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Resumo
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Doutora em Educação – UNESP – Campus de Marília – SP. Professora Adjunta das Faculdades Integradas de
Ourinhos (FIO) – SP – Fundação Miguel Mofarrej - Gestora do Fórum Paulista de Educação Infantil. E-mail:
flaviacro@ig.com.br.
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Mestranda em Educação - UNOESTE – Presidente Prudente. Professora Adjunta das Faculdades Integradas de
Ourinhos (FIO) - SP. Fundação Miguel Mofarrej - E-mail: hjorosky@hotmail.com.
ISSN 2176-1396
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Introdução
Esse viés da história da didática tem como um de seus fundamentos científicos uma
psicologia a-histórica e naturalizante, colocando o ser humano como o único responsável pelo
seu fracasso, provindo de uma natureza individual, o que descaracteriza a influência
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A teoria histórico-cultural é uma corrente marxista da psicologia e tem como seu principal representante Lev
Semenovich Vigotski (1896-1934). O autor e seus seguidores desenvolveram estudos sobre a aprendizagem e o
desenvolvimento humano atrelado às experiências e vivências sociais do indivíduo.
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numa formulação sintética, boa didática significa um tipo de trabalho na sala de aula
em que o professor atua como mediador da relação cognitiva do aluno com a
matéria. Há uma condução eficaz na aula quando o professor assegura, pelo seu
trabalho, o encontro bem sucedido entre o aluno e a matéria de estudo. Em outras
palavras, o ensino satisfatório é aquele em que o professor põe em prática e dirige as
condições e os modos que asseguram um processo de conhecimento pelo aluno.
Como afirma Leontiev (1978b), a relação dos alunos com a vida, com a cultura e com
o conhecimento condiciona os sentidos que elas atribuem às suas experiências e à formação
de sua personalidade. Desse modo, pesquisar a prática pedagógica na relação teórica e prática
em sala de aula com os alunos no ensino superior torna-se fundamental para sondar duas
questões fundamentais: se certas atividades, como dança, teatro, brincadeiras, construção de
maquetes, puderam aproximá-los à novas vivências, oportunizando a construção de novos
olhares sobre a cultura e a sociedade, redirecionando suas futuras práticas pedagógicas, e se as
atividades propostas trouxeram mudanças qualitativas nos alunos, em relação à criticidade,
organização, planejamento e reflexão teórica, ao longo de outras atividades, modificando o
pensar e o agir, ou seja, se as atividades promovidas foram humanizadoras a ponto de
transformar o sentido pessoal dos discentes quanto ao curso e sua finalidade social.
É importante haver compreensão sobre a formação docente ser construída
processualmente, isto é, antes e durante o percurso profissional do professor, por suas diversas
vivências, em uma perspectiva histórico-cultural. A partir desse princípio, podemos dizer que
essa formação necessita tanto das teorias quanto das práticas, ao buscar uma percepção de
como estas serão desenvolvidas no cotidiano escolar, de sorte que se torna necessária a
compreensão dessa interação como condição sine qua non para a construção dos saberes da
formação docente.
A atividade teórica por si só não leva à transformação da realidade; não se objetiva e
não se materializa, não sendo, pois, práxis. Por outro lado, a prática também não fala por si
mesma, quer dizer, teoria e prática são indissociáveis como práxis (PIMENTA; GHEDIN,
2005). Assim, os domínios da teoria e da prática se entrelaçam em diferentes momentos da
formação profissional e ao longo da carreira docente. É através do processo de reflexão-ação-
reflexão que surge a práxis docente.
A práxis faz com que o futuro professor se transforme no próprio sujeito da
investigação, além disso, faz com que não se limite apenas a generalizações dos conteúdos,
mas seja um agente de mudanças, com seu senso crítico, possa adaptar-se conforme a situação
da comunidade escolar. Sabemos que, por essa reflexão-ação-reflexão, os acadêmicos,
sujeitos principais dessa mudança, ao desenvolverem uma atividade reflexiva sobre a própria
prática em sala de aula, estarão pesquisando o próprio trabalho e suas possibilidades, a fim de
torná-lo de melhor qualidade para um trabalho docente (LIMA; SALES, 2002).
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tornaram uma herança cultural impregnada na cultura e, como consequência, nas instituições
de ensino. Salienta Giroux (1988, p.23):
Com essas palavras, resta afirmativa a ideia de que o professor era considerado um
mero executor. Assim, ao pensar na formação de professores, é fato que esta se tornou
limitada e pré-determinada por outros ou pelo sistema presente. Os conteúdos eram
considerados formais, cristalizados, e de nenhuma forma a criatividade e inovação do
professor era valorizada.
No que concerne à formação de professores, na contemporaneidade, Libâneo (2011)
advoga que a sala de aula implica uma aproximação entre a teoria e a prática. A aprendizagem
se realiza mais facilmente e com maior compreensão e retenção, quando acontece em vários
ambientes profissionais, também fora da sala de aula, porque coloca o aprendiz mais em
contato com a realidade. O conhecimento da realidade parte da leitura da prática, de forma a
superar uma prática sem reflexão e uma teoria que não consegue atingir a prática.
Por meio das práticas, é possível perceber que a aprendizagem se torna mais
significativa; nesse sentido, os conteúdos trabalhados teoricamente agregam mais sentido para
quem está em formação, com base nas próprias compreensões que os alunos atribuem ao que
estão aprendendo. Dessa forma, a aprendizagem envolve o aluno como integrante do contexto
sociocultural, com sua história, criatividade, emoções, desejos e cultura.
A teoria e a prática
Libâneo (2004) traz, em seu trabalho, a atividade profissional dos professores como o
desenvolvimento simultâneo se referindo a três aspectos: a apropriação teórico-crítica dos
objetos de conhecimento, mediante o pensamento teórico, a apropriação de metodologias de
ação e de formas de agir, a partir da explicitação da atividade de ensinar, e a consideração dos
contextos sociais, políticos, institucionais, práticas contextualizadas na configuração das
práticas escolares.
Em momento algum, há uma desvalorização da teoria, pelo contrário, é no espaço
acadêmico que os alunos terão oportunidade de adentrar em um mundo científico, pelo
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e práticos. Além disso, será possível valorizar possibilidades de os alunos se afirmarem como
construtores de saberes, do seu potencial auto construtor e sua capacidade de análise e ação,
nas situações concretas da vida.
As atividades práticas desenvolvidas no curso de Pedagogia têm como intuito,
igualmente, a estimulação de relações interpessoais, seja entre os próprios acadêmicos, seja
entre eles e os professores, com atividades significativas e mobilizadoras, vivenciando as
diferenças pessoais e culturais presentes em sala de aula. Desse modo, o educando estará
expandindo diversas facetas de suas potencialidades, tendo um aprendizado prático e uma
aplicação real, ao mesmo tempo em que traz à tona virtudes morais e sociais para seu futuro
trabalho como docente, questões a serem mais bem ilustradas a seguir.
A ideia inicial das atividades práticas a seguir, alicerçada pelo referencial teórico
apresentado, tem como destaque fazer com que os alunos desenvolvam suas operações
mentais de maneira que consigam modificar criticamente a forma de pensar, agir e até mesmo
a de refletir questões teóricas, por meio da escrita. Essas mudanças qualitativas nos alunos
exercem um papel fundamental na formação dos futuros professores, os quais necessitam
estar aptos a compreender o mundo de maneira distante do senso comum. Nessa perspectiva,
os objetivos das disciplinas Práticas I e II se concentram, respectivamente, em: quebrar
paradigmas sobre a educação escolar, pelas reflexões teóricas e práticas, com ênfase no
histórico das práticas pedagógicas e a cultura escolar, bem como compreender o significado
de cultura mais elaborada4, por meio da música, da poesia, do teatro, da arte e da cultura
regional brasileira, entendendo-os como instrumentos fundamentais do desenvolvimento
potencializador da prática pedagógica.
Entre várias atividades concretizadas durante os anos de 2013 e 2014, apresentaremos
uma pequena síntese das atividades e suas formas de realização. Iniciaremos com a disciplina
de Prática I.
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Para mais informações sobre o termo cultura mais elaborada, cf. FARIAS, Maria Auxiliadora; MELLO, Suely
Amaral. A escola como lugar da cultura elaborada. Educação – Revista do Centro de Educação da UFSM, v.
35, p. 58-63, 2010. Disponível em: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs
2.2.2/index.php/reveducacao/article/viewFile/1603/898. Acesso em: 20/05/2015.
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teóricas sobre a cultura mais elaborada, conceito discutido no texto “A escola como espaço da
cultura mais elaborada”, de Suely Amaral Mello e Maria Auxiliadora Farias, que elege como
discussão principal a relevância de a escola humanizar as crianças, por meio da apropriação
dos bens produzidos pelo homem, ao longo da história. “Em outras palavras, a convivência
das crianças pequenas com as formas mais elaboradas da cultura é condição necessária –
ainda que não seja suficiente - para a formação das máximas possibilidades humanas nas
crianças” (MELLO;FARIAS, 2007, p. 57).
Tendo como marco discutir a cultura mais elaborada e o desenvolvimento das
máximas possibilidades humanas, as atividades práticas na disciplina Prática II deram-se à luz
de textos teóricos sobre o teatro, a poesia e a música, os quais foram ilustrados por meio de
atividade práticas reflexivas, mas que agora focavam regiões do país. A proposta inicial foi de
que, com base na exploração da cultura de cada região, aprendêssemos sua cultura, costumes
e hábitos, mostrando que as diferenças fazem parte de nossa esfera cotidiana. Assim, houve
uma escolha pelos grupos das regiões que pretendiam explorar, pesquisar e mostrar para a
turma. Em cada aula, dois grupos apresentavam a cultura da região. A forma de organização
do grupo era livre, desde que interagisse com os colegas de sala. Os grupos destacaram a
comida regional, com mesa de degustação, vestuários, danças, literatura, pontos turísticos,
história do lugar etc. Usaram recursos, como filmes, fotografias e slides. As regiões foram:
Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Pará. Todos os grupos se
empenharam na caracterização do vestuário e decoração da sala. A interação dos grupos foi
intensa, tanto na hora de assistir as apresentações como na hora da degustação.
Observou-se que discussões efetivadas na disciplina de Prática I eram ali revistas,
como a preocupação em propor atividades de que os alunos da turma pudessem se apropriar,
como se fossem crianças, assim como a qualidade dos materiais apresentados. Tornou-se
nítido, com essas vivências em sala, que a relação teoria e prática se torna fundamental para o
desencadear de uma formação inicial de professores pautada na quebra de paradigmas e na
produção do conhecimento mais elaborado pelo aluno.
É necessário deixar claro que as disciplinas de Práticas (I, II, III, IV, V, VI e VII)
seguem o mesmo delineamento, tendo como marco inicial quebrar paradigmas e concepções
sobre a escola e o processo educacional, procurando produzir professores autônomos e
pensantes, capazes de chegarem à Prática VII, disciplina voltada para o Trabalho de
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Conclusão de Curso, com maior rigor científico, não se excedendo apenas em normas, mas
que culmine em reflexões teóricas capazes de iluminar a prática.
Na disciplina de Linguagens Artísticas e suas Metodologias, busca-se a quebra de
senso comum em relação ao uso de músicas, imagens e corpos das crianças, no espaço
escolar. Através de trabalhos artísticos envolvendo diversas linguagens como dança, música,
teatro, artes plásticas, cinema e fotografia, objetiva-se a experimentação dos sentimentos e das
emoções, já que é plausível a ideia de que a arte permite um (re)encontro da identidade
pessoal no mundo em que se vive.
Durante todo o processo, os futuros pedagogos não apenas entram em contato com o
mundo sensorial, muitas vezes esquecido pelo adulto, mas simultaneamente desenvolvem e
educam seus sentimentos, através da prática dos símbolos artísticos, possibilitando a
expressão livre do pensamento e emoções, desenvolvendo seu raciocínio com criatividade e
imaginação. Ao criar, os acadêmicos tornam-se mais seguros dos seus potenciais e
conscientes dos seus limites, além de se tornarem mais autênticos e livres para fazer suas
escolhas.
Ao término do semestre de 2014, foram produzidas peças teatrais e um musical, onde
todos foram envolvidos, desde a atuação em palco, a produção de cenário e figurino, a
iluminação e até no auxílio técnico, durante a apresentação da peça, para um encerramento da
disciplina como um trabalho único, com a utilização de diversas linguagens artísticas. Para
isso, foi realizada uma noite cultural que contou com a participação não só da comunidade
acadêmica, mas também da sociedade em geral. Estiveram presentes famílias, crianças,
acadêmicos de outros cursos, professores e artistas da região e, nessa noite, foram
apresentadas três produções cênicas com histórias direcionadas ao público infantil. Muitos
alunos, após o evento, declararam que reconheceram ali seu potencial, ultrapassando seus
limites e concluindo um trabalho que foi refletido a partir de textos críticos com respeito às
atividades artísticas nas escolas e de pesquisa e estudos de textos teatrais. Convidadas, as
peças após esse evento, foram encenadas em outros espaços culturais da cidade de Ourinhos,
o que fez valorizar ainda mais o trabalho dos alunos e proporcionou novas experiências e
desafios.
Uma atividade implementada na disciplina de fundamentos e didática do movimento
corporal merece igualmente destaque em nossas explanações sobre as práticas concretizadas.
Com o intuito de um despertar do corpo, após a leitura do texto de Daniela Guimarães, cujo
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título é “Educação de corpo inteiro”, houve uma discussão sobre como o corpo é visto e
tratado dentro do espaço escolar e, com uma roda de conversa, os alunos iniciaram um
trabalho reflexivo sobre práticas que poderiam favorecer a criança por inteiro, sendo ela um
ser total e único, quebrando o dualismo cartesiano ainda muito presente em nossa educação
escolar. Dessa forma, grupos organizados em sala fizeram propostas de atividades práticas,
como um caminho de sensações para ser pisado e tocado com os olhos vendados, brinquedos
que poderiam ser construídos pelas crianças e que trabalham diversas sensações, atividades de
movimento e também relacionais. Foram produções extremamente valiosas para que
pudessem perceber, através de seus próprios corpos, o quanto é importante pensar no
movimento e no corpo da criança, sempre na busca de trabalhá-lo e inseri-lo nas atividades
pedagógicas presentes da educação escolar.
Pelos diálogos realizados, os alunos ensaiam reflexões acerca do movimento e do
corpo na escola, espaço de educação integral das crianças, de modo a poder constituir-se
como ambiente que contribui para evitar o surgimento de travas, ou mesmo eliminar as que já
tiverem se instalado (eles percebem e vivenciam o quanto a sociedade, de forma geral,
formata os corpos), contribuindo para construir ou mesmo recuperar a liberdade e a confiança
no corpo. Para nós, enquanto formadores, esta é uma das responsabilidades de um educador,
já que a confiança no próprio corpo está relacionada ao sentimento de confiança na vida.
Na disciplina de Recreação e Atividades Lúdicas, dentre diversas atividades práticas
efetuadas, existe uma grande preocupação pela construção do conhecimento teórico em
relação a conceitos como brinquedo, brincadeira e ludicidade. A partir de um trabalho teórico
e discussões acerca desses conceitos, os alunos realizam uma noite recreativa especial para
receberem crianças de diversas idades (estas são filhas, filhos, parentes e amigos dos
graduandos de outros termos do Curso de Pedagogia). Em 2013, tivemos a participação de 97
crianças de 3 a 12 anos de idade e, em 2014, contamos com a participação de 92 crianças,
dentro da mesma faixa etária.
Assim, os futuros pedagogos organizam todo o evento recreativo, pensando nas
questões estéticas, de logística, emergenciais, de alimentação, de organização de horários e
materiais. É perceptível a evolução destes quanto às suas visões de brincadeiras e brinquedos,
pois procuram utilizar produções das próprias crianças participantes, materiais alternativos
para confecção de brinquedos e atividades diversas, além de muita criatividade com
produções de esquetes teatrais, atividades físicas e músicas. Após o evento, é feita uma
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discussão em sala, para que todos pontuem os aspectos positivos e negativos, com uma
avaliação grupal e uma auto avaliação.
Esses momentos são importantes para que os acadêmicos possam refletir sobre suas
práticas e sobre sua participação no trabalho em equipe. Para Lima e Sales (2002), a ação é
vista como uma característica inerente do ser, sendo fundamental para o processo reflexivo da
prática, estando ligada à subjetividade do professor. Se o professor possuir a ação bem
definida, ele se sentirá motivado para continuar exercendo seus papéis, dentro da comunidade
escolar. Dessa forma, estará fortalecendo a relação professor-aluno e sociedade-aluno. Assim,
acreditamos que o trabalho realizado através de práticas, no curso de Pedagogia, representa
valorização nas possibilidades de os acadêmicos se afirmarem como construtores de saberes e
valorizar também todo seu potencial auto construtor, capacitando-os, desse modo, para que
façam efetivamente análises e diversas ações nas situações concretas da vida profissional.
Considerações Finais
REFERÊNCIAS
GIROUX, H. A escola crítica e a política cultural. Trad. Dogmar M. L. Zibas. São Paulo:
Cortez, 1988.
LIBÂNEO, J. C. Didática e trabalho docente: a mediação didática do professor nas aulas. In:
LIBÂNEO, J. C.; SUANNO, M. V. R.; LIMONTA, S. V. (Org.). Concepções e práticas de
ensino num mundo em mudança: diferentes olhares para a didática. Goiânia:
CEPED/Editora PUC Goiás, 2011.