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01. (OAB/FGV – XX EXAME – PORTO VELHO)
Plínio trabalhou durante todo o ano de 2014 e até o mês de abril de 2015 na sociedade empresária Bom Lucro
Ltda., a qual tinha acordo coletivo prevendo o pagamento de participação nos lucros ao final de cada ano, no mês
de dezembro, em valor fixo, desde que o empregado trabalhasse ao longo de todo o ano. Plínio, que não recebeu
nenhuma participação nos lucros durante todo o contrato de trabalho, foi dispensado imotivadamente. Sobre o
caso apresentado, responda aos itens a seguir.

A) Esclareça a que parcelas relativas à participação nos lucros Plínio faz jus. (Valor: 0,60)
Resposta: Nos termos da súmula nº 451 do TST, Plínio faz jus à parcela integral da participação nos lucros em
2014 e proporcional em 2015.

B) Esclareça se os valores relativos à participação nos lucros devem integrar a remuneração de Plínio. (Valor:
0,65)
Resposta: Não deverá haver qualquer integração. A participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da
empresa não possui natureza salarial, nos termos do art. 3º da Lei nº 10.101/00 e do art. 7º, XI, da CF.

02. (OAB/FGV – XX EXAME)


Um determinado empregado sofreu um acidente fora do local de trabalho, recebeu auxílio-doença comum (B-31),
e permaneceu afastado da empresa por 6 meses. Três meses após o seu retorno, o empregado foi dispensado e,
em razão disso, ajuizou reclamação trabalhista com pedido de reintegração, afirmando que a sua garantia no em-
prego foi violada. De acordo com os dados apresentados e com a legislação em vigor, responda aos itens a se-
guir.

A) Informe que tese você, contratado como advogado da empresa, sustentaria contrariamente ao pedido de rein-
tegração. (Valor: 0,65)
Resposta: A tese a ser sustentada é que não houve acidente de trabalho, de modo que não há a garantia aciden-
tária prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91 e na Súmula nº 378 do TST, posto que o benefício recebido foi o de
auxílio-doença comum.

B) Caso o empregado tivesse alguma deficiência por conta do acidente sofrido, analise se ele poderia usar o
FGTS para compra de uma prótese que permitisse maior acessibilidade. (Valor: 0,60)
Resposta: Seria possível porque há previsão legal expressa autorizando o saque do FGTS para compra de próte-
se, conforme art. 20, inciso XVIII, da Lei nº 8.036/90

03. (OAB/FGV – XX EXAME)


Rafael trabalha há 5 anos na empresa Come Come Gêneros Alimentícios S/A no Município de Niterói/RJ, como
auxiliar administrativo. Entretanto, sem qualquer razão aparente, seu empregador decidiu transferi-lo para Tauba-
té/SP, onde se localiza uma das filiais da empresa. Apesar das ponderações de Rafael ao empregador, este se
manteve irredutível. Diante disso, responda aos itens a seguir.
a

A) Analise se é possível a transferência de Rafael sob o aspecto da legalidade. Fundamente. (Valor: 0,60)
Resposta: A transferência é ilícita, pois não houve concordância do empregado, não foi demonstrada real neces-
sidade de serviço, nem extinção de estabelecimento, nos termos do art. 469 da CLT.

04. (OAB/FGV – XX EXAME)


Jéssica é empregada em um salão de cabeleireiro localizado na capital do Estado em que reside e cumpre jorna-
da de 2ª feira a sábado, das 8h00min às 19h00min, com pausa alimentar de uma hora. Não existe previsão em
Lei, acordo coletivo ou convenção coletiva de jornada diferenciada para a sua categoria. Diante da hipótese apre-
sentada, responda aos itens a seguir.

A) Analise se a trabalhadora, em eventual reclamação trabalhista, teria sucesso em pedido de horas extras pela
inobservância do intervalo interjornada. (Valor: 0,65)
Resposta: O pedido de horas extras pelo intervalo interjornada supostamente desrespeitado seria julgado impro-
cedente, já que o período de 11 horas entre duas jornadas de trabalho, previsto no art. 66 da CLT, foi respeitado.

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05. (OAB/FGV – XIX EXAME)
Antônio é um dos 20 vendedores da loja de calçados Ribeirinha. Em seu contracheque, há desconto mensal de
1,5% do salário para a festa de confraternização que ocorre todo final de ano na empresa, além de subtração
semestral por “pé faltante” – valor dos pares de sapatos dos quais, no inventário semestral realizado na loja, so-
mente um dos calçados é localizado, ficando, então, descartada a utilidade comercial pela ausência do outro “pé”,
sem a comprovação de culpa do empregado. Gilberto assinou na admissão autorização de desconto de “pé faltan-
te”.

Após ser dispensado, ajuizou reclamação pedindo a devolução de ambos os descontos. A empresa pugna pela
validade do desconto para a festa, pois alega que Gilberto sempre participou dela, e, em relação ao “pé faltante”,
porque assinou documento autorizando o desconto. Na audiência, o autor confirmou a presença na festa da em-
presa em todos os anos e afirmou que havia comida e bebida fartas. Não se produziram outras provas. Diante da
situação retratada e do entendimento consolidado do TST, responda aos itens a seguir.

A) O desconto para a festa de confraternização é válido? (Valor: 0,65)


Resposta: O desconto para a confraternização é inválido, na medida em que não foi autorizado pelo trabalhador,
contrariando a súmula nº 342 do TST e o art. 462 da CLT, que tratam do tema.

B) O desconto a título de “pé faltante” é válido?


Resposta: O desconto a título de “pé faltante” é inválido, na medida em que, apesar de autorizado por escrito,
exigiria a prova de culpa do empregado, como previsto no art. 462, § 1º, da CLT, o que não ocorreu.

06. (OAB/FGV – XIX EXAME)


Júnior, no período de 2011 a 2014, foi empregado de um condomínio comercial como bombeiro civil. Após ser
dispensado, ajuizou reclamação trabalhista postulando adicional de periculosidade, que não lhe era pago. Em
contestação, o ex-empregador sustentou que não havia risco de morte na atividade e que Júnior teria o dever de
fazer essa prova por meio de perícia. Diante da situação retratada e das normas legais, responda às indagações a
seguir.

A) Analise se a prova pericial é necessária na hipótese, justificando. (Valor: 0,65)


Resposta: A prova pericial não é necessária porque o profissional bombeiro civil tem direito ao adicional de pericu-
losidade previsto em lei, nos termos do art. 6º, III, da Lei nº 11.901/2009.

B) Caso o pedido formulado por Júnior fosse deferido, qual deveria ser o percentual e a base de cálculo da parce-
la reivindicada? (Valor: 0,60)
Resposta: O adicional de periculosidade será pago na razão de 30% sobre o salário-base, conforme o art. 6º, III,
da Lei nº 11.901/2009.

07. (OAB/FGV – XVIII EXAME)


Robson foi contratado para trabalhar na sociedade empresária BCD Ltda. em janeiro de 2005, cumprindo jornada
de segunda-feira a sábado, das 7h às 18h, com pausa alimentar de 30 minutos. Em julho de 2007, Robson foi
aposentado por invalidez; em dezembro de 2014, ele ajuizou reclamação trabalhista postulando o pagamento de
horas extras de 2005 a 2007.

Em defesa, a ré arguiu prescrição parcial, enquanto o autor, que teve vista da defesa, alegou que a prescrição
estaria suspensa em razão da concessão do benefício previdenciário. Considerando a situação retratada, e de
acordo com a Lei e a jurisprudência consolidada do TST, responda aos itens a seguir.

A) Qual das teses prevalecerá em relação à questão da prescrição? Justifique. (Valor: 0,65)
Resposta: A tese da empresa deve prevalecer, pois a suspensão do contrato de trabalho não importa em suspen-
são do prazo prescricional, na forma da OJ nº 375 do TST.

B) Indique a consequência jurídica da aposentadoria por invalidez no contrato de trabalho do autor. Justifique.
(Valor: 0,60)
Resposta: A aposentadoria por invalidez é causa de suspensão do contrato de trabalho, na forma do art. 475 da
CLT.

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08. (OAB/FGV – XVII EXAME)
Rodolfo é gerente em um supermercado e recebe salário de R$ 5.000,00 mensais, mas precisou se afastar do
emprego por 90 dias em razão de doença. Nesse período de afastamento, o subgerente Vitor, que ganha R$
4.000,00 por mês, assumiu a função interinamente. Infelizmente a doença de Rodolfo evoluiu e ele veio a falecer
91 dias após o afastamento. Uma semana após o trágico evento, o supermercado contratou José como o novo
gerente, acertando salário de R$ 4.800,00 mensais.

Diante da situação apresentada e do entendimento consolidado do TST, responda de forma fundamentada aos
itens a seguir.

A) Analise se Vitor tem direito a receber o mesmo salário que Rodolfo no período em que assumiu a função interi-
namente. (Valor: 0,65)
Resposta: Vitor tem direito a receber o mesmo salário que Rodolfo porque, na hipótese, a substituição não é even-
tual, razão pela qual é assegurado o pagamento do mesmo salário que o substituído, na forma da súmula 159, I,
do TST.

B) Caso José viesse a ajuizar reclamação trabalhista postulando a diferença salarial entre aquilo que ele recebe
de salário e o valor pago ao finado Rodolfo, sob alegação de discriminação, que tese você, contratado pelo Su-
permercado, advogaria? (Valor: 0,60)
Resposta: A tese a ser advogada é a de que se trata de cargo vago que, assim, não dá direito do novo empregado
de receber o mesmo salário que o antecessor, na forma da súmula 159, II, do TST.

09. (OAB/FGV – XVII EXAME)


Uma empregada trabalha em uma empresa cumprindo a seguinte jornada de trabalho: nos 10 primeiros dias do
mês, de segunda-feira a sábado, das 08:00 às 16:00h; nos 10 dias seguintes, de segunda-feira a sábado, das
16:00 às 24:00h; nos últimos 10 dias do mês, de segunda-feira a sábado, das 24:00 às 8:00h – e assim sucessi-
vamente em cada mês –, sempre com intervalo de 1 hora para refeição. Não existe acordo coletivo nem conven-
ção coletiva regrando a matéria para sua categoria profissional.

Com base no caso apresentado, responda aos itens a seguir.

A) Analise se há sobrejornada, justificando em qualquer hipótese. (Valor: 0,65)


Resposta: Na hipótese, há turno ininterrupto de revezamento, cuja jornada deveria ser de 6 horas diárias. Como a
o
empregada cumpriu 8 horas diárias, terá direito às horas extras, conforme o art. 7 , XIV, da CF/88, OU OJ nº 275
do TST

B) Informe sobre que horário a empregada receberá adicional noturno na jornada cumprida de segunda-feira a
sábado, das 16:00 às 24:00h. (Valor: 0,60)
Resposta: Tratando-se de horário misto, haverá direito ao adicional noturno sobre a jornada compreendida entre
o
22:00 e 00:00h, conforme o art. 73, § 4 , da CLT.

10. (OAB/FGV – XVI EXAME)


Um vigilante trabalha numa empresa do seguinte modo: das 7:00 às 19:00h, folgando o restante daquele dia e o
dia seguinte, voltando à escala 2 dias após, para nova jornada das 7:00 às 19:00h – ou seja – 12 horas de traba-
lho seguidas por 36 horas de descanso. Esse acerto está previsto na convenção coletiva da categoria do empre-
gado.

B) Caso um plantão de trabalho desse vigilante coincida com o dia de domingo ou feriado, como será feito o pa-
gamento dessas horas ao empregado? (Valor: 0,60)
Resposta: O examinando deve indicar que, nesse caso, o pagamento será feito normalmente, sem qualquer adici-
onal, uma vez que o trabalho domingos e feriados será considerado compensado, conforme o art 59-A p. 1º da
CLT.

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11. (OAB/FGV – XVI EXAME)
Jorge é frentista do posto de gasolina Trevo Ltda. Na admissão, foi informado e assinou contrato de emprego no
qual consta cláusula em que autoriza descontos quando gerar prejuízos financeiros ao empregador, decorrentes
de ato culposo seu. Em norma interna do posto, de conhecimento de todos os empregados, consta que pagamen-
tos em cheque só seriam aceitos após ser anotada a placa do veículo, além de identidade, endereço e telefone do
condutor. Em determinado dia, o cunhado de Jorge, após abastecer o veículo com este, pagou em cheque. Tra-
tando-se do cunhado, Jorge nada anotou no cheque. Dias depois foi constatado que o cheque era de terceiro,
estando sustado em decorrência de furto. A sociedade empresária descontou seu prejuízo do salário de Jorge.
Sobre o caso apresentado, responda aos itens a seguir.

A) Analise a validade do desconto efetuado pela empresa. (Valor: 0,65)


o
Resposta: A empresa poderá descontar o valor, na forma do art. 462, § 1 , da CLT, pois o ato foi culposo e estava
acertado em contrato.

B) Caso Jorge tivesse agido em conluio com o cunhado, obtendo benefício próprio, e por conta disso a empresa
quisesse dispensá-lo por justa causa, em que hipótese deveria tipificar a conduta do empregado? (Valor: 0,60)
Resposta: Nesse caso a conduta de Jorge pode ser tipificada como ato de improbidade, nos termos do Art. 482,
“a”, da CLT.

12. (OAB/FGV – XV EXAME) Raquel Infante nasceu em 5 de maio de 1995 e foi admitida na empresa Asa Branca
Refinaria S/A em 13 de maio de 2011, lá permanecendo por 4 meses, sendo dispensada em 13 de setembro de
2011. Em razão de direitos a que entende fazer jus e que não foram pagos, Raquel ajuizou reclamação trabalhista
em 20 de dezembro de 2013. Em contestação, a empresa suscitou prescrição total (extintivA), pois a ação teria
sido ajuizada mais de 2 anos após o rompimento do contrato.

A respeito do caso apresentado, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir.

A) Analise se ocorreu prescrição total (extintivA) na hipótese, justificando. (Valor: 0,65)


Resposta: Não ocorreu prescrição total (extintivA), porque isso só teve início quando a empregada completou 18
anos (art. 440, da CLT), ou seja, a partir de 5 de maio de 2013. Assim, a ação poderia ser apresentada com ga-
rantia de análise até 5 de maio de 2015.

B) Analise se Raquel poderia ser designada para trabalhar em jornada noturna, justificando. (Valor: 0,60)
o
Resposta: Não poderia, pois a lei veda o trabalho noturno para menores de 18 anos, segundo os arts. 7 , XXXIII,
da CF/88, 404 da CLT e 67, I, do ECA.

13. (OAB/FGV – XIV EXAME) Carlos Sá Pereira é empregado da empresa Vinhos Especiais Ltda., exercendo a
função de degustador. Para tanto, deve provar pequena quantidade de vinho de cada lote, o que gera, ao final de
cada semana, a ingestão de 6 litros de vinho. Em razão disso, tornou-se dependente de álcool e passou a beber
mesmo fora do serviço, o que levou ao seu afastamento do emprego e seu encaminhamento ao INSS. Foi consta-
tado pela perícia que havia o nexo técnico epidemiológico, e o benefício correspondente foi deferido pelo INSS.

Diante do caso, responda aos itens a seguir.

A) Analise se a empresa, durante o período de afastamento de Carlos Sá Pereira pelo INSS, deverá recolher o
FGTS. Justifique. (Valor: 0,65)
Resposta: Sim, pois o evento equipara-se a acidente de trabalho, sendo então obrigatório o recolhimento do
o o o
FGTS, na forma dos arts. 15, § 5 , da Lei n 8.036/90 e 28, III, do Decreto n 99.684/90.

B) O período de afastamento de Carlos Sá Pereira será considerado na contagem do seu tempo de serviço? Justi-
fique. (Valor: 0,60)
Resposta: Sim, o período em que o empregado permanece afastado recebendo auxílio-doença acidentário será
o
computado como tempo de serviço, na forma do art. 4 , parágrafo 1º da CLT.

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14. (OAB/FGV – XIII EXAME) Jocimar é auxiliar de laboratório, ganha R$ 2.300,00 mensais e ajuizou reclamação
trabalhista contra a empresa Recuperação Fármacos Ltda., sua empregadora, requerendo o pagamento dos adi-
cionais de insalubridade e periculosidade. Designada perícia pelo juiz, foi constatado pelo expert que no local de
trabalho o frio era excessivo, sem a entrega de equipamento de proteção individual adequado, além de perigoso,
pois Jocimar trabalhava ao lado de um tanque da empresa onde havia grande quantidade de combustível arma-
zenado. Contudo, a empresa impugnou expressamente o laudo pericial, afirmando que o perito designado era um
engenheiro de segurança do Trabalho, e não um médico do trabalho, como deveria ser.

Diante do caso, responda:

A) Analise, de acordo com a CLT, a possibilidade de condenação da empresa nos dois adicionais desejados, justi-
ficando. (Valor: 0,65)
o
Resposta: Na forma do art. 193, § 2 , da CLT é impossível o deferimento de ambos os adicionais cumulativamen-
te. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade ou periculosidade que porventura lhe seja devido.

B) Caso Jocimar postulasse o adicional de insalubridade, alegando que o ruído era excessivo, analise se seria
possível o deferimento do adicional se a perícia constatou que o único elemento insalubre presente no local era o
frio. Justifique. (Valor: 0,60)
Resposta. Seria possível, pois o juiz não fica adstrito ao agente agressor indicado pela parte, na forma da Súmula
o
n 293 do TST.

15. (OAB/FGV – XIII EXAME) Aproveitando a oportunidade conferida por seu empregador, Renan aderiu ao Pro-
grama de Demissão Voluntária ofertado pela empresa e recebeu 10 salários adicionais de indenização (um salário
por cada ano trabalhado), além das verbas típicas da dispensa sem justa causa. No mesmo período, Renan dis-
pensou sua empregada doméstica.

B) Analise se, em eventual reclamação trabalhista movida pela empregada doméstica de Renan, poderia haver
penhora da conta do FGTS do empregador para que os valores lá depositados sirvam para pagamento da domés-
tica na fase executória. Justifique. (Valor: 0,60)
o
Resposta: Não será possível, pois as contas do FGTS são absolutamente impenhoráveis, na forma do art. 2 , §
o o
2 , da Lei n 8.036/90 e do art. 17 do Decreto nº 99.684/90.

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