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Busquemos agora identificar pelo menos alguns pontos de

compreensão da formação. Temos uma certaq convergência


teórica sobre a realidade da formação, todos somos
conscientes da sua necessidade, que que temos necessidade
é de um modelo prático, pois não são tão claros o itinerário
de uma formação que queira de verdade ser contínua e
alcançar a todos.

1. O desafio da «docibilitas»

Existe um ponto de encontro entre a formação inicial e


permanente que torna possível a continuação da formação da
pessoa por toda a vida. Tal ponto de encontro é constituído
pela docibilitas (1), ou seja da liberdade da pessoa de deixar-
se tocar-educar pela vida, pelos outros, por toda situação
existencial e aprender pela vida e pela experiência; docibilitas
que não é somente docilitas, porque é aquela inteligência do
espírito que implica alguns fatores precisos para a acolhida
“dócil”, obediente e um pouco passiva, ou seja:

- o pleno envolvimento ativo e responsável da pessoa,


primeira protagonista do processo educativo;

- uma atitude fundamentalmente positiva diante da


realidade: a reconciliação e gratidão para com a própria
história e de confiança para com os outros;

- liberdade interior e o desejo inteligente de deixar-se


instruir por qualquer de verdade e de beleza à sua volta,
desfrutando daquiulo que é verdadeiro e belo;

- a capacidade de realização com alteridade, de interação


fecunda, ativa e passiva, com a realidade objetiva, diferente
de si, até se deixar formar.

Estas atitudes colocam a pessoa na condição “de aprender a aprender”, ou


seja, de viver em permanente estado de formação por toda a existência (2).
Justamente este estado interior constante de liberdade para
aprender na vida e pela vida é o ponto de chegada da
formação inicial ; e justamente em tal ponto a formação
inicial “abre” àquela formação permanente e sólida. Mas para
fazer sito deverá, concretamente, ajudar a pessoa a livrar-se
, por exemplo, dos próprios medos e defesas, das distorções
perceptivas-interpretativas da realidade (as “traves no
olhos”), o quanto perturba a sua relação com os outros, ou
pelas expectativas não reais sobre o futuro ou sobre a sua
própria pessoa no que diz respeito a própria entrega de si na
fé e a sua doação

Não se pretende que a primeira formação apague todas as


inconsistências da pessoa, mas que o ajude a identifica-las, a
colocar-se diante delas com responsabilidade, para encontrar
a via que lhe permita ser menos dependente delas, e impedir
que falseiem a relação consigo mesmo, com os outros e com
Deus e a sua Palavra.

Se não acontece esse desbloqueio interior no período da


formação inicial, será muito difícil que a pessoa seja
disponível a aprender ou deixar-se formar, ou “docível”, nas
fase sucessivas da vida.

A pessoa pode fazer até muitas experiências e estabelecer


uma infinidade de relações, possuir uma certa cultura e ter
um certo numero de oportunidades, mas se nãos se conhece
suficientemente , na própria imaturidade e nas
consequências, é como se fosse bloqueado por dentro. A
inconsistência, de fato, cria um consequente modo de ver as
coisas e de gerir os eventos.

Nem sempre é verdade que a “experiencia ensina”, ou que a


“história é mestra da vida”, ou que “alguém tem o direito de
continuar errando”. Existe muitas pessoas que repete
ininterruptamente os mesmos erros ( que regularmente culpa
os outros) ou que confunde maturidade com o título
acadêmico ou como fruto natural da ansiedade; quanto à
história.

Se a primeira formação não propõe um método para se


conhecer e começar a libertar-se ou pelo menos trabalhar a
percepção, a formação permanente é somente acadêmica e a
aparência, e no limite forçada (por aquele que deve organizá-
la) e fingimento (por aquele que a quem é destinada)

2. Verso un tentativo di definizione


A este ponto podemos ter uma ideia mais clara sobre a
formação permanente e podemos agora perceber a sua
natureza

Se a docibilitas é o desafio e o objetivo da primeira


formação , a formação permanente se torna o desafio no
desafio, contida na vida de sempre, e pode ser entendida
como aquela disponibilidade constante para aprender, que se
exprime num conjunto de atividades ordinárias, e depois
extraordinárias, de vigilância e discernimento, de ascese e
oração, de estudo e apostolado, de verificação pessoal e
comunitária, etc., que ajudam cotidianamente a amadurecer
a identidade do cristão e na fidelidade criaticva á própria
vocação nas diversas circunstâncias e fases da vida. Até o
último dia.

É, portanto um processo que continua no tempo a formação


inicial, por um lado, o caminho que torna a vida cristã como
um “processo de conversão continua”, ou como uma
peregrinação na fé, por outro.

È dunque processo che continua nel tempo la formazione


iniziale, da un lato, o cammino che rende la vita consacrata e
sacerdotale «come un processo di conversione continua» (5),
o come un pellegrinaggio nella fede, dall'altro. Come
dice Pastores dabo vobis: «La formazione permanente tende
a far sì che il prete sia un credente e lo diventi sempre più:
che si veda sempre nella sua verità, con gli occhi di Cristo»
(6). In questa itineranza, individuale e di
gruppo, ogni evento, anche quel che sembra negativo,
e qualsiasi realtà, anche quelle inedite e impreviste, possono
divenire strumento provvidenziale attraverso il quale il Padre
forma nel discepolo i sentimenti del Figlio e questi si lascia
formare da lui e dalle sue mediazioni (7).

La formazione permanente è esattamente questo processo


umano-divino in atto, è il soggetto che di fatto si lascia
provocare e plasmare dall'esistenza di tutti i giorni, non
semplicemente nelle occasioni particolari e attraverso
interventi eccezionali, ma attraverso quelli che si potrebbero
chiamare gli «strumenti (o agenti) quotidiani» della
formazione permanente stessa, dalle mediazioni più umili e
ordinarie a quelle più intrinsecamente ed esplicitamente
formative: il rapporto con Dio e coi fratelli, la Parola-del-
giorno e le parole d'ogni giorno, la parrocchia e l'ambiente di
lavoro, la comunità religiosa o presbiterale e la gente
qualsiasi, gli eventi e perfino gl'incidenti, i superiori e la gente
umile, i segni dei tempi e il carisma d'istituto, il quotidiano più
ordinario e pure gl'imprevisti ecc. (8).

Assumono allora una certa importanza alcuni strumenti


comunitari di crescita, che aiutano in particolare a vivere
insieme, davanti allo stesso Dio e Padre di tutti, le esperienze
positive e pure negative, il bene e il male che fan parte del
quotidiano: ad es. la condivisione della Parola e delle
esperienze spirituali di ognuno (la collatio), il discernimento
comunitario, il progetto comunitario; ma anche la correzione
fraterna, la revisione di vita ecc. (9). È quanto mai importante
riscoprire il ruolo e la titolarità educativa della comunità,
religiosa o presbiterale, in questa logica di formazione
permanente «ordinaria».

Allo stesso modo anche l'apostolato, con le sue fatiche e


delusioni, le sue sorprese e i suoi incontri, diventa luogo di
formazione (come abbiamo accennato nella parte teorica), ma
sempre a condizione che il soggetto abbia appreso
la docibilitas di cuore-mente-volontà; allora ogni persona,
anche il povero o il lontano, può diventare provvidenziale
mediazione formativa, addirittura «evangelizzatore», e ogni
evento esser letto come un misterioso appello o possibilità di
purificazione e crescita, anche una sofferenza o una calunnia
o un insuccesso... E come se tutta la vita, a questo punto,
fosse costellata d'innumerevoli occasioni formative, che
mantengono giovani e capaci di migliorare continuamente,
tengono alte la tensione salutare di crescita e la capacità di
apprezzare novità e bellezza della vita.

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