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DE ELETRÔNICA II
ELETRÔNICA E LABORATÓRIO
DE ELETRÔNICA II
Batatais
Claretiano
2017
© Ação Educacional Claretiana, 2016 – Batatais (SP)
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forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição
na web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito
do autor e da Ação Educacional Claretiana.
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Eletrônica e Laboratório de Eletrônica II
Versão: dev./2017
Formato: 15x21 cm
Páginas: 197 páginas
SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS............................................................................. 13
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE................................................................ 16
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 17
5. E-REFERÊNCIAS................................................................................................. 17
Conteúdo––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Amplificador Diferencial com Transistor Bipolar (BJT) e Operação a grandes e peque-
nos sinais. Par diferencial com carga ativa e utilizando Transistores de Efeito de Campo
(FETs). Estágios de saída e circuitos de potência. Tipos de estágios de saída, Amplifica-
dor Operacional (OPAMP) Ideal e Real. Circuitos com OPAMP. Geradores de forma de
onda. Circuitos osciladores, Circuitos práticos com o CI 555.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Bibliografia Básica
ASHFAQ, A. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson Prentice Hall do Brasil, 2000.
BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKI, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall do Brasil, 2004.
PERTENCE JR., A. Eletrônica Analógica – amplificadores operacionais e filtros ativos:
teoria, projetos, aplicações e laboratório. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
Bibliografia Complementar
BATES, D. J.; MALVINO, A. Eletrônica. 7. ed. São Paulo: Mcgraw Hill, 2007. v. 1.
CRUZ, E. C. A.; CHOUERI JR., S. Eletrônica aplicada. São Paulo: Érica, 2007.
KAUFMAN, M. Eletrônica básica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1984.
TURNER, L. W. Eletrônica aplicada. São Paulo: Hemus, 2004.
WIRTH, A. Eletricidade e Eletrônica básica. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
É importante saber
Esta obra está dividida, para fins didáticos, em duas partes:
Conteúdo Básico de Referência (CBR): é o referencial teórico e prático que deverá
ser assimilado para aquisição das competências, habilidades e atitudes necessárias
à prática profissional. Portanto, no CBR, estão condensados os principais conceitos,
os princípios, os postulados, as teses, as regras, os procedimentos e o fundamento
ontológico (o que é?) e etiológico (qual sua origem?) referentes a um campo de
saber.
Conteúdo Digital Integrador (CDI): são conteúdos preexistentes, previamente se-
lecionados nas Bibliotecas Virtuais Universitárias conveniadas ou disponibilizados
em sites acadêmicos confiáveis. É chamado "Conteúdo Digital Integrador" porque é
imprescindível para o aprofundamento do Conteúdo Básico de Referência. Juntos,
não apenas privilegiam a convergência de mídias (vídeos complementares) e a leitu-
ra de "navegação" (hipertexto), como também garantem a abrangência, a densidade
e a profundidade dos temas estudados. Portanto, são conteúdos de estudo obrigató-
rios, para efeito de avaliação.
1. INTRODUÇÃO
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida e
precisa das definições conceituais, possibilitando um bom domí-
nio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conheci-
mento dos temas tratados.
1) Entrada Diferencial: quando nos referimos a um de-
terminado ponto ou terminal, como a entrada de um
circuito, isso significa que os sinais elétricos a serem
processados são aplicados nesse ponto com referên-
cia a um elemento comum do circuito, na maioria das
vezes, o GND. Já uma entrada diferencial refere-se a
dois terminais de entrada, sendo que a cada um deles
pode ser aplicado um sinal diferente com referência
também ao GND. No entanto, os circuitos que pos-
suem entrada diferencial são construídos de forma a
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKI, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall do Brasil, 2004.
5. E-REFERÊNCIAS
BERTOLI, R. Â. Eletrônica (apostila). Campinas: Colégio Técnico de Campinas/
Unicamp, 2000. Disponível em: <www.acemprol.com/download/file.php?id=4835
>. Acesso em: 15 dez. 2016.
Objetivos
• Entender o princípio funcional dos Amplificadores Diferenciais (ADs).
• Conhecer as principais características de um Amplificador Diferencial.
• Distinguir as principais diferenças de um AD construído com BJT e um AD
construído com MOSFET.
• Analisar circuitos de Amplificadores Diferenciais que utilizam carga ativa.
• Conhecer as equações que regem o princípio funcional e o comporta-
mento dos ADs construídos com BJT e com MOSFETs.
Conteúdos
• Conceito básico de um Amplificador Diferencial.
• Vantagens dos Amplificadores Diferenciais em relação aos amplificadores
de uma entrada.
• Amplificadores Diferenciais construídos com BJT.
• Espelhos de corrente com BJT.
• Amplificadores Diferenciais com BJT e carga ativa.
• Equações dos Amplificadores Diferenciais com BJT.
• Amplificadores Diferenciais construídos com MOSFETs.
• Espelhos de corrente com MOSFET.
• Amplificador Diferencial com MOSFET e carga ativa.
• Equações dos Amplificadores Diferenciais com MOSFET.
• Análise em pequenos sinais e grandes sinais.
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UNIDADE 1 – AMPLIFICADORES DIFERENCIAIS
2) Também é necessário que você tenha domínio dos conceitos e das leis bá-
sicas, que envolvem a 1ª Lei de Ohm, a 2ª Lei de Ohm, a 1ª Lei de Kirchhoff,
e a 2ª Lei de Kirchhoff.
1. INTRODUÇÃO
Como vimos, um Amplificador Diferencial é um circuito que
tem duas entradas e amplifica a diferença de tensão entre elas.
Segundo Pertence Jr. (2003, p. 249), “o amplificador diferencial
é um circuito que apresenta uma tensão CC diferencial de saída
(Vod) igual à tensão CC diferencial de entrada (Vid) multiplicada
por um fator de ganho (A)”.
Esses circuitos são compostos, basicamente, de dois tran-
sistores iguais e podem ser construídos com transistores bipola-
res (BJTs) ou com MOSFETs.
Em cada caso, teremos características de impedância de
entrada (ZI), impedância de saída (ZO), ganho diferencial (Ad),
ganho de modo comum (Ac) e Razão de Rejeição de Modo Co-
mum (RRMC) diferentes, podendo, também, de acordo com o
caso, possuir carga passiva ou carga ativa, o que será explicado
adiante nesta unidade.
Portanto, esses circuitos são a base para a construção dos
Amplificadores Operacionais, pois, internamente, um OPAMP
possui vários ADs.
, onde:
Calculando rBE:
Estamos considerando .
A impedância de saída do transistor foi obtida diretamente
pelo datasheet do BC547.
• rO = 45KΩ
Outro fato importante sobre o BJT é que na região ativa
ele pode ser representado por uma fonte de corrente, então, te-
remos uma fonte de corrente representada por , que no
nosso caso tem valor de 25mA.
Redesenhamos o circuito fazendo as considerações devi-
das sobre o BJT. Acompanhe:
Nesse caso:
• V GS = Tensão gate-source.
• VTH = Tensão de Limiar (dado pelo datasheet).
• K = Constante do MOSFET, calculada ou via datasheet.
A partir da dedução da corrente de referência, que é a cor-
rente de dreno do primeiro transistor, temos:
• K = 61,22uA/V2
Substituindo os termos na equação anterior e colocando ID
em evidência, temos:
Aproximadamente Vcc / 2.
de .
• A impedância de saída:
• O ganho diferencial:
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Descreva resumidamente o que é um Amplificador Diferencial?
5. CONSIDERAÇÕES
Com o estudo desta unidade, você adquiriu conceitos mui-
to importantes acerca da análise em pequenos sinais CA de am-
plificadores com BJT e MOSFETs. Evidentemente, vimos somente
um exemplo de amplificador com cada transistor, sendo eles:
emissor comum com BJT e divisor de tensão na base, e source
comum com MOSFET de intensificação com divisor de tensão
no gate. Contudo, esse conceito de análise pode ser empregado
para entender o comportamento de outras configurações de am-
plificadores com ambos transistores.
Ademais, essa análise nos possibilitou entender as equa-
ções que envolvem os Amplificadores Diferenciais e como surgi-
ram as equações que regem o comportamento desses ADs.
Podemos dizer que a capacidade de análise CA em peque-
nos sinais é um divisor de águas que marca o conhecimento de
um estudante iniciante em eletrônica e um profissional que já
passa a ter afinidade com circuitos e projetos.
Na próxima unidade, passaremos ao estudo dos Amplifica-
dores Operacionais com grau de detalhamento semelhante ao
desta unidade. Até lá!
6. E-REFERÊNCIAS
ALLDATASHEET.COM. BC547 Datasheet (PDF) – ON semiconductor. Disponível em:
<http://pdf1.alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/11551/ONSEMI/BC547.html>.
Acesso em: 23 ago. 2017.
______. 2N4351 Datasheet (PDF) – calogic corporation. Disponível em: <http://pdf1.
alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/57101/CALOGIC/2N4351.html>. Acesso em: 23
ago. 2017.
______. 2N7000 Datasheet (PDF) – MOTOROLA. Disponível em: <http://pdf1.
alldatasheet.com/datasheet-pdf/view/2842/MOTOROLA/2N7000.html> Acesso em:
25 mai. 2017.
BERTOLI, R. Â. Eletrônica (apostila). Campinas: Colégio Técnico de Campinas/Unicamp,
2000. Disponível em: <http://ppgel.net.br/uaisoccer/downloads/1272062682.pdf>.
Acesso em: 23 ago. 2017.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKI, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall do Brasil, 2004.
CRUZ, E. C. A.; CHOUERI JR., S. Eletrônica aplicada. São Paulo: Érica, 2007.