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Agrupamento de Escolas de Arronches

Projecto Curricular
de Agrupamento

2009/2013
[PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO] 2009/2013

“Desenvolvimento Sustentável refere-se a


um desenvolvimento que responda às
necessidades do presente sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de
satisfazerem as suas necessidades”
Comissão Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento, 1987

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[PROJECTO CURRICULAR
C DE AGRUPAMENTO] 2009
09/2013

0 – INTRODUÇÃO

Partindo do pressuposto que ue o Projecto Educativo define a política educativa


ed para
Agrupamento, englobando as grandes es metas
m e intenções e ambições educativas, devem
vemos entender o
Projecto Curricular do Agrupamento co como o documento de acção curricular estratégic
égica, no qual são
definidas as opções assumidas pelo agru
grupamento no domínio das práticas de ensino – aprendizagem,
bem como as prioridades educativass eenunciadas nas opções curriculares. Deste modo,
mod o Projecto
Curricular do Agrupamento assume-se se como o documento global orientador de opçõ pções educativas,
escolhas pedagógicas, definidor de umm modelo
m curricular e de uma linha de acção para
ara a consecução
dos objectivos definidos no Projecto to Educativo no que concerne às grandes met metas relativas à
promoção do sucesso e do ensino dee qualidade,
q à educação para a cidadania e a prom
romoção de uma
educação para o empreendedorismo.

1. ACÇÕES / ÁREAS PRIORITÁRIAS

a) Completar, ao nível de todos os Departamentos


Dep Curriculares, a definição das comp
mponentes locais
e regionais do currículo.
b) Promover o gosto pela escola desde
esde o Pré – escolar, explorando metodologias de ensino activo
que motivem os alunos para os ciclo
iclos subsequentes do Ensino Básico.
c) A Língua Portuguesa, pelo seu u carácter
c transversal, assume grande importânc ância em todo o
processo de ensino -aprendizagem. m. Garantir o sucesso é contribuir para a diminui
inuição dos níveis
de insucesso em todas as outras as ááreas curriculares disciplinares e não discipliiplinares. A Área
Curricular não Disciplinar de Estud
studo Acompanhado (ou de Acompanhamento o ao
a Estudo) e o
Plano Nacional de Leitura, regido oppela Resolução do Conselho de Ministros n.º86 º86/2006 de 12/6,
deverão ser encarados como os meios
mei privilegiados para se alcançar uma evolução ção sustentada à
disciplina de Língua Portuguesa des
desde o 1º ciclo. Foi decidida também a inclusão od da disciplina no
“Projecto Mais Sucesso” ao nível do 2º e 7º ano de escolaridade onde se aplicará a metodologia
m de
trabalho “Fénix”, que consiste naa ccriação para um mesmo ano de escolaridadee d de “ninhos” de
recuperação (2º e 7º ano) e desenvol
volvimento (7ºano) que funcionarão de apoio à turmatu desse ano
de escolaridade. Para colmatar a rregressão de resultados verificada nos exames mes nacionais de
Língua Portuguesa no ano lectivo o 2008/2009
2 e, de forma a preparar os alunos para
par os referidos
exames, os mesmos usufruirão no 9º ano de mais 45 minutos semanais de Língu íngua Portuguesa
num espaço designado de “Examee + +”.
d)

e) O Língua Estrangeira (Inglês), dado


da o aumento do insucesso do 2º para o 3º CicloCicl foi decidido
que um docente do 2º Ciclo dê cont
ontinuidade aos alunos no 7º ano. Este facto abre
re possibilidade
p a
uma maior articulação entre doceocentes que leccionam o 3º ciclo e a partilha ilha de materiais
pedagógicos e estratégias conducen
centes à promoção de um maior sucesso na discipsciplina de Inglês.
Torna-se também pertinente umaa m maior valorização das aprendizagens do Inglês
lês no 1º Ciclo e o
desenvolvimento de uma certificaçã
ação/validação das competências adquiridas à entrada
ent para o 2º

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E ARRONCHES
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ciclo. A disciplina foi integrada no “Projecto Mais Sucesso” ao nível do 7º ano de escolaridade
com a aplicação da metodologia de trabalho Fénix.
f) A Matemática dado o elevado nível de insucesso, é uma das áreas prioritárias de intervenção. O
Conselho Pedagógico para inverter estes resultados e conseguir reforçar a auto – confiança dos
alunos e expectativas face ao sucesso da disciplina determinou as seguintes orientações para o
Ensino Básico:
- Candidatura ao Plano da Matemática II com intervenção ao nível dos três ciclos de
escolaridade do ensino básico;
- Melhorar a qualidade do ensino da Matemática no 1º Ciclo através da contextualização das
aprendizagens a casos reais, bem como a territorialização do currículo;
- Implementar que 2º e 3º ciclo um dos blocos de 90 minutos de Matemática seja leccionado
em par pedagógico de forma colmatar as dificuldades de alguns alunos e potenciar noutros a
forte propensão para esta disciplina.
- Dar continuidade a potencialização o uso dos quadros interactivos através da aquisição de
recursos multimédia de Matemática integrados na Escola Virtual;
- Actividades de reforço de aprendizagem para alunos com nível inferior a 60%;
- Incluir a disciplina de Matemática no “Projecto Mais Sucesso” ao nível do 2º e 7º anos de
escolaridade aplicando a metodologia de trabalho “Fénix”.
g) O Ensino Experimental com o intuito de facilitar a aprendizagem, consubstanciado não só nas
Áreas Curriculares Disciplinares de Estudo do Meio, Ciências da Natureza, Ciências Naturais,
Ciências Físico Químicas, como também nas restantes Áreas Curriculares Disciplinares e Área
Curricular Não Disciplinar de Área de Projecto. Através do ensino pela experimentação pretende-
se reduzir também as taxas de insucesso à disciplina de Ciências Físico Químicas.
h) A Formação Cívica e Área de Projecto que funcionando articuladas entre si e com as áreas
disciplinares, devem contribuir para a apropriação de conhecimentos e desenvolvimento das
competências específicas, bem como para o desenvolvimento da responsabilidade, do espírito de
cooperação e da autonomia do aluno, consentâneos com uma cidadania que se requer activa,
consciente e interventora. Serão também os espaços privilegiados para a promoção da Educação
para o Empreendedorismo e para a valorização das novas tecnologias (TIC) como um
instrumento fundamental para a aprendizagem na transversalidade do currículo.

Os princípios de gestão curricular acima enunciados devem ser articulados com o tema
aprovado pelo Projecto de Escola “CIDADANIA E EMPREENDEDORISMO RUMO AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”,

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2. OPÇÕES E DESENHOS CURRICULARES

2.1. ORGANIZAÇÃO DE AULAS E BLOCOS

Quadro 1 – ÁREAS CURRICULARES: PRÉ – ESCOLAR

Área de Formação Pessoal e Social

Área de Expressão e Comunicação


• Expressão Motora
• Expressão Dramática
• Expressão Plástica
• Expressão Musical
• Linguagem Oral
• Linguagem Escrita
• Novas Tecnologias
• Matemática

Área de Conhecimento do Mundo

TOTAL: …………………………………………………………………………………………………………..25 HORAS

Componente de Apoio à Família


Inglês 45 Minutos
“Gosto da (s) Ciência(s)” 45 Minutos
Actividade Físico Desportiva 45 Minutos

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Quadro 2 – ESTRUTURA CURRICULAR 1º CICLO

Expressão e Educação: 5 HORAS

Físico – Motora
Musical
Dramática
Plástica

Estudo do Meio 5 HORAS


Língua Portuguesa * 8 HORAS
Matemática * 7 HORAS

Área de Projecto
Estudo Acompanhando
Formação Cívica

TOTAL: 25 HORAS

Actividades de Enriquecimento Curricular


90 minutos no 1º e 2º ano
Iniciação à Língua Estrangeira (Inglês)
90 +45 minutos no 3º e 4º ano

Actividade Física e Desportiva 90 minutos


Ensino da Música 90 minutos
90 minutos no 1º e 2º ano
Expressão Artística
45 minutos no 3º e 4 º ano

Apoio ao Estudo (TIC) 90 minutos

* a turma de 2º ano de Arronches terá no âmbito do “Projecto Mais Sucesso” um Ninho de Recuperação onde serão apoiados os alunos que
revelarem maiores dificuldades à disciplina durante o ano lectivo

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Quadro 3 – ESTRUTURA CURRICULAR: 2º CICLO

Áreas Curriculares Disciplinas Horário Semanal Total


5º Ano 6º Ano Ciclo
4.5
Língua Portuguesa 90+90 90+90+45

Línguas e Ciências Língua Estrangeira 90+45 90+45 3


Sociais e Humanas
História e Geografia 90+45 90+45
4
E.M.R.C* 45 45

Matemática 90+90 90+90 4


Matemática
Ciências da
Ciências da Natureza 90+45 90+45 3
Natureza
Educação Física Educação Física 90+45 90+45 3

Educação Musical 90+45 90+45


Educação Artística e 6
Ed. Visual e
Tecnológica 90+45 90+45
Tecnológica
Área de Projecto 90+451 90
6.5
Estudo Acompanhado 90+45 90+452

Formação Cívica 45 45

TOTAL 17 17 34

1
45 Minutos referentes ao crédito horário a decidirem pela escola.
2
45 Minutos referentes ao crédito horário a decidirem pela escola.

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Quadro 4 – ESTRUTURA CURRICULAR 3º CICLO

Horário Semanal Total


Áreas Curriculares Disciplinas
Ciclo
7ºano 8ºano 9ºano
Língua Portuguesa Língua Portuguesa 90+903 90+90 90+90 6

Inglês 90+904 90 90+45


Línguas Estrangeiras 8
Francês/Espanhol 90+45 90+45 90
Educação Moral e
45 45 45
Ciências Sociais e Religiosa Católica
9
Humanas
História 90+455 90 90+45
Geografia 90 90+45 90
Matemática Matemática 90+906 90+90 90+90 6
Ciências Naturais 90 90+457 90
Ciências Físico 7
Naturais Ciências Físico – Químicas 90 90 90+45

Educação Física Educação Física 90+45 90+45 90+45 4.5

Educação Visual 90 90
Educação Artística e Educação 90+45
5.5
Tecnológica Tecnológica/Educação 90 90
Musical
Tecnologias da Informação e Comunicação - - 908 1
Estudo Acompanhado Estudo Acompanhado 90 90 459
7
Área de Projecto Área de Projecto 90 90* 90
Formação Cívica Formação Cívica 45 45 45
Total 18 18 18 54

* Os alunos desenvolvem projectos definidos no Projecto Curricular de Turma, utilizando obrigatoriamente as


TIC.

3
Funciona em paralelo à Turma de 7ºano de escolaridade um Ninho de Recuperação e um Ninho de Desenvolvimento.
4
Funciona em paralelo à Turma de 7ºano de escolaridade um Ninho de Recuperação e um Ninho de Desenvolvimento.
5
45 minutos referentes ao crédito horário a decidir pela escola.
6
Funciona em paralelo à Turma de 7ºano de escolaridade um Ninho de Recuperação e um Ninho de Desenvolvimento.
7
45 minutos referentes ao crédito horário a decidir pela escola.
8
45 minutos geridos pela escola mais 45 minutos oriundos do estudo acompanhado.
9
45 minutos que reverterão para a disciplina de Língua Portuguesa e/ou Matemática.

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Quadro 5 – ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE EDUCAÇÃO FORMAÇÃO DE


ADULTOS (EFAS), SECUNDÁRIO.

Dias de Semana
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Horas

19.00 - 19.45 PRA SCT co-docência CP CLC co-docência

19.45 - 20.30 PRA SCT co-docência CP CLC co-docência

20.45 - 21.30 SCT SCT/CLC CLC CP

21.30 - 22.15 STC co-docência CP co-docência CLC co-docência CP co-docência

22.25 - 23.10 STC co-docência CP co-docência CLC co-docência CP co-docência


CP CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE
CLC CULTURA, LÍNGUA E COMUNICAÇÃO
STC SOCIEDADE, TECNOLOGIA E CIÊNCIA
PRA PORTEFÓLIO REFLEXIVO de APRENDIZAGEM

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2.2. ESPECIFICAÇÕES SOBRE O DESDOBRAMENTO DE AULAS E SEU REGIME DE


FUNCIONAMENTO

2.2.1. DISCIPLINAS DE REGIME SEMESTRAL

45 minutos do tempo lectivo semanal da área curricular de Ciências Físico Naturais do


8º e 9º ano de escolaridade são partilhados pelas disciplinas de Ciências Físico Químicas e
Ciências Naturais. Até à interrupção lectiva do Carnaval esse tempo integra o plano de
Ciências Físico Químicas, depois fará parte do plano de Ciências Naturais.
Na área curricular de Ciências Sociais e Humanas o desdobramento semestral entre as
disciplinas de Geografia e História é feito no 7º ano de escolaridade. Até à interrupção lectiva
do Carnaval esse tempo integra o plano de História, após esse período o bloco de 45 minutos
fará parte do plano curricular da disciplina de Geografia.
Na falta de um docente destas áreas disciplinares, o outro assegura a ocupação dos
alunos da turma alargando o tempo de leccionação da sua disciplina, avançando na
planificação.

2.2.2. DESDOBRAMENTO DE AULAS NA ÁREA DAS CIÊNCIAS FÍSICO NATURAIS (2º E 3º


CEB)

Na sequência do disposto no Anexo1 do Despacho n.º 14026/2007 de 3 de Julho, quando


o número de alunos por turma for superior a 15 proceder-se-á ao desdobramento da turma
nas disciplinas da área de Ciências Físicas e Naturais – Ciências da Natureza, Ciências
Naturais e Físico – Química – no tempo correspondente a um bloco de noventa minutos, de
modo a permitir a realização de trabalho experimental.

2.3. ATRIBUIÇÃO DO MEIO BLOCO A DECIDIR PELA ESCOLA

No segundo ciclo, de forma a promover a autonomia dos alunos e a aquisição de técnicas e


métodos de trabalho fundamentais para a persecução do ensino básico, o meio bloco foi atribuído no
5º ano à área curricular não disciplinar de Área de Projecto e no 6º ano à área curricular não
disciplinar de Estudo Acompanhado. Nestes espaços são concretizados trabalhos globalizantes
promotores da aquisição das competências gerais definidas para o ensino básico.
No terceiro ciclo, dentro das atribuições dadas pela autonomia da escola e com vista à
prossecução das grandes metas do Projecto Educativo do Agrupamento “CIDADANIA E
EMPRRENDEDORISMO RUMO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”, o meio bloco lectivo
por ano de escolaridade foi atribuído no 7ºano à área curricular de Ciências Sociais e Humanas e no
8º ano à área curricular de Ciências Físico Naturais, cujas estruturas curriculares privilegiam a
abordagem e a compreensão do mundo actual e a procura de resoluções para os problemas do
planeta Terra de acordo com os princípios do desenvolvimento sustentável, numa lógica de
Educação para a Cidadania Activa e para o Empreendedorismo.
No 9º ano de escolaridade o horário semanal da disciplina de Tecnologias de Informação e
Comunicação advém dos 45 minutos atribuídos pela escola que se juntam aos 45 minutos retirados à
área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado.

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3. COMPETÊNCIAS GERAIS DOS CICLOS


As competências gerais e essenciais correspondem ao perfil pretendido do aluno à saída do
Ensino Básico e encontram-se definidas em no Currículo Nacional do Ensino Básico, Competências
Essenciais, Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica pp.15 a 26, Editorial do
Ministério da Educação, Lisboa. Estas devem ser tomadas como ponto de partida, referência para a
organização de situações e experiencias de aprendizagem.

4. RELAÇÃO ENTRE AS COMPETÊNCIAS GERAIS E CONTEÚDOS DAS ÁREAS


CURRICULARES

Encontram-se em anexo em suporte informático.

5. ARTICULAÇÃO E SEQUENCIALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS

Encontram-se em anexo em suporte informático.

6. ESTRATÉGIAS E CRITÉRIOS METODOLÓGICOS

6.1. APOIOS ÀS ACTIVIDADES ESCOLARES

6.1.1. APOIO AO ESTUDO

Integrado nas actividades de enriquecimento curricular do 1º ciclo, destina-se à realização de


trabalhos de casa e de consolidação das aprendizagens, permitindo aos alunos o acesso a recursos
escolares e educativos nas escolas como livros, computadores e outros instrumentos de ensino, bem
como do apoio e acompanhamento dos professores do agrupamento

6.1.2. APOIO EDUCATIVO


Constitui uma medida pedagógica de inclusão escolar destinada a alunos com necessidades
educativas especiais de carácter permanente nos termos no definido no Despacho conjunto nº891/99
de 19 de Outubro (Intervenção Precoce) e Decreto-lei nº3/2008 de 7 de Janeiro.

6.1.3. APOIO INTEGRADO


Destina-se a todos os alunos da turma, numa perspectiva de diferenciação de ensino, visando
a melhoria das aprendizagens e o desenvolvimento da autonomia. Dever-se-á considerar a
diferenciação das estratégias de ensino e aprendizagem, com base nas características e diferenças
inter e intra – individuais, podendo resultar em grupos de nível, e ainda a diferenciação de
estratégias com base nos estilos de aprendizagem.

6.1.4. APOIO A PLANOS DE RECUPERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E DE


ACOMPANHAMENTO
Nos casos em que, comprovadamente, não seja suficiente o apoio em sala de aula devido às
dificuldades dos alunos quer ao nível dos conhecimentos quer ao nível do comportamento global da
turma, podem os mesmos, sob proposta do Conselho de Turma, de apoio individual ou em pequeno
grupo em horário, a definir de acordo com os recursos disponíveis, preferencialmente, no Conselho
de Turma. Os PCT devem também incluir medidas de acompanhamento para alunos que revelem
capacidades excepcionais de aprendizagem.
A metodologia geral a por em prática deve privilegiar estratégias de individualização do
ensino, que lhes facilite o acesso a recursos adicionais de informação que suscitem o interesse pela
realização da investigação suplementar, se lhe dê oportunidade de partilhar com os colegas os seus

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interesses e competências e se lhes proporcionem estímulos e oportunidades para a expressão da sua


originalidade e criatividade.
Identificados os alunos reveladores de capacidades excepcionais e estabilizado o respectivo
diagnóstico, deve ser escolhida a modalidade de apoio – a pedagogia diferenciada, o programa de
tutória ou as actividades de enriquecimento curricular – que o Conselho de Turma considerar mais
adequada às características dos alunos.

6.1.5. PROGRAMA DE TUTORIA

Podem ser utilizados em situações de dificuldades de aprendizagem devidamente


identificadas em sede de PCT e que podem surgir por factores de falta de motivação, dificuldades de
relacionamento e de integração. O objectivo dos programas de tutória é ajudar os alunos a superar
este tipo de problemas, procurando despertar neles atitudes positivas em relação à escola, aos
professores e aos colegas, bem como definir os contornos para um projecto escolar e de vida
estimulante.

6.1.6. REFORÇOS DE APRENDIZAGEM

Nos 2º e 3º ciclo este apoio é prestado para além do horário lectivo semanal dos alunos, em
situações de reforço de aprendizagem, não podendo exceder, no máximo, o equivalente a 90 minutos
semanais em cada disciplina.
Foram aprovados os reforços de aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa,
Matemática e Inglês para o 2º Ciclo e Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Físico – Químicas
para o 3º Ciclo.

6.2 ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR APROVADAS

6.2.1. ACTIVIDADES DA COMPONENTE DE APOIO À FAMILIA (PRÉ – ESCOLAR)

São reguladas pela Lei nº5/97 de 10 de Fevereiro em conjunto com o Decreto lei 147/97 de
11 de Julho e incluem seguindo as grandes metas do Projecto Educativo do Agrupamento
“CIDADANIA E EMPRRENDEDORISMO RUMO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL” o
Projecto “Eu Gosto da(s) Ciência (s)”, bem como o ensino do Inglês. Estas actividades carecem
da planificação a aprovar em sede de Conselho Pedagógico e supervisão pedagógica da
educadora Titular.

6.2.2. ACTIVIDADE DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR AO 1º CICLO

As Actividades de Enriquecimento Curricular são reguladas pelo Despacho nº14460/2008.


A autarquia é a entidade promotora destas actividades em parceria com o Agrupamento de Escolas
de Arronches, inclui Língua Inglesa (1º ao 4º ano), Ensino da Música, Actividade Física e
Desportiva, Expressão Artística e Apoio ao Estudo regido pelo professor titular da turma.
Cabe ao professor titular a supervisão destas actividades, cujo plano elaborado pelo
Departamento carece de ratificação pelo Conselho Pedagógico.

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6.2.3. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR AO 2º E 3 CICLO

Nos 2º e 3º Ciclo encontram-se em funcionamento:


• actividades Desportivas Escolares. Pretende-se, através da prática de várias
modalidades, dinamizar desportivamente a escola e preparar a participação da
mesma nos Jogos Desportivos Escolares, através de três grupos equipa de natação,
basquetebol e futsal;
• “Exame +”;
• Clube da Fotografia;
• Visitas de Estudo (assegurar pelo menos uma por turma).

7. RECURSOS CURRICULARES ESPECÍFICOS E DIDÁCTICOS

7.2. ORIENTAÇÕES PARA AS ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES, TECNOLOGIAS


DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

7.2.1. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES.

As Áreas Curriculares não Disciplinares regem-se pelo disposto no artigo 5º do capítulo 2 do


Decreto-lei n.º6 de 2001 de 18 de Janeiro.
São áreas de integração curricular que proporcionam um conjunto de metodologias e
experiências pedagógicas conducentes à aquisição transversal e globalizante das competências
gerais definidas por ciclo.
Nesta escola são concebidas no âmbito da construção dos Projectos Curriculares de Turma no
que concerne ao planeamento, implementação e avaliação das actividades.
Como decorre do n.º 4 do referido Decreto-Lei, todas as etapas para a concretização das
actividades a desenvolver nas áreas curriculares não disciplinares são da inteira responsabilidade
dos conselhos de turma.
A coordenação do trabalho dos conselhos de turma no que se refere a estas áreas cabe aos
professores aos quais foram atribuídos esses tempos lectivos.
Da participação das diferentes disciplinas nas Áreas Curriculares não Disciplinares (ACND)
decorre que a avaliação das segundas se repercuta quantitativamente na avaliação das primeiras. Os
métodos de avaliação da escola no que se refere à Área de Projecto encontram-se explicitados num
documento próprio da escola.
A definição dos conteúdos relevantes a integrar nas actividades das Área Curricular não
Disciplinares, cabe aos departamentos curriculares. Estes órgãos elaboraram o elenco dos conteúdos
que julgam poder integrar as valências próprias de cada uma das Áreas Curriculares não
Disciplinares, tendo em conta as metas que constam neste projecto. Estes conteúdos são assinalados
no documento da planificação anual e de médio prazo e representam a aportação com que cada
professor ao trabalho do Conselho de Turma. A construção do Projecto Curricular de Turma (PCT)
integra estas participações de acordo com as necessidades dos alunos, numa perspectiva transversal,
potencializando o trabalho cooperativo dos professores e a aquisição das competências gerais pelos
alunos.
A área de Estudo Acompanhado (EA) é planeada em PCT de acordo com o domínio de
aquisição diagnosticado nos alunos no que concerne a competências de métodos de estudo. Este
diagnóstico serve de esqueleto ao planeamento anual das aulas de EA e às decisões sobre o rumo
metodológico a dar aos conteúdos que vêm das diferentes disciplinas. O tempo atribuído a Estudo

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Acompanhado deve ser utilizado parcialmente pelo Agrupamento de Escolas de Arronches para
apoio em projectos em curso o desenvolvimento do Plano da Matemática, concretização de
actividades de no âmbito dos planos de recuperação, desenvolvimento e acompanhamento dos
alunos, acções conducentes à abordagem transversal da Língua Portuguesa, bem como ao apoio de
programas e projectos a que o Agrupamento se candidatou. Esta área curricular não disciplinar deve
integrar entre outras modalidades o desenvolvimento de Planos Individuais de Trabalho e
estratégias de pedagogia diferenciada, programas de tutória para apoio a estratégias de estudo,
orientação e aconselhamento ao aluno (incluindo a constituição de grupos de trabalho heterogéneos
de modo a que alguns alunos possam efectuar tutória em relação aos colegas com mais
dificuldades) e/ou actividades de compensação e de recuperação.
A área de Formação Cívica (FC) é planeada também em PCT e integra os conteúdos que, vindos
dos currículos das diferentes disciplinas se proporcionem ao desenvolvimento de competências de
cidadania e participação cívica. Os métodos de trabalho aplicados a estes conteúdos serão
escolhidos em função das necessidades da turma e competências a desenvolver. Algumas
actividades poderão parcialmente estar integradas nos projectos a que o Agrupamento de Escolas de
Arronches se candidatou. Nesta área, no 5º ano de escolaridade, devem ser destinados 5 blocos de
noventa minutos destinados a trabalhar a temática Cidadania e Segurança ao longo do ano lectivo.
A Área de Projecto (AP) actua na realidade da escola a partir de conteúdos relacionados com as
disciplinas do ano a que se reporta o PCT e é a área privilegiada para as acções no âmbito dos
diversos projectos a que a escola aderiu e no 8º ano para a utilização obrigatória das TIC em
situações concretas de trabalho. O desenvolvimento mais teórico dos conteúdos deve decorrer
noutras áreas curriculares de forma coordenada com o calendário de actividades de AP, reservando-
se preferencialmente para esta área as actividades direccionadas para a identificação e resolução de
casos problema em trabalho de equipa, seguindo a metodologia de trabalho de projecto, de forma a
permitir o desenvolvimento da autonomia dos alunos. Esta área deve ser estruturada a partir do tema
integrador definido no Projecto Educativo do Agrupamento “CIDADANIA E
EMPRRENDEDORISMO RUMO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”, tendo a
incumbência, ao longo do ensino básico, de desenvolver competências nos seguintes domínios:
Educação para a saúde e sexualidade; educação ambiental, educação para o consumo, educação
para a sustentabilidade, conhecimento do mundo do trabalho, profissões e educação para o
empreendedorismo, educação para os direitos humanos, educação para a igualdade de
oportunidades, educação para a solidariedade, educação rodoviária, educação para os média e
dimensão europeia da educação.
Em ACND é primordial o trabalho cooperativo dos professores na implementação e avaliação
das actividades sumariadas e a atenção dada às metas do Projecto Curricular de Escola,
desenvolvido no âmbito das equipas pedagógicas que asseguram o acompanhamento das turmas ao
longo do ciclo de ensino (ponto 9 do Despacho Normativo 13 599/2006).

7.1.2.TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

As Tecnologias de Informação e Comunicação regem-se pelo disposto artigo 5º do


capítulo 2 do Decreto-lei n.º6 de 2001 de 18 de Janeiro, pelo que constituem uma formação
transdisciplinar de carácter instrumental. No Projecto Curricular de Turma são definidas as
formas como a diversas áreas curriculares contribuem para o desenvolvimento no aluno das
competências básicas de Tecnologias de Informação e Comunicação definidas no artigo 3º
do Decreto – Lei nº140/2001 de 24 de Abril. Assim, o quadro de referência para o exame
prático conducente à obtenção do diploma de competências básicas de Tecnologias de
Informação e Comunicação foi usado nesta escola como matriz de planeamento das
actividades transversais a desenvolver.
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Seguindo as orientações do Despacho da Secretaria de Estado da Educação de 27 de


Junho de 2007, as TIC são introduzidas no 8º ano de escolaridade, na Área Curricular não
disciplinar de Área de Projecto (AP). “Os alunos desenvolverão projectos definidos no
Projecto Curricular de Turma, utilizando obrigatoriamente as TIC em situações
concretas de trabalho escolar, com recurso prático às ferramentas informáticas”. A
avaliação do trabalho dos alunos enquadra-se no âmbito do Despacho Normativo n.º 1 de 5
de Janeiro no que às Áreas Curriculares não Disciplinares (ACND) diz respeito.

7.2.2. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

A poluição ambiental aumentou em algumas partes do mundo. Simultaneamente,


enfrentamos antigos problemas de saúde pública como problemas habitacionais, condições
precárias de higiene e emergem problemas associados à adopção de estilos de vida pouco saudáveis.
A sobrealimentação e os acidentes rodoviários são responsáveis por milhares de mortos nos países
desenvolvidos, pelo surgimento de grande número de deficientes e por gastos de milhões de euros
em reabilitações e baixas laborais. O flagelo das toxicodependências e das doenças infecto-
contagiosas a ela associadas, contribuem para a marginalização e desprezo de importantes faixas da
população, sobretudo dos mais pobres, arredados dos serviços básicos de saúde.
Tudo isso compromete o desenvolvimento sustentável. Colocar as pessoas, a sua saúde na
senda do desenvolvimento sustentável é uma das prioridades de futuro das organizações de saúde
governamentais e não governamentais, internacionais e nacionais, cujo compromisso é tornar a vida
melhor para as centenas de milhões de pessoas de todo o mundo.
A promoção da saúde em meio escolar é prioritária na prossecução desses objectivos.
De acordo com um Despacho interno de 27 de Setembro de 2006 do Secretário de Estado, as
temáticas abordadas na Educação para Saúde devem incidir particularmente sobre a alimentação e
actividade física, consumo de substâncias psico – activas, sexualidade, infecções sexualmente
transmissíveis (designadamente VIH - Sida) e violência em meio escolar.
No presente ano lectivo, e num quadro excepcional de possível pandemia da Gripe H1N1,
foi elaborado um Plano de Contingência mobilizando toda a comunidade escolar com vista a
minimizar os efeitos propagadores e nocivos da mesma.

8. PROJECTOS DE ESCOLA

• Desporto Escolar - Contribuir para o combate ao insucesso e abandono escolar e


promover a inclusão, a aquisição de hábitos de vida saudável e a formação integral
dos jovens em idade escolar, através da prática de actividades físicas e desportivas.
• Projecto Ecoescolas, projecto europeu desenvolvido sobre a égide da Associação
Bandeira Azul da Europa. O projecto visa o aumento da consciência ambiental das
populações e a melhoria do desempenho da instituição no que se refere aos
parâmetros água, resíduos e energia. O programa tem uma metodologia de trabalho
definida internacionalmente que visa a participação dos indivíduos nas tomadas de
decisão conducentes aos objectivos definidos também de forma colectiva;
• Ideias que Mudam o Mundo patrocinado pela BAYER, UNESCO e Direcção Geral
de Inovação e Desenvolvimento Curricular, que se destina aos alunos de 3º ciclo e a
toda a comunidade educativa que o envolve. Trata-se de um projecto que procura
ajudar os alunos a compreender a importância da ciência e da tecnologia nas suas
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 15
[PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO] 2009/2013

vidas, motivando, em simultâneo, a procura de novas soluções através do estudo das


Ciências;
• Escola Alerta Escola, coordenado pelo Gabinete da Secretária de Estado Adjunta e
da Reabilitação, o Programa “Escola Alerta!”, tem como objectivo de sensibilizar os
jovens do Ensino Básico e do Ensino Secundário para as questões da deficiência,
mobilizando-os para o combate à discriminação de que são alvo as pessoas com
deficiência, através da eliminação das barreiras urbanísticas, arquitectónicas e de
comunicação que dificultam ou impedem a sua acessibilidade e o pleno gozo da sua
cidadania;
• Parlamento dos Jovens; organizado pela Comissão Parlamentar de Educação, tem
como objectivo promover a educação para a cidadania, estimulando nos jovens o
interesse pela participação cívica e pelo debate de temas da actualidade. O tema
escolhido para as sessões do Parlamento dos Jovens é definido anualmente.
• Projecto Nacional de Educação para o Empreendedorismo – PNEE, promovido
pela Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), apresenta-
se como uma medida tendente a que as escolas desenvolvam um conjunto de
iniciativas conducentes à criação, na sua comunidade educativa, de competências e
atitudes que permitam empreender, isto é, encarar a realidade envolvente como um
conjunto de oportunidades de mudança e ter o desejo e a energia para produzir.
• Projecto “Escola na Natureza”, desenvolvido através da colaboração entre o
Instituto da Conservação da Natureza (ICN), a Direcção Geral de Inovação e
Desenvolvimento Curricular (DGIDC) e as Direcções Regionais de Educação (DRE),
do continente, visa facultar a todos os cidadãos formação na área do ambiente e da
sustentabilidade. Esta formação ocorre nas Áreas Protegidas (AP) nacionais, onde
alunos do 8.º ano permanecem dois dias (e uma noite) e onde realizam um conjunto
de actividades didácticas elaboradas por técnicos do ICN e das DRE, com o parecer
da DGIDC. No ano lectivo 2007/2008 os alunos deslocar-se-ão ao Parque Natural da
Serra de S. Mamede e Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha.
• Entre Palavras o objectivo deste projecto visa, recorrendo ao jornal e aos temas da
actualidade, ajudar a formar leitores mais exigentes, melhorando a sua aptidão para
lerem o mundo em que vivem, aprofundarem os seus conhecimentos e debaterem
em grupo a melhor forma de chegarem a soluções mais eficazes.
• Estudo da Flora, Fauna e Património Local em parceria com o Parque Natural da
Serra de São Mamede e Centro de Educação Ambiental de Arronches destinado a
alunos do 1º ciclo.
• Sabores, Aromas e Condimentos… em parceria com a Confraria Gastronómica do
Norte Alentejano.
• Assistente de Língua Inglesa

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 16


[PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO] 2009/2013

9. AVALIAÇÃO

A avaliação dos alunos, enquanto parte integrante do processo de ensino – aprendizagem,


rege-se pelo disposto no Decreto – Lei n.º 6/2001 de 18 de Janeiro, no Despacho Normativo n.º1/2005
de 5 de Janeiro; no Decreto – Lei n.º3/2008 de 7 de Janeiro, no Decreto – Lei n.º 209/2002 de 17 de
Outubro, no Despacho Normativo 31/2005 de 12 de Maio, no Despacho Normativo n.º50/2005 de 9 de
Outubro, no Despacho n.º5020/2002 de 6 de Março, no Despacho Normativo n.º18/2006 de 14 de
Março e no Despacho n.º22/2006 de 31 de Março, Despacho Normativo n.º14/2007 de 8 de Março.
Estes documentos legais apoiando o processo educativo, visam garantir o sucesso de todos os
alunos, tendo em conta o percurso académico de cada um, assumindo deste modo um papel
relevante no processo de retenção/progressão do educando e permitindo o reajustamento dos
projectos curriculares de agrupamento e de turma, essencialmente quanto à selecção de
metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos alunos.

9.1 MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

9.1.1. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Realiza-se prioritariamente no inicio do ano lectivo, por ano de escolaridade e disciplina. Visa
aferir os conteúdos e competências adquiridas pelos alunos com vista à elaboração e adequação do
Projecto Curricular de Turma e à aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica.

9.1.2. AVALIAÇÃO FORMATIVA

“A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação do Ensino Básico” (Despacho –


normativo n.º1/2005). Esta modalidade de avaliação deverá ser contínua e sistemática de modo a
aferir a evolução do aluno ao longo do ano e ciclo de estudos e os necessários ajustamentos ao
processo de ensino aprendizagem. A avaliação formativa deverá incidir não só sobre os
conhecimentos que os alunos adquiram, mas também sobre as competências e as capacidades que
desenvolvem e as atitudes e valores que demonstram. Exige-se uma diversificação dos instrumentos
de avaliação em função da natureza e especificidade de cada disciplina ou área disciplinar, que
permitam uma recolha sistemática dos diversos aspectos a avaliar, e o recurso a esquemas de auto –
avaliação dos alunos.

9.1.3. AVALIAÇÃO SUMATIVA

De acordo com o Decreto-lei n.º6/2001, Despacho Normativo n.º1/2005 e Decreto-lei n.º


209/2002 efectua-se no final de cada período e traduz na formulação de uma síntese de informações
recolhidas sobre o desenvolvimento de aprendizagens e competências definidas por cada área
curricular e disciplinar, no quadro do Projecto Curricular de Turma respectivo, dando uma atenção
especial à evolução do conjunto das aprendizagens e competências em cada ano lectivo e ao longo do
ciclo. A avaliação sumativa deve resultar da apreciação global de cada professor e do Conselho de
Turma. A avaliação do 1º ciclo realiza-se no final de cada período, de forma qualitativa e
descritiva. A avaliação nos 2º e 3º ciclos expressa-se nas várias disciplinas, numa escala de 1 a 5 e nas
áreas curriculares não disciplinares (Área de projecto/Estudo Acompanhado/ Formação Cívica)
numa menção qualitativa: Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem e de uma apreciação descritiva sobre
a evolução de cada aluno. No ensino – pré-escolar, é elaborada uma grelha de avaliação que
contempla as áreas de desenvolvimento do aluno no final de cada período.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 17


[PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO] 2009/2013

a) Avaliação Sumativa Interna (9ºano) Despacho Normativo n.º1/ 2005 e Despacho normativo
n.º5/2007

No quadro do desenvolvimento da autonomia dos agrupamentos, considerou o Agrupamento


de Escolas de Arronches não incluir na avaliação sumativa interna de 9ºano as provas globais como
instrumento de avaliação. A avaliação sumativa interna, no final do 3º período afere as condições de
admissão aos exames nacionais de 9º ano. A aprovação do aluno fica pendente da avaliação sumativa
externa.

b) Testes Intermédios
Serão aplicados testes intermédios na disciplina de Matemática aos alunos de 8º e 9º. Servirão
como elementos de apoio ao ensino/aprendizagem e de preparação dos Exames Nacionais, bem
como de instrumentos de avaliação interna e sumativa dos alunos.

c) Avaliação Sumativa Externa

(Decreto Lei n.º209/2002 – n.º4, alínea b), Despacho Normativo n.º1/2005) – efectua-se no
final do 9ºano, sendo da responsabilidade dos serviços centrais do Ministério da Educação, e
compreende a realização de exames nacionais, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática,
os quais incidem sobre as aprendizagens e competências do 3º ciclo.
- São admitidos aos exames nacionais do 9º ano todos os alunos, excepto os que, após a avaliação
sumativa interna no final do 3º período, se encontrem nas seguintes condições:
a) Tenham obtido classificação de frequência de nível 1 simultaneamente nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática;
b) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em duas disciplinas e de nível 1 a Língua
Portuguesa ou Matemática;
c) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em três disciplinas ou em duas disciplinas e
a menção de Não Satisfaz na Área de Projecto, desde que nenhuma delas seja Língua Portuguesa ou
Matemática;
d) Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em três numa disciplina, menção de Não
Satisfaz na Área de Projecto e nível 1 a Língua Portuguesa ou Matemática.
- Não são, ainda, admitidos aos exames de 9ºano os alunos abrangidos pela alínea a) do artigo 22º da
Lei n.º30/2002, de 20 de Dezembro, salvo decisão em contrário do Conselho Pedagógico, precedendo
de parecer do Conselho de Turma.
- A classificação final a atribuir a cada uma destas disciplinas, na escala de 1 a 5 é calculada de acordo
com a seguinte fórmula, arredondada às unidades:

CF= 7Cf+3Ce em que:


10

CF = classificação final;
Cf = classificação de frequência no final do 3º período;
Ce = classificação da prova de exame.

- Os exames nacionais realizam-se numa fase única com duas chamadas, sendo que a 1ª chamada tem
carácter obrigatório e a 2ª chamada destina-se a situações excepcionais, devidamente comprovadas
que serão objecto de análise.
- A não realização dos exames referidos nos números anteriores implica a retenção do aluno 9ºano de
escolaridade.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 18
[PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO] 2009/2013

d) Exames de equivalência à frequência dos 2º e 3º ciclos do ensino (Despacho normativo


n.º5/2007)

Os exames de equivalência nos anos terminais dos 2º e 3º ciclos do ensino básico realizam-se
a nível de escola, com vista a uma certificação de e conclusão de ciclo. Estes exames realizam-se em
Junho/Julho e destinam-se aos alunos que atinjam a idade limite da escolaridade obrigatória sem a
aprovação na avaliação final nos 6º e 9º anos de escolaridade, e se candidatem aos exames, na
qualidade de autopropostos, no mesmo ano lectivo. Estes exames realizam-se em duas fases, com
uma única chamada. Incidem sobre as competências e as aprendizagens definidas para o 2º e 3º ciclo
do ensino básico, sendo realizadas a todas disciplinas do 6º e 9º ano de escolaridade, com excepção
dos alunos que atinjam a idade limite da escolaridade obrigatória sem aprovação na avaliação
sumativa final de 9º ano de escolaridade e se candidatem aos exames, na qualidade de autopropostos,
no mesmo ano lectivo, em que apenas realizam exames de equivalência à frequência nas disciplinas
que não obtiveram aprovação. No 3ºciclo os alunos autopropostos realizam exames nacionais de
Língua Portuguesa e de Matemática que só têm lugar na 1ª fase. No 2º ou 3º ciclos do ensino básico
estes exames contemplam ainda a Língua Portuguesa e as línguas estrangeiras, uma prova oral.

9.1.4. AUTO – AVALIAÇÃO

Realiza-se em documento próprio do Agrupamento no final de cada período lectivo, em cada


uma das disciplinas e áreas curriculares não disciplinares. A ficha de auto – avaliação global de final
de ano terá de integrar o dossier individual do aluno.

9.2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

9.2.1 ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES

Os critérios de Avaliação para as áreas curriculares disciplinares foram definidos em


Departamento Curricular/Conselho de Docentes/Conselho de Directores de Turma e aferidos no
Conselho Pedagógico constituindo referenciais comuns no Agrupamento, tendo em conta as
competências específicas de cada disciplina ou área curricular de cada ano de escolaridade do 1º, 2º e
3º ciclo.

A classificação de cada disciplina é obtida por:

Domínios de avaliação Peso relativo


Cidadania 30%
Conhecimento 70%

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 19


[PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO] 2009/2013

a) Elementos a considerar no Domínio da Cidadania (30%)

Elementos %
Pontualidade 2
Assiduidade 2
Organização do Trabalho 8
Receptividade às aprendizagens 8
Qualidades relacionais 10

b) Dados obtidos por correcção e aferição de registos escritos elaborados pelo aluno ou sua
participação oral no domínio do conhecimento (70%):

Aquisição de conhecimentos específicos a cada disciplina de acordo com as competências


específicas determinadas, tendo em conta a compreensão, a aplicação e a progressão das
aprendizagens traduzidas nos resultados obtidos em fichas de avaliação, trabalhos de grupo, pares e
individuais, relatórios, portfolios, trabalhos práticos/experimentais e outros a desenvolver,
Intervenções Orais.

As técnicas e os instrumentos de avaliação utilizados para aferir o processo de aprendizagem dos


alunos e desenvolvimento de competências são definidos pelos departamentos curriculares
relativamente às modalidades de avaliação. O peso a atribuir a cada elemento dos domínios de
avaliação é decidido pelo departamento e comunicado obrigatoriamente aos alunos e encarregados
de educação no início de cada ano lectivo.

9.2.2. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES

A avaliação das áreas curriculares não disciplinares (Área de Projecto, Estudo Acompanhado
e Formação Cívica) deve incidir sobre as competências essenciais específicas definidas em Projecto
Curricular de Turma e utilizar elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas disciplinares.
No 1º, 2º e 3º Ciclo a avaliação sumativa das Áreas Curriculares Não Disciplinares traduz-se
sempre de forma qualitativa, contando a Área de Projecto para efeitos de retenção/progressão no 2º e
3º Ciclo.
Nas Áreas Curriculares Não Disciplinares a avaliação utiliza elementos provenientes de
diversas disciplinas e áreas curriculares. Desta forma, os resultados dos trabalhos dos alunos são
considerados quer no cômputo da avaliação da área em que foram elaborados, quer na avaliação das
disciplinas que integram os trabalhos de natureza globalizante. São considerados os seguintes
parâmetros a ter em conta na avaliação destas áreas:

a) Área Projecto:
- Organização do projecto
- Concretização das tarefas
- Qualidade dos produtos apresentados
- Qualidade da apresentação do trabalho
- Capacidade de Iniciativa
- Comportamento disciplinar

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 20


[PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO] 2009/2013

b) Estudo Acompanhado:
- Responsabilidade e autonomia da realização das aprendizagens
- Resiliência na superação de dificuldades
- Métodos de estudo, de organização e de trabalho
- Estratégias de resolução de problemas

c) Formação Cívica
- Conhecimento de valores cívicos e de cidadania que norteiam a sociedade
- Identificação e reflexão sobre os problemas do mundo actual e a comunidade
- Sentido de justiça, espírito de solidariedade e de partilha
- Intervenção na resolução de problemas visando uma cidadania a activa

9.2.3. NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO


Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-lei nº 140/2001 de 24/4 com o fim de
certificar o domínio de competências básicas em Tecnologias de Informação e Comunicação, os
alunos devem adquirir ao longo do 3º ciclo do ensino básico as seguintes competências:
- Uso consistente como ferramenta de trabalho do computador e periféricos;
- Utilização na óptica do utilizador de sistemas operativos, processador de texto, folha de cálculo,
base de dados, programas multimédia e imagem;
- Recolha e tratamento de informação com recurso à internet ou software de carácter educativo;
- Uso e fruição dos novos equipamentos de apoio pedagógico (quadros interactivos).

9.3. MENÇÕES NOS ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO

A nomenclatura a adoptar nos diferentes instrumentos de informação deve ser a seguinte:

Entre 0 e 19 pontos – Muito Fraco


Entre 20 e 49 pontos – Não Satisfaz
Entre 50 e 69 pontos – Satisfaz
Entre 70 e 89 pontos – Satisfaz Bastante
Entre 90 e 100 pontos – Excelente

9.4. CRITÉRIOS DE TRANSIÇÃO DE ANO/CICLO

Critérios específicos a observar no 3º período (Despacho Normativo n.º1/2005 e


Despacho Normativo n.º50/2005)

Em situações de retenção, compete ao Conselho de Docentes no 1º ciclo, e ao Conselho de


Turma, nos 2º e 3º Ciclos, elaborar um Plano de Acompanhamento que identifique as competências
não adquiridas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração no Projecto
Curricular da Turma em que o aluno referido venha a ser integrado no aluno lectivo subsequente.
Na tomada de decisão acerca de uma segunda retenção no mesmo ciclo, à excepção do 9ºano
de escolaridade, deve ser ouvido o Encarregado de Educação, após convocatória pelo Director de
Turma.
A avaliação sumativa traduz-se em “Transitou” ou “Não Transitou” no final de cada ano e de
“Aprovado” ou “Não Aprovado” no final de cada ciclo.
No 1º ano não há lugar a retenção, salvo quando ultrapassado o limite de faltas injustificadas
segundo a Lei n.º 3/2008. Um aluno retido no 2º ou 3º ano deve integrar até ao final do ciclo a turma

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 21


[PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO] 2009/2013

a que pertencia, salvo se houver decisão em contrário do Conselho de Docentes ou Conselho


Pedagógico sob Proposta.

Condições de não aprovação (6º e 9º anos) / Condições de retenção (5º, 7º, 8º anos) de
alunos (Aprovado em Conselho Pedagógico de 16/3/05), Despacho Normativo nº 1 de 2005:

“A retenção dos alunos deve ser uma medida pedagógica de última instância, na lógica
de ciclo e de nível, depois de esgotado o recurso a actividades de recuperação ao nível de
turma e da escola”.

O art. 58º define as condições de não aprovação para o 6º ano


Estão em condições de retenção os alunos que se encontrem numa das seguintes situações de pauta:

Língua
Matemática X Y Z
Portuguesa
<3 <3
<3 ou NS <3 ou NS <3 ou NS
<3 <3 ou NS <3 ou NS
<3 <3 ou NS <3 ou NS

X, Y, Z são quaisquer áreas curriculares das que contam, para a transição do aluno (excepto,
EA, FC e EMRC)
Nas situações do quadro pode haver lugar a aprovação se o Conselho de Turma o votar por
unanimidade.
Não se verificando a unanimidade, pode haver lugar a segunda reunião para nova votação. A
aprovação dá-se se houver pelo menos 2/3 do Conselho de Turma com opinião favorável. A decisão
deve ser devidamente fundamentada.
O Conselho Pedagógico aprovou que só são considerados para votação os alunos abrangidos
pelo ensino especial ou os que tenham registado períodos prolongados de faltas justificadas.

O Art. 61º Define as condições de não aprovação para o 9º ano

Língua
Matemática X Y Z
Portuguesa
<3 <3
<3 ou NS <3 ou NS <3 ou NS
<3 <3 ou NS <3 ou NS
<3 <3 ou NS <3 ou NS

X, Y, Z são quaisquer áreas curriculares das que contam, para a transição do aluno (excepto,
EA, FC e EMRC)
As situações do quadro referem-se à avaliação após serem contabilizados os resultados
obtidos em exames nacionais.

Condições de retenção para os 5º, 7º e 8º anos

A retenção é considerada extraordinária e só poderá ocorrer em casos excepcionais e


devidamente justificados.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 22


[PROJECTO CURRICULAR
C DE AGRUPAMENTO] 2009
09/2013

9.5. PERFIL DE SAÍDA DE CADA ALU


LUNO POR CICLO E ANO DE ESCOLARIDADE

9.5.1. Pré – escolar

No pré - escolar o perfil de saída


sa de cada criança rege-se pelas competênci
ncias definidas e
adquiridas nas orientações curriculares
res segundo diferentes áreas:

• Área de Formação Pessoal e Social


Soci
• Área de expressões e Comunicaç
icação

• Área do Conhecimento do Mund


undo

9.5.2. 1º Ciclo

• Utilização de saberes para compree


reender a realidade
• Uso de linguagens das diferentess áreas
ár do saber para se expressar
• Uso correcto da Língua Portuguesa
esa na comunicação e na estrutura do pensamento
• Aquisição de métodos de trabalhoho e de estudo
• Pesquisa e organização da informaç
mação
• Adopção de estratégias adequadas as à resolução de problemas
• Manifestação do sentido de autononomia
• Cooperação com outros em tarefasfas e projectos
• Relação harmoniosa do corpo com m o espaço numa perspectiva de saúde e de qualidade de de vida
• Aquisição e utilização dos conhecim
ecimentos específicos de cada área curricular
• Manifestação de atitudes de tolerân
rância com os outros, valorizando o sentido de justiça
ça
• Reconhecimento da autoridade dos adultos
• Reconhecimento e aceitação dass dif
diferenças culturais
• Manifestação de uma postura dee crcrítica construtiva
• Manifestação de respeito e atitudes
des de cooperação na conservação do ambiente e doss es espaços
• Reconhecimento da importânciaa da das tarefas propostas
• Manifestação de hábitos de organiz
nização nas suas actividades e nos materiais
• Manifestação da pontualidade e ass
assiduidade
• Manifestação de respeito pela propr
ropriedade dos outros

9.5.3. 2º Ciclo

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE
E ARRONCHES
AR Página 23
[PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO] 2009/2013

• Interesse e curiosidade por situações e problemas questionando a realidade


• Identificação e articulação de saberes e conhecimento para compreender a situação problema
• Comunicação com uso adequado de diferentes linguagens culturais, científicas, tecnológicas e
artísticas
• Utilização do corpo na comunicação
• Utilização de técnicas de produção sonora a nível vocal e experimental
• Compreensão de textos orais e escritos assimilando a ideias globais
• Uso, correcto, da Língua Portuguesa para estruturar o pensamento e comunicar de forma adequada
• Compreensão e utilização do raciocínio matemático em situações de realidade
• Compreensão de textos simples, orais e escritos, e interacção elementar, oral e escrita, em língua
inglesa
• Expressão de dúvidas e dificuldades
• Organização das suas actividades de aprendizagem
• Pesquisa, selecção e organização de informação para transformar em conhecimento mobilizável
• Adopção de estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões
• Realização de tarefas por iniciativa própria
• Identificação, selecção e aplicação de métodos de trabalho, numa perspectiva crítica e criativa
• Responsabilização para realizar, integralmente, uma tarefa
• Participação em actividades interpessoais e de grupo, respeitando normas, regras e critérios de
actuação, de convivência e de trabalho em vários contextos
• Manifestação de sentido de responsabilidade respeitando o seu trabalho e o dos outros
• Manifestação de atitudes de inter ajuda e solidariedade
• Mobilização e coordenação dos aspectos psicomotores necessários ao desempenho de tarefas
• Estabelecimento e respeito por regras para o uso colectivo de espaços
• Manifestação de atitudes de responsabilidade e postura activa face à preservação do ambiente
• Manifestação de respeito por normas de segurança pessoal e colectiva
• Auto – avaliação e ajuste de métodos de trabalho à sua forma de aprender e objectivos visados
• Colaboração criteriosa na hetero – avaliação
• Participação de forma activa e organizada nas actividades das aulas

9.5.3.1. 5º ano

• Uso correcto da língua portuguesa para comunicar oralmente e por escrito


• Compreensão de textos orais e escritos, assimilando as ideias globais
• Compreensão e utilização do raciocínio matemático em situações da realidade
• Compreensão de simples textos orais e escritos e interacção elementar com a língua inglesa
• Aquisição de métodos de trabalho e estudo
• Selecção de informação e sua organização
• Identificação de dúvidas e/ou dificuldades
• Manifestação de iniciativa e persistência para a aquisição de competências
• Manifestação de sentido de responsabilidade face às condicionantes exigidas para a promoção da sua
aprendizagem
• Manifestação de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros, por normas e regras de convivência
social
• Manifestação de hábitos de vida saudável, nomeadamente na alimentação, higiene e prática da vida
activa
• Manifestação de criatividade e sensibilidade estética
• Manifestação e respeito e atitudes cívicas face ao ambiente e à propriedade colectiva

9.5.4. 3º ciclo
• Interesse e curiosidade por situações e problemas questionando a realidade
• Identificação e articulação de saberes e conhecimento para compreender uma situação ou problema
• Compreensão e utilização do raciocínio matemático e modelização do real
• Concretização de procedimentos para a compreensão da realidade e resolução de problemas

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 24


[PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO] 2009/2013

• Comunicação com uso adequado e capacidade de transferência entre diferentes linguagens culturais,
científicas e tecnológicas e artísticas
• Discussão e defesa fundamentada e argumentada de ideias, dando espaços de intervenção aos outros
• Uso, correcto, da língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar o
pensamento, respeitando as regras do seu funcionamento
• Compreensão e produção de textos orais e escritos e interacção, oral e escrita em língua inglesa e
espanhol
• Utilização de informação sobre culturas estrangeiras com vista à capacidade de trocas inter – culturais
• Expressão de dúvidas e de dificuldades
• Identificação, selecção e aplicação de métodos de trabalho
• Organização das suas actividades de aprendizagem
• Pesquisa, selecção e organização de informação para transformar em conhecimento mobilizável
• Rentabilização das tecnologias de informação e comunicação nas tarefas de construção do
conhecimento
• Manifestação de sensibilidade e percepção estéticas da cultura do universo visual e das várias
expressões artísticas
• Adopção de estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões
• Proposta de intervenção, no confronto de diferentes perspectivas face a um problema, que constituam
tomadas de decisão
• Realização de tarefas por iniciativa própria
• Manifestação de persistência, esforço, iniciativa e criatividade
• Identificação, selecção e aplicação de métodos de trabalho, numa perspectiva crítica e criativa
• Responsabilização por realizar, integralmente, uma tarefa
• Participação em actividades interpessoais e de grupo, respeitando normas, regras e critérios de
actuação, de convivência e de trabalho em vários contextos
• Manifestação de sentido de responsabilidade respeitando o seu trabalho e o dos outros
• Mobilização e coordenação dos aspectos psicomotores necessários ao desempenho de tarefas
• Realização de diferentes tipos de actividades físicas promotoras do bem – estar e da saúde e da
qualidade de vida
• Estabelecimento e respeito por regras para o uso colectivo de espaços
• Manifestação de atitudes de responsabilidade e postura activa face à preservação do ambiente
• Manifestação de respeito por normas de segurança pessoal e colectiva
• Auto – avaliação das aprendizagens confrontando o conhecimento adquirido com os objectivos
propostos

9.5.4.1. 7º ano
• Uso correcto da língua portuguesa para comunicar oralmente e por escrito
• Compreensão de textos orais e escritos
• Compreensão e utilização do raciocínio matemático e modelização no real
• Compreensão de textos orais e escritos e interacção elementar nas Línguas Inglesas e espanhola
• Aquisição de métodos de trabalho e estudo
• Pesquisa, selecção de informação e sua organização
• Identificação de dúvidas e/ou dificuldades
• Manifestação de iniciativa e persistência para a aquisição de competências e na realização de
actividades individuais e de grupo
• Manifestação de sentido de responsabilidade face às condicionantes exigidas para a promoção da sua
aprendizagem
• Manifestação de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros, por normas e regras de convivência
social
• Manifestação de iniciativa e persistência em actividades individuais ou de grupo
• Manifestação de respeito e atitudes cívicas face ao ambiente e à propriedade colectiva, e à segurança

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• Manifestação de hábitos de vida saudável, nomeadamente na alimentação, higiene e prática de vida


activa
• Manifestação de sensibilidade e percepção estéticas
• Auto – avaliação e ajuste de métodos de trabalho à sua forma de aprender e objectivos visados
• Manifestação de respeito e atitudes cívicas face ao ambiente e à propriedade colectiva

9.5.4.2. 8º ano

• Uso correcto da língua portuguesa para comunicar oralmente e por escrito


• Compreensão e produção de textos orais e escritos
• Compreensão e utilização do raciocínio matemático e modelização no real
• Interacção oral e escrita nas Línguas Inglesa e Espanhola
• Aquisição, selecção e aplicação de métodos de trabalho e estudo
• Pesquisa, selecção, organização e interpretação da informação
• Identificação de dúvidas/ dificuldades e ajuste de métodos à sua forma de aprender e objectivos
visados
• Manifestação de persistência para a aquisição de competências
• Manifestação de sentido de responsabilidade face às condicionantes exigidas para a promoção da sua
aprendizagem
• Manifestação de respeito e flexibilidade pelo seu trabalho e pelo dos outros, por normas e regras de
convivências sociais
• Manifestação de respeito e atitudes cívicas face ao ambiente e á propriedade colectiva, e à segurança
• Manifestação de iniciativa, persistência e criatividade em actividades individuais ou de grupo
• Manifestação da apropriação de hábitos de vida saudáveis, nomeadamente na alimentação, higiene e
prática de vida activa
• Manifestação de sensibilidade e percepção estéticas do universos cultural e das várias expressões
artísticas
• Auto – avaliação e hetero – avaliação das aprendizagens, confrontando o conhecimento produzido
com os objectivos visados

9.6. ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS DE CARÁCTER PERMANENTE

A avaliação dos alunos com Necessidades Educativas de Carácter Permanente obedece aos
critérios gerais de avaliação do Agrupamento sem prejuízo da observação dos critérios e formas de
avaliação estabelecidos nos respectivos Planos Educativos Individuais (PEI) seguindo as orientações
do Decreto – Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, com a redacção dada pela Lei n.º21/2008 de 12 de Maio.
A avaliação destes alunos é da responsabilidade dos professores intervenientes do Conselho de
Turma/professor titular, com audição dos técnicos e dos serviços de apoio especializado/apoio
educativo, de acordo com o Projecto Curricular de Turma.

9.7. AVALIAÇÃO / CERTIFICAÇÃO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO FORMAÇÃO DE ADULTOS


DE NÍVEL SECUNDÁRIO

A avaliação incide sobre as aprendizagens efectuadas e competências adquiridas de acordo


com os referenciais de formação aplicáveis, assenta numa observação contínua e sistemática do
processo de formação e baseia-se prioritariamente na modalidade formativa. Tem em vista a
consistência entre as actividades de avaliação e as actividades de aquisição de saberes e
competências, é diversificada pelo recurso a múltiplas técnicas e instrumentos de recolha de
informação de acordo com a natureza da formação e dos contextos em que a mesma ocorre, serve de

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instrumento de orientação ao permitir a informação sobre a progressão das aprendizagens do adulto


ao ter um carácter marcadamente qualitativo.
A modalidade sumativa de avaliação tem por função servir de base de decisão sobre a
certificação final. Para que um formando seja certificado deve obter uma avaliação sumativa
positiva, com aproveitamento nas componentes do seu percurso formativo, cumprindo os seguintes
requisitos:
- a obtenção de, no mínimo, 44 créditos: 16 em CP, 14 em STC e 14 em CLC:
- a validação de, pelo menos, 2 competências em cada UC (unidade de competência).

10. ORIENTAÇÕES PARA O PROJECTO CURRICULAR DE TURMA

Método de trabalho:

I. Caracterização da Turma.
a. Recolher os inquéritos de caracterização da população escolar.
b. Tratar os dados com a folha própria para isso
c. Recolher as informações necessárias a perguntas como “Quem está fora da
escolaridade obrigatória?”; “Quem tem retenções repetidas?”; “Quem tem apoios e
complementos educativos? “De que tipo são esses apoios”?
d. Verificar no dossier do ano anterior o perfil de actuação dos Encarregados de
Educação.
e. Preencher a tabela de caracterização dos alunos.
f. Receber os resultados das avaliações diagnosticas e preencher outra tabela de
caracterização para identificar casos de alunos e/ou de áreas temáticas a precisar de
um esforço suplementar de professores e de alunos.

II. Consulta dos temas a tratar e das propostas de actividades avançadas para os mesmos no
Plano Anual de Actividades Curriculares 2º e 3º ciclos e situar a turma na dinâmica geral do
Projecto Curricular de Escola. Inicia-se o preenchimento do quadro nº 5 a partir dos meses
em que a turma vai participar nas actividades da escola e produto da actividade dos alunos e
demais dados de planeamento disponíveis.

III. Recolha de propostas de transversalidade desde as planificações.


a. No rascunho, apontar com os colegas de conselho de turma todas as propostas de
actividades que aparecerem nas planificações representando tratamento transversal.
b. Colocar a pergunta: “De que forma essas actividades levam a cabo as finalidades do
Projecto Educativo da Escola?”, “Como podemos torna-las mais globalizantes, mais
interessantes para os alunos e, simultaneamente, mais ambiciosas?”; “Nos temas de
compreensão da sociedade, estão esgotadas todas as possibilidades abertas pelos
currículos das disciplinas?”.
c. Confrontar os objectivos de Educação para a Saúde (vendo também os de Educação
Sexual) e de Tecnologias de Informação e Comunicação com as propostas de
transversalidade apresentadas. “Quais os objectivos que não têm ainda tratamento
previsto nas propostas de actividades?”; “Haverá modos de enriquecer as actividades
propostas com o tratamento dos objectivos de Educação para a Saúde e de
Tecnologias de Informação e Comunicação que estão em falta?” Em caso negativo,
teremos que programar actividades isoladas (não transversais, consumidores de
tempo e pouco eficazes) para tentar colmatar esses aspectos em falha.
d. Se, na avaliação diagnostica, os alunos mostraram carências em alguma área, de que
modos podem as actividades do Projecto Curricular de Turma ser direccionadas para
as colmatar?

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e. Determinar o espaço e o tempo onde as actividades transversais/globalizantes serão


levadas a cabo. Considerar as vocações próprias de Estudo Acompanhado, Área de
Projecto e Formação Cívica para calendarizar para elas as actividades mais adequadas.
Prever o tipo de coisa que os alunos vão produzir, quando a vão apresentar e, em
função do tempo que vão despender nisso, que peso terá na avaliação deles. A
planificação de médio/curto prazo destas actividades será feita pelos professores das
áreas curriculares onde as actividades serão executadas em colaboração com os
professores que, a partir do Conselho de Turma, com eles articulam a sua acção.
Prever o tempo necessário para a preparação dos trabalhos dos alunos a apresentar
nos momentos requeridos pelo Plano Anual de Actividades Curriculares.

IV. Determinação das áreas de acção que nessa turma se julgam mais prioritárias e definição de
objectivos de trabalho do Projecto Curricular de Turma. Os objectivos devem ser simples, de
aquisição verificável e devem poder traduzir-se em estratégias concretas de trabalho nas
várias áreas curriculares da turma.

V. Avaliação do Projecto Curricular de Turma e Adendas periódicas: Haverá momentos para


analisar a forma como decorreram os trabalhos que os professores planificaram e para coligir
a avaliação das respostas que os alunos lhes deram. As adendas trazem a avaliação periódica
do PCT e as alterações que se julgar necessário introduzir no médio prazo que se segue ao
momento de avaliação.

VI. Previsão de actividades para fora do espaço aula: Trata-se de uma tabela para rentabilizar o
valor educativo das saídas de estudo e para que o Conselho Pedagógico possa organizar as
despesas. Este quadro consubstancia.

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9. AVALIAÇÃO E REFORMULAÇÃO DO PCA

10.1. Constituem dispositivos /instrumentos de avaliação: os relatórios do CT / avaliação dos PCT, os


relatórios de actividades dos departamentos curriculares, avaliação de planos de
recuperação/desenvolvimento/acompanhamento, actas de departamentos curriculares, pautas e
outros instrumentos a elaborar, nomeadamente inquéritos por questionário dirigido a professores,
alunos e pais/encarregados de educação

10.2. A aplicação do presente Projecto Curricular de Agrupamento concretizar-se-á ao longo do


quadriénio 2009- 2013, sendo anualmente actualizados as estratégias em função das Metas do
Projecto Educativo.

10.3. A sua reformulação deverá ter em conta os relatórios anuais e ser precedida do processo de auto
– avaliação do Agrupamento

BIBLIOGRAFIA

Nevo, D. (1998). Évaluation fondée sur le dialogue: contribution possible à l’amélioration de l’école.
Perspectives, vol. XXVIII, nº 1, 87-100.

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