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ESTRATÉGIAS PARA RENDIMENTO DO ESTUDO – Pierluigi Piazzi

Pierluigi Piazzi, mais conhecido como Prof. Pier, lecionou por mais de 50 anos em
diversas instituições de ensino, acumulando vasta experiência na área de aprendizado.

Na época em que foi professor do cursinho pré-vestibular Anglo, em São Paulo/SP,


percebeu que a maioria absoluta dos alunos não sabia estudar.

E olha que mais de 100 mil alunos assistiram às suas aulas.

Pensando em uma forma de ajudar, Pier escreveu o livro “Aprendendo Inteligência”.

Ele não parou por aí.

Depois dessa primeira obra, voltada aos estudantes, escreveu outras três: “Estimulando
Inteligência” (para os pais), “Ensinando Inteligência” (para professores) e “Inteligência
em Concursos” (para concurseiros).

Pierluigi era defensor da ideia de que inteligência se aprende! Durante muito tempo,
acreditou-se que a inteligência era uma característica inata.

Porém, com os recentes avanços da neurociência, tem-se provado que ela pode ser
desenvolvida.

O professor também passou um tempo percorrendo as escolas do Brasil proferindo


palestras sobre como aumentar o rendimento nos estudos.

1. QUANDO ESTUDAR?

De acordo com o Prof. Pier, a fórmula para se tornar mais inteligente é simples e pode ser
enunciada pela seguinte frase:

“Aula assistida hoje é aula estudada…hoje!”

O que ele quer dizer com isso?

Para explicar melhor, é importante estabelecer a diferença entre aluno e estudante.


Aluno é aquele que frequenta as aulas, que absorve as informações de maneira passiva e
coletiva e que estuda somente na véspera da prova.

Estudante, por sua vez, é aquele que estuda em casa (ou na biblioteca), regularmente,
de forma solitária e ativa!

O sistema educacional brasileiro é um dos piores do mundo porque é formado


por milhares de alunos e pouquíssimos estudantes.

Segundo Pier, a aula serve para o aluno entender a matéria.

Mas somente com o estudo por conta própria ele vai aprender o conteúdo. E aprender
significa não esquecer mais, isto é, armazenar de forma permanente.

Ele afirma que o ciclo de aprendizado tem um prazo de 24 horas. Por isso, é essencial
estudar a matéria no mesmo dia em que foi assistida a aula, antes que se passe uma
noite de sono. Por que antes de dormir?

Porque é durante o sono que o cérebro organiza a informação, descartando o que é inútil
e inserindo na memória de longo prazo o que é importante.

Uma soneca de, no máximo, 15 minutos é permitida durante o dia. Coloque um


despertador. Dormir a noite toda sem estudar faz com que a maioria do conteúdo seja
esquecida no dia seguinte.

E os alunos que estudam na véspera da prova e tiram boas notas?

A resposta é óbvia: como o assunto fica armazenado na memória recente,


eles esquecem tudo logo após o exame, ou seja, não aprendem nada! Enganam-se a si
mesmos.

Certamente obterão um diploma universitário, mas provavelmente não serão profissionais


competentes.

Em um tempo em que as máquinas estão substituindo cada vez mais a mão-de-obra,


somente os inteligentes terão espaço no mercado (e não os diplomados).

2. COMO ESTUDAR?
E como deve ser o estudo solitário e ativo?

Para Pier, a melhor forma de estudar é escreendo! Essa atividade aumenta as redes
neurais, fixando melhor o conteúdo. Não adianta digitar no computador, tem que escrever
com o lápis ou caneta no caderno.

Digitar grava na memória do computador. Escrever grava na memória do seu cérebro.

Ler um livro, ainda que grifando, continua sendo estudo passivo e não é suficiente.
Escreva resumos e esquemas das partes mais importantes em uma folha de papel.

Também não resolve estudar mais, tem que estudar melhor. É uma questão de qualidade
e não de quantidade.

Crie o hábito de estudar um pouco, mas todos os dias, e você terá tempo para
desfrutar dos melhores prazeres da vida, além de aumentar a sua inteligência.

É infinitas vezes melhor do que estudar muito, na hora errada (em cima da hora) e
aumentar a sua ignorância.

Escolha um ambiente tranquilo e confortável para o estudo.

E quanto a estudar ouvindo música?

Pode, desde que seja música instrumental ou que você não entenda a língua da letra.
Existe uma razão para isso.

Se você compreender a letra, a parte lógica e racional do seu cérebro vai dividir a atenção
com o conteúdo que está sendo estudado.

Caso contrário, a música vai afetar uma parte diferente do cérebro, não havendo problema.

Algumas pessoas gostam de estudar ouvindo música para isolar ruídos externos e
aumentar a concentração.

3. QUANTO ESTUDAR?
Para Pierluigi, o melhor ritmo é estudar durante meia hora de forma intensa, fazer
10 minutos de intervalo, estudar mais meia hora, parar mais 10 minutos, e assim por
diante.

Estude durante meia hora e faça 10 minutos de intervalo.

Durante os intervalos, o ideal é relaxar praticando uma atividade física (alongamento,


caminhada curta) ou tocando algum instrumento musical.

Em hipótese alguma use equipamentos que tenham tela (TV, video-


game, computador). Além de não descansar a mente, corre o risco de ultrapassar o tempo
do break.

Como cada pessoa tem o seu próprio ritmo, a meia hora de estudo pode ser esticada
para 40 ou 50 minutos (nunca mais do que isso!).

E o intervalo não deve passar de 15 ou 20 minutos. Fazer intervalos aumenta bastante a


eficiência nos estudos.

Por fim, para desenvolver a inteligência você deve exercitar o raciocínio e, sobretudo, ler
muito.

Pier afirma que só escreve bem quem lê muito e só lê


muito quem lê por prazer.
Descubra aquilo que gosta de ler. Se não gostar de um livro, troque-o imediatamente, até
achar aquele que você goste.

“Ninguém aprende coisa alguma se não for autodidata, ou seja, professor de si


mesmo” (Pier).

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