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A
CURSO BACHAREL EM ENFERMAGEM
Colinas do Tocantins / TO
Abril de 2018
KAROLINE PINHEIRO CRUZ
Colinas do Tocantins / TO
Abril de 2018
SUMÁRIO
1. TITULO.................................................................................................................... 4
2. RESUMO................................................................................................................. 4
PALAVRAS-CHAVE .................................................................................................... 4
3 – INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4
4 – OBJETO ................................................................................................................ 6
5 – TEMA .................................................................................................................... 6
6 – HIPÓTESES .......................................................................................................... 7
7 - OBJETIVOS ........................................................................................................... 8
7.1 - OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 9
METODOLOGIA........................................................................................................ 16
CRONOGRAMA ........................................................................................................ 18
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18
1. TITULO
A IMPORTANCIA DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE PORTADOR DE DIABETES MELLITUS TIPO II
2. RESUMO
3 – INTRODUÇÃO
O diabetes mellitus é uma síndrome endócrino metabólica que se caracteriza
pelo aumento da glicose circulante no sangue resultando em hiperglicemia. Esta
diretamente relacionada com a deficiência na produção de insulina, devido à falta
desta ou incapacidade de exercer sua função com sucesso (FAEDA; LEOAN, 2006).
As funções metabólicas da insulina consistem em aumentar a captação de
glicose e sua utilização para a produção de energia; armazenar a glicose sob a
forma de glicogênio e estimular a captação de aminoácidos e a síntese protéica.
Portanto os integrantes metabólicos do diabetes mellitus caracterizam-se não só
pela hiperglicemia, mas também por alterações no metabolismo de lipídios e
proteínas (ALMINO et. al., 2009).
De origem multifatorial, o diabetes mellitus pode ser classificado em dois
tipos: diabetes mellitus tipo I – ocorre devido à destruição das células β pancreáticas
das ilhotas de Langherans produtoras de insulina, consequentemente tem-se uma
redução da produção de insulina e uma diminuição da captação da glicose pelas
células. E o diabetes mellitus tipo II que decursa da resistência a insulina pelos
receptores dos órgãos-alvos e redução da ação da mesma nos tecidos periféricos o
que provoca um aumento compensatório da produção deste hormônio resultando na
progressiva diminuição da tolerância a glicose (CORRÊA et. al, 2007).
O estado hiperglicêmico provocado pela deficiência da insulina faz com que
haja um desarranjo no metabolismo do organismo produzindo uma série de
sintomas específicos, como: polifagia, polidpsia, poliúria, glicosúria, perda de peso,
tonturas, entre outros, que devem ser identificados precocemente para evitar as
sérias complicações que esta doença pode acarretar no indivíduo. Complicações
como retinopatia, nefropatia e neuropatia, doença arterial coronariana, cetoacidose
metabólica, doença cerebrovascular e vascular periférica são responsáveis por
considerável morbi-mortalidade em indivíduos diabéticos (BRASIL Ministério da
Saúde, 2006a).
Segundo a Organização Pan-Americana da saúde (OPAS, 2008) existem no
Brasil aproximadamente 600.000 portadores de DM tipo I e cerca de 7.290.748 de
portadores de DM tipo II. O grande número de portadores de diabetes e a gravidade
de suas complicações exprimem porque esta doença é um grande problema de
saúde pública, que acarreta um grande ônus para o país, além dos custos
inatingíveis como perda da qualidade de vida, ansiedade, inconveniências e outras
limitações que provocam grande impacto nos indivíduos portadores e em seus
familiares.
Visando minimizar as complicações através do tratamento, controle,
diagnóstico precoce e prevenção do diabetes mellitus o ministério da saúde possui
estratégias efetivas que se fundamentam nos princípios do Sistema Único de Saúde
(SUS) no qual possui um conjunto de ações de promoção, prevenção, detecção pela
vigilância epidemiológica e recuperação da saúde todas estas, pactuadas,
articuladas e executadas pelas três esferas de governo: federal, estadual e
municipal, além de outras responsabilidades que compete ao Sistema único de
Saúde e se encontra disposta na Lei 8080 de 19 de setembro de 1990.
Segundo o ministério da saúde as ações de assistência prestada a esses
pacientes são por meio da rede básica de saúde que tem como estratégia prioritária
a saúde da família. Compete ao enfermeiro realizar assistência integral as pessoas e
famílias na unidade de saúde da família (USF) e , quando indicado ou necessário,
no domicílio ou nos demais espaços comunitários; realizar consultas de
enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações s,
observadas as disposições legais da profissão e conforme os protocolos ou outras
normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, entre outras atribuições
(BRASIL Ministério da Saúde, 2006b).
A assistência de enfermagem ao paciente portador de diabetes deve estar
voltada a prevenção de complicações, avaliação e monitoramento dos fatores de
risco, orientação quanto à prática de autocuidado.
Sendo de competência do enfermeiro realizar a consulta de enfermagem,
solicitar exames e realizar transcrição de medicamentos de rotina de acordo com
protocolos ou normas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, desenvolver
estratégias de educação em saúde e fazer encaminhamentos quando necessário.
4 – OBJETO
5 – TEMA
A importância da assistência de enfermagem ao paciente portador de
diabetes mellitus tipo II
5.1 - PROBLEMA DE PESQUISA
6 – HIPÓTESES
Que o enfermeiro auxilie para facilitar na orientação e
conscientização, ele que está sempre presente amparando o
paciente.
A Assistência em enfermagem deve elaborar orientações para instruir
o paciente e auxiliar no diagnóstico.
Auxiliar no diagnóstico, requisitar o tratamento e solicitar ajuda
familiar, a fim de fornecer informação sobre o tratamento e prevenção
de agravo da doença.
A enfermagem irá cuidar de reações adversas após o uso de alguns
medicamentos relacionados com o caso clinico portador de diabete.
O profissional de enfermagem deve estar capacitado para os
cuidados ao lado da família.
7 - OBJETIVOS
Este artigo tem como objetivo realizar uma revisão da literatura sob o
diabetes mellitus e a assistência do enfermeiro a estes pacientes nas Unidades de
Saúde da Família (USF) que funcionam como porta de entrada para o paciente na
atenção básica, o enfermeiro presta assistência qualificada através da consulta de
enfermagem, no qual possui um papel imprescindível na atenção a esses indivíduos,
realizando acompanhamento individualizado e integral com caráter científco e
respaldo legal.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
8 – JUSTIFICATIVA
9.1.1 – Fisiopatologia
No Diabetes tipo 2 as células pancreáticas que produzem insulina estão
presentes, mas produzem em quantidade insuficiente, porém, à noite essa produção
pode estar aumentada em relação a uma pessoa que não possui a doença
(ALFENAS et al., 2000).
O pâncreas é formado por células arredondadas chamadas de ilhotas.
Possui células alfa, que produzem o hormônio glucagon, e as células betas, que
produzem o hormônio insulina. Os hormônios produzidos pelas células alfa e beta
são liberados no sangue para serem utilizados pelas células (MARTINS, 2000).
A partir da ingestão e chegada dos alimentos no intestino, o organismo
absorve o que será necessário para ser metabolizado. Depois, esses nutrientes
ganham a corrente sanguínea e chegam às células para serem utilizados no
organismo, sendo uma destas substâncias a glicose, utilizada para obter energia
(ALFENAS et al., 2000).
Para Wobeto e outros (2011), pacientes com a cronicidade da hiperglicemia
podem gerar um estresse oxidativo, com alteração na glicolização em células
importantes. Com isso, ocorre a diferenciação das lipoproteínas que estimulam o
aparecimento de inflamações relacionadas ao surgimento de complicações. A baixa
densidade das lipoproteínas altera a função cromossômica e pode estar relacionada
ao surgimento de doenças metabólicas.
A fisiopatologia no jovem com DM2 difere do adulto. No jovem, o Diabetes é
determinado tanto pelo metabolismo da glicose sanguínea quanto pelo metabolismo
da glicose hepática (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DABETES, 2009, p.61):
O DM2 clássico caracteriza-se pela combinação
de resistência à ação da insulina (RI) e incapacidade das
células beta em manter adequada secreção desse
hormônio. Em pacientes jovens com DM2, demonstra-se
comprometimento tanto da sensibilidade insulínica como
da função das células beta, além de aumento da
produção de glicose hepática.
9.1.4 Diagnóstico
Segundo Matos e outros (2012), o diagnóstico do Diabetes está ocorrendo
tardiamente, quando as complicações já estão em curso e instaladas, o que dificulta
o tratamento. As pessoas com Diabetes estão tendo acesso ao diagnóstico, porém
há uma necessidade de a melhora da cobertura, uma maior agilidade e qualidade
nos serviços.
Com a demora na detecção do diabetes, as complicações podem surgir. Em
alguns casos, a detecção ocorre acidentalmente quando são realizados exames
laboratoriais ou exames oftalmológicos (SMELTZER et al., 2009).
Lucas e outros (2010, p. 536) explica a importância da detecção precoce do
Diabetes Mellitus em que: “O diagnóstico correto e precoce do DM do tipo 2 permite
que sejam adotadas medidas terapêuticas que podem evitar e/ou retardar o.
aparecimento das complicações crônicas [..]”.
O Diabetes Mellitus tipo 2 se desenvolve lento e gradativo e geralmente é
uma doença assintomática, o que dificulta o diagnóstico precoce. Segundo o autor,
mesmo o paciente estando com os níveis de glicemia sanguínea e hemoglobina
glicada alterados, pode não apresentar sintomatologia para doença. Nesta fase, os
sinais e sintomas não são notados mesmo estando presentes (DIEPENBROCK,
2005).
Segundo Pace e outros (2006), a possibilidade do diagnóstico precoce no
paciente pode auxiliá-lo a procurar o serviço de saúde de atenção primária e reduzir
o risco de complicações agudas e crônicas. Indivíduos sem conhecimento em
relação à doença são diagnosticados tardiamente, retardando assim a assistência
prestada pelos profissionais de saúde, favorecendo o agravo da doença. 8
A American Diabetes Association (ADA), em 1997, modificou os critérios
para diagnóstico do Diabetes Mellitus. A finalidade dessa modificação é evitar as
complicações micro e macrovasculares, sendo assim, os critérios atuais são
baseados nos sintomas, no exame de glicemia de jejum e nos testes de tolerância a
glicose (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2009).
9.2 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
METODOLOGIA
Revisão bibliográfica x x
Coleta de dados x
Redação Final x
ORÇAMENTO
Valores da
Material de Consumo Total de Unidades Valor Total em R$
Unidade em R$
Locomoção 5,00 6 corridas 30,00
Cópias 0,25 120 unidades 30,00
Impressão preto e 0,50 180 unidades 90,00
branca
Encadernação Espiral 3,00 3 9,00
Encadernação em 5,00 3 15,00
Capa Dura
Total - - 164,00
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Pratique Saúde contra a Diabetes Melittus. 2012. Disponível
em: <portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23617>. Acesso em:
12/04/2018
GROSS, J. L. et al. Nefropatia diabética e doença cardíaca. Arq. Bras. Endocrinol Metab.
São Paulo, v. 51, n. 2, Mar. 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004- 27302007000200013>.
Acesso em: 12 /04/2018
PINTO, L.C. et al. Controle inadequado da pressão arterial em pacientes com diabetes de
melito tipo 2. Arq. Brasileiro de Cardiologia. São Paulo, v. 94, n. 5. Mar. 2010. Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066- 782X2010000500013>.
Acesso em: 09/04/2018
SANTOS, I. C. R. V. et al. Complicações crônicas do diabético tipo 2 atendidos nas
Unidades de Saúde da Família, Recife, Pernambuco, Brasil. Revista Brasileira de Saúde
Materna Infantil. Recife, v.8, n. 4, out/dez. 2008. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519- 38292008000400008>.
Acesso em: 09/04/2018
SMELTZER, S. C. et al. Histórico e cuidados dos pacientes com diabetes de melito. In: .
Brunner&Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgico. v. 3, 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan S.A, 2009. p. 1158- 1212.