Céu é delas.

O pobre de espírito é aquele que se aproxima de Deus e, quanto mais próximo dele,
mais consciência tem de sua condição miserável. Nessa proximidade, ele também
percebe o estado decaído do mundo e se convence de que a única esperança de
salvação reside em Deus. De nada importa a quantidade de recursos materiais que
possua ou o estrato social a que pertença, tudo se dissolve diante das riquezas da
graça. Então ele reconhece a sua pobreza e passa a depender exclusivamente de
Deus (Judson Canto, 2014). o pobre de espírito fica sem nada para ter tudo (Mt
16.25).

4 — Felizes as pessoas que choram, pois Deus as consolará.

Choramos também pelos erros que cometemos: pelas decisões erradas que tomamos
e que gostaríamos de “destomar”; pelas palavras que gostaríamos de recolher; pelos
segredos vergonhosos que levaremos par o túmulo; por qualquer pecado, enfim. O
simples lamento por essas atitudes não é bem-aventurado, mas se choramos com
sensibilidade espiritual e arrependimento, alcançamos a bem-aventurança. É a
vantagem do cidadão do Reino sobre o ímpio iludido.

3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Os pobres de espírito. Essa bem-aventurança indica a atitude de nos esvaziarmos de


toda arrogância, de todo conhecimento ou sofisticação que pensamos possuir, para
então, conscientes da nossa pequenez, nos aproximarmos de Deus e assim sermos
dignos de ingressar no Reino.

4 Bem-aventurados os que choram, Is 61.2 porque serão consolados.

Os que choram. A bem-aventurança do choro constitui uma antinomia (dois fatos


contraditórios, porém igualmente verdadeiros): a felicidade convive com a tristeza. O
crente chora pela própria condição espiritual e pela situação do mundo. Ele lamenta os
próprios erros e se comove com os perdidos. Ao mesmo tempo, a sua espiritualidade
resulta em alegria, o segundo elemento do fruto do Espírito (Gl 5.22). O próprio mundo
foi criado num clima de imensa alegria (Jó 38.4-7), e hoje ansiamos por restaurá-la
(Rm 8.19-23).

5 Bem-aventurados os mansos, Sl 37.11 porque herdarão a terra.

Os mansos. Segundo o Dicionário Houaiss da língua portuguesa, manso é aquele “de


gênio afável, sossegado, bom; dócil, pacato”. Os adágios populares reconhecem o
poder da mansidão (leia aqui). Quem não é manso tem um arsenal: granada, porrete,
palavras ofensivas; o manso tem a despensa cheia de milho. E, embora para muitos
pareça sinônimo de covardia, a mansidão na verdade exige coragem. Cristo foi
exemplo dessa mansidão corajosa (Is 53.7). O manso é um valente de Deus, por isso
ele conquistará a terra (Sl 37.10,11).

6 Bem-aventurados os que têm fome e sede Is 55.1-2 de justiça, porque serão


fartos.

Os que têm fome e sede de justiça. A justiça é o “caráter, qualidade do que está em
conformidade com o que é direito, com o que é justo; maneira pessoal de perceber,
avaliar aquilo que é direito, que é justo”. Deus também é justo (Sl 145.17). O cristão
deve ser justo e pensar no que é justo (Fp 4.8). A justiça é a base do justo (Pv 12.3). O
crente sabe que este mundo é injusto, mas sabe também que a justiça será o estado
final das coisas (Jr 23.6) — nesse dia, ele será “farto”.

7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

Os misericordiosos. Diz o ditado que ninguém é enforcado quando o carrasco esconde


a corda. Isso porque “a misericórdia triunfa sobre o juízo” (Tg 2.13). Essa poderosa
bem-aventurança guarda certa relação com a Regra Áurea (Mt 7.12) e é exercida em
nosso relacionamento com Deus (Lm 3.22; Os 6.6), com o próximo (Mt 18.21-35) e
com nós mesmos (Ec 7.16).

8 Bem-aventurados os limpos de coração, Sl 24.4 porque verão a Deus.

Os limpos (ou puros) de coração. Puro de coração não é o crente ingênuo, e sim o
cristão maduro que percebe as armadilhas satânicas. Devemos praticar o bem não por
desconhecer o mal, mas por optar pela melhor atitude. A maior vitória é você ter
chance de fazer o mal e conscientemente virar-lhe as costas, sabendo que é a opção
mais sábia e do agrado de Deus.

9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.

Os pacificadores. A paz é um objetivo do cidadão do Reino. O evangelho trabalha para


a paz. Jesus veio “guiar nossos pés no caminho da paz” (Lc 1.79). Convivemos o
tempo todo com a possibilidade de conflito: na família, no trabalho, na igreja. A própria
pregação do evangelho, que é de paz, pressupõe o conflito, porque denuncia o
pecado do mundo (Mt 10.34). Nos últimos tempos, vemos grupos cada vez mais
agressivos em sua propaganda anticristã. Os cristãos precisam responder, mas sem o
ânimo pacificador corremos o risco de ter uma simples guerra, para prejuízo do Reino
de Deus.

10 Bem-aventurados os perseguidos 1Pe 3.14 por causa da justiça, porque


deles é o reino dos céus.

Os perseguidos por causa da justiça. O cristão que desenvolve a virtude conforme os


padrões do Reino de Deus é um corpo estranho no sistema do mundo. São água e
óleo no mesmo recipiente. A convicção cristã não está necessariamente envolvida
nesse caso, apenas a atitude correta. E, quando alguém se porta de maneira íntegra
num ambiente corrompido, acaba provocando uma reação contrária. Crentes são
demitidos, por exemplo, por não concordarem com alguma política desonesta da
empresa. É o preço de ser justo num mundo injusto.
11 Bem-aventurados 1Pe 4.14 sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e
vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. 12 Regozijai-vos e
exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram
aos profetas2Cr 36.16; At 7.52 que viveram antes de vós.

Os perseguidos por causa de Jesus. Em Atos 4.1-22, temos um exemplo de


perseguição motivada apenas por causa do nome de Jesus. Nenhuma questão de
“justiça” estava envolvida, como no caso anterior, apenas a pregação. Se a nossa
virtude não incomodar ninguém, o nome de Cristo com certeza irá fazer algum lobo
levantar as orelhas. Quem age com justiça e traz o nome de Cristo é um eterno
candidato à perseguição, de alguma forma.

Conclusão

Referencias bibliográficas

Canto, Judson. Disponível em: https://judsoncanto.wordpress.com/2017/08/27/breves-


notas-sobre-as-palavras-de-jesus-extratos-da-aula-30/. Acesso em: 19/03/18.

Canto, Judson. Disponível em: https://judsoncanto.wordpress.com/2017/07/29/breves-


notas-sobre-as-palavras-de-jesus-extratos-da-aula-29/. Acesso em: 19/03/18.

Canto, Judson. Disponível em: https://judsoncanto.wordpress.com/2014/09/23/os-


nove-conceitos-das-bem-aventurancas/. Acesso em: 19/03/18.

BIBLE YOUVERSION. Disponivel em: https://www.bible.com/bible/1608/MAT.5.ara.


Acesso em: 19/03/18.

Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo : Novo Testamento volume I.


Geográfica editora, Santo André – SP, 2006.

Potrebbero piacerti anche