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PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O TRATAMENTO COSMÉTICO DA ACNE VULGAR

Luíza Hochheim1
Priscila Caron Dalcin2
Fátima Cecília Poleto Piazza3

Resumo: A acne é a mais comum das doenças crônicas do folículo pilossebáceo da


pele humana, causada por múltiplos fatores e que leva ao aparecimento de algumas
lesões características. Podem ser apontados quatro pontos fundamentais como
responsáveis para o desenvolvimento da acne: hipersecreção sebácea;
hiperqueratinização folicular; colonização bacteriana e a conseqüente inflamação
folicular e dérmica subjacente. Há uma variedade de tipos de acne, mas a mais
comum é a acne vulgar. Do ponto de vista clínico a acne classifica-se em não-
inflamatória e inflamatória, de acordo com o tipo de lesão predominante. As lesões
clínicas da acne não inflamatória se subdividem em microcomedões, comedões
abertos e fechados; já as lesões da acne inflamatória são as pápulas, pústulas, e as
lesões mais graves são os cistos e nódulos. Classificar a acne é importante, pois
determina a escolha do protocolo estético personalizado ideal que atue nas diversas
formas de apresentação das lesões e em todas as fases do desenvolvimento das
mesmas. Nesse sentido, este artigo científico tem por objetivo destacar os princípios
básicos para o tratamento cosmético da acne vulgar numa perspectiva direcionada
aos profissionais da estética facial. Caracteriza-se por ser uma pesquisa bibliográfica
do tipo descritiva com caráter qualitativo, com base em referências teóricas já
publicadas: artigos científicos e livros. Diante do exposto percebe-se a necessidade
de identificar as lesões presentes na pele do portador da acne e a fase do
desenvolvimento da mesma para, a partir dessas informações, fazer a escolha de
princípios ativos mais indicados que atue controlando as alterações fisiopatológicas
da acne personalizando assim o tratamento para que se alcance o resultado
desejado.

Palavras-chaves: Acne. Lesões de acne. Princípio Ativo. Tratamento da acne.

1 INTRODUÇÃO

A acne é a mais comum das doenças crônicas do folículo pilossebáceo da pele


humana, causada por múltiplos fatores e que leva ao aparecimento de vários tipos
de lesões. No entanto, Ribeiro (2010) sugere que apenas 10% a 20% dos
portadores de acne precisam de tratamento medicamentoso, que divide-se em
interno (via oral) e externo (via tópica).
1
Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI,
Balneário Camboriú, Santa Catarina. E-mail: luizaa_hochheim@hotmail.com
2
Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI,
Balneário Camboriú, Santa Catarina. E-mail: pri_caron@hotmail.com
3
Orientadora, Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí –
UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. E-mail: fapiazza@univali.br
São vários os tipos de acne, entre elas destaca-se a acne da mulher adulta (tardia),
acne cosmética, acne medicamentosa, mas a mais comum é a acne vulgar, que
acomete jovens na fase da puberdade (BORELLI, 2004).

Para Baumann (2004), a puberdade é caracterizada por ser uma fase em que
ocorrem picos hormonais intensos, com isso o corpo muda significativamente,
podendo surgir lesões de acne em algumas regiões do corpo, especialmente na
face. Essas alterações causam impacto expressivo na qualidade de vida dos
adolescentes, uma vez que afeta o bem-estar emocional e as relações sociais. O
autor ainda afirma que, sua natureza altamente visível torna-se uma queixa muito
comum em adolescentes, os quais estão, por definição, preocupados com a sua
aparência e com a estética.

Classificar a acne é importante, pois determina a escolha do protocolo estético


personalizado que atue nas diversas formas de apresentação das lesões, visto que
em cada lesão ou fase necessita de técnicas e/ou princípios ativos (PA) específicos.
A combinação de técnica utilizadas no tratamento dependerá do quão grave se
manifesta a doença e de quais as lesões mais aparentes. Vários são os PA
disponíveis no mercado cosmético veiculados em formulações destinadas ao
tratamento da acne, além da possibilidade do uso associado de recursos manuais
como a drenagem linfática e uma gama enorme de técnicas eletroterápicas.

Nesse sentido, os tratamentos estéticos indicados para a acne podem ser


associados à terapêutica médica, com combinações que utilizam princípios ativos,
manobras manuais, e também o uso de equipamentos eletroterápicos atuando nas
diferentes lesões, contribuindo assim para uma melhora significativa do quadro.

Em vista dos fatores apresentados acima, este artigo científico tem por objetivo
destacar os princípios básicos para o tratamento cosmético da acne vulgar numa
perspectiva direcionada aos profissionais da estética facial, facilitando desta forma a
elaboração e aplicação de protocolos para o tratamento da acne.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A acne é uma dermatose crônica comum em adolescentes e de acordo com Gomes;


Damazio (2009) é uma afecção crônica, universal, multifatorial, inflamatória, ou não
inflamatória, que surge na puberdade.

2.1 Etiologia da acne

A acne é uma afecção da pele que ocorre por um transtorno da unidade


pilossebácea e dentre os fatores desencadeantes, além do fator genético, o fator
hormonal contribui para que ocorra a hipersecreção sebácea que leva a obstrução
do folículo piloso e conseqüente proliferação de microrganismos (GOMES;
DAMAZIO, 2009).

A evolução etiopatogênica é um processo definido por quatro pontos fundamentais


como responsáveis para o desenvolvimento da acne: excessiva produção de sebo,
hiperqueratinização folicular, presença da bactétia Propionibacterium acnes e a
produção subseqüente de ácidos graxos livres no folículo que causam a inflamação
(SOUZA; ANTUNES JUNIOR, 2006).

A evolução do quadro da acne pode ser dividida em quatro principais fatores


interligados:

1. Hipersecreção sebácea: é um fator fundamental para o desenvolvimento da acne


associado à produção excessiva de queratina do folículo. As glândulas sebáceas
são glândulas holócrinas, ou seja, a célula inteira morre e se destaca, participando
da constituição da própria secreção da glândula, e os sebócitos são continuamente
repostos pela atividade mitótica da camada basal. Quando explodem, seu conteúdo
é liberado para o canal do folículo piloso. Este processo da mitose até a ruptura
pode levar aproximadamente duas a três semanas, e o sebo produzido na glândula
pode levar até uma semana para atingir a superfície da pele (HARRIS, 2003).

As glândulas sebáceas no entendimento de Du Vivier (2004) sofrem influencia direta


dos hormônios estrógenos e andrógenos que passam por desequilíbrio na fase da
puberdade, tanto nos homens quanto nas mulheres. Os hormônios produzidos pelas
glândulas adrenais ocasionam o mau funcionamento da glândula sebácea, que por
conseqüência produz maior quantidade de sebo ocasionando a formação de
comedões (GOMES; DAMAZIO, 2009).

2. Hiperqueratinização folicular: na região mais superficial do folículo ocorre uma


queratinização em excesso, que obstrui o orifício folicular, dificultando a saída do
sebo produzido pelas glândulas sebáceas, formando o comedão. Inicialmente este
microcomedão é invisível clinicamente, constituído por corneócitos (células que
produzem a queratina) acumulados nesta região superficial. O contínuo aumento da
produção de queratina leva à formação do comedão fechado, ou cravo branco, com
o orifício central dificilmente visível, a lesão é esbranquiçada, ou cor da pele, e
similar a um milium, sendo mais bem identificada quando a pele é distendida. O
aumento de corneócitos e sebo, e da colonização da Propionibacterium acnes por
hipersecreção sebácea ocasionam a formação do comedão aberto, ou cravo preto,
com cor escura na extremidade (PIMENTEL, 2008; UDA, WANCZINSKI, 2008).

3. Colonização bacteriana infundibular: a presença de microrganismos é um fator


que contribui para a formação da acne. A Propionibacterium acnes é uma bactéria
gram-positiva, anaeróbia, do gênero Corynebacterium, que faz parte da biota normal
residente da pele, sendo o principal microrganismo envolvido na etiopatogenia da
acne vulgar. Quando há hiperprodução sebácea pela glândula, há proliferação dessa
bactéria, favorecendo o aparecimento de lesões inflamatórias (COSTA; ALCHORNE;
GOLDSCHMIDT, 2008).

Na concepção de Gomes; Damazio (2009) o P. acnes é a bactéria mais comum,


mas podemos encontrar em menor número a P. granulosum, e mais raramente a P.
parvum. Com a retenção sebácea, esse microrganismo prolifera com facilidade na
presença de material oleoso (triglicerídeos), hidrolisando e liberando ácidos graxos
livres, comedogênicos que são irritantes para a parede folicular e que induzem a
queratinização desta. Uda; Wanczinski (2008) destacam que esta irritação leva a
inflamação e ao extravasamento para a derme, desencadeando o processo
inflamatório local observado clinicamente como pápulas-eritematosas.
4. Inflamação folicular e dérmica subjacente: na fase inicial da reação inflamatória
Pimentel (2008) afirma que ocorre uma reação metabólica com a presença dos
linfócitos T, macrófagos, neutrófilos e linfoquinas, nos quadros mais graves. A
pressão do sebo acumulado pode romper o epitélio folicular e os ácidos graxos,
resultando em lesões caracterizadas como pústulas.

Os fatores descritos acima desencadeiam o aparecimento de lesões específicas,


caracterizando desta forma clinicamente cada grau de acne.

2.2 Morfologia das lesões e classificação da acne

Do ponto de vista clínico a acne classifica-se em não-inflamatória e inflamatória, de


acordo com o tipo de lesão predominante. As lesões clínicas da acne se subdividem
em: comedões, pápulas, pústulas, e as lesões mais graves são os cistos e nódulos.
Souza (2005) afirma que o comedão é sempre a lesão básica inicial da acne não-
inflamatória, que advêm da hiperqueratinização folicular e da diminuição dos
grânulos que revestem a membrana. Essa queratinização folicular alterada forma o
comedão, manifestação mais característica da acne. Conforme Pimentel (2008), os
comedões podem ser de três tipos: microcomedão, comedão fechado e comedão
aberto.

O microcomedão segundo Mezzomo (2007) é o acúmulo de células de queratina na


superfície do folículo, que produz uma dilatação folicular não visível, mas encontrada
histologicamente. A queratose folicular, que eventualmente se observa em jovens no
início da puberdade, na fronte ou dorso do nariz, pode ser considerada um fator que
indica a presença do microcomedão.

O comedão fechado é caracterizado por elevação cutânea de cor esbranquiçada ou


amarelada, sendo mais bem identificado quando a pele é distendida. Ocorre devido
ao aumento de corneócitos no infundíbulo folicular que adquire forma esférica. O
orifício folicular é, eventualmente, visível no centro do comedão (CERQUEIRA;
AZEVEDO, 2009).
Outro tipo de comedão é o aberto, que segundo Vaz (2003) caracteriza-se por ser
uma lesão plana ou ligeiramente elevada visível a superfície da pele como ponto
acastanhado ou negro que pode atingir 5 mm de diâmetro. Já Cerqueira e Azevedo
(2009) destacam que este é o resultado do acúmulo de células queratinizadas e
sebo no infundíbulo folicular.

Com a evolução do quadro da acne surgem as lesões inflamatórias como as pápulas


e pústulas. A pápula ocorre quando os ácidos graxos livres difundem-se pelo
folículo pilossebáceo e a inflamação gera uma pápula eritematosa que aumenta de
volume, atingindo até 4 mm de tamanho, é dolorida à palpação e apresenta
saliências róseas não-pustulosas. É uma lesão relativamente superficial, pois o início
do processo inflamatório está próximo da superfície da pele, podendo cicatrizar em
alguns dias, normalmente sem deixar marcas (SOUZA; ANTUNES JUNIOR, 2006).

Quando há evolução da pápula surge a pústula. Esta lesão apresenta uma elevação
cutânea com bolsões de pus, dor e coceira. São formadas mais profundamente na
derme, com liberação de grande quantidade de material queratinoso para os tecidos
adjacentes. A pele apresenta uma inflamação intensa, podendo manter-se por várias
semanas, evoluindo para o rompimento dessas lesões, com formação de crostas e
possíveis cicatrizes (CERQUEIRA; AZEVEDO, 2009).

Conseqüente à grande intensidade do processo inflamatório torna-se aparente na


pele os nódulos e cistos. Os nódulos são formações sólidas (composta por pus e
sebo), esféricas, muito dolorosas, causadas por espessamento epidérmico,
infiltração inflamatória dérmica ou do tecido subcutâneo com reação intensa,
atingindo a profundidade do folículo pilossebáceo e rompendo a parede folicular, tem
a cor vermelho-violácea e em geral deixam cicatrizes (BARROS, 2009).

O resultado da drenagem da secreção no interior dos nódulos, composto de células


epiteliais e pus, caracteriza-se como cistos, lesões ainda mais profundas que os
nódulos, extremamente dolorosas, inflamadas, pustulosas e de tamanhos variados.
Essas lesões se não tratadas, ou, tratadas inadequadamente podem resultar em
cicatrizes (CERQUEIRA; AZEVEDO, 2009). Essas cicatrizes estão associadas a um
aumento ou diminuição do colágeno, da destruição do mesmo e dos tecidos
elásticos subjacentes devido à inflamação dérmica (PLEWIG; KLIGMAN, 2000).

Baseado nos tipos de lesões e na quantidade das mesmas, presente na pele do


portador de acne, pode-se classificar seu grau. Diversas lesões compõem o quadro
clínico da acne vulgar, conforme anteriormente citado. Lacrimanti (2008) e Menezes
e Bouzas (2009) defendem que a acne pode ser classificada em 4 graus:

Grau I – também chamada de comedogênica não inflamatória, é a forma mais


leve de acne, caracterizada pela predominância de comedões abertos e
fechados.
Grau II – acne pápulo-pustulosa, nesse grau identificam-se além dos
comedões, lesões inflamatórias como pápulas e pústulas de conteúdo
purulento.
Grau III – acne inflamatória nodular e cística – quando se somam nódulos
mais exuberantes, cistos, e intensa inflamação.
Grau IV – acne severa ou conglobata – presença de cicatrizes profundas,
severa reação inflamatória e lesões anteriormente citadas. Podem existir
casos com lesões queloidianas, inestéticas e permanentes.

O conhecimento dessa classificação é de extrema importância para o profissional de


estética facial na definição dos princípios básicos para o tratamento cosmético da
acne vulgar. Destaca-se que em casos mais graves é fundamental que o profissional
indique ao cliente portador de acne um médico dermatologista.

2.3 Princípios ativos utilizados no tratamento da acne

Princípios ativos são substâncias químicas ou biológicas (sintéticas ou naturais) que


atuam sobre as células teciduais. Enquanto o veículo é responsável pelo transporte,
pela forma cosmética e finalmente por garantir a melhor penetração na pele. O PA
em uma formulação pode ter efeito cosmético e possuir propriedades
antiinflamatórias, anti-sépticas, cicatrizantes, hidratantes entre outros (GOMES;
GABRIEL, 2006).
Os PA juntamente com as formas veiculares, segundo Borges (2006), precisam
apresentar uma afinidade e uma estabilidade química, ou seja, quando um átomo
consegue ter a estabilidade eletrônica de um gás nobre, que não se liga a nenhum
outro elemento, pois, tem sua camada de valência completa, o que lhes garante
estabilidade, para garantir a eficácia do produto e o sucesso do tratamento.

Partindo da idéia de Ribeiro (2010), é aconselhável para uma pele acneica a


inclusão de PA que atuem em todas as fases da formação das lesões e controlem
as alterações fisiopatológicas da acne. O tratamento da acne deve ser ajustado
individualmente, de acordo com as características da pele do acometido, para que
se alcance o resultado desejado.

2.4 Seqüência para elaboração de protocolos de tratamento da acne

O atendimento ao cliente portador de acne exige cuidados específicos e o primeiro


passo, de acordo com Oliveira e Perez (2008) é preencher a ficha de avaliação, que
tem por objetivos coletar informações sobre a saúde do cliente, seus hábitos de vida,
bem como saber se o mesmo faz uso de cosméticos ou medicamentos, caracterizar
seu biotipo cutâneo e possíveis contra-indicações ao tratamento que será proposto.

A avaliação clinica deverá ser a mais completa possível, pois as informações


colhidas nesta entrevista possibilitarão que o profissional da estética efetue o
diagnóstico do problema a tratar, em função da alteração verificada e suas
manifestações básicas, estabelecendo dessa forma um plano de tratamento
personalizado a partir da seleção da terapêutica adequada (SORIANO et al, 2002).

Os princípios básicos para montar um protocolo de tratamento da acne vulgar


devem ser ajustados individualmente obedecendo alguns passos que serão
destacadas a seguir.

2.4.1 Higienizar

A seqüência dos tratamentos estéticos inicia com a aplicação do higienizante que


devem atuar na superfície para eliminar os produtos por arraste, mediante soluções
que solubilizam os componentes aderidos, eliminar impurezas de origem externa,
sem desengordurar excessivamente e sem alterar o pH cutâneo. Utiliza-se
tensoativos menos agressivos para a pele da face, evitando os sabonetes com pH
muito alcalino. Quanto aos excipientes, é necessário evitar os corpos graxos
comedogênicos (óleos minerais) (HERNANDEZ; MERCIER- FRESNEL, 1999).

Aplica-se o higienizante com os dedos, em movimentos circulares, e retira-se com


algodão embebido em água, deslizando o algodão no sentido de baixo para cima
(LACRIMANTI, 2008). Para Dal Gobbo (2010) a higienização da face é realizada
com toques e movimentos suaves, sem fricção para que não ocorra irritação.

Os cosméticos higienizantes indicados para pele acneica devem possuir princípios


ativos que atuem na hipersecreção sebácea, fator fundamental no desenvolvimento
da acne, inibindo a secreção do sebo sem irritar a glândula consequentemente
reduzindo a oleosidade. O valor do pH é um fator a ser analisado, pois dependendo
do tipo de higienizante, como exemplo o sabonete sólido, que possui pH alcalino
(9,0 -10,0) teoricamente altera-se o pH cutâneo. Já o sabonete líquido com pH ácido
(4,5 - 6,5), não altera o pH cutâneo.

Existe uma grande variedade de tensoativos, no quadro 1 apresentam-se alguns dos


menos agressivos para a pele.

Quadro 1 - Princípios ativos higienizantes


CLASSE PROPRIEDADES ATIVOS COSMÉTICOS

Higienizantes Devem atuar na superfície para eliminar os Anfóteros (Betaínas de coco).


produtos por arraste, mediante soluções que Não- Iônicos, aquil
solubilizam os componentes aderidos, eliminar poliglicosídeos, lauril
impurezas de origem externa, sem desengordurar poliglicosídeos.
excessivamente e sem alterar o pH cutâneo.
Fonte: Adaptado pelas autoras de Rebello (2005) e Fonseca; Prista (2000)

Após a higienização, é necessário esfoliar a pele para refinar a camada córnea com
o objetivo de reduzir a hiperqueratinização e facilitar os procedimentos seguintes.
2.4.2 Esfoliar

Os esfoliantes cosméticos podem ser classificados em químicos, físicos/mecânicos e


enzimáticos. No entendimento de Ribeiro (2010) os produtos cosméticos esfoliantes
atuam muito superficialmente, ou seja, na camada córnea sem atingir a epiderme e
a derme.

A esfoliação química consiste na aplicação de um ou mais agentes


esfoliantes/queratolíticos na pele, que podem ser substâncias sintéticas ou vegetais,
geralmente ácidos orgânicos. Dependendo do tipo de esfoliante químico,
concentração do ativo e de seu pH, o procedimento pode deixar de ser muito
superficial, que atinge apenas a camada córnea, e se tornar um peeling médio ou
profundo que pode atingir até a derme reticular (GOMES; GABRIEL, 2006).

Já a esfoliação física/mecânica utiliza substâncias abrasivas para o refinamento da


camada córnea. Age por atrito da ação mecânica provocada pela pressão entre a
pele e as mãos. Neste caso o produto pode ser veiculado em creme, gel e gel-
creme. Os esfoliantes que atuam nesse mecanismo podem ser naturais de origem
vegetal, mineral, marinha, derivados orgânicos sintéticos, formadores de filme e
carboidratos (RIBEIRO, 2010; GOMES; GABRIEL, 2006). Há ainda a esfoliação
física/mecânica realizada por meio de equipamentos eletroterápicos.

Já a esfoliação enzimática é definida como uma esfoliação realizada pela ação de


enzimas que hidrolisam proteínas da camada córnea da pele (queratina), facilitando
assim a remoção de camadas superficiais de corneócitos. As enzimas mais
utilizadas são papaínas, extraída do mamão, e a bromelina, extraída do abacaxi
(RIBEIRO, 2010).

Para cada grau de acne há indicações específicas de esfoliação. Souza (2004),


afirma que em casos de acne moderada a grave, deve-se evitar a esfoliação física
para não agravar o quadro clínico, pois no ato da esfoliação pode ocorrer ruptura
das pápulas e pústulas, havendo riscos de infectar glândulas sebáceas e folículos
não acometidos.
A seguir no quadro 2 apresentam-se os esfoliantes e sua propriedade e alguns
ativos utilizados no tratamento da acne.

Quadro 2 - Princípios ativos esfoliantes e queratolíticos


CLASSE PROPRIEDADE ATIVO COSMÉTICO

Esfoliantes Substâncias capazes de Alfahidroxiácidos (AHA): ácido glicólico,


químicos desorganizar quimicamente a ácido mandélico, ácido lático, ácido
(queratolíticos) molécula de queratina, promovendo málico.
uma descamação das células Betahidroxiácidos (BHA): ácido salicílico.
epidérmicas por meio de ação Polihidroxiácidos (PHA): gluconolactona e
química. ácido lactobiônico.

Esfoliantes Substâncias que promovem uma Origem vegetal: pó de semente de frutas


físicos/mecânicos leve descamação das células (damasco, franboesa, amêndoas, oliva,
epidérmicas por meio componentes uva e guaraná)
físicos e com ação mecânica. Origem mineral: pedras pomes em pó,
quartzo em pó, areia e argilas.
Origem marinha: pó de ostras, cloreto de
sódio, algas diatomáceas e madrepérola.
Derivados orgânicos sintéticos: esferas de
polietileno coloridas ou braças e granulo
poliamida.
Formadores de filme: álcool polivinílico e
polivinilpirrolidana (PVP)
Carboidratos: açúcar mascavo e açúcar
cristal.
Esfoliantes Substâncias que promovem uma Bromelina (extraída do abacaxi);
enzimáticos leve descamação das células Papaína (extraída do mamão).
epidérmicas por meio de ação
enzimática.
Fonte: Adaptado pelas autoras de Rebello (2005) e Fonseca; Prista (2000)

2.4.3 Emoliência

Se o objetivo do procedimento é fazer uma higienização com retirada de comedões,


aplica-se em seguida o emoliente, que em cosmetologia, são substâncias alcalinas.
O princípio ativo mais utilizado é a trietanolamina, que descontrae, amolece e
suaviza a camada superficial da epiderme (córnea), dilatando os poros e facilitando
o processo de extração, porém, podem ser associados outros emolientes como aloe
vera, macadâmia, calêndula e extrato de camomila, com o intuito de diminuir a
agressão à pele. (BARATA,1995).

Os cremes amolecedores ou a loção emoliente pode ser associado ao vapor de


ozônio, e/ou filme osmótico por aproximadamente 15 minutos (DAL GOBBO, 2010;
LACRIMANTI, 2008).
Vale lembrar que a emoliência e extração são etapas que podem ser necessárias ou
não, depende de que forma a pele do cliente se apresenta.

2.4.4 Extração

Após a emoliência inicia-se o processo de extração mecânica das lesões,


procedimento este exclusivo do profissional de estética. Para cada tipo de lesão há
uma técnica adequada. A extração manual é indicada para microcomedões e
comedões abertos. O extrator só é indicado em locais de difícil realização de
manobra manual.

Para facilitar a retirada do conteúdo dos comedões fechados (massa


esbranquiçada), é indicado o uso da agulha de insulina de forma superficial,
somente para facilitar a retirada do conteúdo sólido, impedindo desta forma, a
evolução para uma lesão inflamatória (CERQUEIRA; AZEVEDO, 2009).

Em casos de pústulas é aconselhado exercer uma leve pressão sobre o local,


drenando o conteúdo purulento, facilitando o esvaziamento da lesão. As lesões
internas como a pápula, nódulo e o cisto não deve ser manipuladas.

É importante frisar que após a utilização da agulha, esta deve ser descartada no
coletor de perfuro-cortante evitando contágio. Inácio et al (2010) ressaltam que os
procedimentos de estética facial devem ser executado por profissionais qualificados,
seguindo as normas de Biossegurança, afim de minimizar os riscos biológicos
provenientes desta atividade.

2.4.5 Equilíbrio do pH cutâneo

A etapa seguinte compreende o equilíbrio do pH da pele, o qual foi alterado pelo uso
da substância amolecedora e dos outros cosméticos. O produto cosmético que tem
essa capacidade é o tônico, que além de equilibrar o pH, complementa a limpeza e
retira os últimos vestígios de impurezas da pele. Conhecer o pH dos produtos a
serem utilizados é de extrema importância, pois a partir da obtenção dessa
informação é que poderá ser feita a escolha apropriada do produto a ser utilizado,
assim variando de acordo com a função e utilização de cada cosmético
(GROSSKOPF; ALBRECHT, 2009 apud NOVICKI; SOUZA, 2009).

Esse produto cosmético veiculado em forma de tônicos deve promover a sensação


de frescor e bem-estar, sem irritar a pele, nem sensibilizá-la. A propósito, importa
salientar que a literatura não relata qual o pH ideal para os produtos cosméticos
destinados à tonificação (BOMBASSARO; FERNANDES, 2009), em contrapartida os
autores descrevem que a maioria dos produtos cosméticos deve ter como pH ideal o
mais próximo ao da pele, para que não ocorram modificações nos mecanismos de
defesa (KADUNC, 2009; REBELLO, 2005; GOMES, 2006; PERIOTO 2008).

Nem todos os tipos de pele apresentam as mesmas características, motivo pelo qual
a composição dos tônicos faciais se adapta à variabilidade do substrato sobre os
quais vai ser aplicado, o que inclui diferentes substâncias em função do tipo de pele
a que se destinam. Dependendo dos constituintes poderá ter funções específicas
como hidratantes, adstringentes, calmantes, anti-sépticos entre outros, depende dos
princípios ativos que os compõe (LACRIMANTI, 2008).

Perioto (2008) afirma ainda que o tônico pode apresentar diversas atividades, que é
dependente de sua composição, geralmente são substâncias aquosas ou
hidroalcoólicas que podem apresentar umectantes como os glicóis (propilenoglicol,
glicerina, butilenoglicol, sorbitol).

Hernandez e Mercier-Fresnel (1999), afirmam que a loção equilibradora de pH tem


por função normalizar a secreção do sebo (tônicos adstringentes), equilibrar a flora
microbiana cutânea e ajudar a contração normal do óstio folicular.

A seguir no quadro 3 apresentem-se a classe, propriedade e ativos cosméticos


encontrados nas formulações de tônicos faciais
Quadro 3 - Princípios ativos reequilibradores de pH
Classe Propriedade Ativo cosmético
Adstringente Substâncias capazes de contrair, estreitar e Hortelã pimenta, alúmen de
apertaros tecidos orgânicosdiminuindo assim potásseo, extrato de
as secreções da glândula. hamamelis, sulfatp de zinco,
Hidratante Os PA hidratantes cumprem a função de Extrato de amora, manteiga de
indutores no processo de reposição da água. karité, uréia, sorbitol, alantoína,
Destinam-se a diminuir a perda de água lactato de sódio.
transepidérmica deixando a pele macia, suave
e com aparência mais saudável.
Calmante Tem por finalidade eliminar, ou pelo menos Azuleno, extrato de camomila, ,
atenuar, o estado inflamatório da pele, diminuir óleo essencial de lavanda.
o eritema, devido a vasoconstrição e pela
desidratação dos tecidos edemasiados.

Refrescante Retirar o calor da pele e promover refrescância. Extrato de aloe vera, alecrim,
extrato de mentol.

Fonte: Adaptado pelas autoras de Rebello (2005) e Fonseca; Prista (2000)

2.4.6 Tratamento

Os PA utilizados nessa etapa terão uma função específica e muito importante. Neste
momento a apresentação do cosmético mais utilizado é em forma de máscara, que
atuará na pele por um bom tempo e facilitará a permeação.

As máscaras faciais segundo Zague, Velasco e Baby (2008), são definidas como
formulações cosméticas, destinadas a aplicação na face, em camada mais ou
menos espessa, por período de tempo determinado, podendo variar de 10 a 30
minutos, dependendo da composição química e as ações pretendidas.

Os autores supracitados ainda afirmam que segundo a legislação brasileira,


máscaras faciais são enquadradas na categoria de produtos cosméticos “destinados
a limpar, amaciar, estimular ou refrescar a pele, constituídas essencialmente de
substâncias coloidais ou argilosas que, aplicadas sobre o rosto, devem sofrer
endurecimento para posterior remoção”.
Para Ribeiro (2010), as máscaras adstringentes e redutoras de oleosidade são
substâncias que, temporariamente obstruem os poros e óstios, reduzindo a
produção exacerbada de sebo na pele.

Na finalização do procedimento para pele acneica, serão selecionadas máscaras


específicas para acne não inflamatória e acne inflamatória, as máscaras mais
utilizadas são as que contem princípios ativos cicatrizantes, antiinflamatórios,
descongestionantes, anti-sépticos, adstringentes, anti-seborréicos, absorventes e/ou
adsorventes.

A seguir no quadro 4 os princípios ativos utilizados para o tratamento da acne.

Quadro 4 - Princípios ativos utilizados para tratamento


CLASSE PROPRIEDADES ATIVOS COSMÉTICOS

Cicatrizantes Regeneradores do epitélio Alantoína, Aloe Vera,


Própolis, Calêndula.
Antiinflamatórios e Tem por finalidade eliminar, ou pelo menos Alfa-bisabolol, azuleno,
descongestionantes atenuar, o estado inflamatório da pele, diminuir bardana, camomila
o eritema, devido a vasoconstrição e pela
desidratação dos tecidos edemasiados.

Anti-sépticos São formulações destinadas a promover a Chá verde, hortelã e


assepsia da pele encontrando aplicação própolis.
principalmente em peles acneicas.
Adstringentes São substancias capazes de contrair, estreitar Taninos (hamamélis,
e apertar os tecidos orgânicos, formando gerânio,alecrim).
assim uma capa protetora de proteína na pele. Óleo de melaleuca,
Inibindo o proliferamento de microorganismos sopholiance.Alume, óxido
na superfície da pele. de zinco

Anti-seborréicos, Remove pelas propriedades de adsorção e Tiolisina, Silicato de


absorventes e absorção a oleosidade excessiva. Geralmente alumínio, Enxofre,
adsorvedoras são utilizados sob a forma de máscaras Sebonormine. Kaolin,
Argila, Bentonita,
Fonte: Adaptado pelas autoras de Rebello (2005) e Fonseca; Prista (2000)

As máscaras com propriedades hidratantes segundo Ribeiro (2010) têm por função
repor à pele substâncias fundamentais para manter a água na camada córnea.
Podem ser aditivas com substâncias hidratantes ativas e/ou umectantes.

Conforme o tratamento da acne for evoluindo, poderá ser necessária a utilização


dessas máscaras. Lembrando que deverão estar veiculadas em bases não oleosas.
2.4.7 Finalização

A escolha do produto cosmético finalizador dependerá de como a pele se apresenta


no momento, sendo que este deverá ser escolhido de forma correta para evitar
reações adversas, pois este produto permanecerá na pele do cliente.

Há uma variedade de produtos cosméticos destinados a finalização do procedimento


de tratamento da acne, entre eles pode-se citar os que possuem propriedades
secativas, cicatrizantes que complementarão o tratamento.

Após a aplicação do cosmético finalizador, há sempre a necessidade do uso de


protetor solar. Essas formulações são usadas topicamente para proteger a pele,
evitando ou retardando os efeitos nocivos do sol.

No mercado cosmético os protetores solares indicados para pele acneica são


veiculados na forma de géis, loções livres de óleo, soluções contendo filtros solares
que conferem proteção dos raios Ultravioleta A e B (LEONARDI, 2008).

Leonardi (2008) orienta que o portador de acne reduza sua exposição às radiações
solares, pois essa em excesso causa um espessamento da camada córnea
facilitando a obstrução do folículo pilosebáceo, contribuindo assim, para o
agravamento da acne.

Há a necessidade de conscientizar o cliente sobre a importância de seu


comprometimento ao tratamento e a utilização de cosméticos diariamente (home
care) para se obter um resultado satisfatório.

3 METODOLOGIA

Esta pesquisa caracterizou-se como bibliográfica do tipo descritiva e explicativa, com


abordagem qualitativa. Uma pesquisa bibliográfica segundo Gil (1991) é elaborada a
partir de referências teóricas já publicadas, artigos científicos e sites a base de
dados, já a pesquisa descritiva explicativa, segundo Cervo; Bervian (1996) observa,
analisa, registra e correlaciona os fatos sem manipulá-los.
Para Denzin e Lincoln (2006) a pesquisa qualitativa é em si mesma, um campo de
investigação. Ela envolve o estudo do uso e a coleta de uma variedade de materiais,
experiência pessoal e introspecção.

O presente estudo teve como objetivo destacar os princípios básicos para o


tratamento cosmético da acne vulgar numa perspectiva direcionada aos profissionais
da estética facial, facilitando desta forma a elaboração e aplicação de protocolos
para o tratamento da acne, explicando sua etiologia com base em livros e artigos
científicos, relacionando sua evolução, para assim, identificar o tratamento mais
adequado a cada cliente, auxiliando no atendimento do profissional de Estética e
suprindo a necessidade de material informativo no mercado de trabalho.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando o levantamento bibliográfico feito neste estudo pode-se constatar que


a acne é considerada uma dermatose que afeta principalmente os adolescentes pela
alteração hormonal que ocorre nesse período da vida, levando ao surgimento de
lesões de acne na pele do portador. Essas alterações causam impacto expressivo
na qualidade de vida dos adolescentes, com isso é comum a procura por
tratamentos estéticos.

Para que o profissional de estética facial possa montar um protocolo personalizado


para o tratamento da acne é preciso conhecer e identificar os tipos de lesões
presentes na pele do portador e a fase do desenvolvimento da mesma para que a
partir dessas informações, faça a escolha de princípios ativos indicados no controle
dessas alterações.

Os princípios básicos que compreendem o tratamento cosmético da acne vulgar,


numa perspectiva direcionada aos profissionais da estética facial, tem por base a
seqüência que inicia com a higienização, em seguida a esfoliação, uso do tônico
para equilibrar o pH, das máscaras de tratamento e para finalizar o procedimento, é
indicado o uso de produtos escolhidos a partir de como a pele se apresenta no
momento e quais suas necessidades.
Com relação a esta patologia, o profissional de estética facial deverá orientar o
cliente para a utilização diária de produtos cosméticos adequados e específicos para
cada uma das manifestações apresentadas, sendo ele o responsável por esta
indicação.

É importante salientar ainda que, com base nos estudos realizados, em alguns
casos o uso de terapêutica medica é necessário, visto a gravidade das lesões,
nesse sentido o profissional deve ficar atento para indicar ao seu cliente a procura
de um médico dermatologista para acompanhamento.

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