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Frequentemente encontramos pais desesperados pedindo auxílio na educação de

seus filhos, trazendo como queixa principal que ele está se tornando adolescente e
taxando esse período com fase da rebeldia ou de descobertas. Não sabemos
exatamente se essa fase deixa mais confusa a cabeça dos pais ou dos próprios filhos,
mas pode-se perceber que muitos entendem essa época como um período marcado
por muitos conflitos.

Nesta época é que a escola passa a ter valores diferentes: muitos pensam no futuro
profissional e outros pensam qual será a próxima boca que vai beijar. As respostas
“mal educadas” marcam o convívio com os adultos e começam a questionar sobre sua
educação e ideologias. A frase “eu já não sou mais criança” é repetida para cada limite
colocado e a vontade do novo e o medo de enfrentar o novo fazem com que apareça a
insegurança.

Os pais devem se informar para ajudar os filhos com


fatos e não com opiniões

Os filhos precisam começar a ver e entender, na prática, as consequências de suas


escolhas e o impacto delas nos outros e no ambiente. Antes de resolver algo por eles,
procure devolver a responsabilidade com questionamentos como: “E o que você
pretende fazer? Como pode lidar da melhor forma com isso?”.

2. Ao sentirem um bom vínculo com seus pais, uma relação na qual se sentem
seguros e acolhidos, os filhos desenvolvem atitudes mais positivas e proativas. Isso
porque eles se sentem estimulados para seguir em frente e se desenvolver rumo à
autonomia. Filhos de pais participativos sabem que se acertarem, seus pais
comemorarão com eles e se errarem terão com quem contar.

3. A forte tendência à experimentação é uma das características da adolescência que


mais causa espanto e preocupação para os pais. As novas conexões cerebrais levam
ao desejo de experimentar novas situações e, com relação à sexualidade, as células
espelho, agora em maior quantidade, levam à vontade de conhecer melhor outras
pessoas, especialmente aquelas que são diferentes. Isso conduz os jovens à
aproximação entre os sexos e ao apetite por experiências de intenso prazer. Explique,
dê informações e não tenha medo de ser tachado de chato ou careta. Faz parte. Mas
sem machismo, ok?

A impulsividade é outra característica comum aos adolescentes e, assim como a


necessidade de experimentação, precisa de cuidados. Na adolescência, não temos o
córtex órbito-frontal plenamente desenvolvido, assim como a capacidade de análise,
julgamento e decisão totalmente consistente. Por isso, os pais podem e devem
acompanhar de perto enquanto o próprio jovem começa a conhecer seus próprios
limites, lembrando sempre que algumas decisões finais devem ser dos adultos, que
são os responsáveis legais, especialmente às que dizem respeito à saúde, segurança
e educação. Quando o jovem demonstra comportamentos que prejudicam sua vida (ou
a de outros), bem como seus ambientes, isso precisa ser sinalizado para que não se
repita. Se estiver sentindo que perdeu autoridade, procure um psicólogo para se
fortalecer repita. Se estiver sentindo que perdeu autoridade, procure um psicólogo
para se fortalecer.

5. Além das novas conexões cerebrais e mudanças hormonais, também o corpo passa
por transformações sem precedentes. A puberdade, que costuma começar para os
meninos aos 13 anos e para as meninas a partir da menarca (primeira menstruação),
que pode acontecer a partir dos 10 anos geralmente, traz consigo muitas novidades:
pelos, odores, partes do corpo em crescimento, etc. É muita informação nova para o
adolescente, que tenta entender tanto quem é como pessoa quanto compreender e
aceitar esse novo corpo e imagem que estão sendo formados. O papel dos pais aqui é
não negligenciar estas mudanças e também buscar se informar para ajudar os filhos
com fatos e não com opiniões. Evite apelidos preconceituosos ou “brincadeiras” que
exponham ou possam ofender.

Esta vai ser uma fase menos agradável se negarmos as características naturais desta
etapa da vida, considerando-as “chatas”, “aborrescentes” ou “indesejáveis”. Quando se
tem uma família por perto que oferece apoio e afeto consegue-se passar por esta
etapa com um crescimento maior e melhor em muitos sentidos.

7. Outro comportamento que costuma ser alvo de queixas por parte dos pais é a
tendência à desvitalização, desinteresse ou desmotivação diante de uma ou mais área
da vida sem causa aparente. No entanto, o famoso “tédio” dos adolescentes tem uma
explicação científica: nessa etapa da vida, ocorre a perda de receptores de dopamina,
que é um neurotransmissor relacionado ao prazer e à satisfação. Uma sensação
quase oposta à motivação pela experimentação, que pode deixar os jovens confusos
em relação aos próprios sentimentos. Quando é normal deixar que os filhos fiquem no
quarto, “no seu canto” e quando é hora de se preocupar? Diante do abandono e da
falta de cuidados com a saúde, a educação e a sociabilidade, são momentos que
pedirão atenção e mudanças de atitude.

8. Entre os ganhos dessa fase tão rica estão a facilidade na


capacidade de adquirir conhecimentos, a valorização do convívio
interpessoal, a revisão das verdades pessoais, o aumento da
memória corporal e da coordenação motora. Os bons hábitos,
assim como os hábitos nocivos, podem se instalar pela repetição.
Insista em estar perto e orientar para que eles se esforcem em
terminar o que começaram.
9. É importante, como sinalizado, que os pais estejam por perto,
mesmo quando os jovens já parecem se achar “donos dos seus
narizes”. Entretanto, quando falamos de escolha profissional, os
pais e familiares precisam entender seus papéis de copilotos.
Afinal, a decisão do futuro profissional é uma das primeiras
escolhas da vida adulta e o adolescente precisa começar a pegar
a própria vida nas mãos e ir atrás de seus objetivos e da carreira
que pensa que mais tem a ver com sua verdade e seus valores.
Os pais podem ajudar buscando orientações profissionais e
informações para momentos de troca e crescimento conjunto.
10. Os pais não são 100% responsáveis por tudo o que acontece
na adolescência de seus filhos, mas são 100% responsáveis pela
parcela que lhes cabe. Por isso é tão importante que não sejam
negligentes, omissos ou autoritários, pois isso pode fazer com
que os filhos corram mais riscos desnecessários, se tornem
inconsequentes e irresponsáveis ou mesmo dependentes, não
acreditando na própria capacidade de enfrentar desafios.

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