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Confiabilidade

Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos –


FMEA
FMEA

Introdução
Defeito X Falha
Introdução: Falha x Defeito

o A diferenciação entre o conceito de falha e o conceito de defeito


é importante como pré-requisito para a FMEA.

o Defeito:
o É a diminuição parcial da capacidade e/ou desempenho de uma máquina
e/ou equipamento em desempenhar a sua função durante um período de
tempo.

o Não provoca a falha (quebra) de máquina instantaneamente, porém deve ser


sanada se não pode evoluir para falha (quebra).

o “Qualquer desvio de uma característica de um item em relação aos seus


requisitos.” (ABNT NBR 5462).
Introdução: Falha x Defeito

o Defeitos – Exemplos

o Desgaste de um rolamento;

o Queima do Giroflex (item de segurança)


da empilhadeira, necessita consertar , porém a
empilhadeira “funciona” normalmente.
Giroflex.
Introdução: Falha x Defeito

o O que é uma Falha*?

o Segundo Birolini: Falhas ocorrem quando um item deixa


de executar a sua função requerida.
*Classificadas em:
- Modo de Falha: Forma ou maneira de ocorrer a falha. Uma maneira possível pela qual um sistema
pode falhar.

- Causa: Intrínseca (falha “normal” por desgaste) / Extrínseca (falha por mau uso).

- Efeito: Consequência.
Introdução: Falha x Defeito

o O que é uma Falha*?

o Segundo Birolini: Falhas ocorrem quando um item deixa


de executar a sua função requerida.
*Classificadas em:
- Modo de Falha: Forma ou maneira de ocorrer a falha. Uma maneira possível pela qual um sistema
pode falhar.

- Causa: Intrínseca (falha “normal” por desgaste) / Extrínseca (falha por mau uso).

- Efeito: Consequência.
CAUSA => MODO => EFEITO
Introdução: Falha x Defeito

o Falhas – Exemplos
o Queima de uma lâmpada;

o Quebra de um rolamento de uma bomba;

o Quebra de um dente de engrenagem de um redutor.


FMEA

Introdução
FMEA
Introdução - FMEA
o Nomenclatura: Failure Mode and Effects Analysis (FMEA) - Análise dos
Modos de Falha e seus Efeitos.
o Conceito: FMEA é um sistema lógico que hierarquiza as falhas potenciais
(Técnica de Priorização de Riscos) e fornece recomendações de ações.
Utiliza especialistas dedicados.
o O método consiste basicamente em identificar e dispor todos os modos de
falha em potencial em uma tabela. Em seguida, os modos de falha deverão ser
analisados e classificados em relação a três aspectos: Gravidade, ocorrência e
detecção.
o Multiplicando-se os três índices obtém-se um valor numérico (RPN – Risk
Priority Number), que devem ser ordenados de forma decrescente.
Fonte: Kardec et. al, 2015 – 4ª Edição.
FMEA

Aplicação
Aplicação

o Quando utilizar?

o Inicialmente a FMEA foi desenvolvida para ser usado na fase de


projetos para evitar, através de análise de falhas em potencial e
propostas de ações de melhoria, que ocorram falhas nos projetos de
produtos/processos.

o Porém, atualmente pode e deve também ser utilizada em


produtos/processos em operação (ao longo de todo o ciclo de vida)
para detectar possíveis falhas à medida que o sistema envelhece.
Aplicação

o Quem deve utilizar?

o O time que está trabalhando com o projeto/produto/processo, pois é


necessário ter conhecimento aprofundado/expertise/know-how sobre
o item analisado.

o Exemplo: engenheiros, supervisores, gerentes, operadores, técnicos de


manutenção, entre outros.

Fonte: Kardec et. al, 2015 – 4ª Edição.


FMEA

Processo de Elaboração
Processo de Elaboração

Primeira Etapa da FMEA:


Processo de Elaboração

1. Cabeçalho:
o Nome do Processo: nome do processo/produto/projeto em estudo;
o Preparado por: nomes dos especialistas do time que aplicará a FMEA;
o Responsabilidade: departamento responsável pelo processo;
o Data: data na qual a FMEA foi finalizada;
Processo de Elaboração

2. Etapa/Entrada do Processo: descrição resumida da etapa do processo ou


função em estudo, ou descrição resumida do produto/projeto.
Processo de Elaboração
3. Modo de Falha Potencial: Como o processo pode falhar?

OBS: Quando um sistema possui diversas maneiras potenciais de falhar, ele possui vários modos de falha ou riscos
concorrentes. Quanto mais complexo um sistema, mais modos de falha existirão.
Processo de Elaboração

4. Efeito da Falha Potencial: os efeitos/consequências das falhas.


Processo de Elaboração

5. Gravidade (G): aplicada somente no efeito - escala de 1 a 10 (também


conhecida como Severidade)
Processo de Elaboração
OU GRAVIDADE
Processo de Elaboração

6. Causas Potenciais: O que pode levar a falha a ocorrer


Processo de Elaboração

7. Ocorrência (O): Com que frequência a falha específica ocorre - escala de 1 a


10
Processo de Elaboração
Processo de Elaboração

8. Controles Atuais: Qual controle existe atualmente? Para prevenir ou detectar a


causa ou o modo de falha
Processo de Elaboração

9. Detecção (D): probabilidade dos controles atuais detectarem ou prevenirem a


causa ou o modo de falha – escala de 1 a 10
Processo de Elaboração
Processo de Elaboração

10. Índice de Risco (RPN - Risk Priority Number): RPN = (G) x (O) x (D)
Processo de Elaboração

10. Índice de Risco (RPN - Risk Priority Number): RPN = (G) x (O) x (D)

- Faz-se um Ranking de priorização de riscos.

- Ranking decrescente: primeira posição para o risco mais


prioritário (maior RPN); última posição para o risco menos
prioritário (menor RPN).
Processo de Elaboração

10. Índice de Risco (RPN - Risk Priority Number): RPN = (G) x (O) x (D)

 Baixo: 1 a 135

 Médio: 135 a 500

 Alto: 500 a 1000


Processo de Elaboração

10. Índice de Risco (RPN - Risk Priority Number): RPN = (G) x (O) x (D)

 Baixo: 1 a 135
Esta classificação varia de

 Médio: 135 a 500 acordo com a empresa.


Desta forma, não é algo
“engessado”.

 Alto: 500 a 1000


Processo de Elaboração - Exemplo
Processo de Elaboração

Segunda Etapa da FMEA:


Processo de Elaboração

Segunda Etapa da FMEA


Processo de Elaboração

Segunda Etapa da FMEA


- Ações Recomendadas: Após classificar o
RPN por ordem de prioridade, deve-se listar
as ações recomendadas para cada risco
conforme esta prioridade. A intenção das
ações recomendadas é reduzir o RPN daquele
risco. CUIDADO COM O EFEITO
REVERSO.
Processo de Elaboração

Segunda Etapa da FMEA


- Ações Recomendadas: Após classificar o
RPN por ordem de prioridade, deve-se listar
as ações recomendadas para cada risco
conforme esta prioridade. A intenção das
ações recomendadas é reduzir o RPN daquele
risco. CUIDADO COM O EFEITO
REVERSO.

- A ação recomendada deve ter um prazo


para a implementação e um responsável
direto. Apenas um responsável!
Processo de Elaboração

Segunda Etapa da FMEA


- Responsável: indivíduo responsável pela
execução das ações recomendadas.

- Ações Tomadas: Dentre as Ações que foram


Recomendadas, quais de fato foram tomadas
e concluídas? (Esta avaliação é feita ao
término do período de tempo estabelecido).
Processo de Elaboração

Segunda Etapa da FMEA


- Com as Ações tomadas a priorização pode
ter se alterado.

- Qual o novo Ranking?

- Calcular um NOVO RPN para o NOVO


CENÁRIO, gerando um novo Ranking.

- Processo cíclico.
FMEA

Informações Adicionais
Tipos de FMEA
Tipos de FMEA
o FMEA de design (projeto);
o Pode ser feito desde o planejamento até o encerramento de projetos.
o FMEA de processos;
o Tem como base as não conformidades do produto com as
especificações do projeto.
o FMEA de sistemas;
o São considerados sistemas e subsistemas; O objetivo desta análise é
focalizar nos modos de falhas entre funções do sistema; São
inclusas as interações entre sistemas e elementos dos sistemas.
o FMEA de serviços.
o Prestação de serviços; necessidade do consumidor.
Obs: “FMECA”
FMEA

Conclusões
Prós, Contras, Interfaces
Conclusão: Prós
o Benefícios:

o Traz à empresa um melhor conhecimento dos problemas nos


produtos/processos;
o O método gera uma forma sistemática de se hierarquizar informações
sobre as falhas dos produtos/processos, estabelecendo-se, portanto,
um sistema de prioridades de melhorias, investimento,
desenvolvimento, análises teste e validação;
o Permite um processo de melhoria contínua;
o Aumento da confiabilidade, qualidade e segurança do
produto/processo.
Conclusão: Contras
o Limitações:

o A FMEA é uma ferramenta extremamente eficiente se aplicada de


maneira correta. Porém observa-se na prática muitos FMEAs que não
apresentam resultados satisfatórios devido a extrapolação de seus
limites pelos projetistas ou ações recomendadas ineficientes.
o A eficácia da ferramenta está muito ligada a perícia do projetista,
devido ao fato de que os modos de falha precisam ser previstos por
ele.
o Há uma necessidade de se compor um time com uma característica
interdisciplinar elevada e posteriormente treiná-los devidamente,
gerando custos.
Conclusão: Contras

o Limitações:

o A FMEA não pode ser feito até que o projeto tenha progredido a um
certo ponto em que os elementos do sistema tenham sido selecionados
até o nível que a análise deseja explorar;
o Se a FMEA for executado muito tarde, ele pode não impactar o
projeto de modo eficaz e pode não garantir a confiabilidade do
dispositivo;
o Se o sistema for muito complexo e a análise se estender até o nível de
subsistema (ou mais detalhado), o processo pode ser extremamente
tedioso e consumir muito tempo e dinheiro.
Conclusão: Interfaces

o A análise da FMEA pode ser um ponto inicial para vários outros tipos de
análise, por exemplo:

o Análise de sistema de segurança;


o Análise de planejamento de manutenção;
o Planejamento da produção;
o Análise de nível de reparos;
o Planejamento de testes;
o Análise de apoio à logística;
o Análise de Árvore de Falhas;
o Bowtie;
o 5W2H.
FMEA - Prática

Prática
FMEA - Prática

o Dividir a sala em grupos


o Ler o Roteiro de Prática
o Distribuir o modelo da FMEA
FMEA - Prática
o Parte I
o Desenvolver a primeira etapa da FMEA.
o Indicar o Ranking de Priorização #1
o Temas: Considere que você está projetando um Projetor de Slides do
mesmo tipo utilizado na sala de aula OU O funcionamento de um carro
OU O atendimento a um cliente em um restaurante.

o Elabore um FMEA com os seguintes critérios:


o Duas Funções/Etapas
o Para cada Função dois Modos de Falhas
o Para cada Modo de Falhas duas Causas

Obs: utilize as tabelas apresentadas pelo professor em sala.


FMEA - Prática

o Parte II
o Desenvolver a segunda etapa da FMEA.
o Atribuir ações recomendadas com prazo de realização, responsáveis, e
estimar as ações tomadas, até o cálculo do segundo RPN.
o Indicar o Ranking de Priorização #2 com os novos valores de RPN.
o Comparar o primeiro e o segundo ranking: Quais posições se alteraram?
Quantos RPNs de fato diminuíram? Quantos RPNs se mantiveram
estáveis? Algum RPN aumentou? Se isso ocorreu, foi pelo fato de que a
sua ação recomendada teve o efeito contrário ou reverso (a ação foi má
escolhida ou má aplicada), isso não deve ocorrer! Porém, infelizmente
às vezes isto acaba acontecendo na prática.
Professor Felipe Gonçalves
felipe.goncalves@unifacs.br

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