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Devocionais

Meus irmãos considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas
provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança.
Tiago 1:2,3

Existem alguns conceitos que carregamos conosco que são fruto de nossa cosmovisão.
Coisas que aprendemos que são ligadas à cultura e àquilo que aprendemos de nossos
pais ou mesmo de nossa natureza humana. Um destes conceitos é quanto à alegria.
Invariavelmente entendemos que a alegria é fruto de bem estar e está ligado a situações
de prazer. Todavia as Escrituras nos dão uma perspectiva diferente disso.

Segundo Tiago neste verso as tribulações devem ser motivo não somente de alegria,
mas de grande alegria. Como isso pode suceder? E como podemos entender e aceitar
esse fato?

Isso sucede porque Deus em sua Palavra nos faz enxergar além das circunstâncias. A fé
que temos em Cristo, o conhecimento de Seu próprio sofrimento por nós, e
principalmente o consolo que o Espirito Santo nos fornece, nos ajudam a enxergar o
sofrimento de uma perspectiva. Por isso é que o sofrimento em Cristo é motivo de
grande alegria.

Outra questão é que somente vamos conseguir entender e aceitar o sofrimento com
alegria quando entendermos que ele tem um propósito bom: perseverança. Paulo em
Romanos 5.3,4 acrescenta ainda a experiência e a esperança como frutos que são
gerados pelo sofrimento. As tribulações nos fazem crescer e fazem que estes frutos se
desenvolvam mais e mais. Elas são o terreno fértil para que possam ser produzidos e
assim sermos fortalecidos. Por isso também é que o sofrimento deve ser considerado
como motivo de toda a alegria. Mas o que nos impede que vejamos isso desta forma?

Vivemos tempos em que o conforto e o prazer são os grandes alvos da existência


humana. E é exatamente isso que nos impede de não apenas ver os benefícios da
tribulação como também de usufruí-los. Por esta razão não conseguimos enxergar com
alegria as tribulações. Estamos tão convencidos que a verdadeira alegria está no
conforto e no prazer que não conseguimos aceitar o sofrimento sequer como algo lícito,
quem dirá como motivo de grande alegria.

Eu sei que não é fácil aplicar isso na vida prática. Mas é exatamente por isso que Tiago
segue nos versos seguintes falando que se não conseguirmos compreender e aplicar,
precisamos pedir a Deus a sabedoria necessária para fazê-lo. Somente o Senhor pode
nos fazer enxergar as tribulações com alegria. Por isso devemos tirar os nossos olhos
deste mundo e de seus conceitos hedonistas, e voltá-los para Deus. Precisamos nos
submeter ao Senhor e clamar por sua graça a fim de que vivamos com a perspectiva
correta sobre nossa vida e as tribulações que nos sobrevêm.

Que o Senhor te dê graça e sabedoria para entender seu momento e olhar para a
experiência, esperança e perseverança que ele pode te trazer.

Boa semana pra você. Forte abraço!


Seu amigo, Pr. Marcelo
Mas Jesus respondeu: “Dêem-lhes vocês comida”. “Como se temos apenas cinco pães
e dois peixes ao todo?”, protestaram. “Onde é que iríamos agora buscar alimento
suficiente para toda esta multidão?”.
Lucas 9:13 – (Versão “O Livro”)

O milagre da multiplicação dos pães e peixes é um dos mais icônicos de Jesus. Embora
neste texto possamos falar a respeito da misericórdia de Jesus para com os necessitados,
do seu poder divino no ato de multiplicar os pães e peixes, a mensagem central está no
desafio que Jesus faz aos seus discípulos.

Jesus coloca seus discípulos em uma situação bastante difícil. O protesto deles era
legítimo do ponto de vista humano. Era uma multidão de mais de cinco mil pessoas!
Além disso, já estava tarde, o lugar era deserto, e não havia recursos suficientes para
comprar alimento para aquele povo.

Antes deste fato ocorrer Jesus havia acabado de receber de volta os discípulos vindo da
missão que lhes confiara (9.1-6, 10). Eles tinham feito curas por todo lugar onde
passaram. Receberam este poder e autoridade do próprio mestre. Mas agora quando
retornam parece que eles não se lembram do que tinha acontecido.

No texto paralelo no evangelho de João (6.1-14), João afirma que Jesus estava testando
seus discípulos. Jesus havia dado a eles poder para realizar curas e agora lhes dá uma
ordem clara para que eles alimentassem a multidão. Todas as versões bíblicas colocam
as palavras de Jesus como imperativas não como sugestivas. Os discípulos deveriam
fazer aquilo, não por si mesmos, mas por causa da ordem de Jesus. Todavia não
conseguiram enxergar isso. E por quê? Porque somente enxergavam as dificuldades já
mencionadas. Eles não pensavam no sobrenatural, mas apenas no natural. Somente
conseguiam enxergar a possibilidade humana e não a divina.

A fé não se apoia em nossa própria capacidade, mas no poder e autoridade de Cristo.


Ele é o autor da fé. Ele é o objeto central da fé. É nEle que devemos confiar e não em
nós mesmos. Mas quando focamos nossa visão nas circunstâncias adversas perdemos a
capacidade de confiar no poder e na autoridade de Jesus. Quando nossos olhos estão
focados somente no terreno o celestial desaparece como possibilidade de diante de nós.

Precisamos manter nossa fé em Cristo. Precisamos manter nossos olhos fitos nEle.
Precisamos continuar crendo que Ele sempre pode fazer infinitamente mais do que
pedimos ou pensamos. Precisamos continuar crendo no sobrenatural. Infelizmente o
terreno tem roubado de nós o celestial. Os recursos humanos e naturais tem nos feito
deixar de crer e confiar no sobrenatural. Precisamos equilibrar esta equação. Precisamos
lembrar que o natural faz parte da providência, mas quando ele falha, ainda resta o
poder sobrenatural de Jesus.

Continue crendo em Jesus em toda e qualquer situação!


Forte abraço!
Seu amigo, Pr. Marcelo
Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.
João 14:18

Este mundo tem perdido cada dia mais a noção de amor e de compromisso. Um dos
fatos que demonstram isso é o número crescente de filhos abandonados pelos pais. São
órfãos de pais vivos. E o pior é quando estes pais não apenas estão vivos, mas estão
dentro de casa, e ainda assim, ausentes completamente da sua responsabilidade com
aqueles a quem geraram. O resultado trágico desta realidade são filhos crescendo sem
consciência do que é amor, respeito, compromisso e confiança. Creio que por esta razão
as palavras de Jesus no verso em epígrafe sejam tão importantes para nossa reflexão.

Em Jesus está indestrutivelmente comprometido com seus discípulos. Seu compromisso


é tão intenso que Ele usa a figura paternal para consolá-los naquele momento.
Lembremos que neste contexto Jesus estava prestes a ser crucificado. Ele declarou isso
abertamente aos seus discípulos e estes se entristeceram profundamente. Afinal foram
três anos andando com Jesus e desfrutando de sua companhia ímpar. Eles viam Jesus
como o Messias e o queriam para sempre com eles. Mas a realidade de sua morte os
entristecera profundamente. Jesus então se põe a consolá-los.

Para que aqueles homens ficassem em paz Jesus garante que sua morte não faria com
Ele os abandonasse. Ele não os deixaria ali, desamparados, como filhos órfãos. Ele
morreria é fato. Mas também ressuscitaria. Eles ficariam um pouco de tempo em
tristeza, mas brevemente O teriam de volta. Tudo isso se cumpriu. Jesus morreu, mas
ressuscitou! Este breve lapso de tempo nunca mais voltou a existir.

Jesus não abandona os seus. Jamais! Ele está vivo e reinando sobre toda a terra. Ele
jamais deixa que seus discípulos sofram sozinhos. Ele sempre está conosco. Não
estamos órfãos. Embora muitas vezes as lutas da vida nos façam sentir solidão e
esquecimento Jesus nunca nos abandona. As nuvens às vezes encobrem
temporariamente o sol. As lutas podem nos impedir de ver Jesus temporariamente. Mas
do mesmo modo que o sol não deixa seu lugar mesmo sob as nuvens, Jesus também não
deixa seus discípulos, mesmo nas tribulações.

Não se apavore diante das lutas. Fique em paz. Diferente de muitos pais deste tempo,
Jesus está por perto. E em breve essa presenta espiritual será plena para vivermos juntos
para sempre. Creia nisso! Confie nisso!

Forte abraço.
Seu amigo, Pr. Marcelo
“Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.
Mateus 11.30

John Blanchard disse que “o cristianismo não é fácil. Se é fácil, não cristianismo”. Ser
cristão envolve coisas muito difíceis de fazer. Por exemplo, quando Jesus diz que temos
que negar-nos a nós mesmos e tomar a cruz, isso significa que temos que rejeitar todos
os desejos de nossa carne para nos voltarmos exclusivamente para Ele. E isso,
definitivamente, não é fácil mesmo! Mas porque é tão difícil, se Jesus disse que o jugo é
suave e o fardo é leve? Para isso precisamos entender o estado natural do ser humano.

Por “estado natural” entenda aquele indivíduo que ainda não teve um encontro pessoal e
transformador com Jesus. Esse estado é descrito na Bíblia como um estado de completa
escravidão e morte espiritual. Em Romanos 3.9-23 lemos que todos pecaram! Todos os
homens nascem inimigos de Deus! Todos! Sem exceção. Em Efésios 2.1-4 lemos que
antes de ser alcançado pela graça de Deus em Cristo o ser humano é escravo do coração,
da carne, do mundo e do diabo. Ele vive para satisfazer a si mesmo e seus próprios
desejos, tornando-se filho da ira e do amor de Deus.

Por fim Paulo em Romanos 6.18 diz que aqueles que foram alcançados pela graça de
Jesus foram libertos da escravidão do pecado, mas foram feitos servos da justiça. Ou
seja. Em Cristo somos libertos de uma tirania e submetidos ao governo de um Senhor
amável e generoso. E é aí que entram as palavras de Jesus. Em outras palavras Jesus
está dizendo: “tomem o meu jugo, porque eu não ponho sobre vocês uma carga mais
pesada do que podem suportar, pois eu só vos imponho cargas leves e suaves”.

A grande diferença aqui é que antes de Cristo o peso do pecado e da escravidão dos
desejos é avassaladoramente extenuante e exaustivo. O homem em seu estado natural se
sente sempre pesado. É um cansaço da alma e do coração que não consegue aliviar.
Drogas, dinheiro, prazer sexual, bebidas, festas e carnavais, são apenas ilusões criadas
para manter as pessoas inconscientes de sua própria condição miserável. Por isso
quando passam os efeitos destas coisas eles buscam mais e mais. Porque nada pode
aliviar o fardo que carregam sobre si. Precisam sempre de uma distração.

Mas com Jesus não é assim! Ele retira este fardo insuportável do pecado e coloca um
fardo leve do seu amor e graça. Há um fardo. Há uma carga. Não é fácil levá-la. Mas ela
é infinitamente mais leve do que a carga dos que estão sem Cristo. É a carga de Cristo
que Ele divide sobre nós. E ele não nos impõe carga pesada demais. E mais, Ele mesmo
nos ajuda a carregar, pois está conosco sempre, e é fiel para nos prover sustento diante
das lutas e tribulações que passamos. Além disso, ainda há uma recompensa. Há uma
coroa reservada para aqueles que caminham com Cristo. Haverá um banquete, uma festa
no final da jornada. Ele mesmo se sentará a mesa conosco! E por fim um descanso
eterno de toda a carga que tenhamos carregado aqui.

De fato ser cristão não é fácil, mas maravilhosamente bom e recompensador. Pense
nisso.

Forte abraço.
Seu amigo, Pr. Marcelo.
Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus. Hebreus 4.9

Viver cansa. Certamente você tem essa experiência. Em algum momento da vida, ou
durante vários momentos você acorda de manhã depois de uma noite de sono bom e
ainda se sente cansado. Não propriamente cansaço físico. É um cansaço existencial.

No início de todas as coisas éramos perfeitos e plenamente satisfeitos. Nossos primeiros


pais, embora pudessem sentir cansaço físico, não sentiam este cansaço existencial. Sua
vida era plenamente sustentada em Deus e por Deus de tal forma que estavam nEle
totalmente satisfeitos. Mas caíram deste estado e nós com eles. Por isso nascemos
cansados embora somente vamos descobrir isso mais à frente quando a consciência de
vida se forma em nós.

Perdoe-me se pareço niilista. Não é essa intenção. Ao contrário, minha intenção é


chamar sua atenção ao verso em epígrafe. Neste verso temos um dos mais preciosos
consolos para nossa vida de fadigas e lutas: ainda resta um descanso para o povo de
Deus. Mas não um descanso qualquer. Um descanso sabático.

O sábado das Escrituras pouco tem a ver com o dia do calendário que seguimos. Tem a
ver com descanso. O descanso de Deus. Depois de ter criado todas as coisas, Deus
descansou (Gn 1,2). Este descanso, todavia nada tem a ver com ficar de papo pro ar sem
fazer nada. Tem a ver com sua obra de preservação e cuidado das coisas criadas. É mais
uma mudança de atividade. Este descanso de Deus espera por aqueles que são parte do
Seu povo.

Ao povo de Deus que vive suas lutas e fadigas neste mundo ainda resta um sábado. Um
sábado eterno. Um sábado onde as coisas que nos fazem fadigar serão definitivamente
eliminadas junto com a eliminação do pecado e sua influência em nossas vidas.
Doenças, dores, tribulações e a morte desaparecerão! Neste descanso deixaremos de
viver a angústia de lutar entre a carne e o espírito, entre o desejo de servir a Deus e o
coração desesperadamente corrupto que há em nós. Seremos plenamente satisfeitos em
Deus e o serviremos por toda a eternidade, livres! Totalmente livres do peso e dos
fardos que um dia carregamos sobre nossos ombros.

Viver cansa, é verdade. Mas ainda há uma esperança para o povo de Deus. Há um
descanso. Há uma morada celestial. Há um sábado, um descanso a usufruir. Mas apenas
para o povo de Deus. Apenas para aqueles que vivem nesta esperança. Apenas para
aqueles que colocaram sua fé e confiança em Cristo. Apenas para os que se
arrependeram de seus pecados e alvejaram suas vestes no sangue do Cordeiro.

Assim eu pergunto: você faz parte deste povo? Entregou sua vida e esperança a Jesus
Cristo como seu único Senhor e Salvador? Se sim, aquiete seu coração. Espere pelo
Senhor. O Dia do nosso descanso vem aí. Se não, resolva sua vida logo. Pois além do
cansaço existencial que você sente, virá ainda a condenação eterna. O extremo oposto
do descanso do povo de Deus.

Forte Abraço!
Seu amigo, Pr. Marcelo.
“Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher,
nascido debaixo da lei a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos
a adoção de filhos”.
Gálatas 4.4,5

Uma das mais preciosas palavras da Escritura é a conjunção adversativa, ‘mas’. Estas
três letrinhas indicam uma mudança completa de direção do texto e do contexto. É o que
acontece no texto em epígrafe.

No verso 3 Paulo diz: “Assim também nós, quando éramos menores, estávamos
escravizados aos princípios elementares do mundo”. Ou seja, os crentes que agora estão
salvos em Cristo viveram como todos os demais homens escravizados em seus desejos e
paixões. Mas... que maravilha é essa palavra! Nós que estávamos antes escravizados aos
nossos pecados, fomos libertos quando Deus envia Jesus no tempo certo para a nossa
salvação.

“Plenitude do tempo” significa que Jesus veio quando tudo estava finalmente preparado
para sua vinda. Foi o tempo exato. Ele não se adiantou nem se atrasou. Chegou ao exato
momento que precisava ter chegado e realizou a grandiosa obra da nossa redenção.
Fomos resgatados da escravidão que vivíamos. E é esse ‘mas’ que nos leva da angustia
da morte para a alegria da vida em Cristo.

Mas nem sempre o ‘mas’ indica que as coisas mudaram para algo bom. Algumas vezes
o ‘mas’ é usado para apresentar situações de condenação. “Se quiserdes, e obedecerdes,
comereis o bem desta terra. Mas se recusardes, e fordes rebeldes, sereis devorados à
espada; porque a boca do Senhor o disse” (Isaías 1.19,20).

No tempo programado por Deus Jesus Cristo veio a esse mundo. Ele não veio a passeio,
mas para se submeter à ira e justiça de Deus Pai a fim de ser a oferta pelo nosso pecado.
Ele se entregou a morte por nós. E é quando nos reconhecemos pecadores miseráveis
debaixo da ira de Deus e nos humilhamos suplicando por sua graça em fé somente, que
o ‘mas’ de Deus aparece e transforma tudo.

Assim eu pergunto: O que o ‘mas’ de Deus significa em sua vida? Significa que você
era um pecador miserável escravo de suas paixões, mas que foi alcançado pela graça de
Deus em Cristo? Ou significa que você está vivendo sua vida segundo seu coração
atendendo suas paixões e desejos, mas está prestes a ser lançado em condenação eterna?
Pense nisso.

Forte abraço!
Seu amigo, Pr. Marcelo.
“Uma coisa pedi ao Senhor, é o que procuro: que eu possa viver na casa do Senhor
todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua
orientação no seu templo”.
Salmos 27:4

Pedir não é uma tarefa fácil. Geralmente não somos bons em pedir. É algo que ofende
nosso ego. Todavia podemos com o tempo ir adquirindo essa capacidade de acordo com
o estilo de vida que vivemos. Há pessoas que acabam se acostumando tanto a pedir, que
não querem viver de outra forma a não ser pedindo.

Pedir não é pecado. Jesus mesmo nos ensina a pedir em Mateus 7.7: “Peçam e lhes será
dado” – disse o Senhor. Contudo não basta apenas pedir. É preciso saber o que se pede.
É preciso pedir com sabedoria para que se seja bem sucedido diante de Deus. O grande
exemplo nas Escrituras é Salomão. Salomão que era filho de Davi. Davi que escreveu o
Salmo de nossa meditação.

Davi fez diversos pedidos a Deus. Mas Davi sempre soube o que pedir. Neste verso em
epígrafe ele nos dá uma grande lição sobre qual deve ser o centro dos nossos desejos a
Deus: o próprio Deus. Davi pede a Deus que lhe dê a Si mesmo e lhe permita estar junto
dEle todos os dias, em todo tempo. Pra quê? Para contemplar o próprio Deus. Davi tem
anseio de Deus. Ele sabe que não pode haver bem nenhum maior que o próprio Deus.
Davi tem sede de Deus (Slm 42 e 63). Davi tem todo seu prazer em Deus (Slm 16). Seu
maior desejo é o Senhor. Por isso ele pede ao Senhor que lhe dê a Si mesmo para que
nEle possa se deleitar.

Há tantas coisas que pedimos a Deus que estão tão longe disso... Somos ensinados
desde pequenos a pedir tudo o que Deus pode dar, porque Ele pode nos dar todas as
coisas. E assim vivemos a vida pedindo bens, pessoas, dinheiro, saúde... tudo isso para
quê? Para nosso deleite nelas e em nós mesmos. Em que miséria caímos... Temos o
Tesouro, mas preferimos os pregos do baú.

C.S. Lewis disse que “somos criaturas divididas, correndo atrás de álcool, sexo e
ambições, desprezando a alegria infinita que se nos oferece, como uma criança
ignorante que prefere continuar fazendo bolinhos de areia numa favela, porque não
consegue imaginar o que significa um convite para passar as férias na praia.
Contentamo-nos com muito pouco”. Infelizmente ele está certo.

Que Deus tenha misericórdia de nós.


Forte Abraço.
Seu amigo, Pr. Marcelo
Ele próprio não era a luz, mas veio como testemunha da luz. Estava chegando ao mundo
a verdadeira luz, que ilumina todos os homens.
João 1:8,9

Certo missionário presbiteriano, membro da APMT, compartilhou conosco no


seminário uma de suas experiências mais marcantes. Ele disse que chegou em
determinado país e ali começou seu trabalho de evangelização. Em um dos momentos
em que teve a oportunidade de compartilhar do evangelho ele pregou sobre Jesus, a Luz
do mundo.

Quando ele terminou um senhor de aparência austera se aproximou dele com semblante
fechado e lhe pegou pelo colarinho da camisa dizendo: “Há quanto tempo você conhece
esta história?”. Ele respondeu: “Desde que nasci”. Disse o velho em lágrimas: “Onde
você estava este tempo todo? Alguns dias atrás meu filho mais velho morreu em braços
pedindo por uma luz. Porque você demorou tanto para vir até nós?”. Sem resposta o
missionário apenas pôde abraçar o velho e chorar com ele.

O apóstolo João narra a encarnação de Jesus e o ministério de João Batista de forma


simples e profunda. Ele veio para testemunhar sobre a Luz que estava para vir ao mundo
em trevas. E no capítulo 20.21 o apóstolo apresenta Jesus dizendo: “Assim como o Pai
me enviou eu vos envio”.

À semelhança de João Batista nós não somos a Luz, mas somos enviados por Ela a fim
de sermos, como ele, testemunhas da Luz. Não uma luz, mas A Verdadeira Luz. Somos
chamados para sermos refletores, espelhos, pequenos luzeiros com a finalidade de
apresenta-la a pessoas que estão morrendo na escuridão, ansiosos por uma luz.

Aquela pergunta do velho continua ecoando na minha cabeça: “Onde você esteve este
tempo todo? Porque demorou tanto?”. E eu a repasso a você. Onde você está crente que
não apresenta a Luz do mundo aos que estão em trevas? Porque você demora tanto em
ser testemunha da Luz para alguém?

Deus nos dê discernimento.


Forte abraço.
Seu amigo, Pr. Marcelo.
E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.
Efésios 5.11

A evolução tecnológica trouxe grandes benefícios à humanidade. Saúde, alimentação,


locomoção, comunicação... Há 30 anos para que você lesse uma devocional como essa
teria que receber uma carta, ou comprar um livro, ou talvez um jornal ou revista. Agora
você está lendo em seu telefone ou no computador. Tudo isso facilitou muito a vida,
mas também trouxe algumas consequências ruins.

As redes sociais podem ser uma bênção e ao mesmo tempo uma maldição. Podemos
edificar vidas ou sermos pedras de tropeço para elas. Tudo isso depende de como você
usa e principalmente do quê você compartilha. E há muitos cristãos caindo naquilo que
Paulo adverte no verso acima.

As redes sociais estão cheias de mentiras, boatos, sensualidade, pornografia (velada ou


aberta), falsas filosofias, egoísmo, malícia, maldade, preconceito, e mais uma lista
imensa de valores e condutas que Deus condena nas Escrituras exatamente por serem
obras das trevas, do coração impenitente e pecaminoso do homem, do mundo e do
diabo. E tem muito crente compartilhando essas coisas.

Versículos bíblicos acompanhados daquela foto sensual colocando em evidência partes


do corpo, tanto feminino como masculino. Verdades ilustradas com imagens sensuais
levando a entender que o verdadeiro valor está no corpo e não no espírito. Coisas de
Deus misturadas com laços malignos. Correntes que divulgam mentiras e heresias.
Notícias falsas. Exaltação ao ego e orgulho individual ao invés do bem coletivo. Guerra
de classes. Preconceito racial e social. Todas essas coisas eu já recebi de crentes ou li
em grupos de crentes. Uma verdadeira vergonha!

Meu irmão ou irmã, tenha cuidado! Não seja um instrumento do mundo ou do diabo na
vida de outros! Cuidado com o que você compartilha nas redes sociais. Cuidado com
mentiras travestidas de verdades! Cuidado! Você pode estar sendo cúmplice do mundo e
do diabo. Pode ser pedra de tropeço na vida de um irmão que está lutando para se
manter puro. Cuidado! Seja senhor do seu telefone e de sua conta do Facebook,
Instagram, Whatsapp e outros. Reprove e denuncie tudo que for contra o Senhor e Sua
Palavra!

Pense nisso.
Que Deus abençoe você.
Forte abraço.
Seu amigo, Pr. Marcelo
Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de tristeza e familiarizado com o
sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós
não o tínhamos em estima.
Isaías 53:3 (NVI)

Se não fosse o fato de que existe uma referência bíblica logo abaixo do texto em
epígrafe, certamente poderíamos nos identificar com ele ao ponto de dizer que é uma
descrição perfeita de nossa vida.

Quem nunca se sentiu desprezado pelos homens? Quem nunca se sentiu triste? Ou,
quantos de nós vivemos uma tristeza que não passa? Quantos de nós estamos
familiarizados com o sofrimento? Quem nunca sentiu na pele o desprezo de outros?
Certamente todos nos identificamos em algum ponto com estas descrições. Pois bem,
estas descrições do profeta Isaías são sobre Jesus Cristo. Ele também passou por tudo
isso.

A humanidade plena de Cristo é um dos pilares mais importantes da teologia. Se


negarmos isso, negamos principalmente toda a eficácia de sua obra redentora. E também
negamos a única possibilidade de encontrarmos esperança e consolo diante das agruras
da vida. Porque Jesus Cristo se fez homem, temos esperança e consolo em nossa
humanidade.

Porém, mais do que se fazer homem, Cristo se fez sofredor. Ele se humilhou e suportou
em si mesmo toda a infâmia e toda miséria da condição humana. E isso ao ponto de a
própria humanidade se escandalizar nele: “alguém de quem os homens escondem o
rosto”.

Se você se sente triste, desprezado(a), cansado(a), humilhado(a), excessivamente


sofrido(a), saiba que Jesus Cristo sentiu e sabe bem o que você está passando. E Ele está
vivo e disponível para ser o consolador de seu coração e a força de sua alma. Olhe para
a cruz. Comtemple o Salvador todo ensanguentado e ferido e em Suas chagas, em Seu
sangue, encontre a cura e a esperança para a dor que te aflige. Somente em Cristo você
pode encontrar verdadeira esperança e vida. Pois Ele sabe o que ser alguém como eu e
você. Olhe também para o túmulo vazio. Ele vive! E nEle você também viverá!

Busque a Cristo. Descanse em Cristo. Sofra em Cristo.

Jesus abençoe seu dia.


Forte abraço.
Seu amigo, Pr. Marcelo

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