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seus filhos, trazendo como queixa principal que ele está se tornando adolescente e
taxando esse período com fase da rebeldia ou de descobertas. Não sabemos
exatamente se essa fase deixa mais confusa a cabeça dos pais ou dos próprios filhos,
mas pode-se perceber que muitos entendem essa época como um período marcado
por muitos conflitos.
Nesta época é que a escola passa a ter valores diferentes: muitos pensam no futuro
profissional e outros pensam qual será a próxima boca que vai beijar. As respostas
“mal educadas” marcam o convívio com os adultos e começam a questionar sobre sua
educação e ideologias. A frase “eu já não sou mais criança” é repetida para cada limite
colocado e a vontade do novo e o medo de enfrentar o novo fazem com que apareça a
insegurança.
2. Ao sentirem um bom vínculo com seus pais, uma relação na qual se sentem
seguros e acolhidos, os filhos desenvolvem atitudes mais positivas e proativas. Isso
porque eles se sentem estimulados para seguir em frente e se desenvolver rumo à
autonomia. Filhos de pais participativos sabem que se acertarem, seus pais
comemorarão com eles e se errarem terão com quem contar.
5. Além das novas conexões cerebrais e mudanças hormonais, também o corpo passa
por transformações sem precedentes. A puberdade, que costuma começar para os
meninos aos 13 anos e para as meninas a partir da menarca (primeira menstruação),
que pode acontecer a partir dos 10 anos geralmente, traz consigo muitas novidades:
pelos, odores, partes do corpo em crescimento, etc. É muita informação nova para o
adolescente, que tenta entender tanto quem é como pessoa quanto compreender e
aceitar esse novo corpo e imagem que estão sendo formados. O papel dos pais aqui é
não negligenciar estas mudanças e também buscar se informar para ajudar os filhos
com fatos e não com opiniões. Evite apelidos preconceituosos ou “brincadeiras” que
exponham ou possam ofender.
Esta vai ser uma fase menos agradável se negarmos as características naturais desta
etapa da vida, considerando-as “chatas”, “aborrescentes” ou “indesejáveis”. Quando se
tem uma família por perto que oferece apoio e afeto consegue-se passar por esta
etapa com um crescimento maior e melhor em muitos sentidos.
7. Outro comportamento que costuma ser alvo de queixas por parte dos pais é a
tendência à desvitalização, desinteresse ou desmotivação diante de uma ou mais área
da vida sem causa aparente. No entanto, o famoso “tédio” dos adolescentes tem uma
explicação científica: nessa etapa da vida, ocorre a perda de receptores de dopamina,
que é um neurotransmissor relacionado ao prazer e à satisfação. Uma sensação
quase oposta à motivação pela experimentação, que pode deixar os jovens confusos
em relação aos próprios sentimentos. Quando é normal deixar que os filhos fiquem no
quarto, “no seu canto” e quando é hora de se preocupar? Diante do abandono e da
falta de cuidados com a saúde, a educação e a sociabilidade, são momentos que
pedirão atenção e mudanças de atitude.