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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE SANTA CATARINA

CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO PROCESSO
PROFESSOR: FÁBIO DE OLIVEIRA
ALUNOS (A): GUSTAVO GODINHO DE SANTIAGO
LEONARDO DE SOUZA LIMA
MARCELLA LOBO DOMINGUES
RICARDO HUBERT DOMINGUES

RESUMO
Estrutura do Poder Judiciário. Associação dos Juízes Federais do Brasil, Disponível em:
<www.ajufe.org.br>. Acesso em: 06 set.2010
DINAMARCO, Cândido Rangel. Os órgãos da jurisdição e sua independência:
organização judiciária. Disponível em: < http://leonildocorrea.adv.br>. Acesso em: 06
set.2010
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 14ª Ed. 2010.
A. C. de A. Cintra; A. P. Grinover e C. R. Dinamarco. Teoria Geral do processo. 25ª Ed.
2009.

Estrutura do Poder Judiciário Brasileiro

O Poder Judiciário brasileiro, segundo o doutrinador Pedro Lenza, é dividido em


órgãos de convergência e órgãos de superposição. Os órgãos e convergência são os que têm
por cúpula o seu próprio Tribunal Superior, ou seja, um tribunal responsável pela última
decisão nas causas de competência dessa justiça. Os órgãos de superposição são os órgãos em
que suas posições se sobrepõem às proferidas pelos órgãos inferiores das Justiças comum e
especial.

1. ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO

1.1 Supremo Tribunal Federal (STF)


É o tribunal de cúpula do Poder Judiciário brasileiro e compõe-se de onze ministros. A
nomeação dos ministros é feita pelo presidente da República, após aprovada a escolha
pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal. As decisões do STF se sobrepõem
à todas as Justiças e Tribunais.
A competência do STF está explícita no art. 102, I da CF/88.
1.2 Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Compõe-se de 33 ministros, também nomeados pelo presidente da República, após
aprovação pelo Senado Federal. As decisões do STJ se sobrepõem àquelas da Justiça
Federal comum, da Estadual, e daquela do Distrito Federal e Territórios.
A competência do STJ está explícita no art. 105, I da CF/88.

1.3 Tribunais Regionais Federais (TRFs)


Os TRFs representam a 2ª Instância da Justiça Federal, sendo responsáveis pelo
processo e julgamentos dos recursos contra as decisões da 1ª Instância. Sua composição é de
no mínimo sete juízes, nomeados pelo Presidente da República, devendo ser observada a
regra do “quinto constitucional” do art. 94.
A competência dos TRFs está explícita no art. 108 da CF/88.

1.4 Juízes Federais


Os juízes federais representam a Justiça Federal de 1ª Instância e estão organizados
em Seções Judiciárias (uma no Distrito Federal e uma em cada estado, com sede na
respectiva capital).
As Seções Judiciárias são divididas em Varas, localizadas nas capitais e no interior
dos estados.
Aos juízes federais compete processar e julgar as causas em que entidades autárquicas
ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou
oponentes, com exceção das ações de falência e de acidentes de trabalho e as de competência
da Justiça Eleitoral e do Trabalho.
Também faz parte da competência dos juízes federais o processo e julgamento de
causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa
domiciliada ou residente no país as causas fundadas em tratado ou contrato da União com
Estado estrangeiro ou organismo internacional os crimes políticos e as infrações penais
praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesses da União.
Atualmente, está em exame no Congresso Nacional a inclusão na competência da
Justiça Federal dos crimes contra os direitos humanos.
A competência da Justiça Federal está definida no art. 109 da Constituição Federal.

1.5 Tribunal Superior do Trabalho (TST)


O Tribunal Superior do Trabalho é órgão superior da Justiça do Trabalho e é formado
por 17 ministros, nomeados pelo presidente da República, após aprovados pelo Senado
Federal.
À Justiça do Trabalho compete conciliar e julgar os dissídios individuais e coletivos
entre trabalhadores.

1.6 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs)


Representam a 2ª Instância da Justiça do Trabalho, sendo responsáveis pelo processo
e julgamentos dos recursos contra as decisões da 1ª Instância. São compostos por juízes
nomeados pelo Presidente da República, observada a proporcionalidade estabelecida na
Constituição.
1.7 Juízes do Trabalho – Varas do Trabalho
Os juízes do trabalho representam a 1ª Instância da Justiça do Trabalho e estão
organizados nas Varas do Trabalho.
À Justiça do Trabalho compete conciliar e julgar os dissídios individuais e coletivos
entre trabalhadores e empregadores e outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho,
bem como os litígios que tenham origem no cumprimento de suas próprias sentenças,
inclusive as coletivas.

1.8 Tribunal Superior Eleitoral (TSE)


O Tribunal Superior Eleitoral é instância máxima da Justiça Eleitoral e é composto
por sete membros escolhidos da seguinte forma:

• Mediante eleição, pelo voto secreto, de três juízes dentre os ministros do STF e dois
juízes dentre os ministros do STJ
• Por nomeação do presidente da República, dois juízes dentre os advogados de notável
saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF.

O presidente e o vice-presidente do TSE são eleitos dentre os ministros do STF e o


corregedor eleitoral dentre os ministros do STJ.
As decisões do TSE são irrecorríveis, salvo as que contrariarem a Constituição e as
denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança. (art. 121, § 3º).

1.9 Tribuna Regional Eleitoral (TRE)


Há um Tribunal Regional Eleitoral em cada estado e no Distrito Federal e eles são
compostos da seguinte forma:

• Mediante eleição, pelo voto secreto, de dois juízes dentre os desembargadores do TJ e


dois juízes dentre os juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça
• Um juiz do TRF com sede na capital do Estado ou no DF, ou, não havendo juiz
federal, escolhido pelo TRF respectivo
• Por nomeação, pelo presidente da República, dois juízes dentre os seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

1.10 Superior Tribunal Militar (STM)


À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.
O STM é a instância máxima da Justiça Militar e é composto por quinze ministros
vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo
Senado Federal, sendo três oficiais-generais da Marinha, quatro do Exército e três da
Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre os civis.
Os civis devem ser selecionados entre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo
três dentre os advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de 10 anos de
efetiva atividade profissional e dois, por escolha paritária, dentre juízes-auditores e membros
do Ministério Público da Justiça Militar.
1.11 Tribunais de Alçada
Também são órgãos da 2ª Instância da Justiça Estadual, assim como os TJ. A
competência dos Tribunais de Alçada é definida nas leis de organização judiciária dos
estados. Muitos defendem a sua extinção. Funcionam atualmente somente em três estados.

2. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A MAGISTRATURA

2.1 Garantias dos Juízes

2.1.1 Vitaliciedade
O magistrado só perderá o cargo por sentença judicial transitada em julgado, sendo-lhe
asseguradas todas as garantias inerentes ao processo judicial.

2.1.2 Inamovibilidade
Garante-se ao juiz a impossibilidade de remoção, sem seu consentimento, de um local
para outro, de uma comarca para outra, ou mesmo sede, cargo, tribunal, câmara, grau de
jurisdição.

2.1.3 Irredutibilidade de vencimentos


O subsídio dos magistrados não poderá ser reduzido, garantindo-se, assim, o livre
exercício das atribuições jurisdicionais.

2.2 Vedações dos Juízes


Aos magistrados é vedado:
• Exercer outro cargo ou função, salvo uma de magistério.
• Receber, custas ou participação em processos.
• Dedicar-se à atividade político-partidária.
• Receber auxílio ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou provadas,
ressalvadas as exceções previstas em lei.

3. AUTONOMIAS DO PODER JUDICIÁRIO

3.1 Autonomia Administrativa


É a estruturação e funcionamento dos órgãos. Atribui aos tribunais a competência para
eleger seus órgãos diretivos, elaborar regimento interno e organizar estrutura administrativa
interna.

3.2 Autonomia Financeira


Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

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