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São Carlos
2001
Ofereço este trabalho à minha esposa Adriana,
e ao meu filho Pedro.
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS v
LISTA DE TABELAS ix
LISTA DE SÍMBOLOS x
RESUMO xv
ABSTRACT xvi
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
1.1. Justificativas................................................................................................... 1
1.2. Metodologia ................................................................................................... 1
1.3. Descrição sucinta dos capítulos ..................................................................... 2
9. CONCLUSÃO................................................................................................... 174
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SÍMBOLOS
τ - tensão tangencial
τoct - tensão tangencial octaédrica
ϕ - coeficiente de fluência
φ - ângulo de atrito interno
{ψ} - vetor resíduo de forças
xv
RESUMO
ABSTRACT
This work deals with the natural evolution of the design model based on
linear elasticity, widely employed on reinforced concrete floor designs, to an
improved design model.
Both Euler beam finite elements employed to describe beam and column
behavior and Kirchoff plate element applied to represent the slab behavior are
implemented to a computational system. The description of the non-linear behavior
to these elements is introduced by current constitutive relationships in two fields:
through the moment-curvature relationships applied to non-layered elements and by
introducing uniaxial constitutive relations to both concrete and steel reinforcement,
applied to layered elements.
The possible ways of employing non-linear models to the structural design,
and the main problems involved in that area are discussed and, after a critical study
on some of the proposals currently employed, an original one is presented. Finally,
the design of isolated structural elements enables one to establish a comparison
among the proposals, and presents backgrounds for the evolution of the procedures
employed to the design of usual reinforced concrete floors.
1.2. Objetivos
2.1. Introdução
1
COURANT,R.(1943). Variational methods for the solution of problems of equilibrium and vibrations.
Bulletin of the American Mathematical Society, v.49, p.1-23. apud ASCE (1982).
2
LEVY,S.(1953). Structural analysis and influence coefficients for Delta wings. Journal Aero.
Sciences, v.20, n.7, p.449-454. apud ASCE (1982).
Aspectos sobre a formulação dos elementos 5
u y ( x) = b1 + b 2 x + b 3 x 2 + b 4 x 3 (2.2)
u z ( x) = c 1 + c 2 x + c 3 x 2 + c 4 x 3 (2.3)
{σ i } = [ C i ]{ε i } (2.11)
δU = {δq}
T
∫ [B i ] {σ i } dV = {δq}
V
T T
{f }
i
int
(2.13)
T
{ }
δΩ = {δq} ∫ [Ni ] {b i }dV + ∫ [Ni ] {p i }dS = {δq} fiext
T T T
(2.14)
V S
{F } = {F }
int ext
(2.15)
{F } = ∑ [A]{f } ; {F } = ∑ [A]{f }
n n
onde: int
i
int
e ext
i
ext
∀{δq} ∈R n ;
i =1 i =1
n
R - espaço vetorial de ordem correspondente aos n gdl da estrutura.
uma vez que o elemento apresenta seção transversal composta por apenas um
tipo de material com características mecânicas constantes em todo o domínio:
li
[k i ] = ∫ [B i ] [C i ][B i ]dV = ∫ [B i ] E. I[B i ]. dx
T T
(2.16)
V 0
{f } = {f } + ∫ [N ]
{b i }dV + ∫ [Ni ] {p i }dS
ext ext T T
i conc,i i (2.17)
V S
{ }
li
fiint = ∫ [B i ] {σ i } = ∫ [B i ] {Mi }. dx
T T
(2.18)
V 0
{Z i } = {1 z ij 0 0 ; }
E ij - módulo de deformação longitudinal da camada j do elemento i.
{ } = ∫ [B ] {σ i }dV = ∫ [B i ] T {Z i } T ∑ {σ ij } dx
li m
T
fiint i (2.20)
V 0 j =1
h/ 2 m
Mi,PG = ∫ σ( z). zdz = ∑ σ i,PG . A i . z i
j j j
(2.22)
−h / 2 j =1
{ } { }
li
,i + b. ∫ [Ni ] . {p i }. dx
T
fiext = f conc
ext
(2.23)
0
[ ] ∫[ ] [ ] [C ][B ]dx
li
[C i ][B i ]dV = ∫ B i
T T
k ifs = Bi s
i i (2.25)
V 0
1 z il 0 y il
( )
2
[C ]
z l z il 0 y il z il
onde: s
i = Eil A il i .
0 0 0 0
y l
( ) y il
2
y il z il 0
i
{ } { } ∑ ∑{ } [ ]∑ {σ }
li T m j mk li ms
∫ [B i ] {σ i }dV = ∫ [B i ] σ ij,k + ∫ [B i ]
T T T
fiint = Z ij,k C is l
i (2.26)
V 0 j =1 k =1 0 l =1
somatório discreto. Neste caso, surgem dois momentos fletores (Mx,PG e My,PG) e
uma força normal (NPG). O vetor de forças nodais equivalentes é calculado de
modo análogo ao apresentado na expressão 2.23.
[k α,i ]
k
=
[
αrc,i ] [P G ]
T
rc h
[ ]
(2.29)
G TP
h rc [k αh,i ]
[G P ] = ∫ [B ] [ C][Bh ]dV
T
T rc
h rc - submatriz de rigidez que acopla o modo
V
[ rc ] [ ][ rc ] [ 0]
V. B T C B
[k α,i ] =
[ 0] ∫ [ h ] [ ][ h ]
B
T
C B dV
(2.30)
V
{f } = {f } + ∫ [N ]
i
ext ext
conc,i
A
i
T
. {p i }. dA − ∫ [B i ] {σ 0,i }
A
T
(2.31)
*
a integral referente à submatriz dos modos básicos pode ser substituída por uma multiplicação no
volume do elemento (V), para o caso de ser [C] constante no domínio.
Aspectos sobre a formulação dos elementos 18
( ) d c d c 0
3
1. ∆z i
j
2 11
[ ] ( ) [ ]
12
m
c
D PG = ∑ + ∆z ij .1. z ij j
C PG = d 21 d 22
c c
0 (2.33)
j =1
12 c
0 0 d 33
d c + d A s,x c
d12 0
11 11
[ PG ] 21
0
A
D = d c c
d 22 + d 22s,y (2.34)
0 0 d c33
∑ A ks,x . ( z ki )
msx 2
A
onde: d11s,x = - contribuição da armadura para a rigidez na dir. x;
k =1
∑ A ks,y . ( z ki )
msy 2
A
d 22s,y = - contribuição da armadura para a rigidez na dir. y;
k =1
h/2 m msy
M x,PG = ∫ σ x ( z). z. dz = ∑ σ yj ,PG . A ij . z ij + ∑ σ ky,PG . A ks,i . z ki (2.35)
−h / 2 j =1 k =1
h/2 m msx
M y,PG = ∫ σ y ( z). z. dz = ∑ σ xj ,PG . A ij . z ij + ∑ σ x,i . A ks,i . z ki (2.36)
−h / 2 j =1 k =1
Aspectos sobre a formulação dos elementos 20
h/ 2 m
M xy,PG = ∫ τ xy ( z). z. dz = ∑ τ xy
j j j
,i . A i . z i (2.37)
−h / 2 j =1
3.1. Introdução
1
GRIFFITH,A.A.(1920). The fenomena of rupture and flow in solids. Philosophical Transactions of the
Royal Society of London, series A221, p. 163-198. apud SHAH et al. (1995).
2 st
PRANDTL,L.(1925). Spannungsverteilung in plastischen Koerpern. Proc. Of the 1 Int. Congress on
Appl. Mech., Delft, Tech. Boekhandel en Druckerij, J. Waltman. p.43-54. apud MENDELSON (1968).
3
REUSS,E.(1930). Beruecksichtigung der elastischen formaenderungen in der plstizitaetstheorie, Z.
Angew Math. Mech. n.10 p.266-274. apud MENDELSON (1968).
4
KACHANOV,L.M.(1958). Time of the rupture process of non-linear solid mechanics. Otd. Tech.
Nauk., v.8, p. 28-31. apud PROENÇA(1988).
Modelos constitutivos para os materiais 22
5
RASHID,Y.R.(1968). Analysis of prestressed concrete pressure vessels. Nucl. Engrg. Design v.7, p.
334-344. apud FEENSTRA;DE BORST(1995).
Modelos constitutivos para os materiais 23
modelo elastofrágil para a direção principal (α) relativa à maior tração (σ1). A tensão
normal vai a zero imediatamente após a fissuração, assim como a resistência ao
esforço de cisalhamento no plano da fissura (τ). Nessas condições, o concreto
passa a apresentar ortotropia e, para o estado plano de tensões, a seguinte relação
constitutiva incremental é empregada:
dσ 1 0 0 0 dε 1
dσ 2 = 0 E 0 dε 2 (3.1)
dτ 0 0 0 dγ
6
COPE,R.J.;RAO,P.V.;CLARKE,L.A.;NORRIS,P.(1980). Modeling of reinf. concr. behaviour for finite
element analysis of bridge slabs. In: TAYLOR,C.;HINTON,E.;TAYLOR,D.R.J.(1980), Num. Meth. for
Non-linear Problems. Pineridge Press, Swansea, p. 457-470. apud FEENSTRA;DE BORST(1995).
*
A composição do critério de Rankine com outros critérios, através do artifício denominado por
cut-off, será abordada no decorrer deste capítulo.
Modelos constitutivos para os materiais 25
b) Critério de plastificação
f: LinxR m → R (3.3)
material são dispostos em um vetor {q} ∈R m , cuja lei de evolução também é obtida
{(
Os tensores h {σ}, {q} )} e {r({σ}, {q})} podem ser associados às derivadas
( )
parciais da função f {σ}, {q} através das leis associativas:
∂f
∂σ
{( )}
= f σ = r {σ}, {q} (regra da normalidade) (3.8)
D pl .
∂f
∂q
{(
= D pl . fq = D pl . h {σ}, {q} )} (3.9)
k 0
onde: D pl = - matriz que reúne os módulos plásticos de encruamento;
0 H
k - módulo plástico de encruamento isótropo;
H - módulo plástico de encruamento cinemático (não abordado neste texto).
( ) {(
fσ {σ}, {q} = r {σ}, {q} )}
∂E σ (f = 0)
intE σ ( f < 0)
Figura 3.3 - Representação gráfica do vetor fluxo plástico sobre o domínio elástico
(int Eσ) no espaço das tensões
τ oct ≤ K (3.10)
2
Recorrendo à definição de τ oct = J 2 , e relacionando K com K (tensão
3
de escoamento por cisalhamento puro), o critério assume a forma:
J2 ≤ K (3.11)
σ2 2 K
eixo hidrostático
σ1 =σ2 =σ3 σ2
superfície de
escoamento
3 K
σ1 σ1
3 K
σ3 superfície de
escoamento
ε = εe + εp (3.12)
(
σ = Es. ε e = Es ε − εp ) (3.13)
(
σ& = E. ε& e = E. ε& − ε& p ) (3.14)
f: R → R / f ( σ ) = σ − σ y ≤ 0 (3.16)
τ 2 ≤ C 1σ + C 2 (3.18)
f c . f t + (f t ) 3 ( f c ) − (f t )
2 2 2
cl = ; ml = .
f c . f t + (f c ) ( c)
2 2 f .f + f 2
c t
7
FÖPPL,A.(1899,1900). Reports from the laboratory for engineering mechanics. Technischen
Hochschule, München, n.28, 29. apud KUPFER et al. (1969).
8
LEON,A.(1935). Uber die scherfestigkeit des betons. Beton und Eisen. V.34, p.130-135. apud
MENÉTREY;WILLAM (1995).
Modelos constitutivos para os materiais 32
2
σ σ τ oct
f ( σ oct , τ oct ) = − A + B oct − C oct + =0 (3.20)
τ τ τ
tração uniaxial: σ1 = ft , σ 2 = σ 3 = 0 ;
compressão uniaxial: σ 1 = σ 2 = 0 , σ 3 = − f c ;
compressão biaxial: σ 1 = 0 , σ 2 = σ 3 = − f 2c .
9
BRESLER,B.PISTER,K.(1958). Strength of concrete under combined stresses. ACI Journal,
Proceedings v.55, n.3, p.321-345, September. apud KUPFER et al. (1969).
* Com o objetivo de unificar as notações, as nomenclaturas fc e ft estarão referidas às resistências
convencionais do concreto, sem importar, pelo menos neste instante, o caráter estatístico desses
valores.
Modelos constitutivos para os materiais 33
fc
1,0
compressão uniaxial
compressão biaxial
∆ V (mm/m)
-1,0 -2,0 V
2
σ σ σ1 σ
f ( σ 1, σ 2 ) = 1 + 2 + + 3,65. 2 = 0 compressão biaxial (3.21b)
fc fc fc fc
σ2 σ
f ( σ 1, σ 2 ) = − 1 − 0,8. 1 = 0 tração-compressão (3.21c)
ft fc
f (σ m , τ m ) = 5 . τ m − r = 0 (3.22)
onde: r =
( ) ( )
2. rc rc2 − r t2 cos θ + rc (2. r t − rc ) 4 rc2 − r t2 cos 2 θ + 5. r t2 − 4. r t rc
;
( )
4 rc2 − r t2 cos 2 θ + (rc − 2. r t )
2
σm σm
2 σm σm
2
r t = 5 . τ a o + a 1 + a2 ; r c = 5 . τ b o + b1 + b2 ;
τ τ τ τ
10
WILLAM,K.J.;WARNKE,E.P. (1974). Constitutive models for the triaxial behavior of concrete. Int.
Assoc. Bridge Struct. Eng. Sem. Concr. Struct. Subjected to Triaxial Stressses. apud LABBANE et al.
(1993).
Modelos constitutivos para os materiais 34
2 1
τm = . J 2 ; σ m = . I1 ;
5 3
( σ 1 − σ 2 ) + ( σ 2 − σ 3 ) + ( σ 3 − σ 1 )
1 2 2 2
J2 = - 2o invariante do tensor
6
desviador;
I1 = σ 1 + σ 2 + σ 3 (1o invariante do tensor das tensões);
a0, a1, a2, b0, b1, b2 - constantes do material;
2. σ 1 − σ 2 − σ 3
cos θ = - ângulo de similaridade.
2( σ 1 − σ 2 ) + ( σ 2 − σ 3 ) + ( σ 3 − σ 1 )
2 2 2
As 6 constantes a0, a1, a2, b0, b1, b2 são obtidas através dos mesmos 3
ensaios de ruptura do concreto propostos para o critério de Bresler e Pister,
juntamente com mais 2 ensaios de compressão triaxiais:
f 2c = 115
, f c , σ mc = 195
, f c , rc = 2,77f c , σ mt = 3,67 f c , r t = 140
, f c , determinam-se
as constantes do material: a0 = 0,05347; a1 = -0,50731; a2 = -0,03826; b0 = 0,09217;
b1= -0,86653; b2 = -0,14283.
J2 J2 σ1 I
f (I1, J 2 ) = A +B +C + D 1 − 1= 0 (3.23)
τ 2 τ τ τ
onde: σ1 - maior tensão principal.
f(I1, J 2 ) = β( 3. J 2 ) + α. I1 = fc (3.24)
onde: Gf = heq.gf ;
heq - largura de domínio da fissura;
g f = ∫ σ. dε - energia de fratura por unidade de largura de domínio;
ε 0 - deformação equivalente à ruptura por tração do concreto ( ε 0 = f t / E c);
ε u - deformação última à tração. Os autores a definem, alternativamente,
equivalente à deformação de escoamento do aço ( ε u = f y / E s ).
dσ 1 0 0 0 dε 1
dσ 2 = 0 E 0 dε 2 (3.25)
dτ 0 0 β . G dγ
cr
τ = c − σ. tgφ (3.26)
σ 3 − σ1
+
(σ 1 + σ 3 ) . tgφ = c (3.27)
2. cos φ 2
f (I1, J 2 ) = a. I1 + J 2 − K \ = 0 (3.29)
2. sen φ 6. c. cos φ
onde: a = ; K\ = (3.30)
3 ( 3 ± sen φ) 3 ( 3 ± sen φ)
Nas expressões 3.30, tomando-se o sinal positivo (+) ou o sinal negativo (-)
no denominador, o Círculo de Drucker-Prager passa, respectivamente, pelos três
vértices do hexágono de Mohr-Coulomb mais próximos ou mais afastados do eixo
hidrostático.
Em 1858, Rankine estabelece um critério de ruptura bastante simples,
baseado somente na resistência à tração uniaxial do material. Segundo Rankine, a
ruptura do material em um ponto submetido a um estado de tensões qualquer
ocorre quando a maior tensão principal atinge um valor igual à resistência à tração
uniaxial (ft) do material. Para um estado triaxial de tensões principais não
ordenadas, o critério pode ser expresso como:
σ 1 ≤ f t , σ 2 ≤ ft , σ 3 ≤ ft (3.31)
1
von Mises
fc Bresler-Pister
Kupfer-Gerstle
Willam-Warnke
Hsieh-Ting-Chen
Mohr-Coulomb
Drucker-Prager
Figueiras-Owen
0,6
0,8
1,0
1,2
σ1= σ2 1,4
1 E0 2
σ = E0 . ε − . .ε (3.33)
2 ε0
σ ef = −E 0 . ∆γ + 2. E 20 . ε 0 . ∆γ (
para 0,3. fc < σ ef < f c ) (3.34)
dσ dσ ef ε0
k= = = E 0 − 1 (3.35)
dε p d∆γ 2. ∆γ
εcu εc1
ε
0,2 .fc
compressão
1
Ec1
fc
1
Ec
ε c . Ec
σc = 2
(3.36)
E ε ε
1 + c − 2 c + c
Ec1 ε c1 ε c1
Saenz não trata de uma relação específica para o concreto tracionado, nem
tampouco sobre hipóteses relativas à descarga e recarga, que seriam mais tarde
incorporadas com sucesso por ASSAN (1990), que condicionou-as ao módulo de
elasticidade inicial Ec (Figura 3.13).
O Código Modelo CEB-FIP MC90 apresenta uma curva completa para o
concreto sob solicitação uniaxial. O diagrama de compressão, em seu primeiro
trecho, é semelhante ao apresentado por Saenz. O segundo trecho, relativo ao
amolecimento, é não-linear e estende-se além do ponto correspondente à
deformação εcu. Convém observar que o trecho tracejado do diagrama, para
deformações superiores (em módulo) a εcu, refere-se à extrapolação da curva com o
objetivo de prever o comportamento do concreto no pós-esmagamento:
Modelos constitutivos para os materiais 43
2
Ec ε c ε c
. −
E c1 ε c1 ε c1
σc = − . f c para ε c < ε cu (3.37a)
E ε
1 + c − 2 . c
E c1 ε c1
fc
σc = − para ε c > ε cu (3.37b)
1 2
ε ε
. c + − ξ . c
2 4
.ξ −
ε cu ε cu ε c1
ε cu ε c1
2
ε c1
ε
ε c1 c1
1 E
1
2
1 Ec
onde: ε cu = ε c1 . + 1 + . c
+ 1 − - deformação limite para
2 2. E c1 4 2. E c1 2
ε 2 E ε E
4. cu . c − 2 + 2. cu − c
ε c1 E c1 ε c1 E c1
ξ= - parâmetro adimensional.
2
ε cu E c
. − 2 + 1
ε c1 E c1
3.5.1. Introdução
Modo I: abertura da fissura por Modo II: mútuo escorregamento das Modo III: mútuo escorregamento das
um esforço perpendicular superfícies da fissura devido superfícies da fissura devido
à superfície que contém à a ç ã o d e u m e s forço à a ç ã o d e u m e s forço
o defeito cisalhante no plano dessas cisalhante no plano dessas
superfícies e na direção superfícies e na direção
paralela ao defeito perpendicular ao defeito
onde: 0 ≤ D n ≤ 1;
Dn = 0 → material íntegro; Dn = 1 → material inteiramente deteriorado;
n (sub-índice de D) - vetor direção normal à superfície considerada.
D n = D, ∀n (3.39)
~ 2 2 2
ε= ε1 +
+ ε2 +
+ ε3 +
(3.40)
onde: εi +
- parte positiva da deformação principal na direção i, definida como:
εi
1
+
2
= [
εi + εi ]
desta forma: ε i +
= εi se εi > 0 ;
εi +
=0 se εi ≤ 0 .
~ deve valer:
Desse modo, a tensão efetiva σ
{σ}
{ε} = [E c ] −1{σ~} = [E c ] −1 (3.43)
(1 − D)
onde: [Ec] - tensor de rigidez do material intacto.
Por outro lado, o mesmo estado de deformações pode ser expresso a partir
~
de um tensor de rigidez do material danificado E c : [ ]
Modelos constitutivos para os materiais 49
[E~ ] = (1 − D)[E ]
c c (3.45)
f( ~
ε , D) = ~
ε − S(D) ≤ 0 com S( 0) = ε d0 (3.46)
ε corrig = η( σ i ). ~
~ ε (3.47)
2 2 2
σ1 + σ2 + σ3
onde: η( σ i ) =
− − −
;
σ1 −
+ σ2 −
+ σ3 −
σi −
- parte negativa da tensão principal σi.
A variável escalar de dano (D) obedece a uma lei de evolução que atende
aos princípios da termodinâmica dos processos irreversíveis, de acordo com
LEMAITRE;CHABOCHE (1985), e que é representada por:
Modelos constitutivos para os materiais 50
0, se
& = (
f < 0 ou f = 0 e f& < 0 )
D (3.48)
F( ε ) ε& + , se f = 0 e f& = 0
~ ~
onde: F( ~
ε ) - função positiva contínua determinada experimentalmente;
. ∂( )
= , sendo t uma variável ordenadora do processo evolutivo.
∂t
A função F( ~
ε ) deve respeitar o comportamento experimental do material,
~
ε = ε1 e & = F( ε ). ε
D (3.49)
1 1
tração compressão
& = F (~
T ε) ε
D ~& (para a tração) (3.51)
T
+
Modelos constitutivos para os materiais 51
& = F (~
C ε) ε
D ~& (para a compressão) (3.52)
C
+
D = α T D T + α CD C (3.53)
onde: α T + α C = 1, α T ≥ 0, α C ≥ 0 .
• esforço genérico: αT + αC = 1
1+ υ υ
{ε T } = Ec
{σ} +
−
Ec
∑ σ i [I] (3.54)
i +
1+ υ υ
{ε C } = Ec
{σ} −
−
Ec
∑ σ i [I] (3.55)
i −
com σ i +
=
1
2
(
σi + σi ) e σi −
=
1
2
(σi − σi ) (3.56)
ε Ti ( ε Ti + ε Ci ) ε Ci ( ε Ti + ε Ci )
α T = ∑ Hi e α C = ∑ Hi (3.57)
~
ε2 ~
ε2
i i
1 se ε i = ε Ti + ε Ci > 0
onde: Hi ( ε i ) = - função degrau de Heaviside.
0 se ε i = ε Ti + ε Ci > 0
αT = αT εT ( + ) e αC = αC εC ( + ) (3.58)
{ε T } = {ε T } +
+ {ε T } −
e {ε C } = {ε C } +
+ {ε C } −
(3.59)
∑ ε Ti + ∑ ε Ci +
αT = i
e αC = i
(3.60)
ε +V ε +V
onde: ∑ ε Ti +
+ ε Ci +
- variável cinemática repr. do estado local de extensão.
i
A lei que governa a evolução do dano é análoga àquela com uma variável:
& = F (~
T ε) ε
D ~& (para tração) (3.61)
T
+
& = F (~
C ε) ε
D ~& (para compressão) (3.62)
C
−
ε d0 (1 − A T ) AT
DT = 1− −
~
ε [
exp B T ( ~
ε − ε d0 ) ]
ε d0 (1 − A C ) AC
DC = 1− − (3.63)
~
ε [
exp B C ( ~
ε − ε d0 ) ]
Modelos constitutivos para os materiais 53
M
m M m
I e = r II + 1 − r . III para
M
(M ≥ Mr ) (3.64)
M
σ s2 σ σ
ε sm = − β 1. β 2 . sr − ε s1r . sr (3.65)
Es Es σ s2
t
ε c ( t,t ) = σ c ( t 0 ). φ ( t,t ) + ∫ φ ( t,τ ) . dσ c ( t, t 0 ) + ε cs (t, t 0 ) (3.66)
0 0
t0
f t . II
Mr = (CEB − FIP MC90) (3.67)
(h − xI )
onde: xI - profundidade da linha neutra no estádio I.
2 2
σ M
onde: ζ = 1 − β 1. β 2 . sr = 1 − β 1. β 2 . r - ponderador;
σ s2 M
1 1 1
= (1 − ζ). + ζ. (3.69)
r m r I r II
momento fletor por curvatura para a formulação de Ghali e Favre está apresentada
na Figura 3.23.
3.7.1. Introdução
11
ABRAMS,D.A.(1913). Test of bond between concrete and steel. University of Illinois Bulletin, v.11,
n.15, paper 71, 238p. apud ALLWOOD,R.J.;BAJARWAN,A.A.(1996).
12
GLANVILLE,W.H.(1930). Studies in reinforced concrete-bond resistance. Building Research
Technical Paper, n.10. apud ALLWOOD,R.J.;BAJARWAN,A.A.(1996).
Modelos constitutivos para os materiais 59
4
∆σ s = . τ b . δx (3.70)
Φ
A
∆σ c = ∆σ s . s (3.71)
Ac
τ b = 195
, x10 6 . s − 2,35 x10 9 . s 2 + 139
, x10 12 . s 3 − 0,33 x10 15 . s 4 (psi) (3.73)
13
BRESLER,B.;BERTERO,V.(1966). Reinforced concrete prism under repeated load. In: RILEM
Symposium on the effects of repeated loading on materials and structural elements, Mexico.
Proceedings. apud MIRZA,S.M.;HOUDE,J.(1979).
Modelos constitutivos para os materiais 61
ds
= ε s − ε ct (3.74)
dx
ds
onde: - variação do escorregamento relativo na fissura com relação ao eixo x;
dx
εs - deformação específica da barra de aço tracionada;
εct - deformação específica do concreto à tração, na altura do centro de
gravidade (cg) da barra de aço.
( )
δs = ε s − ε ct . δx (3.75)
τ b,l
σ s,l+1 = σ s,l − 4. . δx l (3.77)
Φ
A
σ c,l +1 = σ c,l − (σ s,l + 1 − σ s,l ). s,l (3.78)
A c ,l
τ b ( x) = A. e x + B. e − x + C (3.79)
1,2
τmáx
1
S = 200N/mm3
0,8
τ=τmáx.(s/s1)a
τ b / τ b,max
0,6
0,4 τf
NILSON (1968)
0,2
MIRZA;HOUDE(1979)
0 S
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 s1 s2 s3
Escorregamento (mm) Escorregamento
τb
onde: tensão de aderência normalizada = .
τ b,max
Modelos constitutivos para os materiais 65
4. x
2
τ b ( x) = τ b,max . 1 − 1 −
(3.80)
lb
τ b = τ b0 + µ. p r (3.81)
h/ 2 mc ms
Ni,no = ∫ σ( z)dz = ∑ σ i,no . A i + ∑ σ i,no . A i =0
jc jc js js
(3.82)
−h / 2 jc =1 js =1
h/ 2 mc ms
Mi,no = ∫ σ( z). zdz = ∑ σ i,no . A i . zi + ∑ σ i,no . A i . zi
jc jc jc js js js
(3.83)
−h / 2 jc =1 js =1
ε lk
s,l+1 + ε s,l
k
ε lk k
c,l+1 + ε c,l
s kl+1 = s kl + δx l . − (3.84)
2 2
( )
f s 1k = σ s,2 − σ s,n+1 ≤ t s (3.85)
Caso não seja atendida a tolerância, inicia-se uma nova aproximação, pelo
método tangente, para o escorregamento na primeira fissura:
σ s,2 − σ k
s,n +1
s 1k +1 = s 1k − (3.86)
σ ks,−n1+1 − σk
s,n+1
1 ε s,m
= (3.87)
r m d − z c,m
n +1
∑ ε s,l
l =1
onde: ε s,m = - deformação média na armadura tracionada;
n+1
d - profundidade da armadura longitudinal de tração;
zc,m - profundidade média da linha neutra.
1 M
Im = . m (3.88)
r m Ec
mc ms
ΨM( x) = ∑ σ ijc,no . A ijc . z ijc + ∑ σ ijs,no . A ijs . z ijs − M( x) (3.89)
jc =1 js =1
σ 1s
s max,1 = (
l b,1. ε 1s − ε ct ) = l b,1.
Es
− ε ct
(3.90)
x
s( x1 ) = s max,1. 1 − 1 (3.91)
lb,1
4 x1
σ s ( x1 ) = σ s,1 − . ∫ τ b ( x1 ). dx1 (3.92)
Φ 0
1
sr 2
x 1 x 2
l b,2
(a)
l b,1 s (x)
l
τb(x)
b,2
(b)
l b,1
l b,2
(c)
l b,1
Para cada uma das três configurações (a, b, c) dadas na Figura 3.33, pode-
se obter a respectiva distribuição da tensão normal na armadura longitudinal
tracionada, aplicando-se a expressão 3.92 ao longo do respectivo lb com a parcela
da integral adaptada a cada intervalo da curva proposta pelo CEB-FIP MC90.
Descritos os estados de tensão de aderência, e de tensões normais nas
barras de aço estabelece-se, a cada iteração, e em qualquer ponto do domínio, o
estado de tensões no concreto impondo-se o equilíbrio de força normal. Por
integração discreta sobre as camadas de concreto e as barras de aço da seção
transversal, estabelecem-se os esforços internos que, subtraídos dos externos
solicitantes, resultam nos esforços desbalanceados (ΨM(x)). Aplicando o método
da quadratura de Gauss-Lobatto sobre os esforços desbalanceados nos pontos de
integração, determina-se o resíduo de forças do elemento. O método da quadratura
Modelos constitutivos para os materiais 72
4.1. Introdução
1
WOOLSON,I.H.(1905). Some remarkable tests indicating “flow” of concrete under pressure.
Engineering News, v.54, n.18, p.459. apud NEVILLE, A.M. (1983).
Consideração dos efeitos do tempo 76
σc
ε c (t 0 ) = (4.1)
Ec ( t 0 )
ε c ( t) = ε c ( t 0 ) + ε cc ( t, t 0 ) (4.2)
[
ε c ( t) = ε c ( t 0 ). 1 + ϕ( t, t 0 ) ] (4.3)
ε cs ( t, t s ) = ε cs 0 . β s ( t − t s ) (4.4)
4.2. Hipóteses
2
DAVIS,R.E.;DAVIS,H.E.;BROWN,E.H. (1937). Plastic flow and volume changes of concrete.
Proceedings ASTM, v.37, part 2, pp.317-330. apud NEVILLE, A.M.(1983).
3
GLANVILLE,W.H.;THOMAS,F.G.(1939). Studies in reinforced concrete - IV. Further investigations on
creep or flow of concrete under load. Building Research Technical Paper. n.21, 44p. London. apud
NEVILLE, A.M.(1983).
4
CLARKE,G.S. (1987). Long-term deflections of reinforced concrete flexural elements. MSc Thesis.
University of the Witwatersrand, Johannesburg, 100p. apud CLARKE et al. (1988).
Consideração dos efeitos do tempo 79
4.3.1. Justificativa
bastante próximos aos obtidos pelo ACI-209, ambos variando de 69 a 84% dos
resultados experimentais (respectivamente, para as vigas contínua e apoiada). O
estudo mostra ainda que as propriedades de fluência e retração do concreto
calculadas pelo ACI-209 e pelo AS 1481 ficaram bastante próximas.
Além dos estudos realizados por BAKOSS et al. (1982), a escolha do
modelo do CEB-FIP MC90 justifica-se pela coerência mantida ao longo deste
trabalho. Devido à norma brasileira relativa ao projeto das estruturas de concreto
armado atualmente em vigor (NB1-78) ser fortemente influenciada pelo CEB-FIP
MC90 opta-se, desde que não hajam prejuízos evidentes na representatividade,
pela adoção do código modelo europeu.
4.3.2. Parâmetros
2. A c
h0 = (4.5)
µ
− −13,65
4000
T ( 28 )
273 +
T0
tT = 28. e (4.6)
4.3.2.1. Fluência
ϕ 28 ( t 0 , t) = ϕ 0 β c ( t − t 0 ) (4.7)
( )
onde: ϕ 0 = ϕ UR . β f cj . β( t 0 ) ;
UR
1−
ϕ UR = 1 + 100 ;
1
0,215. ( h0 3 )
β( fcJ ) =
16,8
;
fcj
β( t 0 ) =
1
;
0,1 + ( t 0 f )
0,2
(t − t 0 )
0,3
β c ( t, t 0 ) = t1 (4.8)
βH +
( 0 )
t − t
t 1
UR h 0
18
onde: β H = 150. 1 + 12
, . . + 250 ≤ 1500 ;
100 h ref
(t-t0) - intervalo real em dias (não corrigido);
href - espessura de referência (=10 cm);
t1 = 1 dia.
4.3.2.2. Retração
( )
ε cs 0 = ε c fcj . β UR (4.9)
f cj − 6
( )
onde: ε c fcj = 160 + 10. β sc . 9 −
.10 ;
fcj0
fcj0 = 10 MPa;
t − ts
β s (t − t s ) = (4.10)
h0
2
( t − ts )
350. +
h ref t1
Consideração dos efeitos do tempo 83
5.1. Introdução
[ ]
lpl
ε sm (a ) − ε sm,y da
1
θ pl = ∫ (5.1)
0 d − x (a )
Ductilidade das estruturas 86
A profundidade da linha neutra foi escolhida pelo CEB Model Code 1990
(CEB-FIP MC90), assim como pela NB1-revisão 2000, como o parâmetro para a
verificação da rotação plástica permitida para uma seção ou região. Esse
parâmetro torna-se bastante interessante pois, através dele, possibilita-se a
Ductilidade das estruturas 87
Figura 5.2 - Capacidade de rotação plástica (aço tipo A). Resultados experimentais
e proposta do CEB-FIP MC90
Ductilidade das estruturas 88
Figura 5.3 - Capacidade de rotação plástica (aço tipo B). Resultados experimentais
e proposta do CEB-FIP MC901
1
Os resultados marcados (na Figura 5.3) com quadriláteros referem-se àqueles em que o aço
empregado apresentou características inferiores às mínimas para a classe B.
Ductilidade das estruturas 89
onde: l* - comprimento definido na Figura 5.4 (de acordo com o CEB-FIP MC90)2.
M
na ruptura
no escoamento
l pl
l*
θpl,calc.,ref .beam
θpl
*
,test = θpl,test . (5.2)
θpl,calc.
onde: θpl
*
,test - capacidade de rotação plástica para a viga padrão;
2
No CEB-FIP MC90 (Fig. 3.7.1), a mesma figura apresenta um equívoco quanto a definição de lpl.
3
EIFLER,H.;PLAUK,G.(1974). Drehfahigkeit plastischer gelenke in biegebeanspruchten
stahlbetonkonstruktionen, Bericht der Bundesanstalt für Materialprüfung (BAM) zum
o
Forschungsvorhaben BAM: vh 221.2.221, Berlin, p.163. apud CEB Bulletin d’Information n 242 -
Ductility of reinforced concrete structures.
CLARKE,J.L. (1990). The ductillity of reinforcement and its influence on the rotation capacity of
o
concrete sections, Project report n RE1.019.00.2, Project for fabric reinforcement development
o
association, British cement association, p. 20. apud CEB Bulletin d’Information n 242 - Ductility of
reinforced concrete structures.
CALVI,G.M.;CANTÙ,E.;MACCHI,G.;MAGENES,G.(1990). Experimental investigation on the rotation
o
capacity of concrete slabs reinforced with welded wire meshes, Rapporto n 34, Dipartimento di
o
meccanica Strutturale dell’Universita de Pavia. apud CEB Bulletin d’Information n 242 - Ductility of
reinforced concrete structures.
4
ELIGEHAUSEN, R.; FABRITIUS, E.; LI, L; ZHAO, R. (1993). An analysis of rotation capacity tests.
o
CEB Bulletin d’Information n 218, Comité Euro-International du Béton, Lausanne, p. 251-273. apud
o
CEB Bulletin d’Information n 242 - Ductility of reinforced concrete structures.
Ductilidade das estruturas 90
O CEB: Bulletin d’Information no 242 faz uma breve introdução aos métodos
para a determinação da rotação plástica disponível em elementos lineares de
concreto armado, onde critica aqueles baseados na curvatura de uma seção
transversal (a mais solicitada) com o argumento de que acabam por negligenciar
efeitos como o espalhamento da região plastificada, o enrijecimento à tração, e a
influência da força cortante. Em seguida, apresenta outros modelos mais recentes,
que incorporam relações constitutivas atuais. Cada um desses modelos,
brevemente comentados na da Tabela 5.1, leva o nome da cidade onde
supostamente foram desenvolvidos.
I II I II
região plastificada
sr
I II I II
0,055
0,050
Rot.Plástica (ρ's=0) - aço restrito a 10%o (α=0,6)
Rot.Plástica (ρ's=0,022%) - aço não restrito (α=0,6)
0,045
Rot.Plástica (ρ's=0,022%) - aço restrito a 10%o (α=0,6)
0,040 Rot.Plástica (ρ's=0,022%) - aço restrito a 10%o (α=0)
Rot.Plástica (ρ's=1,400%) - aço restrito a 10%o (α=0,6)
0,035 NBR-6118
CEB-90
0,030
0,025
0,020 θpl
0,015
0,010
0,005
x/d
0,000
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45 0,5
Figura 5.6 - Capacidade de rotação plástica para a viga padrão: comparação entre
os valores normativos, e os obtidos com o modelo mecânico
5.6. Conclusões
6.1. Introdução
6.2.1. Não-estratificado
[σ, ε , α]
p
j+1
no instante de tempo final tj+1=tj+∆t, após um incremento de forças.
( ) (
ε pi+1 = ε pi + ∆t. γ& i+1. sin σ( t i+1 ) = ε pi + ∆γ . sin σ( t i+1 ) ) (6.1)
( )
f ( σ i+1 ) = σ i+1 − σ y + k. α i+1 ≤ 0 (6.3)
Para que o processo iterativo possa ser iniciado, as expressões 6.1 a 6.4
devem estar relacionadas a um estado de tensões originário de uma tentativa inicial
que será tomada, por simplicidade, como o resultado da aplicação da lei de Hooke.
As variáveis relativas a esse estado de tensões serão assinaladas pelo superíndice
t. Com a hipótese de comportamento elástico linear, resultam:
[
σ ti+1 = E. ε i+1 − ε pi ] (6.6)
α it+1 = α i (6.7)
(
fit+1 = σ it+1 − σ y + k. α i ) (6.8)
fi+t 1
∆γ = (6.9)
(E + k)
( )
empregada para provar que: sin σ it+1 = sin( σ i+1 ) .
σ i+1 = σ − E. ∆γ . sin(σ )
t
i +1
t
i +1 (6.10)
α i+1 = α i + ∆γ (6.12)
∆F jext
+1 = ∆F j +1 + ψ j
ext
(6.14)
[ ]
−1
∆u j+1 = K j . ∆F jext
+1 (6.15)
Tópicos sobre as implementações 99
1
portanto ∆ = [B i ]. ∆u j+1 (6.16)
r j+1
1
e ∆M tj+1 = (E. I) i . ∆ (6.17)
r j+1
j+1 ≥ M yj
M ef (6.19)
(
M yj = M y j−1 + k. α j ) - momento fletor de escoamento para o caso uniaxial.
contrário, se este for menor que a tolerância estipulada, conclui-se este incremento
‘j+1’ de forças, e parte-se para um novo incremento ‘j+2’, caso exista.
n li
ψ j+1 = F jint
+1 + F j +1 =
ext
∑ [ A] ∫ [B i ]{Mi }. dx + Fjext
+1 (6.20)
i =1 0
ψ ij ∆u ij
≤ tF e ≤ tu (6.21)
Fiext u ij
6.2.2. Estratificado
0,30. (
2
f
)
f ck 3 (MPa) k. ck para fck ≤ 18MPa
ft=fctm 10
k. (0,06. fck + 0,7) para fck > 18MPa
, → sec. re tan gular
12
k=
, → sec. " T "
15
1
4 fcm
3
Ec 2,15 x10 (MPa) 6600. fck + 3,5 (MPa)
10
fcm fcm
Ec1 (não consta)
0,0022 0,0020
fy fyk (sugestão deste autor) fyk (sugestão deste autor)
Es 210000 MPa 210000 MPa
α 0,5 ≤ α ≤ 0,7 não consta
Tópicos sobre as implementações 103
Esse vetor de forças internas {Ni, Mi}, comparado ao vetor das forças
externas {Ne, Me}, resulta em um vetor de resíduos Ψ={∆N, ∆M} composto por força
normal e momento fletor, já que a força cortante é obtida pelo equilíbrio dos
momentos fletores. Como se trata de flexão simples (N=0), o resíduo de normal
nos dois PGs deve ser levado a zero através de um dos procedimentos a seguir:
seja satisfeita a condição de Ni=0 (uma vez que Ne=0). Estabelecida essa condição
calcula-se, para a posição atualizada da LN, o vetor de forças internas e o
respectivo vetor resíduo Ψ={∆M} (pois ∆N=0). Obedecendo a esse procedimento
são acertadas, independentemente, as posições das linhas neutras nos dois PGs;
1
− l
li
− N1 − N 2 N1 + N 2
∆N = ∫ [B i ] {σ i }dV = ∫ i {∆N1 ∆N 2 } =
T
1 (6.22)
0
V
2 2
l i
( )
incremental. A regra da normalidade do vetor fluxo plástico, na qual r {σ}, {q} = f σ ,
é aqui adotada para o encruamento das duas superfícies. Sua aplicabilidade é mais
indicada a materiais que não apresentem variação volumétrica com a plastificação,
como é o caso do aço anteriormente à ruptura. No entanto, o emprego dessa regra
à descrição do comportamento do concreto tem proporcionado bons resultados
(CHEN;CHEN (1975)).
( )
f {σ}, {q} = 2. J 2 −
2
3
(
σ y + k. α ) (6.23)
1 1
(
tr{σ} )
2 2
J2 = σ − (6.24)
2 6
por sua vez, a norma do tensor {S} pode ser escrita como:
1
(
tr{σ} )
2 2
S = σ − (6.25)
3
(
f {σ}, {q} = S −) 2
3
(
σ y + k. α ) (6.26)
{S} = r
onde: {n} = S
({σ}, {q}) - corresponde ao vetor unitário que determina a
α( t ) =
t
∫0
2
3
{ }
. ε& p ( t) . dt (6.28)
obtém-se:
2
α= α (6.29)
3
2 − 1 0
[P] = 3 − 1 2 0 - matriz que relaciona {S} a {σ}.
1
0 0 6
σ m σ m σ m
S = {S *}. {S *} + σ m {S *} = {S *} + σ m {S *} = {S *} + σ m [P]{σ}
0 0 0
(
f {σ}, {q} = ) {σ} T [P]{σ} −
2
3
(
σ y + k. α ) (6.34)
{ε& } = γ&[P]{σ}
p
(6.35)
{σ} [P]{σ}
2 T
α& = γ& (6.36)
3
({σ}, {ε }, α)
p
j+1
no instante de tempo final t j+1 = t j + ∆t . Após a integração, as
{ε } p
j+1
= εp{ } + {ε& }
j
p
j +1
{ }
∆t = ε p
j
+ γ& j+1∆t[P]{σ} j+1 = ε p { } j
+ γ j+1[P]{σ} j+1
... (6.38)
Tópicos sobre as implementações 109
2 2
α j+1 = α j + α& j+1∆t = α j + γ& j+1∆t f j+1 = α j + γ j+1 f j+1 (6.39)
3 3
( )
f {σ} j+1, {q} j+1 ≤ 0
γ j+1 ≥ 0
( )
γ j+1f {σ} j+1, {q} j+1 = 0 , pois ∆t ≥ 0 (6.41)
Para que o processo iterativo possa ser iniciado, as expressões 6.37 a 6.41
devem estar relacionadas a um estado de tensões originário de uma tentativa inicial
que será tomada, por simplicidade, como o resultado da aplicação de relação
elástica linear entre tensão e deformação. A indicação das variáveis relativas a
esse estado de tensões será feita através do superíndice t.
−1
[Ξ] j+1( γ ) = [C] −1 + γ j+1[P] (6.46)
b) se f jt+1 > 0 → ε e( t ) { } j +1
≠ {ε} j+1 → γ j+1 ≠ 0 → γ j+1 > 0 ( γ j+1 ≥ 0 p/ def.),
( )
f = f {σ}, {q} , pode ser escrita na forma f = f ( γ ) . Supondo f {σ}, {q} ∈ ∂E σ : (( ) )
( ) (
f {σ}, {q} = f {σ}, {q} − ) 2
3
(
. k α j+1 = 0 , ) (6.48)
( ) (
onde: k α j+1 = σ y + k. α j+1 . )
elevando ao quadrado ambos os membros da expressão:
2
( )
2 1 2
( 2
) 1
( ) ( )
2
f 2 = f − 2. f. . k α j+1 + . k 2 α j+1 = f − f. . k α j+1 + . k 2 α j+1 = 0
3 3 2 3 3
f=
2
3
( )
.k α j+1
1 2
2
1
( )
f j+1 − . k 2 α j+1 = 0
3
(6.50)
[f (γ )] 1
[( )] [ ( )]
2 2 2
j+1 = f γ j+ 1 − R γ j+1 =0 (6.51)
2
2
1
[R( γ )] 1
[ ( )] 2
( )
2 2
onde: j +1 = k α j+1 = k α j + . γ j+1. f j+1 γ j+1 (6.52)
3 3 3
1 1 0 1 υ 0
1
onde: [Q] = 0 ; [ C] =
E
. −1 1 . υ 1 0 ;
2 1 − υ2 1− υ
0 0 2 0 0
2
1 E
3 0 0 1 − υ 0 0
[Λp] = 0 1 0 ; [ ] 0
Λc = 2. µ 0 .
0 0 2 0 0 µ
2
reescrevendo-se a expressão para f :
(σ ) (σ ) ( )
2 2 2
t
+ σ ty t
− σ ty + 4 τ txy
[f ( γ ) ]
2 x x
j+1 = + (6.56)
[ ]
2 2
E 2. 1 + 2. Gγ j+1
6. 1 + γ j+1
3(1 − υ)
Tópicos sobre as implementações 112
({σ}, {ε }, α) ,
p
j
para seus valores ({σ}, {ε }, α)
p
j+1
, devido a um acréscimo de
[ ( )]
2
- resolução da equação 6.51, com f γ j+1 dado pela expressão 6.56,
obtendo-se o valor de γ j+1 ;
onde: β j+1 =
2
3θ 2
(T
)
k j+1 {σ} j+1[P]{σ} j+1 ;
2
θ 2 = 1 − k j+ 1 . γ (para o caso de k variável).
3
h eq = α h . A (6.58)
1
KOITER,W.T.(1953). Stress-strain relations, uniqueness and variational theorems for elastic-plastic
materials with a singular yield surface. Q. Appl. Math. n. 11, p.350-354. apud PROENÇA(1988).
Tópicos sobre as implementações 114
C 11 0 0
0
[ C] ep
12
= 0 C 22 (6.59)
0 0 C 33
[C] ep
xy
= [ T] [ C]12 [ T]
T ep
(6.60)
7.1. Introdução
40
30
Força Q (kN)
Experimental 1
Experimental 2
20
Estratificado Elastoplástico
Estratificado com Dano
Não-estratificado (CORRÊA (1991))
10 Não-estratificado (CEB-FIP MC90)
60
50
Força Q (kN)
40
Experimental 1
30 Experimental 2
Estratificado Elastoplástico
20 Estratificado com Dano
Não-estratificado (CORRÊA (1991))
10 Não-estratificado (CEB-FIP MC90)
40
30
Força Q (kN)
Experimental 1
20 Experimental 2
Estratificado elastopl. (6 elementos)
Estratificado elastopl. (12 elementos)
10 Estratificado elastopl. (24 elementos)
( )
0,90. f t,D
f t,F = . 1 + 0,06. h 0,7 (7.1)
0,7
0,06. h
onde: h - altura da viga em “mm”.
1
ABDEL-SAYED,S.I.;GARDNER,N.J. (1975). Design of symmetric square slender reinforced concrete
columns under biaxially eccentric loads. ACI Symposium, Detroit p.149-164. apud EL-METWALLY;EL-
SHAHHAT;CHEN (1990).
Exemplos para aferição dos modelos 122
concreto: Ec= 3101 kN/cm2 (*); fc= 3,0 kN/cm2 ; ft= 0,3 kN/cm2 .
80 carga última
(120 kN)
Força Normal N (kN) .
60
40 Experimental
EL-METWALLY et al. (1990)
Este trabalho
20
* O módulo de deformação longitudinal do concreto (Ec) foi adotado, para cada um dos ensaios, de
modo a reproduzir a rigidez inicial da estrutura segundo as simulações de EL-METWALLY;EL-
2
SHAHHAT;CHEN (1990). Assim, para o pilar 1, adotou-se Ec =2000 kN/cm , para o pilar 2, Ec =3100
2 2
kN/cm , e para o pilar 3, Ec =1700 kN/cm .
Exemplos para aferição dos modelos 123
100
80
Experimental
20
Deslocamento 'Z' no meio do vão (cm)
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5
carga última
50 (66 kN)
Força Normal N (kN) .
40
30
20
Experimental
EL-METWALLY et al. (1990)
10 Este trabalho
de uma análise numérica através do modelo apresentado no item 3.7.1. A viga foi
discretizada por 24 elementos de chapa de oito nós, perfazendo 6 divisões
(elementos) longitudinais por 4 elementos ao longo de sua altura.
180
160
140
120
Q (kN)
100 Experimental
KWAK;FILIPPOU (1997) - aderência perfeita
80 KWAK;FILIPPOU (1997)
Modelo de Figueiras, alfa=0.5
60
Modelo de Figueiras, alfa=0.7
40 Este trabalho
Este trabalho (sem enrijecimento à tração)
20
Deslocamento transversal do meio do vão (cm)
0
0 0,5 1 1,5
Figura 7.11 - Deslocamentos para a viga de KWAK;FILIPPOU (1997)
Exemplos para aferição dos modelos 125
180
160
140
120
Q (kN)
100
Experimental
80
Este trabalho (16 elementos)
60
Este trabalho (8 elementos)
40 Este trabalho (32 elementos)
20
Deslocamento transversal do meio do vão (cm)
0
0 0,5 1 1,5
Figura 7.12 - Estudo da dependência de malha - modelo de aderência
Evolução da fissuração
0,5
Abertura das fissuras 'w' (mm)
0,4
0,3
30% (fissuração)
40% do carregamento de ruptura
0,2 60% do carregamento de ruptura
80% do carregamento de ruptura
0,1
0,0
Eixo longitudinal da viga
2
British Standards Institution (1972). The structural use of concrete, Part 1; Design, materials,
workmanship. CP 110, London, p.155.
3
ACI Committee 435 (1966). Deflections of reinforced concrete flexural members. Journal of the
American Concrete Institute. Proceedings v.63, n.6, p.637-674. June
4
ACI Committee 209 (1971). Prediction of creep, shrinkage and temperature effects in concrete
structures. Designing for effects of creep, shrinkage, temperature in concrete structures. American
Concrete Institute (ACI SP27-3). p.51-93.
5
CEB-FIP Model code for concrete structures. Cement and concrete association, p. 384; London.
Exemplos para aferição dos modelos 129
7,5
altura da viga - eixo Z (cm) .
5,0
2,5
0,0
eixo longitudinal da viga
-2,5
LN em t0
LN em t
-5,0
-7,5
Figura 7.16 - Posição da linha neutra (LN) nos instantes t0=28 e t=500 dias
Como pode ser observado, a linha neutra ao longo de toda a viga sofreu um
traslado médio de 2,0 cm em direção à armadura longitudinal tracionada.
Finalmente, cabe a análise das deformações longitudinais da armadura
tracionada entre os instantes t0 e t=500 dias. Na Figura 7.17 observa-se que as
diferenças entre as deformações nos instantes t0 e t são razoavelmente grandes
para as regiões próximas aos apoios, onde as deformações são de pequena
magnitude em relação às demais, mas decaem à medida que se observam seções
mais próximas do centro do vão, onde as deformações são mais significativas.
BAKOSS et al. (1982) mediram, experimentalmente, para o caso de uma viga
contínua com dois tramos de mesmo comprimento, uma diferença próxima aos
55% para as deformações da armadura longitudinal de flexão no meio do vão livre
entre os instantes t0 e t=500 dias.
0,0005
deformação longitudinal .
0,0004
0,0003
0,0002
Deformação em t0
Deformação em t
0,0001
Como pode ser notado na Figura 7.18, inicialmente um quarto da laje foi
dividido em 16 elementos triangulares, ou 4 elementos quadrilaterais de placa
(malha 1). Posteriormente, para possibilitar a verificação do problema da
dependência de malha, a quantidade de elementos foi quadruplicada (malha 2). A
6
DOTTREPE,J.C.;SCHNOBRICH,W.C.;PECKNOLD,D.A.(1973). Layered finite element procedure for
inelastic analysis of reinforced concrete slabs. IABSE Publications, v. 33-11, p. 53-68. apud
CORRÊA(1991).
Exemplos para aferição dos modelos 132
altura da laje foi discretizada por 10 camadas, assim como já havia sido adotado
para a análise das vigas de concreto armado.
A superfície de von Mises obedeceu a um modelo elastoplástico perfeito
delimitado pela resistência à compressão do concreto (fc). Também foram
realizadas simulações desprezando-se a resistência à tração do concreto, e
negligenciando o ramo de amolecimento do concreto para a superfície de Rankine
(Figura 7.19). De um modo geral, a aplicação da força, considerada concentrada,
foi prevista para 16 incrementos, de valores: 30%, 3x(10%), 4x(5%) e 8x(2,5%).
350
300
Força Q (kN) .
250
200 Experimental
DOTTREPE et. al (1973)
150 Este trabalho (completo-malha 1)
Este trabalho (completo-malha 2)
100 Este trabalho elastofrágil (malha 1)
Este trabalho com ft=0 (malha 1)
50 Este trabalho - mom.-curvat. (malha 1)
Figura 7.20 - Estado de fissuração do fundo da laje, porém visto de cima (malha 1)
concreto: Ec = 2448 kN/cm2; fc = 1,5 kN/cm2; ft= 0,18 kN/cm2 (fc e ft obtidos
indiretamente pela formulação do CEB-FIP MC90 a partir de Ec);
ν=0,15; ϕ = 1,65 (coeficiente de fluência pata t=850 dias);
α=0,6.
experimental - - - 1,83
Rangan 0,51 0,58 0,61 1,70
este trabalho 0,46 0,44 - 0,90*
* valor incompleto, sem considerar os efeitos da retração
8.1. Introdução
8.1.1. Objetivos
As ações características devem ser ponderadas por γf = γf1 x γf2 x γf3. O fator
γf1 considera a variabilidade das ações. O fator γf2, que leva em conta a
probabilidade de ocorrência simultânea das ações, é substituído pelos fatores de
combinação ou de redução (ψi), de acordo com o estado limite analisado, e a
combinação empregada. Por último, γf3 está relacionado aos desvios gerados nas
construções e nas aproximações feitas em projeto do ponto de vista das
solicitações. A princípio, os fatores γf1 e γf3 deveriam ser aplicados respectivamente
na majoração das ações e dos esforços internos. Na prática, ambos são aplicados
simultaneamente pois, a análise elástico linear resulta nos mesmos esforços
internos, qualquer que seja a ordem de aplicação dos fatores. Exceção à essa regra
é feita explicitamente pela NBR-8681/84 que, com o objetivo de impedir a
amplificação dos efeitos de segunda ordem nas análises onde a NLG deva ser
considerada, indica o desdobramento do fator de carregamento.
Na composição do carregamento para a verificação do estado limite último,
toma-se γf2 = 1,0 para as cargas permanentes e para a carga variável principal.
Para as demais cargas variáveis, toma-se γf2 = ψ0 (fator de combinação das cargas
variáveis). O produto γf = γf1 x γf3 , de acordo com a norma NBR 8681/84 - Ações e
segurança nas estruturas (e mantido na NB1 - revisão 2000) consta da Tabela 8.1.
n 1
Fd = γ gFgk + γ q Fq1k + ∑ ψ 0 jFqjk (8.1)
j =1
1
Foram consideradas apenas as cargas presentes no pavimento. Também não foi considerada a
parcela referente à retração.
Aspectos sobre o dimensionamento 139
Na verificação dos ELS, o produto (γf1 x γf3) passa a valer 1,0, e γf2 é
substituído por um dos fatores de redução (1, ψ1 ou ψ2). Para a análise de
pavimentos onde não há predominância de pesos de equipamentos que
permaneçam fixos por longos períodos de tempo, nem de elevadas concentrações
de pessoas, os fatores de utilização e de combinação assumem os seguintes
valores: ψ0=0,4; ψ1=0,3; e ψ2=0,2. De acordo com o estado limite de serviço a ser
verificado, devem ser empregadas uma das combinações indicadas na Tabela 8.2.
A NB1-78 não indica quais as combinações a serem utilizadas para a
verificação de cada um dos ELS. A NB1 - revisão 2000, no entanto, faz algumas
indicações a esse respeito.
freqüente (CF)
formação e abertura
de fissuras e vibrações
Fd,ser = ∑ Fgi,k + ψ 1.Fq1,k + ∑ ψ 2 j .Fqj,k
i =1 j= 2
excessivas
m n
rara (CR) formação de fissuras Fd,ser = ∑ Fgi,k + Fq1,k + ∑ ψ 2 j .Fqj,k
i=1 j= 2
2
LEVI, F. (1970). Il problema della sicurezza delle costruzioni iperstatiche. Giornale del Genio Civile.
Roma, fasc.4, Aprile.
Aspectos sobre o dimensionamento 143
Figura 8.3 - Diagramas de momento fletor por curvatura para análise não-linear
(CEB - Boletim no 227)
4,0
3,5
CEB-FIP MC90 - val. médios
CEB-FIP MC90 - val. de projeto
3,0 proposta deste trabalho
SANTOS (1997)
t e n s ã o ( k N/cm 2 )
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
d e f o r m ação
0,0
0,000 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005
(γ q .Q + γ g .G) ≤ γR (8.2)
gl
f cm = 1,1.f ck
(8.3)
f ym = 1,1.f yk
pode-se mostrar que o γgl para uma seção transversal de concreto armado situa-se,
aproximadamente, entre 1,265 (quando a ruptura se dá pela armadura de flexão) e
1,650 (quando a ruptura se dá pelo concreto), se for empregado γc=1,5. No
entanto, quando a ruptura da seção se dá pela concomitância dos dois modos, não
existe uma descrição para o coeficiente (Figura 8.6).
Aspectos sobre o dimensionamento 147
M pl /M pl,d
1,650
?
1,265
ρ
ruptura pelo aço ruptura pelo concreto
Figura 8.6 - Diagrama idealizado para o γgl esperado para uma estrutura de
concreto armado submetida à flexão. Carregamento proporcional
onde: Mpl – momento de plastificação obtido com os valores médios dos materiais;
Mpl,d – momento de plastificação obtido com as propriedades de projeto.
f cm = 0,85.f ck (8.5)
f c,0,005
γ c = γ Rd .η. (8.6)
f c,0,05
f c,0,005
=1,24 (refere-se à mudança do quantil de 5% para o de 0,5%).
f c,0,05
f ym f cm
onde: = 1,10.1,15 = 1,265 = 0,85.1,5 = 1,275
f yd f cd
3
KÖNIG,G.;SHOUKOV,D.;JUNGWIRTH,F.(1997). Sichere beton production für stahlbetontragwerke,
o
Intermediate report 2, March. apud CEB: Bulletin d’Information n 239.
Aspectos sobre o dimensionamento 149
1,28
seção retangular (20x60)
1,27
sem A's
1,26 com A's (porta-estribos)
1,25
Mpl / Mpl,d
1,24
1,23
1,22
1,21
1,20
1,19
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,2800
seção T (20x60) com bf=140cm e hf=15cm
sem A's
1,2700 com A's (mínimo)
1,2600
Mpl / Mpl,d
1,2500
1,2400
1,2300
0,0000 0,0050 0,0100 0,0150 0,0200 0,0250 0,0300 0,0350 0,0400
taxa de armadura de tração - ρ
1,30
seção retangular (20x60) - ρ' = ρ
1,29
excentricidade = 15 cm
1,28 excentricidade = 30 cm
excentricidade = 45 cm
1,27
1,26
Mpl / Mpl,d
1,25
1,24
1,23
1,22
1,21
1,20
0,00 0,01 0,01 0,02 0,02 0,03 0,03
taxa de armadura - ρ
f cm
= 0,85.1,4 = 1,19 (8.8)
f cd
1,19
f ym = .f ck = 1,035.f ck (8.9)
1,15
Neste ponto vale a pena tecer um breve comentário sobre o valor adotado
para a resistência média de escoamento do aço. O CEB: Bulletin d’Information no
239 não justifica a adoção do valor fym=1,10.fyk, e mesmo as pesquisas elaboradas
com o objetivo de se estabelecer tal valor não obtiveram sucesso. De qualquer
modo, por se tratar de um material cujo avanço tecnológico de produção é muito
superior ao do concreto, por exemplo, o valor de 10% parece estar superestimado,
pois corresponde a um coeficiente de variação CV=6,1%. Resultados obtidos no
laboratório do Departamento de Estruturas, da EESC-USP, não divulgados
Aspectos sobre o dimensionamento 152
1,200
sem armadura de compressão
1,190
1,180
1,170
1,160
Mpl / Mpl,d
1,150
C-20
C-25
1,140
C-30
C-35
1,130 C-40
C-45
1,120 C-50
1,110
1,100
1,090
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,18
1,17
1,16
Mpl / Mpl,d
1,15
C-20
1,14 C-25
C-30
1,13 C-35
C-40
1,12 C-45
C-50
1,11
1,10
1,09
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,18
1,17
1,16
Mpl / Mpl,d
1,15
1,14
1,13
1,12 C-20
C-25
C-30
1,11
C-35
C-40
1,10 C-45
C-50
1,09
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,20
armadura de compressão: ρ' = 0,50 %
1,19
1,18
1,17
C-20
1,16
C-25
C-30
C-35
Mpl / Mpl,d
1,15 C-40
C-45
1,14 C-50
1,13
1,12
1,11
1,10
1,09
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,19
1,18
C-20
C-25
1,17 C-30
Mpl / Mpl,d
C-35
C-40
1,16 C-45
C-50
1,15
1,14
1,13
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,19
1,18
1,17
Mpl / Mpl,d
C-20
C-25
1,16 C-30
C-35
C-40
1,15 C-45
C-50
1,14
1,13
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,20
armadura de compressão: ρ'=0,50%
1,19
1,18 C-20
C-25
C-30
1,17 C-35
Mpl / Mpl,d C-40
C-45
C-50
1,16
1,15
1,14
1,13
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,19
C-20
C-25
C-30
C-35
Mpl / Mpl,d
C-40
1,18
C-45
C-50
1,17
1,16
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,18
1,17
1,16
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,20
armadura simétrica: ρ' = ρ
C-20
C-25
C-30
1,19 C-35
C-40
C-45
C-50
Mpl / Mpl,d
1,18
1,17
1,16
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
A natureza tensorial dos esforços observados nas lajes, que acabam por
impossibilitar a caraterização de um comportamento mecânico típico de seção
transversal, dificulta o avanço no estudo do coeficiente global de segurança relativo
aos materiais para esse elemento estrutural. Um estudo (determinístico) sobre a
segurança envolvendo as lajes de concreto armado deveria contemplar uma gama
razoável de variáveis fartamente combinadas entre si, destacando-se: relação entre
os lados, condições de apoio, espessura, resistência característica do concreto e
do aço, e taxas de armadura. Obviamente, um estudo com essas características
consumiria um período de tempo tal que, por si só, inviabilizaria a sua inclusão
neste trabalho. O que se faz, paleativamente, com o objetivo único de mostrar a
aplicabilidade do método também com relação às lajes, é estabelecer alguns
valores para γgl relacionados a uma laje quadrada (400cm x 400 cm) apoiada nos
quatro lados. O concreto empregado é o C-30; o aço é o CA-50A. Foram
empregadas apenas armaduras positivas, com as mesmas praticadas nas direções
x e y.
Aspectos sobre o dimensionamento 158
1,36
1,35
1,34
M pl / M pl,d
1,33
1,32
1,31
1,30
1,29
0,000 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006 0,007 0,008 0,009 0,010
taxa de armadura - ρ
concreto: ε min
c = - 0,00159 ; aço: ε max
s = 0,00204
concreto: ε min
c = -0,00203 ; aço: ε max
s = 0,00240
f0 = 1,42 cm
f∞ = 2,35 cm < l/250
Es
NB1-78: Ecs = (0,9).[660.(30+3,5)1/2] = 3438 kN/cm2; ∴ α e = = 6,11
Ec
5 0,26.600 4
f0 e = . = 0,82 cm (flecha elástica inicial);
384 15.50 3
3438.
12
1 3. ε c + ε s
r ∞ d 3. ε c + ε s
f∞ = f0e . = = (supondo estádio II)
1 εc + εs εc + εs
r 0 d
( )+ ( )
2
α e As + A 's α As + A '
e 2α e
( )
s
x=− + dAs + d' A 's
bw bw bw
x = 16,63 cm
b w x3
+ α e A s (d − x) + α e A 's ( x − d') = 88282 cm ;
2 2
III =
4
M. x
εc = = 0,00064
E c . III
Aspectos sobre o dimensionamento 163
M( d − x)
εs = = 0,00117
E c . III
Es
NB1-78 (revisão): Ecs = 0,85.(4760 fck ) = 2216 kN/cm ; ∴ α e = = 9,48 .
1/2 2
Ec
5 0,26.600 4
f0 e = . (flecha elástica inicial);
384 (EI) eq
rigidez equivalente para a seção fissurada (expressão de Branson):
M 3 M 3
( ) eq cs M 0 1 − M r III ≤ E cs . I0
EI = E
r
. I +
a a
momento de inércia da seção bruta de concreto I0 = 156 250 cm4;
momento de inércia no estádio II: III = 88 282 cm4;
f ctm . I0
momento de fissuração: M r = = 1 812,5 kN.cm
yt
momento fletor na seção crítica: Ma = 11 700,0 kN.cm
∴(EI)eq = 196 192 864 kN.cm2 .
f0 = 2,24 cm;
∆ξ 2 − 0,66
f∞ = f0.αf = f0 . = 2,24. = 2,87 cm (supondo o
1 + 50ρ' 0,62
1 + 50.
15 x47
carregamento de longa duração aplicado aos 28 dias).
Md- = 18900 kN.cm → d=44 cm; h=47 cm; A ,s =13,19 cm2; As=0,62 cm2
Md+ = 10631 kN.cm → d=44 cm; h=47 cm; A ,s =0,62 cm2; As=6,28 cm2
Aspectos sobre o dimensionamento 165
Md- = 16700 kN.cm → d=44 cm; h=47 cm; A ,s =10,81 cm2; As=0,62 cm2
Es
NB1-78: Ecs = 3438 kN/cm2; ∴ α e = = 6,11
Ec
3 0,26.600 4
f0 e = . = 0,34 cm (flecha elástica inicial);
554 15.50 3
3438.
12
3. ε c + ε s
f∞ = f0e . (supondo estádio II)
εc + εs
M. x
εc = = 0,00080
E c . III
M( d − x)
εs = = 0,00172
E c . III
Es
NB1-78 (revisão): Ecs = 2216 kN/cm2; ∴ α e = = 9,48 .
Ec
3 0,26.600 4
f0 e = . (flecha elástica inicial);
554 (EI) eq
M 3 M 3
r
(EI) eq = E cs . I0 + 1 −
r
III ≤ E cs . I 0
Ma
M a
f ctm . I0
momento de fissuração: M r = = 1601,5 kN.cm
yt
f0 = 1,38 cm;
∆ξ 2 − 0,66
f∞ = f0.αf = f0 . = 138
, . = 177
, cm (supondo o
1 + 50ρ' 0,62
1 + 50.
15 x44
carregamento de longa duração aplicado aos 28 dias).
Md- = 9450 kN.cm → d=37 cm; h=40 cm; A ,s =6,90 cm2; As=0,62 cm2
f0 = 0,20 cm
f∞ = 0,66 cm
CEB-FIP Model code 1990 - final draft. Bulletin D’Information, n. 203-205; 1991.
CHEN,W.F.;YAMAGUCHI,E.;KOTSOVOS,M.D.;PAN,A.D.(1993). Constitutive
models. In: INTERNATIONAL WORKSHOP ON FINITE ELEMENT ANALYSIS
OF REINFORCED CONCRETE STRUCTURES, 2., New York. Proc. New York,
ASCE. p.36-117.
OLIVEIRA,R.S.;ARAÚJO,D.L.;CORRÊA,M.R.S.;RAMALHO,M.A.(1999). Avaliação
da perda da resistência de vigas de concreto armado pelo efeito da corrosão de
armaduras. In: CONPAT’99, 18-21 octubre, Montevideo. Proceedings. p.827-
834.
A.1. Introdução
u = R.θ (A.1)
u x 1 0 0 0 0 d y u x
u y 0 1 0 0 0 d x u y
u z 0 0 1 − dy dx 0 u z
= . (A.2)
θ x 0 0 0 1 0 0 θ x
θ y 0 0 0 0 1 0 θ y
θ z 0 0 0 0 0 1 θ z
{q} = [Λ ]{q}T
(A.3)
u x u x
u
u y y
u z u
Π = Fx{ Fy Fz Mx My } {
M z . = Fx
θ x
Fy Fz Mx My }
Mz . z
θ x
θ θ y
y
θ z θ z
. . . (A.4)
ou, matricialmente:
Figura A.2 - Translação dos graus de liberdade dos nós de fronteira do pilar
conclui-se que a matriz de rigidez pode ser obtida com base na expressão:
[k] = [ Λ].[k].[ Λ]
T
(A.11)
{T} = {T } + {T }{q}
0 D (A.12)
{T} = {T } + [T ].[Λ]
0 D
T
{q} (A.13)
De onde conclui-se que a matriz momento por deslocamento [TD] pode ser
obtida através da seguinte transformação:
[ TD ] = [ T D ].[ Λ]
T
(A.14)
A.4. Implementação
I 0
Λi =
I
(A.15)
Ω i
0 0 − dy 1 0 0 0 0 0
onde: Ω i = 0 0 dx ; I = 0 1 0 ; 0 = 0 0 0 ;
dy dx 0 0 0 1 0 0 0
[ Λ i ] [ 0]
Λ=
[Λ j ] (A.16)
[Λ k ]
[ 0] [Λ l ]
∗
Módulo de elasticidade longitudinal reduzido de modo a incorporar, de maneira indireta e
inconsistente, os efeitos do tempo. Prática usual em escritórios de projeto.
Incorporação das dimensões dos pilares 190
A Tabela A.2 traz um resumo dos resultados obtidos com as duas análises.
B.1. Introdução
B.2. Resultados
1,20
sem armadura de compressão
1,19
1,18
1,17
1,15
1,14
seção 20/10: C-20
seção 20/10: C-50
1,13
seção 20/20: C-20
1,12 seção 20/20: C-50
seção 20/60: C-20
1,11 seção 20/60: C-50
seção 20/120: C-20
1,10
seção 20/120: C-50
1,09
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,20
armadura de compressão: ρ' = 0,50%
1,19
1,18
1,17
seção 20/10: C-20
1,16 seção 20/10: C-50
seção 20/20: C-20
Mpl / Mpl,d
1,15
seção 20/20: C-50
1,14 seção 20/60: C-20
seção 20/60: C-50
1,13 seção 20/120: C-20
seção 20/120: C-50
1,12
1,11
1,10
1,09
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,20
sem armadura de compressão
1,19
1,18
1,17
1,16
Mpl / Mpl,d
1,15
1,14
1,13
bf = 70cm: C-20
1,12 bf = 70cm: C-50
bf = 140cm: C-20
1,11 bf = 140cm: C-50
bf = 210cm: C-20
1,10
bf = 210cm: C-50
1,09
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,20
armadura de compressão: ρ' = 0,50%
1,19
1,18
1,17
1,16
Mpl / Mpl,d
1,15
1,14
1,09
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,20
excentricidade = h/6
1,19
1,18
1,17
1,16
Mpl / Mpl,d
1,15
1,14
seção 20/10: C-20
seção 20/10: C-50
1,13
seção 20/20: C-20
1,12 seção 20/20: C-50
seção 20/60: C-20
1,11 seção 20/60: C-50
seção 20/120: C-20
1,10
seção 20/120: C-50
1,09
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,20
excentricidade = h/2
1,19
1,18
1,17
1,16
Mpl / Mpl,d
1,15
1,14
seção 20/10: C-20
seção 20/10: C-50
1,13
seção 20/20: C-20
1,12 seção 20/20: C-50
seção 20/60: C-20
1,11 seção 20/60: C-50
seção 20/120: C-20
1,10
seção 20/120: C-50
1,09
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ
1,20
excentricidade = 2.h/3
1,19
1,18
1,17
1,15
1,14
seção 20/10: C-20
seção 20/10: C-50
1,13
seção 20/20: C-20
1,12 seção 20/20: C-50
seção 20/60: C-20
1,11 seção 20/60: C-50
seção 20/120: C-20
1,10
seção 20/120: C-50
1,09
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
taxa de armadura - ρ