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Método científico (etapas)

A palavra “método” vem do grego méthodos, que significa “caminho para chegar a
um fim”. Seguir um método científico é o que define uma área de estudo como uma Ciência,
tal qual são as ciências da natureza, como a Química, a Biologia e a Física. O método científico
pode variar de acordo com a ciência, mas o que é atualmente usado, principalmente pelas
ciências da natureza, foi derivado do trabalho de vários filósofos, como Francis Bacon e René
Descartes, e de cientistas como Galileu Galilei, Robert Boyle e Antoine Laurent Lavoisier.
Esses precursores do método científico defendiam que a busca pelo conhecimento
deveria basear-se em experimentações e lógicas matemáticas, com medições bem precisas e
exatas, bem como com a repetição intensiva de vários experimentos para provar as ideias.
As principais etapas do método científico seguidas em geral pelas equipes de cientistas
em institutos de pesquisas e universidades em todo o mundo são:

Vejamos em que consiste basicamente cada uma delas:

* Observação: Leva o observador ao levantamento de questões que precisam ser


estudadas. Essa observação pode ser a olho nu ou com a utilização de instrumentos de maior
precisão, como microscópios.
Por exemplo, a combustão ou queima de determinados materiais é um fenômeno muito
observado pelo ser humano. Lavoisier decidiu pesquisar alguns fenômenos relacionados com a
combustão que intrigavam os pesquisadores, como o que era necessário para que a combustão
ocorresse.

* Hipótese: Na tentativa de responder às questões levantadas na observação, o cientista


propõe hipóteses, isto é, afirmações prévias para explicar os fenômenos. Essas hipóteses podem
ser comprovadas ou descartadas na próxima etapa.
Considerando o exemplo do estudo da combustão, uma hipótese levantada seria a de
que a queima só ocorreria quando o combustível (material inflamável) estivesse na presença do
oxigênio.

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* Experiências: Consistem em vários testes realizados para comprovar a hipótese. As
experimentações são realizadas de forma bem criteriosa, envolvendo aspectos qualitativos e
quantitativos. Todos os dados obtidos e etapas do experimento são anotados e repetidos.
Aspectos que possam interferir e levar a novas hipóteses são incluídos. Por exemplo, no caso
da combustão, seria necessário realizar experimentos na presença e na ausência de oxigênio, a
massa dos materiais da reação deveria ser pesada no início e no final, além de ser necessária a
realização de vários experimentos envolvendo outros gases para verificar se eles também eram
responsáveis pela combustão.

* Lei: Com os experimentos repetidamente realizados e comprovados, o cientista pode


chegar a conclusões. Se os resultados levam a alguma generalização, ou seja, se eles repetem-
se, o cientista formula uma lei científica. A lei descreve uma sequência de eventos que ocorrem
de forma uniforme e invariável, ou seja, é um enunciado que explica o fenômeno, mas não
explica por que ele ocorre.
No exemplo da combustão, Lavoisier descobriu o oxigênio, e os resultados de seus
experimentos levaram à conclusão de que “a combustão só ocorre na presença de oxigênio”,
essa é uma lei.

* Teoria: É o conjunto de afirmações consideradas válidas pela comunidade científica


para explicar a lei, é o porquê do fenômeno descrito pela lei.
Por exemplo, para que a combustão ocorra, é necessário que o material combustível,
como a parafina da vela, reaja com o gás oxigênio, em uma reação de combustão que libera
energia na forma de calor e que mantém a reação ocorrendo até que um dos dois acabe, porque
há a oxidação do material inflamável e a redução do oxigênio. As ligações desses reagentes são
rompidas e novas ligações formam novas substâncias, como o dióxido de carbono e a água.

Em conjunto com a teoria, geralmente temos também o modelo, que é uma


representação da realidade. O modelo não é a própria realidade, mas serve para explicar suas
propriedades. Por exemplo, o modelo atômico serve para representar o átomo, suas
propriedades e características, mas não é o próprio átomo.

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Avançado
O método científico é composto dos seguintes elementos:

 Caracterização - Quantificações, observações e medidas.


 Hipóteses - Explicações hipotéticas das observações e medidas.
 Previsões - Deduções lógicas das hipóteses.
 Experimentos - Testes dos três elementos acima.

O método científico consiste dos seguintes aspectos:

 Observação - Uma observação pode ser feita de forma simples, ou seja, é


realizada a olho nu, ou pode utilizar-se de instrumentos apropriados. Todavia,
deve ser controlada com o objetivo de que seus resultados correspondam à
verdade e não a ilusões advindas das deficiências inerentes próprias
dos sentidos humanos em obter a realidade.
 Descrição - O experimento necessita ser replicável (capaz de ser reproduzido).
É importante especificar que se fala aqui dos procedimentos necessários para
testarem-se as hipóteses, e não dos fatos em si, que não precisam ser
antropogenicamente reproduzidos, mas apenas verificáveis.
 Previsão - As hipóteses precisam ser tidas e declaradas como válidas para
observações realizadas no passado, no presente e no futuro.
 Controle - Para maior segurança nas conclusões, toda experiência deve ser
controlada. Experiência controlada é aquela que é realizada com técnicas que
permitem descartar as variáveis passíveis de mascarar o resultado.
 Falseabilidade - toda hipótese deve conter a testabilidade, e por tal
falseabilidade ou refutabilidade. Isso não quer dizer que a hipótese seja falsa,
errada ou tão pouco dúbia ou duvidosa, mas sim que ela pode ser verificada,
contestada. Ou seja, ela deve ser proposta em uma forma que a permita atribuir-
se a ela ambos os valores lógicos, falso e verdadeiro, de forma que se ela
realmente for falsa, a contradição com os fatos ou contradições internas com a
teoria venha a demonstrá-lo.
 Explicação das Causas - Em todas as áreas da ciência a causalidade é fator
chave , e não tem-se teoria científica - ao menos até a presente data - que viole
a causalidade. Nessas condições os seguintes requisitos são vistos como
importantes no entendimento científico:
 Identificação das causas
 Correlação dos eventos - As causas precisam ser condizentes com as
observações, e as correlações entre observações e evidências devem realmente
implicar relação de causa efeito.
 Ordem dos eventos - As causas precisam preceder no tempo os efeitos
observados.

Na área da saúde a natureza da associação causal foi formulada por Hence e adaptada
por Robert Koch em 1877 para demonstração da relação causal entre microrganismos e
patologias, fundando-se a proposta de Koch basicamente nos mesmos princípios enunciado
acima, ou seja: força da associação, ou conectividade (correlação nem sempre implica

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causalidade); sequência temporal (assimetria); transitividade (evidência experimental);
previsibilidade e estabilidade dos resultados.
Uma maneira linearizada e pragmática de se seguir o método científico está exposto a
seguir passo a passo. Vale a pena notar que é apenas uma referência, podendo haver, em acordo
com a situação, passos necessários, contudo nesta lista não relacionados ou mesmo passos
listados; cujos cumprimento não se faz necessário. Na verdade, na maioria dos casos não se
seguem todos esses passos, ou mesmo parte deles. O método científico não é uma receita: ele
requer inteligência, imaginação e criatividade. O importante é que os aspectos e elementos
apresentados anteriormente estejam presentes.

 Definir o problema: estes problemas podem ser de três (3) tipos:


(1) Teóricos que se centra a produzir novas teorias, enquanto que se
pretendemos transformar uma situação específica o proble será (3) prático e,
finalmente, existem aqueles que se adequam aos dois sendo assim
designados teórico-práticos.
 Recolhimento de dados.
 Proposta de uma ou mais hipóteses.
 Realização de uma experiência controlada, para testar a validade da(s)
hipótese(s).
 Análise dos resultados
 Interpretar os dados e tirar conclusões, o que serve para a formulação de novas
hipóteses.
 Publicação dos resultados em monografias, dissertações, teses, artigos ou
livros aceitos por universidades e ou reconhecidos pela comunidade científica.

Observe-se que nem todas as hipótese podem ser facilmente confirmadas ou refutadas
por experimentos ou evidências e que em muitas áreas do conhecimento o recolhimento de
dados e a tentativas de interpretá-los já é uma grande tarefa como nas ciências
humanas e jurídicas (criminologia), contudo a necessidade de fazê-lo é inerente à ciência.

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