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ESTRUTURAS DE AÇO E
MADEIRA - [ENG01110]
ÁREA III
Área 3
AULA 1
Observação:
- funcionamento de equipamentos
Acelerações/Vibrações: - conforto
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AULA 2
Metodologia de Projeto
I. Características:
Excelente relação resistência/peso:
II. Classificação:
Duras: provenientes de árvores frondosas (dicotiledôneas, da classe angiosperma), de lento
crescimento. Ex: peroba, ipê, aroeira (carvalho brasileiro).
Macias: provenientes de árvores coníferas (da classe gimnosperma), de rápido crescimento.
Ex: pinheiro-do-pará, pinheiro brasileiro, pinheiro bravo, pinheiro norte-americano, pinheiro
europeu. As sementes dessas plantas se agrupam em forma de cone, nos quais existem falhas
em forma de agulhas ou escamas.
Umidade:
- Variações: 10 – 20%
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- Umidade padrão: 12%
- Biológica;
- Ataque do fogo.
Defeitos:
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IV. Tipos de Peças em Madeira:
Maciça:
- Bruta ou Roliça: escoramentos, portas, estacas, colunas
- Falquejada: faces laterais são extraídas
- Serrada: tronco serrado. Nas serrarias se obtém seções de dimensões comerciais.
Industrializadas:
- Compensada: formada pela colagem de lâminas finas com direções das fibras alternadamente
ortogonais.
- Laminada: madeira selecionada, cortada em lâminas (15 – 50 mm) as quais são coladas sob
pressão formando seções retangulares em geral.
- Recomposta: produtos desenvolvidos com base em resíduo de madeira.
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Vigamentos de pisos
Pórticos
Pontes
Cimbramentos; escoramentos.
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AULA 3
Resistência X Solicitação
Resistência à compressão
- Paralelo às fibras:
- Normal às fibras:
Resistência à tração
- Paralela às fibras:
- Normal às fibras: (resistência baixa)
Resistência à flexão: ( )
Resistência ao cisalhamento paralelo às fibras:
Resistência ao embutimento:
- Pressão de apoio (em ligações com conectores) – normal ( e na direção das fibras
Módulo de elasticidade
- Paralelo às fibras:
- Normal às fibras:
Densidade
- Básica
- Aparente: na umidade padrão (12%)
Adicionais
- Estabilidade dimensional
- Flexão com choque
- Fendilhamento; dureza
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Dispersão:
- Coníferas:
- Dicotiledôneas:
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- Admite-se uma variação da resistência de 3% para cada 1% de variação da umidade
- Fluência
- Temperatura
- Fadiga
- Duração da carga
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III. Combinações de Projeto / Cálculo:
Valores de e
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AULA 4
Valores de
0,60
0,80
Cargas móveis
- pontes de pedestres 0,40
- pontes rodoviárias 0,60
- pontes ferroviárias 0,80
Em termos de tensões:
Onde:
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III. Classes de Carregamento:
Classes de umidade:
Categorias de madeira:
- 1ª categoria – praticamente sem defeitos
- 2² categoria – alguns defeitos não presentes em todas as faces
IV. Valores de
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Compressão paralela às fibras:
cisalhamento:
Aplicação:
AULA 5
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Verificação de Peças Estruturais de Madeira
No E. L. Último esta comparação é feita através das tensões da peça, atuante e resistente. Para
relembrar:
Porém, para a obtenção da tensão resistente de projeto se tem um obstáculo prático: encontrar o
valor da tensão de escoamento do material. Este valor pode ser obtido através de ensaios no
material, mas nem sempre esta alternativa é viável. Ele também pode ser encontrado em bancos de
dados ou também através de ensaios similares.
Para simplificar, a NBR 7190/1997 traz como alternativa a divisão das madeiras em classes de
resistência, as quais dividem as madeiras em classes distintas e estabelecem valores para
resistência a compressão ( ), resistência ao cisalhamento ( ), módulo de elasticidade para
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compressão médio ( ), peso específico básico médio para umidade a 12% ( ) e peso
específico aparente para umidade a 12% ( ). Estes valores se dividem para:
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Figura 5.1 – Ilustração de um caso onde há compressões normal e paralela às fibras de uma peça.
Neste caso, será o valor crítico da análise.
b 1 2 3 4 5 7,5 10 15
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Figura 5.2 – Ilustração de um caso de compressão inclinada às fibras.
A “capacidade inclinada” da peça resulta de uma expressão empírica que combina as capacidades
paralela e normal às fibras:
Observação: no caso de não se ter ensaios de tração paralela às fibras adotar o mesmo valor da tensão
resistente de flexão:
(médias se equivalem)
Para a verificação da flexão simples reta comparamos as tensões atuantes para compressão e para
tração causadas pelo momento atuante com seus respectivos valores resistentes.
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, para dicotiledôneas.
III. Aplicação
Estabelecer as tensões resistentes de cálculo para uma peça de madeira de Louro Pardo
(dicotiledônea), cerrada, de 2ª categoria, submetida a um carregamento de longa duração num
ambiente com umidade relativa do ar média . Sabe-se de ensaios laboratoriais, com
umidade relativa do ar média :
Resolução:
Genericamente:
É necessário corrigir os valores que se tem dos ensaios, pois foram realizados a com as peças
submetidas a uma umidade maior que a padrão, e os valores utilizados nas equações devem ser
associados a ela.
Esforço
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AULA 6
V. Combinação de ações
Diretrizes gerais:
Obtém-se:
Tipos de combinações:
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- Combinações de curta duração (rara):
- Combinações instantâneas:
Classe de umidade
Classe de carregamento
1 2 3 4
Permanente 0,80 0,80 2,00 2,00
Longa duração 0,80 0,80 2,00 2,00
Média duração 0,30 0,30 1,00 1,00
Curta duração 0,10 0,10 0,50 0,50
Aplicação:
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Verificar uma viga bi-apoiada com 10 m de vão, madeira laminada colada; instalada num local
de umidade relativa média de 80%; sujeito a carregamentos uniformemente distribuídos.
G = 2,0 KN/m
AULA 7
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Ligações em Peças Estruturais de Madeira
I. Tipos:
Conectores:
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Entalhes:
I. Funcionamento:
Tensão de embutimento ( );
Comprimento do pino – flexão do pino – rótula (plastificação do pino).
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IV. Mecanismos de Ruína de Ligações com pinos metálicos:
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V. Procedimento: examinar todos e determinar o crítico.
Mecanismo I:
Mecanismo II:
Mecanismo III:
= e/ou
Mecanismo IV:
AULA 8
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Sabe-se de ligações com pinos metálicos (pregos, pinos e parafusos) que para calcular a sua resistência
deve-se considerar a tensão de embutimento associada ao mecanismo de flexão do pino. Verificam-se
todos os mecanismos de flexão (I, II, III e IV) e considera-se o menor.
Algumas destas ligações são mais usuais que outras. Por isso, são estudadas separadamente e
permitem simplificações nos cálculos. Estas simplificações são associadas aos métodos de verificação
já estudados.
Aspectos Gerais
Nomenclatura: dada pelo diâmetro e pelo comprimento. A comercial difere da utilizada pela
ABNT, a qual dá a relação dxl em milímetros (ou d em decímetros e l em milímetros).
Figura 8.1 – Ilustração das distâncias mínimas das extremidades da peça para a cravação dos pregos
em relação ao diâmetro d dos pregos.
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Figura 8.2 – À direita, ilustração da cravação p correta de um prego; à esquerda, ilustração de uma
cravação incorreta ( .
Resistência
Se ;e
Se .
Aplicação
Verificar a resistência da ligação das peças de Pinho do Paraná, serradas, de 2ª categoria, submetidas a
um carregamento de média duração, para uma classe 2 de umidade com um prego 20x48 (44x100 –
ABNT), feito de aço com = 600 MPa.
Cravação: 100 – 38 = 62 mm
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12d = 12.4,4 = 53 mm Cravação mínima ok.
;
= 13,1 MPa =
= ; = 818N
Aspectos Gerais
Aplicação
Verificar a resistência da ligação das peças de Pinho do Paraná, serradas, de 2ª categoria, submetidas a
um carregamento de longa duração, para uma classe 2 de umidade com um parafuso d = 12,5 mm,
feito de aço com = 310 MPa.
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;
= 11,4 MPa =
= ;
Observação: (utiliza-se para esta equação o menor t – menor largura de peça – encontrado na ligação).
Comparando a ligação feita com o parafuso à feita com o prego temos a mudança do mecanismo de
ruptura (no caso, do IV para o II), visto que o prego é mais fino que o parafuso, o que facilita o
aparecimento de uma rótula de ruptura com maior facilidade.
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