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Trazer a juventude para o bloco histórico da transformação social exige que o
proletariado suas organizações e partido(s) (e suas organizações comunistas,
socialistas trabalhistas etc.), incorporarem esse potencial ao programa de
transformação social, assimilando e desenvolvendo suas reivindicações e
anseios.
II ORGANIZAÇÃO de JUVENUDE
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diversificados, especialmente em torno de estilos, ritmos e agrupamentos
musicais; as pertencentes ao movimento estudantil, com destaque para a União
Nacional dos Estudantes – UNE – e a União Brasileira dos Estudantes
Secundaristas – Ubes –, cujas lutas tiveram papel importantíssimo ao longo da
história do Brasil. As manifestações juvenis continuam existindo e impulsionando
importantes mobilizações.
Pelas pesquisas realizadas nas primeiras décadas deste milênio (IBGE), a base
social disponível à construção de uma organização de juventude é muito ampla.
Cerca de 20% da população está entre 15 e 24 anos. Em torno de 78% do mundo
do trabalho é composto por jovens, na maioria desempregados. Dos
adolescentes de 15 a 17 anos, cerca de 47% nunca procuraram ocupação, 17%
trabalham, 15% buscam o primeiro posto e 21% estão desempregados. A taxa
de pessoas de 15 a 20 anos sem trabalho é 3,2 vezes superior à registrada entre
adultos, denunciando uma situação grave, com profundas implicações sociais.
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O número de matrículas nas Instituições de Ensino Superior saltou de 516.663,
em 1991, para 8.052.254, em 2016 sendo que 70% dos universitários trabalham
(2014) e o número de 49% de evasão escolar (2016). Todavia, a educação
particular paga, realizada em verdadeiras indústrias de ensino, cuja principal
finalidade é acumular capital, abarca 82.8% dos estudantes o que explica
também a expansão dos cursos EAD hoje próximo a 20% das ofertas dos cursos.
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serventia prática para a realidade concreta da juventude. Em nível nacional, a
precariedade do projeto pedagógico das instituições é patente: as escolas
particulares indicam a preparação para o vestibular como sua perspectiva, ao
passo que as escolas públicas, não tendo recursos do Estado para garantir essa
regalia, ficam impossibilitadas de realizarem um ensino dedicado aos conteúdos,
à preparação para o trabalho ou a qualquer outro caminho factível, servindo mais
como dique do que como promotoras do desenvolvimento humano. As políticas
governamentais excluem o debate sobre a reforma do ensino médio e
fundamental, limitando-se à gestão administrativa.
IV JUVENTUDE e CONJUNTURA
A crise do capitalismo de 2008 ainda não foi plenamente superada, para sê-lo
as forças burguesas precisam abaixar o preço dos insumos (mão de obra e
matéria prima) e ampliar a tecnologia. Nesse sentido, qualquer governo que
mantenha uma agenda minimamente distributiva (como foi o caso dos governos
petistas e de outros governos populares latinos americanos) devem ser
derrotados.
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progressistas como Venezuela, Bolívia, Peru, Argentina, Chile, Paraguai,
Honduras, Brasil e agora Nicarágua ..
Algumas entidades e movimentos como Movimento Brasil Livre, Vem Prá Rua,
Escola Sem Partido...agrupam e organizam esse sentimento e suas ideologias
como: a organização de ações contra o debate de gênero, contra religiões afro-
brasileira, contra manifestações artísticas, reivindicações sindicalistas, de sem
terra, sem teto etc
O que se observa nas páginas desse movimentos e que ali se cria o ambiente
entre debates “teóricos” e as pautas de rua como a intimidação de professores
em greve, de estudantes em ocupações, de artistas em exposições e mesmo a
exaltação a violência mais descabida etc.
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Isso fragiliza a organização dos trabalhadores em especial quando realizam
assembleia ou manifestações reivindicativas que é exatamente quando a direita
e suas tropas de assalto atacam como ocorreu no caso da última greve do
funcionalismo público de SP, nos movimentos de ocupações de secundaristas e
universitários ou no emblemático caso Marielle.
Entidades estudantis como UNE, UEEs, UBES, CAs, GL etc estão muito
atrelados a aparatos institucionalizados ao Estados Burguês e na maioria dos
casos não tem conseguido representar os anseios e debates da juventude.
Acabando por vincular-se a uma pauta burocrática e pouco ativa, sendo, portanto
incapazes nesse momento de – liderar - uma contraofensiva da juventude
brasileira progressista, democrática e dos setores de esquerda à direita
reacionária.
Isso é um bom início, mas pouco para enfrentar e derrotar o fascismo. O que se
percebe é que onde a juventude trabalhadora apresentou-se organizada os
fascistas recuaram !!! Se compreendemos que a derrota da direita se dará com
as classes trabalhadoras nas ruas, compreendemos que a organização da
juventude será sua banda de música.
Igualmente Mariategui nos fala que para se enfrentar a reação exige-se uma
emoção maior, uma organização maior e mais resoluta. A diferença nas
emoções é que esse movimento não mira o passado, não sonha com privilégio,
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não pratica a exclusão. Este movimento mira e afirma racionalmente o futuro
democrático e socialista.