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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES
LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE

PRÁTICA 07: RESISTÊNCIAS NÃO-ÔHMICAS

Aluno: João Victor de Andrade Mesquita


Matrícula: 404453
Professor: Levi Felix
Turma: 02
Data de relização da prática: 15/05/2017

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Sumário
1. Objetivos................................................................................................................. 3
2. Material................................................................................................................... 3
3. Pré- Laboratório...................................................................................................... 4
4. Procedimentos Realizados/ Resultados................................................................... 5
5. Questionário............................................................................................................ 8
6. Conclusão................................................................................................................ 10
7. Referências Bibliográficas...................................................................................... 10

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1. Objetivos
 Verificar experimentalmente o comportamento de componentes não ôhmicos;
 Levantar e utilizar curvas características, para obter dados de elementos de um
circuito;
 Determinar o ponto de trabalho de um circuito através da reta de carga.

2. Material
 Fonte de tensão alternada variável: (0 - 240)Vac(Variac);
 Duas lâmpadas, de 25 Watts e 60 Watts, respectivamente;
 Resistor de 100, 20Watts;
 Dois multímetros digitais.

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3. Pré-Laboratório
Dado o circuito abaixo, determine a tensão e a corrente em cada componente do circuito.
Figura 7.3 [1]

Como explicado nos fundamentos do manual, temos que determinar o ponto de


trabalho do Resistor não-ôhmico (RN), que será a interseção entre a curva característica
(Figura 7.3-b) e a reta de carga, esta determinada por dois pontos, são eles: VRn = 0,
portanto I = E/R = 10 mA, e I = 0, portanto VRn = E = 10 V. Essa interseção é mostrada
na figura a seguir:

Assim, o ponto de trabalho de RN é de aproximadamente 6,3 mA e 3,7 V.


A corrente será a mesma para os dois resistores, já que estão em série, I = 6,3 mA.
VRn = 3,7 V (pelo gráfico) e VR = E – VRn = 10 – 3,7 = 6,3 V.

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4. Procedimentos Realizados/ Resultados
4.1. Foi medido a resistência R.
R = 83 Ω
4.2. O circuito da Figura 7.4 (abaixo) foi montado, mantendo a fonte desligada. A resistência
R utilizada foi de 100 Ω (valor nominal) e L foi a lâmpada de 25 W, inicialmente.
Figura 7.4 [1]

4.3. Voltímetro foi ajustado para medidas de tensão alternada e valores de tensão conforme a
Tabela 7.1 (Apresentada ao final dos procedimentos). O amperímetro foi ajustado para
corrente alternada e valores de até 600 mA.
4.4. As tensões indicadas na Tabela 7.1 foram aplicadas na lâmpada L de 25 W e os valores
de corrente para cada tensão foram anotados.
4.5. Foi anotado o valor da tensão VL a partir do qual a lâmpada começou a incandescer (Vinc).
4.6. Os procedimentos 4.4, 4.5 e 4.6 foram repetidos, mas agora foi utilizada a lâmpada L de
60 W e a Tabela 7.2 (Apresentada ao final dos procedimentos) foi preenchida.

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4.7. O circuito apresentado na Figura 7.5 (abaixo) foi montado, L1 e L2 em paralelo. O
transformador foi ligado e ajustado para fornecer 100V em sua saída. L1 =25 W e L2 =
60 W.
Figura 7.5 [1]

A lâmpada L2 apresentou maior luminosidade que a lâmpada L1. Analisando a


equação P = U x I, e sabendo que as duas lâmpadas estão sobre mesma tensão, quanto
maior a potência da lâmpada, maior será a corrente que a percorre e maior será o brilho.
Portanto, a lâmpada L2 (60W), será percorrida por I2 = 60/100 e a lâmpada L1 (25W) será
percorrida por I1 = 25/100. Então, I2 > I1.
4.8. O circuito apresentado na Figura 7.6 (abaixo) foi montado, L1 e L2 em série. O
transformador foi ligado e ajustado para fornecer 100V em sua saída. L1 =25 W e L2 =
60 W.
Figura 7.6 [1]

A lâmpada L1 brilhou bem mais que a lâmpada L2.


Do procedimento anterior, temos que resistência da lâmpada 2 (R2) é menor que a
resistência da lâmpada 1 (R1). Veja:
U = 100 V = R1I1 = R2I2, como I2 > I1, logo R2 < R1.
Então, analisando a equação P = R x I (I = constante), temos:
P1 = R1I2 e P2 = R2I2, como R1 > R2, logo Potência da lâmpada 1 é maior
que a potência da lâmpada 2. Dessa forma, esta justificado o porque de L1 brilhar mais que
L2.

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Tabela 7.1 [1]
L1 (25W, 240V)
VL (V) I (mA)
VL (min) = 0,24 1,57
5 23,35
10 33,01
15 38,07
Vinc = 23,6 43,73
30 46,95
50 55,65
70 63,1
90 70,5
120 80,2
150 89,3
180 97,7
210 105,6
VL (máx) = 237 112,2

Tabela 7.2 [1]

L2 (60W, 240V)
VL (V) I (mA)
VL (min) = 0,176 2,54
5 50,41
10 66,9
15 77
Vinc = 19,2 83,5
30 96,4
50 117
70 135,8
90 153,1
120 177
150 197,9
180 217,8
210 236,5
VL (máx) = 226 248

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5. Questionário
1. Pode a tensão de saída do Variac ser maior que sua tensão de entrada (220 V)? Justifique.
Pode sim, como vimos nas Tabelas 7.1 e 7.2 em VL (máx), onde para L1
fornecemos 110 V e VL (máx) = 237 V e para L2 fornecemos 200 V e VL (máx) = 226 V.
Um variac ou autotransformador serve justamente para isso, para fornecer uma
tensão menor ou maior (com um limite claro, ex.: 50 % a mais que a tensão de entrada).
Explicando brevemente, um autotransformador é um transformado que tem apenas
umas bobina, ao invés de duas bobinas isoladas, como ocorre em um transformador. Em
um Variac a bobina primária e secundária são as mesmas, sendo a primária fixa, e a
𝑼𝟏 𝑵𝟏
secundária móvel, através do cursor. A partir da lei dos tranformadores (
𝑼𝟐
= 𝑵𝟐 ),
vemos que a tensão de sáida será U2 = ( U1 x N2)/N1 ), ou seja, a partir do momento que
o cursor indicar número de espiras secundárias maior que o número de espiras
primárias, a tensão de saída será maior que a de entrada.
2. Levante as curvas características de cada lâmpada. Assinale no gráfico as tensões para
as quais o filamento começa a incandescer-se. Construa as duas curvas no mesmo par de
eixos (folha anexa).
Folha anexa após o fim do questionário.
3. As resistências seguem a lei de Ohm? Justifique.
As resistências das lâmpadas L1 e L2 não seguem a lei de Ohm, pois, como podemos
observar no gráfico V x I, não temos uma relação linear entre a tensão e a corrente,
logo a resistência (R = V/I) muda para cada ponto do gráfico.
4. Antes e depois do ponto de incandescência qual o comportamento de cada gráfico?
Para L1 (25 W): Nesta curva, podemos notar que após o ponto de incandescência,
ocorre uma atenuação da corrente a medida que a tensão aumenta, ou seja, após o
ponto, o gráfico se torna mais íngreme.
Para L2 (60 W): Nesta curva também ocorre uma atenuação da corrente após o
ponto de incandescência.
Comparando-se as duas curvas, podemos dizer que a atenuação de L2 após a
incandescência é mais branda que a de L1 (Curva de L1 sobe mais rapidamente que a
de L2).
5. Calcule, pelos gráficos obtidos, as resistências de L1 e L2 quando ambas estão submetidas
a uma tensão de 100 V. Calcule também as resistências para uma tensão de 200 V.
100 V: RL1 = 100/72,5 = 1,38 kΩ ; RL2 = 100/162 = 0,62 kΩ
200 V: RL1 = 200/104 = 1,92 kΩ ; RL2 = 200/230 = 0,87 kΩ

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6. Considere que na Figura 7.4 a lâmpada L1 (25 W) está em série com uma resistência
ôhmica de 1 kΩ e a fonte de tensão está regulada em 120 V. Determine a tensão sobre a
lâmpada L1 e a corrente no circuito. Para isso, trace a reta de carga no gráfico da questão 2
e determine o ponto de trabalho da lâmpada L1 neste circuito.
Primeiro ponto da reta: VRL1 = 0 V, então I = E/ R = 120/1 = 1 mA.
Segundo ponto da reta: I = 0, VRL1 = E = 120 V
A reta formada pelos dois pontos acima está traçada no na folha anexa. A
interseção da reta com a curva de L1 ocorre no ponto Q (Ponto de trabalho), de onde
temos:
Tensão sobre L1 = 60 V; Corrente no circuito = 60 mA.
7. Usando os gráficos da questão 2, calcule as correntes em cada uma das lâmpadas, caso
as mesmas sejam ligadas em paralelo a 110V.
Verificando no gráfico a corrente correspondente, em cada curva, para a tensão
de 110 V, temos: (as marcações estão de lápis no gráfico)
Corrente que passa por L1: 77,5 mA.
Corrente que passa por L2: 170 mA.
8. Como você explica o fato de I depender de V não-linearmente?
No caso das lâmpadas vistas no laboratório, a corrente I não depende
linearmente da tensão V. Isso ocorre pelo fato da resistência da lâmpada ter relação com
a temperatura da mesma (do filamento). Inclusive notou-se que a medida que a lâmpada
apresentava maior brilho, esta esquentava mais.

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6. Conclusão
Ao término da prática, compreendeu-se melhor o comportamento de resistências
não-ôhmicas, no caso duas lâmpadas, uma de 25W e outra de 60W. Grande parte do tempo
da prática foi dedicado à observação do circuito que associou a lâmpada (resistência não-
ôhmica) e um resitor (resistência ôhmica), pois fazer um ajuste preciso ou o mais próximo
possível dos valores das tabelas 7.1 e 7.2 por vezes foi um pouco difícil. Não menos
importante e interessante, as luminosidades das lâmpadas foram observadas em dois
circuitos diferentes, um de associação em série e outro de associação em paralelo.
Além disso, a partir dos diversos valores de corrente obtidos e registrados nas
tabelas 7.1 e 7.2, construiu-se as curvas características para cada uma das lâmpadas. O
resultado obtido com a construção dos gráficos foram duas curvas, o que já era esperado,
como foi visto na teoria. Também foi analisado o ponto de trabalho da lâmpada de 25 W,
contruindo-se a reta de carga, e identificando o ponto de encontro entre a reta e a curva
(ponto Q). Então, obteve-se a corrente no circuito e a tensão sobre a lâmpada. O mesmo
poderia ter sido feito para a lâmpada de 60 W, sem dificuldades.
Por fim, vale ressaltar que foi necessário utilizar o multímetro, pela primeira vez,
no modo para medições de tensão e corrente alternadas; além de ter muito cuidado com o
manuseio do Variac e de seu cursor. Um fato interessante ocorreu enquanto o ajuste para
verificar a tensão máxima era realizado. O cursor tinha perdido a capacidade de regular a
tensão do variac, como se tivesse desengrenado, mas após algumas tentativas voltou ao
normal.

7. Referências Bibliográficas

[1]. Dias, Nildo L. e Barroso, Giovanni C. Roteiros de Práticas de Eletricidade e


Magnestismo - Para o Curso de Engenharia de Telecomunicações -. Universidade Federal
do Ceará. 2016.

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