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Redac J 11
ANO 1.
Administrador—U
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Director—^oítio aives.
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Laboreiro — M dg aço. veag
« Jorna! de Melgaço
A l UMAfyisÃo
hDRUGADA
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«'1 *
« >À & *4:
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muito me comovia.
passos.
ses
SEVI A senhores que apenas se
pugnar pelos interesses co-
munsr
Este grupo de rapazes Um- Está levantada a fí andei- existe» eiii vésperas de elei
A política em lugar da
çou o seu apelo e principiou ra; ampurai-a com o vosso ções ou na época de pagar as
lieis. Portanto uni vos a eles indo há tanto tempo com enor
0 nosso jornal
progredir.
c vereis como tudo caminha- mes importâncias para o I e-
dcvem< s tomar por norma". «4 Neve» será o vosso pgSSOaS 3 QUOfT) 6f7VÍa~ P° reclamando em vão ineiho
/ Bastou de escravidão. do desprezada. ;Ao menos 13V0T de a devolver a tCn)po de eleições, arrumando
f •
Quando se não vê namoro tautivos comuns,
Mas de que nos admira-
it mmn
Êsses chefes não sSo natu- ve dizer-se: o sujeito esiá ocut- é substantivo próprio.
(Adaptação)
to por elipse. Um coração sem amor é
rais de Castro-Laboreiro e co-
jOomo e triste e vergonhoso! {ar graniaticalmente na soci. O^ndo ê,e e ela conver-
o espelho do an òr.
t
passou
da saÍH
O namoro é um advérvio ; «tão entre parente-
Mostremo-nos altivos e des- de tempQ com um compfenien. ses. Pode dizer-se md.ferente-
,nente: 0 meu
denbosos desses senhores que ^ dctern,inativo-ocasamen- amôrouomeu
doai
ções. Suponhamos que nos eu- ç3o , na oração um complemento arp j ?aJs0St e a adversídade
coittramos sosmhos, sem pro- Quando se ppl)Sa em tomar circunstancial de modo como afu,enta.os>
ha
! cç-.o. Contemos cora os nos- a procura.se Jogo a ora- 'de scr quando sc casar
" * __
0i9a associaítoa
un,a
s-m asm, não poderíamos dejxa ca?:ar( porque a mulher mulher é vêr quais os bore iro uma filai e dizem-nos
' • o u tussa voz, agora _ pre pos jçao pede depois namorados que tem tido. estar também para breve a
t o ov untecc assim. complemento transitivo a Uma dessas mulheraças criação de uma sociedade tie
. trav; a -qi-e nos áança- ^yma soltcirona bem con- de mulher, e uma creaturinha A ser verdade é uma me-
;am por aí e igora não pode- d « -netérimnerfei-^PCQuena e muito leve é um dida de grande alcance que
r«, » f, , injssa voz. que ^ X"»é di..ta.W»« de ,„„lher. há muito Se há a sentir , suo
*ru ' we estendal de.yma destas prjmjn|,as que pressamente a filha que na- Louvamos o proc
aos treze anos começam a gos- nicre Pedro ou Paulo põe um comissão organizadora
v - v 4 .v- í <11
freguesia, no dia 1 S do mês
mulher qtte saiba cativar' o auxiliar.
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0'
I terino o nosso conterrâneo,(sr,
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Quando se (àz uma decla-
1 ? •
4
11:
I *
\ \ € -astro-Laboreiro!
A mulher que fula do seu Abílio'Domingues
Lélio. verbo no modo indicativo do n3Jllorado pode dizer: é o meu Os nossos parabéns,
substantivo próprio.
tempo presenle.
Na segunda-íeira passada o
Quando uma mulher^^olhá seníimemo. .
nidação, pede u iOuos" os císS* pessoa do singuLar, tempo pie- As mulheres que nunca na- pela de Anamao, cn virtude
iiejo* a fiimzu ue se associa- se,^c modo imperativo;— moram são verbos substanti- da epidemia que gi ^ssa nos
trabalhos principiados.
Quando se não pode dizer niento objectivo, quando, têm muitas mortes, puncipaiiuçii-
i
«A Si & V
cria boior, e que muito avan- Melgaço, os larápios consegui- Alentejana e bons forros para
ça quem está constantemente ram sorripiar ao sr. Abílio Al- os mèsmos, tem o estabeleci-
• /t •
aberta a matrícula nesta Es-
impulso de vez em quando.
Nada nos admiramos desta
Praça da Rêpdblica, 3, 4 e cola de E„sino Priniárj G [
Caça .
todas as crianças de ambos os
coirente de água afunda um
Romagem
escolar.
tá icia, a perseverança, ao No passado dja 2 efectuou- caçadas devido à abundâucia
todo o cuidado com as despe- romagem ao cemitério aonde parece mêsmo convidarem a ^asÍ!0'babo!eiro, * ^ de No-
como uma bicicleta: —se se h>s defuntos queridos que ali mo éste ano.
a \ m Abílio Domingues,
110
One um fracassa pôde ser
Um grupo de caçadores da
Anedotas
uma campainhada na poria do
Peneda matou num dos úfti-
Ameaçanôo
exitc, e que um homem é sá-
mos dias um grande javali e Patroa e creada:
mílias». quer dia a causar uma des- , Qualquer dia iremos visi-
ta los
giaça. O telhado já desabou Para ver se
travamos
senhora!
con
numa destas noites, em parte, heciuiento.
Fiene
tV temp0?
supor que qualquer dia volte, mesma, a mandasse" apear" ,T°mai todos 05
d
Jemorancio-se mais na sua vi- pois vindo as primeiras neva- 'as chocolate da afamada fá-
isso?
sita, que desta vez foi de pas- das dá com o costado em ter- brica «Caravelos», de Castra-
sagem,
FOLHETIM N. I tão dolentes e tão vivos de trava uma viagem a tôda a niou se então dum jeito de al-
saiidade como o canto da ave, brida, em que a espora se sai- vos lençóis de Unho e fitou
quanuo das balsas contesta- pica de sangue e a rédea flu- por algum tempo uma mulher,
Mililil'ios llil villi!
/I - O I V ! _ r* 1 I < \
drts chora o ninho e os filhos ctua à mêree do vento.
implumes. •
ROMANCE Revelava tal cavaleiro uns o lenço e limpou íuriivamente
M - u »
A frou xa e mortiça luz que quarenta ano$. Era magro e uma lágrima.
por
i les i igaies um tom melancó- da morada dos Osórios, que estendeu a descarnada mão e
lico. tão esvaído e tenue como se abriu de par em par. disse numa dolorida e com-
os
.«7, ^
. m
. - - — iAh! bemvindo seja, sr. passada linguagem:
geladas nodes de dezem- suspiros que um peito exala- doutor (lhe diz uma rapariga -Obrigada, oh! muito obri-
bí
, „i M ' "id0 "• dos seus 18
>n«. com os t>da. Deos vos p»í«e es-
os .. tos, oiui.se o Davam ! horas na torre olhos banhados cin pranto), sa lágrima, doutor. Velai por
Súoilo surge dentre as som-piro do seu peito é punhal que E umas cinco creanças
ro, por certo que deteria seus bras um cavaleiro montando me fere o coração.
agarravam-se ao vestido de
Ora
sua irmã, fitando inocente-
garia os visinbos sôbre uns
0 animal íesfolegava com za-te, minha filha. Esperemos mente o doutor.
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ázeniliss, •rasens ft iiiiiiilfzas
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õujiõos prêços, um grande e cariado sortido de ta?en3as para latos, em
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nio Alves & Filhos* = Castro- — melhores fábricas estrangeiras.
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Quem desejar fazer boas compras, visite êste
Laboreiro*
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antigo estabelebimento, pois poderá comparai os
Depositário em Melgaço
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prêços e qualidades. S3
Fran asco Augusto Igrejas
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Preços sem competência.
Alfaiataria Felix. (D
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VENDAS a dinheiro
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CACHORROS
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Precisa-se comprar 3 ca- % CU
GRAND PRIX
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A dministrador—Aw a. Alves.
lónias portuguezas 4 $50: Países
Redacção e administração —
em preza
Jornal de Melgaço»
adiantado
13 ÍNTIMA
lonáfo alcance para os não
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ta o fui um. - i * túmistas.
tianistas. Nós,
Nos. o povo
dovo escravo
esrrnvn pois a pé é que nós ti ^
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viiizaçãi
preços dos <rêne- " --^uvrcuo, voamos de transpor esias montanhas
nossas
-la. Demorará, bem sabemos; nesta onda de doidice, pois suo como Castro-Laboreiro. Saímos dos
mas ao menos que os nossos promn'ga agora mim dia uma °S sebastumlsUts.
Pereiras, sito na Calçada, jx
filhos tenham a satisfação de imensidade de leis que no dia Olhamos para as casas, las 13 horas, em direcção à
st' aproveitar dela. seguinte revoga, para dali a com o mesmo nossa querida Montanha.
é Que vantagens não traria dias tornarem valer. A pró- pelas me» Até ao cimo da Costa da
os m
nnceneo ...a.— n..i.— a percebe! Daqui a pouco tem- ^srnos- Mas, volte- falando não raras vezes em
«• 4f O
caminhm
Sabemos que está em pro- incapaz de todos os serviços! estão velhos e in- do sôbre Castro-Laboreiro, nos-
Não transítá
jecto e que os engenheiros já fá nada que aão endcl- »eis. Afto assim não sa terra e digo nossa terra
dantes! vezes pensamos ter um dia de Gritemos sempre bem alto, ^ez ainda se presta subido
verã0 e
Até agora tem-nos saciado fazemos logo os nos- Para Que n
os ouçam os que culto.. Já acima de Fiães diz-
sos
-
com promessas; ^ . ..
masC . 0
á nos _ projectos,logo êle se
# S .A -4
Ct'sno
volta e zas
encontramos em ocasião pro- ' óhuva, neve, ven-
/Queremos urna estrada! tro-Laboreiro
n
mterêsses e um club e aonde
Os velhos amigos estão au- õo há-de a vida estar cada *
Lebarac.
todos os conterrâneos se reu-
sentes sem bilhete de volta, e vez mais cara?!
responde a esta pergunta; Precisa comprar tudo a Pedimos ,a todas as ?rado dever de
PH» p«^s
n,crês
mais: estamos numa situação assim se obtém. jComo fazer? mos «A NEVE» OQUea ^es des,a lerra
^ ' se
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muito critica ._ despe de todos os obiecío: Da-
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sobem, favor de
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rldVrrSn a devolver à -nos como mie. Eslava kaça-
teve os meus primeiros e in- temente, à realização dum pe- que quizesse ser inculcado de ta freguesia que não pague c
certos passos! queno trabalho. Entretanto, ingrato. Aiêm disso a fran- seu tributo: o que ainda não
Para" a realização dos- nos- fere-me os ouvidos esta per- queza emobiliza-me, pur corn- fui capaz de compreender.
sos projectos faltava-nos apê- gunta, feita "a uma pessoa da p!eto.
seguiu com muito deminnto 0 timbre das ondulações nra coisa de que, por várias A guarda (iscai, a quem o
espaço. Mas ainda não é tu-produzidas pelas vibrações razões, me havia de abster Estado paga para velar o bênt
do! 'a obra está em princípio, emissoras daquelas palavras sempre, absolutamente sem- do país, dorme e apenas se
Triunfou dos primeirosobs- íez-me conhecer a pessoa que pre, qualquer que fòsse a pes- serve da ignorância e esque-
POR
Forças.
se sentem todos os que par ii- go,
Noticiário
peitar Disse lho: e imediata men; Biatê pauperes sptritu rquo- floríon ôfi rííaíos
na...
«Porque vamos fundar espírito, porque deles é o -nos a honra da sua visita nu-
um em Castro.» ma £
reino dós céus. ^Quem são és- ^as semar,as
.passada.»,
i n í e! o
Decorria paulatinamente Nesse mesmo instante os Hies pertence o reino dos céus? castelo desta vila, com o
itu dos primeiros dias deste meus olhos acabavam .de pou- Estas palavras do Evangelho ex.li!" Presidente da Junta i''a-
umbposo mês de Santos, a que sai na local da gazeta que sâo aplicadas aos pobres e roquial e vários membros da
a Fabre de Églantine, o impr- anunciava o seu aparecimen- humildes. A riqueza é a ori- mesma.
{
tal autor do revolucionário c?- o. - Visitou da Escola
lendário fèpnblicano, fez cor- Em seguida, o meu intro- indivíduo. Q«e ac!l0U
em péssimo esta-
áo
responder o Brumário. locutor paz-se-nre a descrever R pobreza é um meuancial < prometendo interceder jun-
igreja de Roma consagra a jornal, como que a pedir-me o rico não se sente movido Instrução, em favor da crea-
evocação dos que trocaram o o meu desautorizado conse- a orar, porque de nada preci- Çao de uma ouíta escola e re-
nosso convívio pela mansão iho, e .sobre os quais começa- sa_ q p0bre tem de pedir por- paráçãu da actual,
;
Dia de lágrimas e de luto, opiniões. Somos pobres, tudo nos fal- é o que nós constantemen-
d;s que jamais havemos de nossa conversa chegamos à nados, pois aqueles a quem
ver. questão das assinaturas, competia velar por tios, apê- Boas-uirrôas
£ra aí pelas onze horas. I7., pouco depois de lha ter nas se servem da nossa po-
O Sol difundia os seus ví- posto ém flagrante equação,— breza e humildade para nos
o prazer de cumprimentar o
nosso am
s lato:ao- ^0' sr
* ^anue' ^1-
suave calor outunal pela ua- aâo pagam? — , ouço-lhe dizer: Somos pobres, mas
:
Que se demore bastante
tradição ligada com o pro-
nril toneladas produzidas pelo sitiante.»
sao 05 nuSS0S
E imediatamente: A sciência, o progresso e a votes.
ca. Na espaço azul e soce|a-
seis auras ligeiras, que nos le- Ainda hesitei na resposta das nêste rincão tão esqueci- co tempo? Tomai todos os
vam o pensamento despreocu- alguns imperceptíveis segun- do e abandonado das autori- dias chocolate da afamada
pado a . r-» ' mas não podia dcix.ar'de dades. brica «Caravílos», de Cftstfô-
Eu entreg -va me, iudolea- aceder por forma; a não ser Nada pode entrar para es- Laboreiro#
3
A NEVE»
Cousta-nos por pessoa de Pelos proprietários da fi- No dia 8 do próximo mes —Papá, já sei o que Ifoe
verdadeira confiança, que se brica do chocolate de Viuva de dezembro, peias 10 horas, no dia dos seus
encontram detidos em parte Cavabel & Filhos, íoi ofereci- será arrematado em hasta \ u- g^os!
incerta do país visinho, mui- do um lauto banquete em co- blica, em Melgaço, o anígo — Sim? eatSo o quefrá-de
tos portugueses, contando-se meiuoração do 1.° aniversário edifício dos Paços do Conce-?cr? y
alguns naturais desta fregue- da fundação da mêsma. lho, sito no lugar da \ ila, des- _^jUm cachimbo com púv
sia, à ordem do Govêino por- Ao soar o meio dia na tòr- ta freguesia de Castro-Labo- turas»
tuguês e por causa das leis re, fez-se ouvir à porta do re- reiro. A base da licitação é de —;Mas cu já tenho
portuguêsas sobre a Emigra- ferido ediíício uma salva de 300S00. muito bonito!
ção, 21 tiros, que foi o sinal para Aviso aos interessados. —;Êsse, papá, quebrei o
rer
teça, pois todos precizam de dêste fizeratir-se ou\ii os FflpoÍGS fi F1 tCfliSjillltl ; *** *
ganhar cora que viver e o Go- mais atectuosos brindes peias Pai e filho estio ahnoçan-
vêrno não lhe concede aqui prosperidades da dita fabrica Pa/ema paia. ..pões a ^ Q {Uho desperdiça muiíos
na sua Pátria, o trabalho que e de Castro Laboreiro. Alentejana e bons forros para bocados* de p3o
vão procurar entre estranhos. Terminou o jantar, 110 moio niêsmos, tem o estabeleci- r „„„
^Porque nao principia o ? • ' . mento de Viuva de Domingos G pãe; olba que podes chegar
1
Governo a construção da es- rLmnW A. Alves & Filhos. a ser pobre, e não encontrar
SlWe ,i,e
' ' SUS
'en'" a
ta fi!a.iaoS'5; de'd,lt- Z OíidnaS 8e serralhei-la d-,,0, se eu os comev, ainda
Casamento
D
Salta Se escaco «id° ,à ^
rente'o sr. Domingos Bernar- por falia dêle deixamos pu- chadas estas oficinas, que cau- O fotógi afo aborrecido,, ex-
do, do lugar da Adofreire, com blicar vários artigos, os quais sa grande prejuíso tanto ao clama:
a Senhorinha Domingues, do publicaremos no próximo nú- seu ex.m0 proprietário como —Olhe, minha senhora,
lugar do Outeiro. me, ao mésmo tempo pedimos ao público e empregados das não se esteja incomodando
Aos noivos desejamos a desculpa aos nossos estimados mésmas,- pois se encontram porque, se quer faço-a s.eni
,_*
FOLHETIM N.° 2 —;Senhora, senhora, pelo pálida da doente, aconchegou- sura invejável. Os seusdezój-
I W^k ^ ^ I atnôr Deus, calai-vos! A vos- -die a roupa. to anos desabiochararo coi.i
sa
«iirfírÍAS ua vilh respiração' está agitada.. —Helena, lhe diz a mãe, frescura e encantos. Tinha os
»« IU lltiíl as lágrjmas do vosso sejam sempre esses teus lá- cabelos negros conío umanoi-
ls 0 M \ N C E rosto. Sufocai os suspiros do bios perfumados na virtude e te sem estielas, a face le\e-
' vosso peito; soefgai as pulsa- êsSe teu coração sempre afe- mente amorenada, as sobrap-
Pr-SllDinO ÕC Sousa _;Àí! .;Nâo sabeis que os ' = tísticamente torneado, os olhos
— Senhora, «disse o doutor rar; porque as lágrimas embo- —^Então salvar-se-ha? Nessa hoirível noite <iAn-a
já comovido, abrandai a vossa ra escaldem o rosto, aliviam —Só Deus o sabe, porque Osório, escaiuaua em lebre,tia*
voz, porque estais fraca. os olhos. n medicina é frágil. Lida de dôies, atoimentada d>-
Olhe, dr., pouco me írn- —Senhora, pelo amôr de —|Salvaia, senhor, sal- amaiguia, dcliiava em febie.
:
porta a vida, porque a morte vossos filhos, dormi. vai-a! ás vezes punha rnêno o->m
faz bem ao sofj iroento. —Não posso. —Veremos. Confiemos em umas gargalhadas sêcas, des-
Sois em verdade uma — E' a medicina que vos Deus. Humedecei-lhe a meii-concertadas e loucas... outra -
os
mártir; porém Deus dar-vos- pede. <1° resequidos lábios. Se- exalava suspiros e de seu;
-há vida, porque vela pelos —Mamã, diz a filha mais gui as prescrições anteriores lábios saíam uns cantares ge-
que choram. velha, fazei o que o sr. doutor e que a noite lhe seja propfc mentes, embaladorcs e tristes
jMcu bom dr., faz hoje vos manda. Queremos que vi- cia. Adeus. jEram sem dúvida aíg.ftr.-^
trinta anos.. , dia de ineu vas para nos dares ainda mui- = • _ recordações do passado.,
noivado! ' tos beijosr E beijando a face Helena era de uma formo-; (Continua).
4 «A NEVE»
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de
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ti 9u?i9os prêços, um granbe e oariaflo sortido 9e ía?en3as para fatos, em lindos pa-
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ferragens 9e íabricaçãj) esmeraJíssirar e o mais completo sortimento õe miu9e?as,
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nao compreis naba sem primeiro uisiísr êsíe estabelecimento, pois é o que uen-
nacionais.
CASTRO-LABOREIRO - MELGAÇO
Herculanof Pinheiro.
MELGAÇO
tidade de manteiga de vaca. Êste estabelecimento vende tudo que há, das
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« Viuva de Domingos Antó- melhores marcas, tanto artigos nacionais como das Oi »
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Laboreiro. Quem desejar fazer boas compras, visite este % a
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Depositário em Melgaço antigo estabelebi mento, pois poderá comparar os %
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VENDAS A DINHEIRO
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CACHORROS
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chorros da verdadeira raça de g
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Xarope Peitoral James »
Castro-Laboreiro. Quem os ti-
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Saúde Publica de Portugal e pela Ins- Vi O
«Loja Nova» da Esteves, es- K O
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pectoris Geral d'Higiene dos K. U. do to
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ta excelente marca, exclusivo Brazil. A VIMOâ I» roOAt AC PAN MACIAS-
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Ano 3t50:
Assinaturas
Administrador—José A. Alves
da União Postal (moeda
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za) 6$00.— Número avulso $10.
9
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Composto e impresso na tipografia do
Pagamento adéantado. %
(
pondo que se esquécem, leni- "n0*-
Lélio.
Há muito que penso na mi- lboi amentos
C(M a
" , ÍC bramos. Sempre na mesma,
J t
nha ttrra, comparando a sua guesia de V. Ex." também 0ra uma pessQa assim cons.
prosperidade antiga com a sua alguma coisa lucra, não nos t ntemente ludibriada, por fòr-
decadência moderna. Tudo me enganem prometendo o que ^ qUe tem de se revoltar de Vi \ II I' K \ I) V
comove, tudo fere a minha al- não tencionam fazer. se tornar insoleute contra *
* *
apêuas deseja a prosperidade, 0 desenvolvimento da sua-ter- nog persedUe. Siro, digo per- Uma noite passada, íalve..&
do seu cantinho natal sem se ra?! jPois olhem que a estra- ^egue_ porque quem nos lesa ás 9 horas, se me não eoga-
preocuparcom discussões poli- da que nós pedimos, por jul-. nos nosses já cerces direitos, no, sentindo passar diversos
escravizado por todos êsses Ali sim, ali é que tomam ^ue 0 recebem no seio da sua neos, para assistir a unia car-
senhores feudais que nós, ce- a peito a administração dos pátria com todas as amabili- peada que se realiza numa ca-
gos pelas suas promessas, ele- interesses do povo. dades, e conquista a simpatia sa ao lugar,
vamos ao poder. Custa-me a Vejam ésses concelhos por daquêles que o cercam. Cá Eis que chegam os rapazes
crer que tendo Castro-Labo- Portugal fora, cortados de es- em Portugal, na Pátria que devidamente preparados para
íribuições do concelho, não para não ir tnais longe teêm o é a sua, são despresados e conquistar a afeição das don-
tenha dieeito a qualquer me- exenrplo-no concelho de Mon- escarnecidos. ^Porquê? Per- zelas que a todos nós espera-
íhoramento como tem por çs0 e dos Arcos de Valdevez, gunío eu, ^'Porque não é tão vam. Dirigimo-nos ao edifício
exemplo a freguesia da Vila qU"e confinam com os nossos, instruído como <ésses fidalgos do « Prima veia Sport Club»,
de iMklgaço e as freguesias li- Se não se julgam capazes de de tetras mais importantes ponto de reuuião para a par-
Tudo isto me admira e re- aproxime do modêio o possi- minhos que possa mostrar pa- Fizeram-se ouvir os primei-
vel, não _
disputem o assento ra ^
glória sua? ,
; Talvez; talvez ros sons de rtma a corn-
volfa.
^ m m M m A Ar
nó poder; deixem-se estar tra- seja êsse o motivo! Mas ve- punhados por diversos insfru-
Castro-Laboreiro, indepen- | m
1
tando dos seus negócios par-pm, ^de quem é a culpa? mentos '
de '
corda, '
formando no.
dente doutro concelho, pode-
questa
e promover os melhoramentos
^ • ••
necessários; mas assim »co- mos, e como tal temos sido tos de Instrução, esteve sem- deliciaria com o seu lindo e
^ • 1 . _ * J 1 __
dades o produto do seu traba* pode ser de outra forma; uma Q$ conhecimentos que ca- das castas donzelas que ser»
lho, j^como poderá fazer fren- pessoa honrada quando se vê da um possue angariou-os no tadas em volta duma sala, car
te ás suas despesas?! lesada nos seus direitos* quei- cstranjeiro ou no seio da sua peavam :2 lá das ovelhas que
mesmo
xa-se e
Visto que, não querem fa- pede providências»
zer os melhoramentos indis- Assim tem acontecido com tra-se a uma altura de viver de numero»
á só pedimos o indispensável Tem sempre pago as coutri- Pergaminhos não os tem; miar da casa
á
2
«A NEVE»
sobre nos os meigos olhares casa da carpeada ao som du- habitação, e, como esta. devo- dente d*pedida era impossí-
aquelas raparigas aquém nós ma triste melodia acompanha- ra uma grande quantidade de vel a meus lábios+premtncii-
tanto ama vamos! da a canto pelos rapazes e ra- insectos prejudiciais à agrieul- -ít\ como é triste o despedir-
Parou o eoncêrto e a con- parigas, retirando-se para suas tura. -.<*>, ausentando se por longos
para ouvir silenciosamen- »>e ficou profundamente gra-nos que nos são prejudiciais;
te uma peça de nnísica exe-v vada na memória, embora já a por isso deve merecer-nos a tando, entre as minhas.mão
cutada brilhantemente a só/o. conhecesse por ser uma qua- mesma protecção que dispen- delicada duma encantadora
ligente administrador de «A
de ser perseguido cruelmente, ela não satisjeita ainda com
aa
sembleia, principiava outra vez ^a ° ,11€u re,rato
«* do de tempo três pequenos quet de futres, os quais acei-
a conversa amorosa entre os r» . morcegos. que voavam em vol- tei e conservo ainda com ver-
namorados que alegremente se . _ ia da sua habitação, e viu um dura parecida aquela que
contemplavam a luz dos gazó- M- íi -. déles que devorou em pouco apresentava no canteiro.
h
c-. . Nao sei. muitas vezes a ou-
noite no telogio da casa, pois , . . . outro ainda doze borboletas. «Aquele bouquet precioso-
r
, r„ n r. vou protundamente na nunlia
a Ex. Camara não tem ver- , E' preciso contar ás crean- Guardei-o num cofre antigo
* i* _ , , , constantemente me aeompa-
A ta, que ha-de servir para , . tem os animais que nos auxi-
Rogério
fabricar parte do vestuário da " liam na agricultura, destruin-
C. Laboreiro, 20-11-920.
*
fatigável dessas adoradas me- O mercego não causa pre-
Pedimos a todas as
ninas, que agora depois de juízo algum ao homem; muito
servido um suculento repasto aVÍOR O£00 pelo contrário, é o vaiíoso au- P ® S S 0 8 S 8 QUêÍT) 6 n V í 3 -
<xr> 'jot> un
Bento Morais.
Agora já não é unicamente a mais negra ingratidão os va- mwJja pai tida
o sr. J. A. Cara bel que nos liosos serviços que alguns ani-
* * * Not
dilicia com as suas agradáveis mais prestam ás culturas, por
zain-se para todos poderem dêsses animais e os alimen- enevitável a minha partida\0 IluminflcSo pública
g >sar, dançando com o seu tos com que êles se sustem tempo estava chuvoso; ao Ion-
estremecido.
tain.
110
AÍ/////0 unia nuvem contram-se há anos apagados
dade reina eutre nós! ;Conio viços que muitos dêles pres-
donha tempestade. O sol pou-
do portanto Castro-Laboreiro
nós nos sentimos felizes Ion- tam à lavoura,- e por isso de-
co a pouco es condia-se no
completamente ás escuras.
ge do mundo, embora nestas vem ser protegidos por todos horizonte; o dia perdia a sua
, meça a voltejar em torno das rondo. A viagem é tão com- BCrmos vistos ^ aquêlcs a
5o o romper da aurora e casas de habitação, é um ma- plicada, que sinto receio em quem compete o dever de por
musica, ítizenio perceber que Tem êste animalzinho uma os lobos me persigam, e seja nu:
eram horas de terminar, para vista muito apurada e um oi- vítima de qualquer contratern-
dali a iastantes,depois de des- falo muito fino. de que se ser- po; coragem é que se precisa.
c engordar em pou-
cançar uns curtos momentos, ve para apanhar insectos, que Muito custoso se me
co tempo? Tomai todos os
domingo.
Como a andorinha, o mor- que só no mundo amo e adoro, brica * Caravelos», de Castry-
Eis-nos saindo a porta da cego vive nas suas casas de O triste adeus duma ar- Laboreiro.
«
«A NEVE»
ínC§n3Í0 ÍXQ flmériCíl 3o !TorÍ8 recido o tôbo nas proximida- carne. Pelo preço que está
des desta Vila, saiu êste se- não pode a gente meter-lhe o
No dia 17 do corrente pe- Chegaram a esta freguesia nhor com a arma em sua pro- dente.
ias 1'3 l.cx3s- ^C'j'Se no lugar os nossos amigos sis. Alamiel cura, aparecendO'lhe na volta ***
do Ribeiro, desta freguesia, Fernandes e Manuel Pires, o para CaSa, duas praça da guar- Como testemunha depõe aw
pavoroso
timando
pasto das chamas três casas gundo de Qucimadeio. acompanhá-las, não o deixan- bater na mulher três veres
de habitação pertencentes aos Damos as boas-vindas aos do sequer entrar em casa pa- por dia. O juiz convida-o a
sis. Manoel Esteves, Manuel recenchegados que-já tivemos ra se mudar de fato e munir- fazer juramento.
Mouteiro e Francisco Esteves. 0 prazer de cumprimentar. se com o indispensável dínhei- —Levante a mão direita.
corte onde estavam animais Alentejana e bons forros para A 23, faleceu nesta fregue- —Procuro a minha mulher.
s,£ 0
com a febre aftosa. os mesmos, tem o estabeleci- t sr. Manuel António Al-
ves
Causou importantíssimos mento de Viuva de Domingos » irmão do rev. P.e José _ .
ieU Ql
prejuízos, pois as ditas casas A. Alves & Filhos. António Alves, e sobrinho do , . ,, ^13 um marj
"
enta res
pelas janelas. DlInCflllOD . A sua família enviamos os 7*"' ° P0?de d
"
Ao sr. Francisco Esteves, Talvez por brincadeira a nbssos sentidos pêsames. zen o- e que n5o rece stbl
4
r fo r\i>
carta dêle.
da casa e móveis, teve mais pura Melgaço o sr. Francisco AflSdOÍBS Sinceridade"'
ni
retirar a quantia de 1.500$00 chefe da estação postal desta Dizia um nadr* n um ri ^ 'ra ain
U,D
7 . . . .... , . j fdurc a um ,a
me es mais cara do que a
que guardavana carteira, e de Vila, que depois de apresen- paZ seu confessado: própria vida.
queimada no rosto e nos bra- veio para sua casa onde tive- - „ , , n >
la
^es enganos do mundo. De- são coisas que se dizem. . .
ÇCS
-, . , mos o prazer de felicitar fe„de-te com valor das tenta- Êle - E' verdade pura,
Nenhuma das casas estava 0 motivo desta viagem for- ç-es do demónio e teme a ^ para yir a ^ mmdo
segura em companhia alguma Çada foi o seguinte, segundo carne< n3o gastei 5 reis e< para ofe.
de seguros o que é bastante duem; _Nao }he ^ cuidad0( meu rcceMe es(a ^
FOLHETÍM N. 3 Ai, minha filha, vi san- fazem-me mal. Ouve os con- vqlsa. . . u.n suor frio lhe ba-
ni
IF ie«Sit-íik. > S«i I! K ^ "'io san
;>"
e
' seihos de tua mãe que pouco nhou a fronte e gritou:
ifitll III s03 il(l V|{](| — ièSangue.'! viverá. Escuta-os, guarda-os, — Minha filha, minha filha,
ROMANCE — Sooegai, era o delírio de que ficas herdeira! Olha, dizia ro-vos beijar. . . vinde já. . .
vossa
por • foSie. estais já melhor? a pobre doente abraçada à íi- eu morro. . . êsse medalhão
D e ^'ilninn 3p SniKfl —Estou, sim, cara filha, lha «aperta a mão a todos,mas guarda-o. ......
r. - uhiiu u. ^uusu porque a morte não tardará. abreu o teu coração a poucos, Não pôde acabar. |Porque
f f —Dormi que tendes mui- porque há pouco quem saiba no último beijo da filha pas-
ta febre. Ardeis em caloi. Dei- sentir; levanta sempre os teus sou o ú timo alento da mãe!
Helena, cosida com o leito tai-vos, eu vos peço. E Hele- olhos .ao céu e desvia-os da Era morta. Horas depois ao
escutava o menor rumo- e ia na. aconchegando-a ao peito, terra; ouve de todos e não fa- romper da manhã chegava o
desfiando oraçoes a Virgem beijava-lhe a fronte. Ies de ninguém. Ficas pobre, Pd Bento, zeloso cura dalmas
oma
" . —Não posso. Sinto a mot- mas a economia é a riqueza daquela freguesia. Era bom e
De repente ergue-se no lei- te próxima. Sê uma bondosa dos necessitados—;Ai! Hele- honesto. Acompanhava o odr.
to a infeliz. O.ha em roda nu- filha. Aí ficam ao teu cuida- na! Helena! E' a virtude co- Brito. Entraram e só ouviram
ma miragem esgazeada e lou- do essas pobres creanças. mo a flôr, mas se o vento do um lugubre toado de lágrimas
Ca,
u íeme ^ Ia ,\°^ e
^ll*a" ^0U"V0S deixai. • . (eaquí íez mundo a ci*csta, murcha como orvalhadas em suspiros.
^Helena, minha Helena?» _ longa pausa), O meu coração ela no outono...» (E soltou jDepois, mais nada! só u
-tQueemamã?Estou aqui. parte-se de dôr; porém a vos- um suspiro.) mortalha duma mãe e a dôr
Deixa tocar a tua mão. sa alma vôa comigo. Filha, Parou um pouco com ares- duma filha.
A — ^A a X A A A W ^ V A
Aqui tendes. ^Mas que minha boa Helena, não cho- piração oprimida. Mas de re-
vos impressiona maiuã?. res, porque as tuas lágrimas pente começou a tremer con- (Continua).
V
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«A NEVE
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Sc^nní Aae | sortido de tojendas para fotos, em lindos pa
££«««!!aôr«rfl!®e sorí,9
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calcado da última moda a prêços sem competência
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41
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barato» atendendo a que compra directamente ás fábricas
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Sêlos para coíeções
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António Benin Domingues Curtias
vkla à força hidráulica, fun- postais por quantidades ou
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dada 1908 e reconstruída era | base Ivert et Tellier. Tanto
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melhores fábricas estrangeiras.
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Laboreiro.
Quem desejar fazer boas compras, visite êste
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Depositário em mlgaço — CD
antigo estabelebimento, pois poderá comparar os
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prêços e qualidades.
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Preços sem competência.
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Pirecisa-se comprar 3 ca-
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chorros da verdadeira raça de
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Castro-Laboreiro. Quem os ti-
Xarope Peitoral James O
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Heroico contra todas as aíeçóes dos
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Choco late à espanhela orgãoe respiratórios, taes como: tosses to
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ANO 1. CASTRO LABOREIRO, 2 DE DEZEMBRO DE 1920 N.8 4
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* * *
Redacção e administração
cor pó
Publicações
Laboreiro—Aíelguço.
mes, contrato especial.
ACORDA!!...
/Levantai a cabeça bem aí- da dita casa, sendo arremata'
ta,110S 8
A Junta de Paróquia de obedecendo a imposí-
Concelho de Castro-Laboreiro. se: «A união Jaz afôrça*.
ventou a sua voz, enviando o ma a arrematação da -vossa publicação do seguinte protes* Gontra a arrcmataçãtí (<a refe_
casa
referido protesto à Ex.'"" Câ- 9ne sempre vos perten- {0 qUe enviou à Ex.ma Câma- rjja cas3( pedindo à Ex.m*
mara de Melgaço, que, não ctu! Já que a vossa Câmara ra Municipal de Melgaço;
Câmara para anular a matéria
a n
Contente em nos esquecer, ain- &o quer concertar que vo-
..... quem*
da nos quer prejudicar, ven- -la entregue e vos unidos rc- Ex.mo Sr. Presidente da Câ- enviou para aqui, visto que
custará.
ço. Acordai do sôno que
tendes permanecido e lembrai- Um bocadinho de boa von- _ ^ . . ,' . essa Ex.raa Câmara, , - •
• r • • jt rinn nt,n„t>„n
uma freguesia, ainda tem cio epequeno. •
uma
muitíssima força. Preferi isso a que vo-la ^ Antiga Câ- dessas sem ou-
n,ara vu os lllteiess
o dinheiro auc a vos Municipal do extinto fc^:s* jf"
ajudastes a elevar ao poder.
r> '
50 dLanc8
}E vergonuoso mas e ver- V, ExP o seu mais veemente ' '-ao conscn.amo,
;; Não tereis em vós algum jEssa C3S9 é flOSSa! no r(»ff»nrln Fdital Cr<»- dessa casa, visto que perten-
dem fazer?!
HHHUpVáo consintais sequer nmrepre
Novemhro de 1920.
contra esta aleivosia.
> pois todos unidos vencereis, para com a Ex. Câmara e
;Não consintais que vos... a própria casa parece tem para isso razão: 1," por-
O Presidente da
inndam aqui aquilo que é tar se contra a resolução da que essa casa pertence 9 es-
Junta de Paróquia da
voss0 e de que tendes absolu- Câmara,pois assim que viu ta freguesia e o respecti
freguesia de •
ta necessidade! ,o Edital fixando a sua arre- Povo pretende que a Ex.m*
Laboreiro.
/ Exigi da ExP" Câmara matação, 'não sei para que Câmara a mande concertar pa-
mais u:n bocado de respeito dia, tentou suicidar-se, dei- ra nela funcionar a Escola de a.j Antonin José Rodfi-
pelos vossos interesses que xando cair sobre si o seu te- Ensino Primário Geral da fre-
gues Aives.
Eles tanto vos prometem res- cto que tantas vezes vos aco- guesia, que não tem casa pró-
peitar quando humildemente ikeu maternalmente. pria e está instalada numa N. da R.— Sendo de gratu-
2 A NEVE»
de utilidade para esta fregue- ter uma ambição, a ambição S0s sentimentos e a triste-
ptada para nela funcionar a nada podemos fazer porque a Façamos um esforço impos-
Escola de Ensino Primário ambição é o motor que dá fôr- sível para tudo esquecer,
il» progresso
Geral, que não tem casa pró- ça, origina e guia todos os tra- Encontramo-nos, qual em-
*
pria e está a funcionar numa baihos que pomos em execu- barcação sem destino era pte-
* *
casa em péssimas condições çSo para conseguirmos o fira ro mar ao som das ondas, se-
fiigiénicas, louvamos o exem- O homem, nesta vida, deve a que nos propomos chegar, guindo em tôdas as direcções
piar procedimento da Junta de revestir-se de coragem, de Logo a ambição é necessá-sem haver quem a guie (na-la
Paróquia desta freguesia dan- energia e de tòda a íôrça da ria ao progresso! tememos porém), embora jã
do-lhe todo o nosso apoio. sua vontade para poder fazer não falte quem suponha, que
a vj -iccci fcjQq que se lhe deparem e queiram ~~ —-- ^Rapaziada nada de susto!
II IlUD^U LUDU... impedir por qualquer forma a C(DÍS3S PSSSSOSS Somos três irmãos, a «União
P
A respeito da casa dos an- »ra iss
° arr.s- di, 10 de Aêosto Ion,ar conta cada qual da sua
tigos Paços do Concelho de <*' » "«sso trabalho, o nosso de fe|jci(JaJe m.ssâo. E. como nta.s velho.
Castro-Laboreiro, que sempre esforço, por pesado que se,a (e tbt> simples ca. tomo conla da dnecçao do na-
toi e ainda é denominada .Ca-exCt l1^ a aite. sualidade encontrado-nos em ' "-'- .''-"i cu ar qce va
T
sa da Escola., a actual ve- »d°s «»»» uma
«•«"? Melgaço, ocasião essa em que col,,ro
*. al8
"'" P
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e nos
mrSn .-amararia ipmhre--n ** Q"
1 2uia e
^ue nos
«"mi- - i • Q»e se isso se der, sera uma
reaçao «.amaram lemDrou-se . . nao contava com tao alegre , , ,
na
um dia do seguinte: Para se
2tnr 0
caminho que c go casualidade haver quem nos
a
Esta casa, embora ilegal- «<«*» imaginado muitas ve- ^ de ch^r ^ venha socorrer.
zes íem
mente, pertence-nos; precisa- »«rcado ate giande ama jon^a vjagem atravez do ^°rd .um ® f'"3
aS n
mos de pecúuio para aformo- distância, embora nunca te- Oceano, dizendo adeus ao país , )aquinas* ruoa lan o a
sear as ruas da Vila de Mel- «Aamos ocasião de conseguir ^ ^ r princípio com pouco carvão
gaço fe como os Castrejos são avançar o fim das nossas as- conhecido nos para podermos conhecer a for-
ignorantes, em virtude de nós PltaÇões. Nao devemos desaai- d|>jUM)S }einpoSí maquina.
mar
lhe não'termos ministrado a * , k- na América do Norte /- Çon iecer a sua
tS a
b>st» míblin' ta-lhe unicamente arranjar o ' ' 2 -» pazada.
lte e
"" One bela MM esta de ven- <X* necessita à medida que a ?» r?» * "f Como sabes aft. há quem
da
der o un^é dos oulrls' flecessi.lade o obriga, . »a»'P"las<« * faça a comida, portanto .rates
,a
dita venda redundará em seu nas o indispensável para vi- H , fortificacões ani. Çomei.
A mi,,1,a tla
mara. longado sono, dc onde, quan. íem xra mals
agora o terceiro vai subir ao
m
Mas não é assim como vós do chega a acordar e encon- "»?• f elortost,. nlaslr0 do navi„ servindo de
nilgais, senhores camaristas, tra submergido em completa ^ ^a^en(ía donde re ;igia para o de se não
em a
0 pecúnio que vós Jesejarieis passos de si a ruína, a raise- " ';on, e
- 0 n
'c" "a mesma
embolsar dará para nos aja- ria e a vergonha, equ.pamcnlo de soldado, e em direcçto> de cu|0 lat,„ data
darI a
M reedificá-la,
I VVWII1IWU lill Éste
— homem z perante
JT —a so- Wa
111 I P»
j
d
= consegutr » a mmha
J • sina| „ comandante
Olhai que a petição é justa ciedade perdeu todo o seu va- '°t K ate
!ara ',0 se,
° d nn
e se tivésseis usado de justiça lor, tòda a sua dignidade, sen- ",!a ,amllla
Pod^r -rabalhar e Tudo tem con jdo bem, eni-
nies oi)S
casa mais linda e mais bêm do pelo trabalho podia conse- r t faci,)t3S a ven
cer. A
situada desta freguesia. ' gnir a estima de todos os ci- jComo somos e izes., . . nosga saivaç3o f0j 0 termos
dãos. jAinda não vai longe a lio- U1)ia enorme facilidade eui
ra
Forcas. Devemos todos trabalhar tiágica que apunhalara os nos adaptar a qualquer arte,
ucssos
cada qual segundo a sua vo- corações. g 0 P30 estarmos desprovidos
c Quereis engordar em pou- cação. No trabalho encontra- Ainda vais encontrar lágri- de mantimentos e dodinheiío
co tempo? Tomai todos os mos tôda a felicidade e rique- mas brotando qual nascente preciso para comprarmos em
dias chocolate da afamada fá- za, tudo quanto há de melhor de água cristalina dos olhos qualquer porto, os inantinjen-
brica «Caravdos», de Castrj- durante a nossa existência, de uma mãe quç, ao abraçar- tos que nos faltassem ou ou-
Laboreiro. _ Para trabalhar é necessário -te chorará de alegria, tra qualquer coisa que julgás-
3
A NEVE»
SeriaSo
sem os necessário Para Braga
0 nosso jornal
ao nosso destino.
A nossa viajem loi mist* Pedimos a íôdas aí, M« l»ra *l«la ci- No dia j.« de Dezembro
inos S1 J . ri. mos «A NLVt» e que a director dêste semanário e déncia, esteve içada nos edifa-
nãO queiram assinar 0 acreditado comerciante desta cios públicos desta Vila a
redaccao.
dignaram dirigirir-lhe, contan- «A Neve», sr. Germano Al- No dia 26 pelas 11 horas ve.
do estar sempre à altura de ves Carabel. Que os negócios e 50 minutos sentiu-se aqui O termómetro baixa coa-
ensiva.
ftrremaíacão
bÔÒO
Embora o dia se mostrasse
Não causou contudo, qual- ,
cbuvoso a
Um dêstes dias passados, No domingo passado foi ar- quer estrago, o que deveras fejra de
30 foi bas-
quando um nosso conterrâneo rematada à porta da Igreja estimamos. tante concorrida. Havendo por-
x
tanto algumas transacções e
vinha para a Vila, ao rompei desta Vila, uma boa quanlida-
bastante movimentadas.
do Carro, um íôbo de grande co que tinham sido oferecidas
var conhecimento. lhe chegar, pois foram bastan- boreiro ura numerosíssimo gru-
Por fim o lôbo vendo a ho- te disputadas. Mas é provável po de caçadores de Melgaço.
1
- T^4 t •
quiz" mostrar"a"sua"f órça,"re- tas"arrematações e então pode ça é abundantíssima êste ano. os mesmos, tem o estabeleci-
1
• — Que venham brevemente mento de v luva de Domingos
FOLHETIM N' 4 Que triste não é uma des- são séculos que ficam e as espigas do campo e tão azuis
sas noites era que os gemidos venturas instantes que se fo- como o céu de Itália,
se combiuam com a chuva, ram. Por isso era mil vezes —Senhor, disse então a
Martírios ila vida
que bate assurdinada na jane-preferida a . morte para Ana pobre Helena, sois a minha
por
Era na manhã dêsse horrí- tre tantos desaleutos, sois o
mentos de nosso coração
quarto que já parece mortuá- nhos de aspecto triste e pen- grimas. Aí está minha mãe (e
ii
rio. em que abraçados sempre sativo entravam naquela me- os suspiros embargavam-lhe a
Que triste não é uma noite à Cruz de nossos sofrimentos lancólica morada, dando pa- voz). Tratai do seu cadáver.,.
de agonias, passada entre do- nem ao menos o sôno nos vem lavras de conforto à pobre ra- dai-lhe sepulaua, pois eston
só no mundo,. . . * ,.-v
res e pesares, em contorsões cerrar as pálpebras, sem uma pauga.
caldar os lábios, tendi por dor, sem uma nota suave a lhos, dizia o velho P.e Bento tortura-me de mais. Já devés
companheiras uma mortiça deliciar tanto fastio, sem uma aos que entravam. saber que eu sou teu amigo.
dos ou sons de réprobos, com ar, sem luz, sem vida, sem a Helcninha que cara tão feia
(Continua)
desalinho e com ais a quebra- *OhJ muito custa uma noite o bom cura, rodeado de cinco
rem-se doridos e arquejantes! assim! Porque as saudades creanças, tão loiras como as
4
«A NEVE»
Estabelecimento
fazendas, ferragens c miudezas
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António Bento Domingues Cordas
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CASTRO LABOREIRO, 9 DE DEZEMBRO DE 1920
N." 5
Editor — Qcrmano
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g za) ótOO. —hiúmero $10.
Redacção e administração -
K/
mes, contrato especial.
Composto e impresso na tipografia do
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Itti
TX. .
datinprez^-Ac/v
-Jorna! tis PAoigaço» j Pagamento adiantado.
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1 6
reeeoc,
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"'l [' °ornas, gastamos para mais deqllCna e
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' / ~-n'rcrlf (' 'l>u alqueires atarias e sa- cipício. E' facílima de defen* procuram uni tesouro escoo-
a,
"" ' d'SCj "y o,, a que aqw se não colhe; c der, pois„ apênas ali pode che- dído, tenham arruinado da-
' nedi- uií.rt disso, nós ae ma o pas- gar a entrar um homem dc Qucla forma um monumento
at a
^ f ' . ' "<J.* i:ir
- "nséria, menos ae cada vez. -O caminho para es- de grande significação patrió-
a , r< g.ta, ,i u thes se- pua. M.U: o mimo leni vindo. sa porta teve de ser cavado ti ca e que é digno de servis-
stc piit.çj.o t raya .ta, pois , tu o- ,d:.dt s espankotas não tos se pode caminhar. dora do belo horrível.
que aoulraJorma esta fre- exercessem a maior vigilâu- ' a *p r - • Ou-tlouer "í>ss<>a nã
7 **" * *3Í t
'^l'u'.í-u- e cja mesma forma Dá-lhe toada a escalá-lo sente verti-
n
lar e sem escola prepriada " • • mesma rorma. ua-me
ru center, a primeira ttectssi- vêrnos M mais de tZTe 7 "'T-'" " rido a «atas
erreuns
, . „ Por r i
uma rateira abort < pIiovp7 da oição fazia frente a uni error-
dos
oue de cia a guarnisao do mes- por «
on{Jc a I
áuarniçgo recebia
mm f~\ A O espanhóis
r\ « mm — e
A francês»
Ima M « A ^ s
0 eastelo.de
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tu o. Nessa ocasião era fisteum ^ lenha e mantimentos e foi ^ados da Paliniiba e da (
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— ^ •*"* • * P • • •• % A R & V ^ 4| ^ ^ J i ^
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Cà«ícIoS mais
ÍLiâIS io:tes
ÍO. ttS e
C qtre
Q*IC p01-
nAf o nite
r\riAi> subiram
ctiI-.írQín ao
o/\ Castelo
CoefolA —cc.no
—ConíiO tlí/Viíi lilt, liei-
Ctislft-Lnbreip»
niaya
a guarnição melhor podia de- as antigas peças de artilharia >» os bravos, que por
* * Y< »
d
fender, devido à sua situação que ,ne dizem encontrarem-se ^ve,sas vezes os combateram
ção
chamavam os antigos e que acolhia quando se dava te» é da-forma dum rectângu-a lc
l}ni
actualmente apênas simbolisa invasao, coroando e apênas dá passagem pa- Governador ali on es-
!
q poderio dessas Vilas na an- "'K mcnf
'" de grandíssima ar- ra unía rocha inacessível, aon- condido e que todos os o id os
íitude e de vâo
tiguidade quando ainda as ar- dificíiiaro acesso, jg exíS}e uma nascente de procurar, demolindo
vX curar
destruidores. Segundo a tradi- 'bfc 0
aoismo, la guarnição para seu uso.
,a
era Castro-Laboreiro um feu- existe um grande largo orlado defesa pois ninguém consegui- *e,ra contribuiu para a in-
d
do do Conde,de Barcelos a pelas muralhas, ora construi- ria pelo lado exterioralcançá- ®Pen'"cncia e-defesa da Pá-
•w MA A /t fi ^ M •- M
lI
qtiêm pertencia o dito Castelo das sôbre as rochas, era cor- -la. Era de grandíssima utili- 'a *A*maí'3'
de Castro-Laboreiro e a quêm ladas nas mesmas. dade, pois, permitia aos poO-
Lélio.
«A NEVE»
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-* —
t/m icnh l
AMOR
!•> niu caç
</S>W) 'J7>
Leôncio Gcrrôo.
alimentasse.
que a lua se reiiete a rnêdo
comoa
dum tranquilo lago, saiu da dire, que a incerteza é peor mitirá que fu dês a mão de ''s» assim nos mar
quinta, a forma'delicada
que a morte.
05
ma mui,cr que se encaminho» _0ucrida Auglls(a dissipa t„„a e qoe nSo lenha em suas «•»?•>»» "f ***?
co
o jua c, uo aiuid sja^rit). lágrimas. Enquanto tiver aien- * Segue-me se me amas. caçada.
: i:? e
o seus melancólicos encantos b'-t«i csciania:
iu3
jas tu e teu gentii coração e u "j,,r i^-Ecidad^.. procurar na fuga a salvação.
,ecu?ra e
i\wU.ft-re
R-ti-a-te ,...11,.
alma (.anions,
danhh-> esvaiam para den- fogo foi obra ae
, um momento
7
este momento de ventura!
cluel e IJie
Quanto quizera dizer-te, ma> 3 " mortificas,
ao deses
que envenenar momentos tão P^ro e à de; honra?
1-12-920. * *os a
^áv*a daqueles íeli-
<?Trair todo o afecto que em
zardos
Beata Morais. m Sue conseguiram der-
mim depositaram?
;0 brilho dessa luz n3o dc-
rubar o alvo.
Como
0 nosso jornal
dos meus sofrimentos! oieiro beijar
n!e
Aqui, August.;, eucara-o c ''eu o ser! A.guarda até
Pedimos a íôdas as desti uindo,
uma
a mais repugnante dôr. Hor- minhas súplicas vencerão a mOÚ «A NEVE» 6 que a puimaiziuhos, cue tímida men-
_ _ rJ A A Z - - ] 1 «r. mm. S + A* A ^ 4 . . * . _ ^ • A
rorizada e trémula, exclama: sua rcpugnâucia
nao QUeifam assinar o te se refugiavam, à aossa apro
penedo,
['eiKuo, cru
era vuiccçíu
direcção a
à toca,
U>L<2, .— .— ——. ~ ---- - ^ ^
11 ? V Das s£li
foi derrubado pela dupla des.- N O t I C í á T Í O ° "^as ROS V->St DO Hl.-8-
l
o Soi que todo o dia se E
ge MlS?S,flil!ffÍ?!a
easívo-iiaboreiro -A Neve-• far-sehá ,-epre- BranCSS 6 Peilhg
azu celeste, acabava de des- Fcram a Melgaço para con- ctonai. rpr^m-SP^lTl ft r 0-
tre os cumes recortados das nicipal, a promessa de não LOStiiRGÍlíCS Y8, p8uiPiU0 1 0 C
serras, que o escondiam da arrematar esta casa, como es- . ,. _ mrt rio anmPrtifí
ca
co da busina do comandante, Fernandes, António Bento Do- ° °110 "c'° 'l° ,S,°
a
marcando o fim da caçada e mingues e Germano Alves. '_ui£° e
. e
' sr
' '
a
Todos ordenadamente vol- Joa a
« W*• . ta do Jugar do Rodeiro e aqué- Fábrica de chocolates mo-
para 0
^ Ho co„,r£; a Ex." Cil *> * r«dW». . vitU á íerça hifaa.ica, b»
Ora cantando, ora discu- ra ajadaria a reconstruir ao Aos noivos desejamos mil dada 1908 e reconstruída em
l,
"a e
povo desta freguesia, que ten- felicidades e uma perene iua 1919. Chox-o.atej fabrica os
lembrando todos o prazer sen- dona prepará |a paia ali se de mel. F*10^ áUimos slstêmas aooía
"
qual regimento cm bivaque. pf;mário Geral, q*e actual- VDeve realizar-se breve- cacau, caraca, açúcar, canela,
Terminou assim ama caça- mente funciona uum edifício mente mais o seguinte casa- b.iunilbn e uma pequena quan
vaca
da eu.) que bastantes animais impróprio e pelo qual é pre- mento, cujo Edital se encon- tidade de manteiga ue '
pereceram, cruelmente sacri- ciso pagar aluguer. tra afixado à perta do Registo \iuva de no
ficados pela fúria uo homem, Aos ex.m':S membros desta Civil desta freguesia, ao sr. nio Ai\es cv: „ .os, as ro
que sentindo em si as inclina- comissão, damos os parabéns José Joaquim Esteves, com a Laboieno. ^ ^
ções dos nossos antecedentes pelo seu feliz sucesso, assim sr/ D. Maria Jose Gregório, Depôs:.ai u> cm i e .saÇ°^
— os bárbaros — apenas sen- como felicitamos a Ex."1 Câ- ambos do lugar de Porteii- Eruntis<o AtiguscO 0fejas
te prazer destruindo, mesmo mara por nos fazer Justiça. nba. Auaiata.u. c i v.
li T»~ i Ti— deis tantos ais! que o peito tir, já n.V tenham sorrisos; A' tarde, quando o sol pa-
fl*ÍrÍl!'{0S Ís'1 Villi) ' vos estala e o coração vos embora meus olhos à força de hdo e touxo onava e
MUU M*ud HJtl , chorat. .. ng0;tenham luz: umas nuvens pardacentas e
morre: ^ — — ~
es !Zt| CJ)
ROM \NCE — ;0h! senhor, deixai-me meu coração terá ainda cora- hias» va «m
nnr chorar: meus olhos já não gem para defender meus ir- neráno^ em direcção ao cemi-
_ f r., .veêin, porque lhes foi a luz... m^os da honível fome! tério- de v.. Quo. "
p. S:í0ino Ú'è Sousa meu peit0 llã0 estalará de dôr, -Socegai. Agora é preci- sacerdote recitava os sublimes
II . 'porque da dôr vive êle desde so tratar do cadáver de tua versos do «ilisxiere» co o
o berço. . . meu coração não mãe; depois tratarei de ti, an- sentimento roais pio u .
f,
— Filha, há freá, virtudes morrerá, porque da morte nu- jo arremessado a terra pelo a retaguat a ou ' _
na .vida, que são as três es- tre-se êle desde há muito! vento do infortúnio. Adeus. E bem htinune cam,n .a\a .
trêlas da akna —Fé, Esj>íran- —Helena, segue os conse- saiu, beijando-ihe as mãos os bê n, como ouc,., uma onze
e
Há três sois no mundo que orvalhadas em faces tão puras O dr. Brito já tinha parti- amargura, encarm...a
são cs três faróis do heroísmo podem fazer secar a ílôr de do antes do bou abade, por- lher humana. ia a u .
no
— crença, aspiração e amor. tua vida, e os lamentos pro- que não podia resistir aos em- Helena. Chegou a .na '
Tende, pois, fé em Deus, es- longados do teu peito doloroso bates de tanta e intensa dôr, com suas tre.as e «none i
iperança no céu e caridade nas podem abafar-te o coração. E Em seu coração albergava os
lágrimas. . . jnão choreis Ian- estãq aqui cinco creanças que mais finos e generosos senti-
to, que os olhos vos murcham! são teus irmãos. mentos e reflectia na situação
01 in
No infortúuio tende crença, — Pqis sim, senhor. Tor- daquela orfã, da pobre Helena, ( /'
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ílSSÍG finiiOfl P ffinffli flirt f?n ocfflhnJarfmflnfn nr?r n ITf i'iT ri Tnvi/lrp v>A%r» %-*-* /-*?,-»
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' sranas c Dannao sorndn da taiandas para íaíos, em ílnOos
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prêços e qualidades.
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5—Castro-Laboreiro.
'..."
ANO I. CASTRO LABOREIRO. 16 DE DEZEM3R0 DE 1920 N.* 6
Assinaturas .A/i#
Editor— Oermaao Ah et.
a > v
_ i
Redacção e administração
—
Livreiro—Melgaço.
««/•
EsSrasla para Cnsfro-Lnboreir» velbo dos português, centro sejo. Foi no ano transacto,
i-Qtie vantagens não iraria para esta freguesia c àíâm a Aveutuia, for.tm çi.a - /»ms
novos
est-ada 'passasse, esta estrada tão pedidae desejada?!
dum sim
Poderíamos nós receber, com mais prontidão e maios Plc.s casteI
° nn are,a ocas,ão
' Este
imprevisto, lou-
despezas objectos indispensáveis que importamos e pode- --''.sustentive!, t.csdiLecça->.ge de me aueliai, beneficiou-
grattde quantidade de carvão vegetal; tem dq^is fábricas de ctauadosas^ iwcs, soca is !e- tunsancia^ud doença dêsse
Tudo isto enriqueceria não só a freguesia mas o conce- 9ue he, damos te Alegria duas vezes natmai
lho a região nossos avôs, e que o Mar, ir- — uina; porque causa horror
ni
Depois a maioria dos homens válidos desta freguesia, 3°« coetâneo do Tempo, a a- fazer, por montes e vales, unia
a
tem de partir para o extrangeiro à procura de trabalho hesai da so idez aidten- viagem a cavalo de algumas
te coin
para se manterem e à sua família, facto que se não daria ,9ue as
construínu^s, hoias a quem, como eu, ape-
n a
sc se désse trabalho aos naturais, não precisando portanto ""' ^'*lr e íe<
". t,c
° 's ' nas i;
'nda , fez umas duas ou
I,ao
de levar o seu esforço a uma nação extrangeira, que nunca ' " conheço Castro por- t'ês e essas mesmas curtas e
não se
Infelizmente C.astro-Laboreiro nem um caminho de car- tempos, para lá ir, Nunca me nic, c outra. . . esta m
i í;
ro tem que o ligue a qualquer outra freguesia. Apenas um linha resolvido detinitivamen- < poique c segiêdo, apesar
carreiro próprio para cabras liga a Melgaço esta terra ^e- Tinha gmêdo? ao caminho, de se; a principal.
(Continua).
perdida na montanha, portanto é impossível a exportação Sabia e sei que é longe. Mas
Esta gente c laboriosa, mas por infelicidade sua, não h'As Paiés de horas de via*
não obsta, contudo, a que a vante, .ainda de estar apenas Auxiliado pelo despertador
CASTRO
reproduza, mais ou menos fiel- habituado aos caminhos civi- acorjei às 4 horas da manhã,
%
mente, no meu espírito. Mas, lizados, não obstante serem Levantei-nie muito lêm dis-
iCastro-Laboreiro, ter-
esíá-se a ver, à custa de es- às vezes gquantás? as peorei. e guindo de casa lá vou
*
ra da neve, eu te
envie muito
saudar]
Pelas desciiçocs vendais, sem- tf, mao gradar todas as ift.stan- encontravam esperando dc^ç**
era a
do que seja essa terra deenví- Tal é a origem do conheci- iránka evasiva,cheia nos prevenisse, de véspera,
grantes aventureiros e, na mento que possuo de Castro, de fé, mas, concomiiantemen- pnra o chamarmos caso êle
niaioi parte, periódicos, Des- Donde, logicamente, se deduz fe* de retraimento, não acordasse até às 5 horas,
conheço a, pessoalmente por que o juízo que formo dessa Porém um dia ;até queen- lá vamos nós chamá-lo. Só ao
-jmpleto. Nunca a vi- 0 que terra, onde ainda se alberga, fim! resolvi-me, espontânea- fim de três pancadas foitíssT
A NEVE»
it-
•*»
vio Minho; aonde íamos tomar idêa era outra. O meu espíri-
0 .
<<
Chegados à margem, acarc- J0^e, que fuzia um barulho mos que tudo nos corra
neoe
1 a
—
raute o nosso olhar. pernas conservavam o antigo ^ ' 'a cairuagem dc me rc;r,:CK>nsr
raparigas, cobertas com os roupa com um vi r.e e segu- sinanies e colabora- mando-me atenção todas as
surgir por entre o ténue ne- çao lugar, -aonde tínhamos Boas-Festas. que pode ser dotada uma crea-
ao
% *
cristalina água do rio, a sn;-u{e colegas e amigos, que mal de uni mero comprimento do
Saudades
em que
do do estado de languidez em encontro nadaudo valentemen-
Passados momentos senti- ríl noS virem dar os bons dias horisonte para ocultar com momentos chegamos
^ a Nine.
mos o baque de uai corpo ca* ^ pára nos oferecerem hospi- cuidado os tesouros sublimes Como ela viajasse em com-
• \ ^ ^ ^^ ' • 4 t « • ê J *w m A * a ^ 1 r\ a • A 1 ••
panhia duma sua tia, senhora
indo talidade na praia mais concor- do seu calor e luz.
vo
não teuuo paciência para es- nicnos romântica. A conversa- cm" a imponente magesta- em mini pessoa do seu agra-
T V
sua
tar quieto nem calado um só çj0 e a biincadeira generali- do da grandeza imensa, o do, aproveitou o ensejo ce me
momento, se atira à agua, Ian- zatam-se mar assombrava o meu espí-pedir para acompanhar sua
rl
çando ao mesmo tempo um Eram 9 horas, quando ie- ^° 9ue bagueava ao acaso, sobrinha ao restaurante afim
estridente grito que nos ater- ventando o improvisado acam- tentando em vão a compreen- dc tomar unia chavena de ca-
síio
rorisou assim como ás esqui- panicnto, aonde nem sequer o nítida' da sua misteriosa fé. Eu com todo o gosto a
r 7 —---w - —i
penedos, que encobriram tão apetecido almoço, frimento. Os meus olhos olha- não consenti que ela pagasse
fazer companhia ao travesso Aolão. tanha viuva de arvoredo. Depois de muitos ? grade-
a
3
«A NEVE»
Dali a'momentos seguimos terrâneo rev. P.e Manuel José ria feita no passado sábado, igreja paroquial desta fregue-
para Braga. Domingues, abade pensionis- 11, deixarem passar para Es- sia, o bàlizado solene de um
{a
Depois da nossa checada. da freguesia da Vila de panha, sem os cumprimentos neófito do nosso presado as-
}uIgando não mais a tornar a Melgaço, foi pedida em casa- do estilo, um gordo e saiidá- sinante sr.. Manuel J. Montei-
vér, trocamos os nossos car- mento para seu sobrinho e afi- vel javali, o mesmo grupo de ro, negociante no lugar das
iões dizendo me que iam com- Ihado sr. Abílio Domingues, caçadores resolveu fazer nova Cainheiras, a quêm felicita-
prar uns objectos e regressa- tembêm nosso conterrâneo e montaria no próximo sábado, mos.
íTobo Hoíel
Leopold CACHORROS
disse que ia visitar uns ami- da Aionso, prendada sobrinha Realizou-sc a abertura so-.
Sos e reíressava m raes.no da ex." sr.- D. Cândida Mo- Prec.sa-se comprar 3 ca-
cs
P»sa do sr. Jose Ma- - m{Dado ,K fioa-Noxaí; nes.»
comboio.
gaço.
13-12-920. mos-lhe longas prosperidades.
Maria Rodrigues.
-
O seu amigo,
y
, , ,, , , ,, , vida a íorça hidráulica, fun-
O nosso jornal
-se comtudo para uma breve )9]9 chocolales. fabricados
e Barcelona:
-se com muita concorrência a pCSSOSS 3 CjUêm enVÍB-
de Domingos Antóa
comercio, Uxala que a do d a _
Laboreiro.
dia aprazível. A DIRECÇÃO. Laboreiro.
•> 4
-
escadas, falou-lhe assim: nhãs: pois do mêsmo modo, Já que sou o conselheiro...
to; e ajudou-o a subir. ceber o calor do vosso talen- ção retíraram-se ambos prara
por
—;Então, bom amigo, que
por muito tempo para bem nimdade e virtude, •
4
há? íJá tão cedo por aqui? sempre ouvido dizer que os dispor, Uisse o dr..
profundo o silêncio, apenas binar com o dr. uma resolu- res conselheiros do mundo. algo comovido, sabe muito as
interrompido por uns soluços ção minha: venho consultá-lo Conforme dr.. Olhe que condições pessoais em que fi-
abafados, por uma cortante a ver se me aplaude, st velhice é a segunda meni- ca Helena O sólio.
aragem baloiçando
jaiuivauuu «o iciiua- —jV-Zict
Ora cd^cI
essa l
P..c jljciiiu»
Bento! iiilc
nice u>
di viua.
vida. E uuo
nós v/j
os velhos
gens, pelo canto triste dal- £ Acaso as suas cãs não me somos ás vezes bem crean-
guma ave nocturna na copa fazem humilhar ante seus con- ças. . .
j_i vi -v . / : o
dos olivedos! selhos? Diga antes que serei Seja como quizer. Nin-
( Continuo ).
0 P.e Bento encaminhava- amigo mestre. mos para a meza, que o al-
s
•se para casa do dr. Brito, de — Meu bom dr, Brito, quan- moço espera-nos.
quem era amigo, e visitante, do a neve recebe os raios do —Muito obrigado. Já al-
uva de
m *
4 *
r
9e fabricação uõejas
Hão compreis naba sem primeiro Disiíar.êsfe estabeíecmienfo, po:s é o que osn-
cElfoBirEBlR
de
Estabelecimento 8e fa?en3as. mercearia,
CASTRO-LABOREIRO - MELGAÇO
antigo estabelebimento, pois poderá comparar os E] g0s, assim como o afamado Sal de Setúbal.
~ li J- J. _ • ¥ _ . . . . . ,, ,
prêços e qualidades.
Recomendamos também a todos os alfaiates e costurei-
ens&Tsanaertsanatnaanans!
r f Prills'. n
'J n fffg=k:!3sL5Ç
** r "» - tf m
Faço permutas de sêlos Alentejana
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postais por quantidades ou r • O **> > jo5.g2 .
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^ v -I « b r. 2:
MELGAÇO '*5
5 — Castro-Laboreiro. -
*5* íifg" * ^. a e ,-r
ANO 1
CASTRO LABOREIRO, 6 DE JANEIRO DE 1921
N.# 7
-
da (Jniao Postal (moeda portugue-
« e
Redacção c administração
Publicações— corpo
Rua do Progresso, nJ 5 Cus tro-
Director-- Abílio Alves Carabel.
do jornal $10. Anúncios e recla-
Laboreiro — Melgaço.
Abandono» a sua terra, as tes da civilização e se serve Deixemos, porém, éste as-
suas propriedades, chorou, somente do ur.to do suíno pa- sunto que deve ser tratado
mas permaneceu firme à sua as fritar. por , pena que cáustique coin
E ^^bhhébhb
tão amargas ião Naquêles regatos não vive ínergia e torne mais evidente
E' uma das dezoito (regue- sentidas foiani as suas lágri- qualquer outra espécie de a loucura dêsses homens que
mas c
sias nuc cou j õe o concelho i3o solenes os gritos da peixe. pretendem ser os directores
/ I y •
: 1
M c\ oi i ida asudoes- despedida que iterar"
Nestes l!U: iempos 6 da sociedade poituguesa <*voi-
n
Hda vila de Melgaço, sede °tue àquela localidade—Lá- espírito déStrnidá^HIHHi
cio concelho do luesniQ nome grimas do Mouro, depois cor- vido de processos de pesca,
Os processos emprçgados
e distante desta vila uns 20 rompido em Lamas do Mouro, ilícitos, ilegais e bárbaros com para a destruição das trutas
quilómetros. O solo da freguesia dc Cas- Que tem destruído éste deli- são muitos e os regatos estão
Está encravada entre ser- tro-Laborfeiro é formado por cioso peixe rareando hoje mui- já quási despovoados, existiu
ias, ramificações da serra da ferra (húmus) muito mistura- to em'todos aqueles regatos, do já muito poucos exempla-
ies
Feneda, umas completamente da corn detritos de granito Tais processos de pescar - E' inste e lamentável
nuas e escarpadas, outras co- (Rreia) em tanta quantidade são proibidos por lei; mas as porque a generosidade dos
bertas de árvores raquíticas c Que formam uma terra arável, leis, em Portugal, existem só- castrejos ainda algumas vezes
entesadas, como urzes, carva- áspera e arenosa. mente no papel, resultando a f*'-2*3 chegar ate nós algumas
sua
íhos, . e outras finalmente O mesmo sólo é sulcado èficáeia nula e de nenhum daquelas trutas que nós saio--
revestidas das mesmas árvo- por muitos e pequenos rega- efeito. Ou as autoridades pú- reavamos com voraz apetite,
dosas. Labor
bacia fluvial Bo
Lsta freguesia é limitada Castro-Labcreiro, o qual, ten- Ça »3o a põem em acção, des- agua que não são aproveita-
ern quási todo o seu perime- do a sua origem um pouco ao prestigiando-se e desprestigi- das Para indústria de quali-
fro por raia seca que a sepa- norte do lugar mais septenfrio- ando a Lei, perverteudo-se a dade alguma. A agua dêsíe
ra ao norte das freguesias es- nal da fréguesia— Rodeiro ordem social e utilida-
tia mesma nacionalidade, en- to (20 quilómentos), indo Ian- se dá somente néste assunto, Nos grandes e intensos frios
tie os quais Gorgoa e Mozí- çar as suas frias àgua6 no rio Quási todos os ministros do inverno a agua nas gran-
nbos; ao nascente do lugar de Lima, no sítio denominado Qué ascendem os degraus de des queda* solidifica-se íor-
Qutgoas e outros pertenceu- Lindoso, .depois de ter rece- poder publicam uma ieí, der- manúo brilhantes^ e deslum-
tes ao partido judicial de Ban- b»do no seu percurso o rega- rogam outra e remendam ou- bran tes cristais, dispostos em
dê; ao sul das paróquias de to da Peneda* com origem na tra. graciosos e caprichosos desc-
Pereira e Ilha, e ao poente encosfh de Tieiras, comum às A mania de legislar é tão niios. O abandono da irriga-
das freguesias pórtuguesas de frçguesias de (. astro-Laboreiro contagiosa que os próprios Ção dos terrenos, devido ao
Lamas
HHHpHHHpHHB de?. (3Todos .êstes regatos são Quia couccirista do Porto co- à Douca harmonia entre os
Mouro, antiga Lágrimas do povoados de saborosas trutas meçaram a legístar aos qua- habitantes, aos poucos meios
Mouro uei tencente ao couce- que cortam as águas com a ve- ff0 ventos sem dó nem pieda- de que Modern dispôr e à emi-
lho de Melgaço,
locidade do relâmpago, trutas dc peia lógica e bom senso, graçãa temporária dos braços
O nome Lágrimas do Mou* mais pequenas, mais pretas O caricato diário vinha re- ilides sao outras tantas cau-
ro foi devido às lágrimas e do que as de outros regatos pleto de leis, verdadeiros abor- f.as c
F'e aun,cn
fam a
infeiti-
;
choros que um mouro ali pro* de terras mais quentes; nias tos de avariados cérebros. dade daquêle sólo, já em
c uc í4V3M3uos «cérebros#
expulso das terras portugue- borosas principalmente quan- bros expeliam veneno por to-
Manôlo.
sas sob pena de abandono das do a cosinheira não mistura dos os seus poros gangrena-
suas crenças.
condimentos e outros requin- des e asquerosos. (Continua).
v
«A NEVE»
• I I
\
p
Pátíí IA NOVA!
V JuveiiliitkJ
1
C/>0 07) COO
* *
Mementos tristes
«r>
S ft juventude é a alegria
Os trabalhadores voltam do
/ «
/Tudo mudado agora!. . . Uma seenografia do dia que termina, é tatu-
roubava aos filhos os carinhos t vive a gente assim, bem como em ext ranha te
de seus pais, a êste os dos sem quasi conhecer o solo cm que nasceu,
f
escarnecendo da pureza.
filhos, e até, deixando tamí- qual devastado campo após o horror da guerra.
seus cuidados.
tendo mudado assim todo o scenario true! A religião e/a sciència não
• -.A lua, -
podem subsistir separadamen-
parecendo contristar-se *
A. A. de Lima Duque. do passado vôs mostrará o ca-
ininho do futuro:
Providência nos lançou. ;Idc, conto os vossos ante- peito, orei, pedindo, ao Al tis- o sol que desposita, a rosa
passados, ajoelhai nos húmi- situo a protecção nao só para que desabrocha, o guia do vi-
Ao lado daquela casinha
a
magem. na orla de um pinhal *?eus Que vos
conceda co- Destino ferira tão cruelmente so da vida presente, trabalha
fica uma "capela, cujas pare-nSeil»e resignação para afron-no Amor e na Família mas pelo engrandecimento da vos
des antiquíssimas, lhe dão um {ar sem receio essa vida tão
também- para êsse Ente que sa Pátria muito amada, na re
vos
do ao templo onde mora a 11 u- envetgunhes, pois, conto sa íantíita, que eram os meus prática das boas obras, m
V
mildade. Os reflexos do luar 9S as su
<*s pot tas des- e que eu niutto respeito c es- progresso das sciências e n<
L
fazem sôbresaí-la do panora- 'e séculos que se abrent a tinto. . N
desenvolvimento das artes t
íodos Dobres ou
ma que se desenrola perante - P^beus, ri- ;Era já tarde! Entrei em industriais.
cos ou pobres, que, sem dis-casa, aonde os queixumes e E' um velho já trémulo qn<
nós como para nos dizer:
tava para casa, vindo da far- possível conciliar o sôno, re- tado como outrora e mostra
me cm seus braços?
ntácia onde fura buscar tuts pousando apenas perlo da nta- que nos vossos corações aindi
sombria?
AVISO
;Era ali onde já os nossos
ardente amor tinha peorado atteiava ardentemente pelo seu
carar sem receio uma vida Tomai o afamado ca- If" ao pseudánil
"»
passar pela porta da dita ca-
A NEVE
3
w x
empanaram a nossa alegria?
If3o nos ajudávamos mu- Desde hoje que temos o Fábrica de chocolates mo-
Meu caro Alvaro. A.do Sousa. íuamçnte a esquecer e escon- prazer de ler como nosso co- vida ã força hidráulica, fuo-
der as nossas iraáguas. Mas '-aberador um conterrâneo dis- dada 1908 e reconstruída em
Quando nos encontramos Ui, ingrato, tudo esqueceste, tinto e que se interessa pelo 1919. Chocolates fabricados
pela primeira vez juramos ^Acaso te dedicaste de al- progresso da terra que lhe pelos últimos sistêmas adòta-
"ina etcnia amisaue. coi em rr.a e coração a alguém iodi- serviu de berço. dos em Madrid e Barcelona:
V iana, naquela linda cidade gna de tal? ;Não poderás es- Assina-se e prin- cacau, caraca, açúcar, canela,
siuiada na loz ao no Lima, quecer alguma paixão antiga cipia com a descrição da sua baunilha c uma pequenaquan-
onde nós nos euvontiair.os, qi:e se apoderasse de ti! terra natal, desta sua amada lidade de manteiga de vaca.-
ns
nio Alves & Filhos. = Castro
Desde o primeiro dia, que Sinto-me triste com o teu NôV8 ' Laboreiro,
nos demos bem e selamos* a silêncio pois tenho a certeza " Depositário em Melgaço—
nossa amisade ccni aquela cc- que é a prova dos teus sofri- N^o se publicou éste sema- Augusto igrejas
icbie taiaana x-as.elaiía Gon- mentos. Alas cie, uni dia vira nário no dia .10. dev'do a do- """" Alfaiataria Feiíx.
çalves. Desde então a nossa em que a felicidade também enca do troótSr„fn <» ò m « * , . .
conhecida por ambos. <De mira que dizer te mais? gentes na tipografia. ' Já se encontra à venda na
vam livres nessa ocasião! A íeucidade sempre me sor- cuI?á aos nQSS0S £x assi. ta excelente marca> exclusivo
11,1
jEramos então ambos feli- e me acompanhou de ma- Bantes< desta casà;
zeH jHoje quem sabe! Arnira «eira a poder dizer: Desconto acsrevendedores
CACHORROS
zenc 0
lSerás tu ainda, assim ale- *° niesmo. Peçolne des- An PHotrl n
cas eiil
alguma coisa quer dizer. que talvez já não pen- Na CScola: Castro-LaLoreiro. Quem os ti-
ses /l
Atribuo-o eu, a desgostos, - lembrança cia alegria — tA terra é plana? vet dinja-sc z. esta redacção.
que não queres tornar coube- cama alegria. Mi! abraços do -Não, senhor. "^Quereis engordar empou-
eidos dós teus velhos com)»- leu amigo, -Porquê? co tempo? Tomai todos os
nheiros. ;Sqndo assim, coroo ^ Ficf. -Porque, quando meu pai dias chocolate da afamada fá-
es egoísta! .Cavernas do Caíernaúm,- vera de madrugada para casa, brica «Caraveios». de Castr>
sc
' * ° -'.uptc oem modeiadope- Continuai. • respeitos e dizei-!he que dcix<
l!l é
t HON (ll| ]\m ° altamente nobre • e eu ousadia: jnão poderíeis vós -r-Síip, dr.
;v curvo-me respeitoso ante tan- ajudar-me também nesta era- —Que Deus vos ajude.
ía
R 0 M A N C E dignidade de homem e -sa- presa? Mé(bM|Mé|
e
D S'irFrm Po Rrm~ . vu»->u piauo ja ioi exposto por —
»-0:tL i.u JB DOUifi —São palavras que não mim à pobre Helena. Porém O dr. Brito possuía tres li
III mereço, mas aceito-as, por-recusou aceitá-lo. lhos— Alvaro. Maria e Abei
que nascem duma alma sin- - ;;Que dizeis?! Alvaro tinha nêsse temp
.«Orta, sem ninguém no cera. Ora eu, (continuando —E' verdade. Não é o or- completado com distinção
cera. Ora cu, íconlinuando —K' verdade. * Ci nr. rAn^niAfo.-lA
mundo, c para mais gentil e com o meu arrasoado), dese- gulho a causa de tal recusa, seu curso de medicina na c
iormosa, sem meios e rodea- java em certo modo atenuara mas sim a dignidade de seu da-Je do Porto.
da de cinco creanças, está su- dòr daquela casa, dando men- coração magnânimo, que quer Era de faces vivas, que
ieita a qualquer ardil da vida, salmente alguma quantia, íi- beber todo o cálice da dor, niadas, de uni olhar ardente
porque, quando o sofrimento lha das minhas economias, sem que ninguém partilhe do de um coração decidido, v:
toca as raias do desespero, a porque, como sabeis, sou po- seu horrível fel! lente e de uma alma grandfc
virtude, ainda a mais heróica, bre. ^ —Não vos aflija isso, dr.. sa como a de seu pai.
se desconcerta, como dizia Ví- —Sois pobre interrompeu Saberei con verté-la. . . Abel era de tr.zus in sth
tor Hugo, o grande poeta fran- o dr., porque muitos pobres —Pois sede feliz. ^Quando tos. Tinha unsothos pequeno;:
cez, o grande cantor e o ins- há nesta freguesia. tencionais lá ir? desconfiados e o sembianh
pirado poeta do âuturo. —Nio, sou poore, poique Logo que possa, quási seniors car-wigado.
—P.e Beuto; o vosso cora- nunca fui rico. — Apresentai-lhe os meus (Continua).
4 \%
«A NEVE»
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de
L * '
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M Ives
nos
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concciíuaSo estabelecimento enconírn-se à D6ii9a
çiroes: upi grande sortido de calcada da íilíima moda a prêcos sem competência
. Hão compreis nada sem primeiro pisiíar êsfe estabelecimento, pn:<; ó n mm rmn.
Novo estabelecimento
l n
estabelecimento de fajendas .
*
/
José Rugusfo Domingues
CASTRO-LABOREIRO-MELGAÇO
U 9
CORREDOURA—PRADO—MELGAÇO
Este estabelecimento vende íudo que liá, das 5 módicos preços, o mais variado sortido.de fazendas para in
prêços e qualidades.
Recomendamos também a todos os alfaiates e costurei-
S*® 3* $ £2
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Faço permutas de selos Aieníejana
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permuto sêlos nacionais por Alentejana e bons forros para 0
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estrangeiros, como estes por mesmos, tem o estabeleci- tf Cl
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Herculano , g 5 2L r. <? c
O » — ."3 M o Í.O 3
Praça da Rèpúblíca, 3, 4 e t
m
MELGAÇO 5 Castro-Laboreiro.
&
N." 8
mo 1;' CASTRO LABOREIRO, 13 DE JANEIRO DE 1921
Ano 3
Editor — Germano Alves.
R ô d a C t O r — a b Dom .
A d m i n i s tr a d o r —José A. a ives.
ii » *
za) 6600. — Número avulso $10.
Laboreiro — Melgaço.
mes, contrato especial.
\
Composto e impresso na tipografia do
Pagamento adiantado.
Propriedade da em preza A Neve. -Jornal de Melgaço»
<r
tas se levantam, encimadas próximo à capela cocontra-se reiro, formada pela mesma
umas por cunhes dtvsealvados um edifício misto de consíru- freguesia e pela de Lamas de
e outras por grandes penedias çao humana e da natureza. Mouro. Este lio l ôrças eia
sobrepostas, expondo à vista Consta este ediUcio de duas um apaixonado pela obra po-
{Continuação do n? 7)
do visitante panoramas agra- partes tou salas, divididas en- líbca e administrativa do gran-
a dabilissimos, onde a natureza tre si por um muro, através- de estadista Marquez de Pom-
f*é» -í
Contado pobre como
mostra
le. sólo ainda poderá prod-zír muitos dos seus çapn- sado por uma porta com pacu- bal em ^aem talava assídua-
Oil
citava os seus
MM' ' vaaos. os montes denomina- faz a comunicação das duas exemplos e tão fanático em
r!
bia direcção'-presidisse • ^- -
S{ . „ „rj., ];1S, i{;rc,rf., dos Leboieirno, Ongeirâí e salas que constituem o todo por todos os seus actos que
outros
que não lhe deveria faltar se formam a Chão do edifício.
, ,in ro, chão de forma arredonda-neral" dos adeptos do iomaz t. d.icas da Uma:*, exemplo
VC5)M ill U1U 1 OucO UL bCIoU è • #% • t ^ %x ' i
f3 a limi
comum. Uma boa parte do só- ° jar a mcsma he
£uc* das
Conjpsta», an
!^° £
íille; qH e
. 0
.arqtcz oeu a
u ia trnr-mia mi. sia pelo' lado norte entre as dor destes lugarejos. Ainda aristocraciaoh>tpouensequan-
1' J Liei JEI v Mel Lu UUU/'lci IJ.il * Â . » 1 r • . # « j * %
lho, vinho, hortaliças de todas freguesias espanholas de ia- esta na mente dos castreis «o foi seen Uno oe Es.ado,
ida c inoiHe f.cuc-noo e os unia quuuia que i unmí ç sem wuiiuuu v sn « >i . ^....
dreilda c
ss qual'Jades e frutas ui cr- Moete Redondo e os uma quadra que Toinaz e os sem com tudo o ser à ir agtr.t
rejos de Gorgoa e Mo d- seus sequazes car.trvam como e semelhança dos sgcrc jarros
l r
sas, Vastçs pinheiros podiam "J '
anlta £«(,.« mnnt.« «Sn ma dft cnmhate; « . iiio destes noss«#fténues ie-
jn<r Espanha, Estes montes são ma de combate; • . mo destes nos.s«í te umas re
quaiito^os pinheiros v Sv ÍJ *
seBHHPBBBBHIB•- . á IH ^ ,
1 .
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. 1 « » •
seu sól
;;;Que riqueza se perde c ° unicamente umas pe-
m
feno estão reduzidas a ervas <s de A
èosl° e 1,50
Produ"
imo qu'{atç
ano A
neamente do sólo e que são - ^uas Pe9uenos to
Jos tradição, apareceu naquele lo- omo do .mais
dera ser
dados! Como poderia aUmen- aproveitados de doze de penedo coro o seguinte dis- seiras deste meso o precioso
n!0S
' '- mar ás pobres Miros». diamantes, passeia ma-
ni
nédio e mais gordo se fossem "'° P'lia
terras dos lu Numa tosca pedra, próxi- áestosamente, ora a pé, ora % ,«
renovados aqueles prados com éaiejos que de
dutivas e mais nutritivas. ;Co- A célebre e notável fraga n|10 de pura e cristalina agua f!te caval
°» naqne.as noites^
€m <
da Anainão, enorme massa que os devotos da mesma Se- f ^ u* a
ilumina a
ma as do centeio
3 ria C0,11 0 en
riam mais produtivas seaquê* granítica que se eleva quási «hora bebeni com fé sôbrena- _
ies antigo» processos de ras- perpendicularmente ao sólo e tural, atribuiijdo-lhe virtudes 9ue ° permite a sua luz mi-
gar a terra fossem substituí- em cujo sopé e junto dum pe- p3ra, cura de suas doenças, Po;taia*
Manôlo.
dos por outros mais moder- quono ribeiro se encontra a crença esta a que não foi es-
(Contiuúa').
aitiga ermida de N. Senhora tranho o vxnerandoancião, na-
nos!
da
Para isto não olham os nes- Anamão, festejada a 8 de tural e residente que foi na
ÃQuereis aqaecei?
Sitembro com muita concor- mesma freguesia e conhecido
sos homens públicos.
H %
Toda a freguesia é monta- rência de castrejos c galegos. pel0 nome de Tio Forças, ta- Tomai 0 afamado C3~
nhosa e sobre as próprias mon- São muitas as tradições belião que foi do juiz da anti- fé da «Loja do Barat$í~
tanhas. ainda outras mais ai- anexas a esta ermida* Muito gi comarca de Castro t^ibo- ro ••C5,oad.3-Mo! "3G.0,
. * . —r 7 t
•j
j
2
«A NEVE
Os Invisíveis
MINHA PÁTRIA
(Poetardadas na redacção)
Vdí1 s
ria apenas em mim, dedicar- ' ',a"! Já nos campos tens em flor,
e residente no lugar do Mani-
:
-me-ia apenas a mim próprio '"1 nos trus
nho, -
mártir,
to a mim, unicamente, í
Convulsion ou-te a febre, ao cabo da vitoria No decurso dum ano sofreu
-«are
\ez a Lisboa em procura de
trado outra.
nosso amigo sr. Manuel José
A. A. de Lima Duque.
Já te esqueceste por certo
Fernandes, tendo
si ao, por
r\ : i-v ^1 ^ J ^ ti / A
funeraI que se reaIizou
belo e vem piar da raça coelhf- Contudo um sentimento indi- assim não' fôra Chiamos a sT no dia
11 bwas
lera nos nossos «ola.es -'de B.í.,1 me obriga a torturar- rio ao pIríZsò Zestava 1° »*» - *>»
Ao nosM auli
ba o viandante, o que, pela , £° *'• Feraa,,-
Fiefi
atendendo às criticas circuns-
dcs
calada da „„;fo „ enviamos sentidas condo-
Cavernas do Cafernaúm, caiada da noite, assalta c sa- j^ncjas
tâncias em que se achavam
C.
bandoleiro; o que alivia o bur-
a a
ub
caminhávamos, à luz do luar, ' 'kf0S ^ »**•»- ««. ?£ Pensamentos „„ «PW-^ ^
ra nossa Celes
"at Mora
- c^vr.v«e^T«to fde trsoler,e a ,o2es e
ando 0 niacsn!a
- - Ninguém acredita, não con- verdadeiro autor „ " t
lu wm
Garantias? ,iE a janelinha " * ««eima.naocon- —«y « »«uauciro auior
qilC a ni
ae mesmo nim foi para passar rnmn tal ã nm . Lisica foi execu-
Cebe n,esmo
terminus da nossa viagem? -(1lie tal anãozinho P?ra . Passar c
omo tal, é um
ta da.
~ .
• . . pari urge do
. . bestunto granítí-
k""u,s"P'Qgnirio,» como
«jcbiunio o proclamou
oramti-"o''v«'"u u uiociamou
Marcial 35 6 f
,Como
Como eu me sinto comovi- C0(
rn a!^0 de aproveitávél?sôbre -
„]ón - ~, .. Marrial °rMa'
assoc,a
do ao lelembrar êstes inci- assuntos <morccgOJ> po/exem. E o plagiário vale o bando- f° "T iao de se
á"^
e
bentes passados nà mocidade nin A* n«o ' » l#»irn n#>ln ri„{om j áa<^° /das especies bovina
. bl,« esqueedos por todos da , Jente sabe M<b j » que se reíCS(e [0 recor,ar « »« £
.» co.pt, Dite, ros dtspersos! de e jantais entenderá. ' dalgures qualquer produção , ."J?''" <er.P»«»do o
alheU 3 Ga
Um mal entendido, talvez E' o casot «One», te man- <= i<"»l» « £»<"»o na ' """ "Mu"'
<
nos recalcar no íntimo da al- se lhe não sabes pôr a mão». *ue usa 20
Pôr-Ihe o seu no-
M
X? , «OAlJliífl| 111114
dias chocolate da afamada fá-
unca esqueci nunca dei-natural e dilecta da ignarân- cEntendidos?
N
> '
«A NEVE»
3
Haica
Not
JL.OJA DO pARATEIRO
Na freguesia de Outeiro, do
de
Galçada-Melgaço
pitai<s<a da Vila de Melgaço, A pariu dêste mês que en- tim militar, cotim emitação casimira, riscados Vizela pró-
íraram ei vl
0 casamento religioso efe- P áor as novas ta- prios para camisas e blusas, flanelas em côr e preto fino,
oos con
cíuou-se nesta Vila n<f dia 6 'eios e
Agrafos, cachenés. lenços, chapéus de feltro e pano, bonés, guarda-
qual se realisou um passeio ' centavos, os postais 6 cen- homem, pretos e de côr, meias para senhora, suspensórios,
,,avos <;S
ao Castelo onde houve um - jornais remetidos ligas para homem e senhora e um grande sortido em mer-
íav 6 ie,r ct
Anibos os noivos são dota- ,° ' 'dos pelos parti-
O MELHOR CAFÉ E O DA
cuiaies
dos de belas qualidades pelo Paáam n,
eío centavo.
é de 2 centavos
de que o noivo faz parte os P°r Palavra<
a cobrar 30 centavos.
Seguros contra
End. Te'cg.:
Saíeclmenío DE
1
60
Faleceu no lugar de Cra- centavos.
Chocolate
f ^ ^^ LOPES PEREIRA
sepultado no
zembro.'
MONÇÃO
A família enlutada os nos- desta casa#
r oL he tim
N.Í 8 florida e bela em que o cora
bre Helena tenha lágrimas«
sim, disse-lhe brandamente
ção vive de crenças e a alma sem as enxugar uma mão ami- seu pai
meiro sonho da vida no erguer Diz bem, meu bom pai, to; mas quando o céu a cobre,
ROMANCE de castelos altivos, nobres e disse Maria; Helena é de um serve de muito mais,
risonhos; idade em que se coração angélico e as«%uas la- Pobre daquêle que é ava-
por
vcêm imagens peregrinas que grimas já bem amargas teêm rento; é como a rosa esfolha-
mente digo que Helena é uma Êle queira que, quando o sol
amor.
Filhos, dizia êle em voz estrêla, descida do céu à ter- da fortuna deixar de brilhar
a fortuna vos faltasse, não «:E que dizes tu, Abel? zir sempre a estrê>a da £ari-
aparecesse um coração com- Eu direi que daqui a dade no corarão dos homens.
passivo a minorar a vossa pouco temos de pôr os trastes Não continuou a discussão,
y • ^
pressivo, branco e levemente
desdita?
na rua para serem vendidos
rosado.
Oh! não por certo. Pois em hasta pública.
( Continua),
corupeíôfiTa
<• 3e núiDejas
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J* KTC2
©oi1
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PKHP9PPIP
Estabelecimento 3e íajenSas, mercearia,
VHP
Èste estabelecimento vende tudo que há, das S módicos preços, o mais variado sortido de fazendas para in-
nielhores marcas, tanto artigos nacionais como das j=j=J verno; cotins, flanelas, riscados, grande variedades em i-lon-
Quem desejar fazer boas compras, visite êste pecie; mercearia em grande escala; miudezas e outios ai fi-
antigo estabelecimento» pois poderá comparar os gos, assim como o afamado Sal de Setúbal.
Preços sem competência. ras as belas máquinas secretárias, que se encontram a ven-
íUTi-Tc3jns:y.3?Jijm9sr!msinssA»Jis'Et-
ÍU
is 8 b ft V - ft 3 x jtrt '
mento de Viuva de Domingos jSS n
.acionais. ^| S 5
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C.- ? 1
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f £ & o » §"r f
JftELGAÇO 5 —Castro-Laboreiro
> ft f. * —
K.' 9
CASTRO LABOREIRO, 23 DE JANEIRO DE 1921
ANO 1
Ano 3$50;
Assinaturas
Redactor — ^®omtogues.
lónias partiiguezas4 *50. Países
« * *
za)6,tOO.—.Número avulso $10.
Puu do Progresso, 5 Diractor — aoilio Alves Carabd. ariia* %)o. Anúncios e recta-
Pagamento adêantado.
p- •-
tal gente se diga depositária e sante, que merece ser visita- para o sopé revestido de ar-
mestra das suaves doutrinas da por todos os que visitam voredo quási raquítico,
(Continuação do n: 8) f dblico a expôr e expiicar Tem êste em seu cume um te e por outro pequeno nbei-
uma doutrina que eleva os pequeno planalto circundado ro peio poente onde o a,vore-
sa o Lctu
ch3o CL»uci
coberto uc
de ntyj
ricos ia-
ta- , J c 1
50 metros e 15 metros de
, „ de Curral Velho, Carhladas e me de porta do Sol.
em pó.
de Gavieira e Caçfro-Laborei- acesso, sendo dificílimo o ca- muralhas inacessíveis por to-
o
No interior da t habita
... . .. . . , , ro, os quais também não são minlio que conduz à porta do dos os lados, apesar .de se
'!l0S C
'°,S a orií
' 0 L0
a]{ieios a lendas sòbrc mou- Sapo, o qual ascende por en- acharem destruídas em alguns
dentes acontecidos com lobos, nhascos, ora estreito e ladea- gunde a opinião comum és te
-rosos e sentidos
t ais revelado- ra -
Pos?s' h.
anima,s auos percor-ora profundo entro enorme» reeddtado posteriormente por
res da intensa doi que, tomo ,lvr.Blí>,,t<í anue,as ser. Denedias. chegando em alguns alguns dos primeiros rda
cândida.
O pequeno planalto está di-
nedía em forma dum túnel.
vezes nos povoados.
Hoje
loje êstes
esics ferozes animais Êste caminho foi era ou- vidido quâsi ao meio popu <*
cos teem ido desencantar es-
mu 1 a
ou não aparecem, ou apare- tros tempos, quando aquête -a e
nciscec ®
ta moura coin o fim de se as-
tc a q
cem raramente, devido ás ca- estava devidamente guarne- "a!( tPm Sin
' . .
senhorear de suas riquezas,
e, o que é mais ridículo, no- Çadas feitas por todos os po- eido de tropas, muito usado e ^^i^dHorte que segun-
jento c asquerosa, nêsse nú-vos circunvisinbos, conhecidas trilhado como se prova pe as P« ge diz eram
d 0
inero de doidos já foi contado Pelo « «untarias. escadas cavadas nos rochedos ^ rteís da £uarnição do
rim padre e um padre dos nos- Além destas caçadas havia somente da configuração do . i ; f, ||
sos dias, que viajou em com- os fojos, pequenos recintos pe do homem e a distância ' ^ ^ ^ ^ ^ do
boio, enviou telegramas, as- fechados com altos muros em natura, dos passos do mesmo. ^ capela de
sistiu a al-iuns dramas e pre- fóaa a sua volta, sendo arra- Este escadorto - e muito
Santa Barbara, formada por
senciou muitas outras coisas sados cora terra na paile ex- grande em comprimento, mais
dois enormes penêdos que
panhado co seu ritual de Pau- carneiro aue continuamente Este caminho é difícil tan-
r guarnição cumpria os seus
lo V, lá foi entoar, ou antes balava e sôbre os muros eram ,o pira subir como para des- deve,tS reij,,iosos e era dedi-
roncar a ladainha que êle es- postas urzes, pendentes para cer e por isso não se aconse- ^ a Santa Bárbara, porque
m. m i J I • # I fl I I_ 1 . ^ ^ ^ jrJ l « ««« /« n yv MM /\
para os desencantos. E que- Acudiam durante a noite os sas, que devem seguir o canil- ^ naquela altitude,
rem, ousam e pretendem és- lôbos que não tinham o menor nho da porta do Sol com uma
tes e outros maduros do mes- receio em descer o muro, não subida mais suave e sem abis-
Manôlo.
mo valor intelectual ser toma- podendo mais sair, sendo ali mos perigosos.,
E'realmente lastimoso que a mais importante c uiteres- sua elevação, sendo o resto,
t
2
«A NEVE»
,
' " ""do- 1 reslcs
se aproximo» nhãs súplicas vencerão a sua Not
S lí,11C€Ire20 u
firmar; porém, antevendo ° b'smo, ° qnal, pais gamais consentirão. O Vai proceder-se à cobran-
t
quanto êste assunto põder ser ""T ?"1 n
|passado 1,3 mais scu
orgulho nunca permitirá (a do
primeiro trimestre, pe-
n c
útil ao célebre prosador Ben- sublimado tu dês a mão de espos
anior e se:
to Morais, vou, com a devida ' homem sem fortuna e que não de nos enviarem o
da
vénia, transcrever um artigo . ~~jo&aUu,minha querida, tenha em suas veias um san- f° assinatura do 1?
1
r. . . . rar??n pm vírpe ~ , ...
aer
gico, Educação Nacional» - ^„éste monienío de
~iSe me amas, aguarda
m3S tnal
dignará confrontar com o ai- ^ "0 posso ex
* ~<E àmanhã?
em no
do no n.° 5 de * A Neve» e 'te íão
amena. tua. fábrica de chocolate «Carave-
ptdúvida
algurnaBea,r'7' enc
°stada ao om- Proferidas estas palavras e ^os* que
*iav'a temp
comrava
mais uma das suasrapazisses, , . amaao, ouvja si- quando ja unidos num ample- em greve, deliberou
,enc,osa 0
atentas as que descriminarei 9ue é,e
Me dizia, xo de nniôr, um homem, o por íim assumir
o trabalho no
f , TJ — _ . l J- 4 O 1 4 1
ra q u e
se tanto fôr necessário. Bacelar, a auem o dia 18
Pelas 4 horas
< encón-
J 1/ W v v' ! / 1/ | 7 - * - w v • ii U
momcntos t3 tn
O público, o director de ° felizes? 0 bri- som do diálogo fez aproximar, »ndo-se portanto a dita fá-
oíascado
tor, que façam a sua justiça PeI° negrume dos sái de traz do salgueiro, e em fc fcer 0
sen afamado cho-
mC
(io arrojo e elevadíssimas as- JS pe?aresi
voz atroadora, de trovão, num cola
'e aos scus
f»eguêses.^
qm Beatf,z A
piraçôes do Morais. . encara-o e vê gesto de desespero, pronuncia , direcção da dita.de que
pintada em seu semblante a estas palavras: — jinferno! An- * Recente o nosso director, os
Ei-lo:
mais profunda dôr. Horrorisa- tes a morte! nossos parabéns, pois solucio-
dae
"Almas do Olltro íreDética exclama: Aterrados,
arcbas as
• , —Luís, Luís, eviestes tu ainda, e resvalam para dentro - —patrões e
ac
m U Pi Cl 0 im Para dilacerar êste cora- do abismo. operários.
qUebrar
sul de Valença e na quinta P .tcuí vct
°s? Oh! do sudoeste, ofuscou a lua, e BapílSflSoi
,a
respeitável" altu-a F<fes - ^rlmas> enquanto tiver alen- mais aparecessem, a creduli- rC
' "!ie uroia DeoIinda
-
Cr Gtrmano
pai perse- espalhou que tôdas as noHe< ' Alves, capitaiis-
Cj C SUa
bos -. " ' guc-me até à morte, ;Vem co, de luar e perto da meia noite. !? »mãe Waria Tcre
^
nu
O- KaKifa »i» ^ i>0' fu.amos! Premeia o meu se viam abraçados, junto da :0ím 3i
O, habitantes do lugar, há constante amor com o teu co- abertura do poço ma or dois "
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nba,
nha. como miiiias
muitas outras de lha
íu. dentro dês
j. te abismo.
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semelh mte natureza, certo e sê minha! Puf» co' tos c 90 minutos de
Nu na dessas
dessas noites em meus país, a minha ...
família
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que a lua se ref'ecte a mêdo iuteira?! íEntregá-los ao de- * ,r . Ca0-
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dum tranquilo la|o, saiu do lodn n afecto que em num de- TE ""'"- ff', O °ín C3
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a simpatia.
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que produzem n >alqueires ^ o Abade de Venciães, Néste estabelecimento encontra-se à venda um grande e
de milho e duas pipas de vi- gSpanjia variado sortido em casimiras para fatos de hotnem e senho-
nhc, podendo produzir 5 ou A finada era muito re pei-ra' sôbretudos, montanhaks, sorrobecos, cotios grossos, co-
Quera pretender dinja-se de excelentes qua]idades mo. príos para camisas c blusas, flanelas em côr e preto fino,
ao professor de o. Gregorio. ai.|,a cachenés, lenços, chapéus de feltro e pano, bonés, guarda-
A'sua ex.mi família as nos-íóis' gravatas, colarinhos moles, e de goma, coturnos para
ouflrcla SiSCal sas m;ds senjldas condolên- homem, pretos e de côr, meias para senhora, suspensórios.
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(Js dois guardas fiscais que „
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ANÚNCIOí v!U MELHOr CAFÉ
Especialidade
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quadros dos empregados pú- Comissão Concelhia ° concelhia, sitos nas siguin- ses acima respeitam aos a.r-
biicos, masji portuguesa vão- jg Administração dcs tes freguesias: rendamentos pelo período de
de 2 anose as condi
-se aumentando para conse- gens da jqreja'do COn- Cousso. S. Paio, Rouças, Ç5es dos
contratos achan,
guir o contrário!!! celho de Melgaço: Vila, ChaviSes, Cristóval, Cas- ;se Patentes
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r r • . Faz míblico cue no dia 30 tro-Laboreiro, Parada do Mon- repartição de Finanças dês-
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^flíecmeriío Put'Uo S,! ;0 Gta u
, pr d j d M te concelho onde os concor-
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do corrente pelas 14 horas, - .Lamas,f1/^'r-0, rentes se podem dirigir,
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No dia 16, chamou Deus à na repartição
reparuçao de
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rmanças bases da^ licitação
Melgaço, M] 10
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Janeiro de
sua Divina presença a alma áêste concelho, se há-de pro- respectivamente de o0$>0U•—
gues, confortada com todos os hasta pública ijlos seguintes 50$00 10$00 30$00
Sacramentos da Santa Igreja, passais e casas de residência 26$00 50$00 50$00. António Evangelista Pe-
No dia 18 teve lugar o enter- sob a jurisdição desta Comis- Fica entendido que as ba- reira. ^
FOLHETIM - N.° 9 anças balbuciavam no berço —^E vós não vedes que o bêm.
Ig , . t . as primeiras orações da ma- sol está formoso? ^Não sabeis E o velho abade lá chegou
Martírios ila viila nhã; os carros, tirados a pací- que nós, os velhos, precisa- a casa de Helena.
íicos bois, chiavam ao longe, mos de vêr muitas ve^es esse ^Então como ides? "lire
orquestração universal no de- depressa nos espera a cova? —Ah! senhor, como heide
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1ec, . sentoado de suas notas; o ran- —Ora, deixe-se disso. O ir. . . sempre imersa em sau
b.lDirtO US D0US3 c[2q campestre despedia de sr. P.f Bento ainda está rijo e dades e sempre de saàdadca
III seu ptito os primeiros cantos capaz de nos mandar a todos ferida.
O dr. Brito levantou se da iam já trepando pelo escarpa- —O que quizerde. Dizei- zango-me convosco e não !c*-
sua cadeira almofadada, er- do das montanhas. . -me: ^conio vai a vossa visi- no a ver-vos.
gueu - a dextra em forma de 0 P.e Bento lá se encami- nha Helena? —Pelo amor de Deus, nao
Cruz, abençoou os filhos e foi nbava para casa de Hel?naf — j Ai! senhor! Não durará façais tal! Se eu pudesse dén-
descançar das fadigas do dia. agarrado ao seu bordão. Che- muito. noite lá está no xar de chorar. » .^nias não pos-
IV gando perto eicontrou umas quintal a lavar a roupinha de so, porque viver seni mãe ó
Rompia uma formosa ma- mulheres que lhe dizem: casa e de manhã é a primeira perder o céu!
nbS embora frút, O céu abria- —Bons dias, sr. abade. madrugadora desta terra. E —Pois sim, Helena.
se num sorriso de alegria; o —Bons dias, santas mu- depois sempre a chorar, sem- não devemos ter resignação
gestoso e brilhante, ensan- —^Onde ides tão cedo,"se- —Muito obrigado. Ide com . •
cambiantes coloridos; as cri-nhã está fria? —Êle vos acompanhe tam- (Contwúa)*.
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