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Adoração dançante para um povo que não dança? – Michelson Borges https://michelsonborges.wordpress.com/2018/01/17/adoracao-dancant...

Michelson Borges

Adoração dançante para um povo que


não dança?

Recentemente recebi e-mail de um irmão músico que se


mostrou preocupado com certos tipos de produções
musicais que têm se tornado comuns no meio
adventista. Antes de entrar no assunto, gostaria de
reafirmar que admiro muito os cantores e músicos de
nossa igreja; apoio tanto quanto possível o ministério
deles e oro por eles, pois reconheço a importância da
música juntamente com a pregação da Palavra e outros
ministérios importantes da igreja. No entanto, não
podemos tapar os olhos – ou os ouvidos – e fazer de
conta que não há problemas. Assim como são criticados
maus sermões – como os sermões humanistas
desprovidos de conteúdo bíblico que de vez em quando
são proferidos de nossos púlpitos – ou mesmo um artigo
publicado em alguma revista ou um livro com conteúdo
duvidoso, entendo que podemos e devemos avaliar a música de louvor que vem sendo produzida
por músicos da igreja. E assim como o pregador e o autor de um livro/artigo devem estar abertos a
ouvir as críticas e observações e ter maturidade para aprender e crescer com elas, essa deveria ser
também a postura dos músicos, afinal, quando o assunto é louvor, minha vontade não deve
prevalecer, mas, sim, as balizas providas pela Bíblia e pelos livros de Ellen White (como o ótimo livro
Música (hĴps://www.cpb.com.br/produto/detalhe/8894/musica---sua-influencia-na-vida-do-
cristao), da CPB), que contêm princípios mais do que suficientes para reger a boa música adventista
de louvor.

O irmão me disse estar muito triste ao ver o crescimento de uma tendência. “Como músico, não
consigo definir a maioria das nossas músicas recém-lançadas como além de música gospel-
adventista”, define. “Já pedi para colegas não adventistas escutarem essas músicas e darem
sua opinião ‘imparcial’; eles sempre definem como um gênero próximo ao pop-rock ou simplesmente
música gospel.”

Ele diz que, atualmente, o que lhe preocupa e parece paradoxal é o incentivo à dança presente em
muitas músicas. “Tocamos em nossas igrejas estilos musicais dançantes e esperamos que nossos
irmãos não dancem, que fiquem apenas no nível auditivo. Mas até quando isso durará? Não estamos
criando um paradoxo?”, ele questiona.

Segundo ele, os jovens da igreja não têm tido a oportunidade de conhecer a estética e a maneira de
transmitir as verdades bíblicas por meio da música sacra. Para o músico, “as várias estéticas
presentes na música sacra das diversas épocas nunca comunicaram a dança; ao contrário, o dançar
via de regra sempre esteve ligado à música popular, secular ou profana” – especialmente em nosso
tempo e em nossa cultura, os quais devemos, como igreja, sempre levar em consideração.

O irmão que me enviou o e-mail acredita que a próxima questão a ser discutida não será mais sobre o
uso da bateria no louvor, mas, sim, se a dança é ou não aceitável para os cristãos em nossa cultura e

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Adoração dançante para um povo que não dança? – Michelson Borges https://michelsonborges.wordpress.com/2018/01/17/adoracao-dancant...

em nosso tempo, especificamente no Brasil.

Em seguida, ele propôs dois casos fictícios, mas possíveis:

Caso 1: Imagine um homem de cerca de 27 anos, professor universitário, batista, fez seus estudos de
piano clássico, fez mestrado em educação musical e doutorado em regência com foco em música
sacra. Em certo momento ele conhece a mensagem adventista e decide ser batizado. Ele começa a
rever sua vida e sua cosmovisão e inicia em sua vida um processo de santificação com a ajuda do
Espírito Santo. Depois disso ele decide dedicar boa parte de seu tempo livre, que é um tempo
razoável, a algum projeto da igreja. Ele acharia em nossas igrejas um campo fértil para o ensino da
música sacra?

Caso 2: Imagine um homem de cerca de 28 anos, guitarrista de uma grande banda de rock
(hĴp://www.criacionismo.com.br/search/?q=rock), compositor e um músico muito bem realizado que
sempre faz masterclass sobre música popular e estilo rock para jovens músicos que pretendem seguir
essa carreira. Certo dia ele é apresentado à verdade e decide entregar a vida a Jesus. Depois de
batizado, ele decide se santificar e pede também ajuda ao Espírito Santo. Tendo em vista os estilos
musicais predominantes e diariamente oferecidos à nossa igreja, e considerando que a música
erudita e a estética sacra tradicional, que embora existam em nossas universidades não são
apresentada à grande maioria dos membros, qual dos dois músicos encontraria mais rapidamente
um campo de atuação?

O músico cita Ariano Suassuna: “O cachorro só come osso porque só lhe damos osso”, para
perguntar: “Quem vai gostar de música sacra, se só oferecemos como opção música gospel? Quem
deveria divulgar a música sacra, o mundo secular? Como alguém poderia gostar de comida
vegetariana se nunca teve a oportunidade de comer uma boa comida feita por vegetarianos?”

Por esse e outros motivos fiquei feliz com a notícia de que o Hinário Adventista passará por uma
atualização a fim de ser mais relevante para a atual geração (confira aqui
(hĴp://noticias.adventistas.org/pt/noticia/institucional/criada-comissao-para-elaborar-novo-
hinario-adventista/) a notícia). Nele haverá a inclusão de novos hinos e a retirada de hinos em
desuso, cujas letras não mais comunicam aos adoradores desta época. Mas o que marcará todas as
canções serão as melodias adequadas ao louvor (e não dançantes) e as letras com conteúdo teológico
sólido, que ajudarão a fixar verdades eternas na mente dos que as cantarem.

Um dos aspectos mais importantes envolvidos no grande conflito entre o bem e o mal é exatamente a
adoração. Por isso, esse assunto deve ser levado muito a sério e ser alvo de nossas mais fervorosas
orações. Oremos pela nossa igreja, pelos nossos músicos, pela nossa gravadora, pela comissão do
novo hinário e por nós mesmos, a fim de que Deus promova a unidade na diversidade e Se agrade
do que Lhe oferecemos em termos de louvor. [MB]

Nota: Fica terminantemente proibido o uso deste texto para fins de ataque ou de crítica pela crítica.
Não foi com esse espírito que ele foi escrito e postado. Amo profundamente minha igreja e nunca fui
nem nunca serei adepto do “fogo amigo”. Quero vê-la cumprir seu papel neste mundo perdido e
ajudá-la no que me for possível.

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Publicado em 17 de Janeiro de 201817 de Janeiro de 2018 por Michelson BorgesCom as etiquetas
Adventismo.

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