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Técnicas de Produção Textual

Prof. Dr. Edson Correia de Oliveira


“Ninguém escreve como um deus
se não sofreu como um cão.”

(Marie Von Ebner, escritora austríaca)


1. Objetividade
2. Clareza
3. Coesão
4. Concisão
5. Correção
6. Adequação
1. Objetividade

O que é ter objetividade?

É ter clareza sobre onde se deseja


chegar.
É saber o que se pretende dizer.
É saber de onde se deve partir.
Estilo feminino
Imagine você, Tutsi, que ontem eu fui ao
Sacha`s, legalíssimo, e dormi tarde. Com o Tony.
Pois logo hoje, minha filha, que eu estava exausta e
tinha hora marcada no cabeleireiro, e estava
também querendo dar uma passada na costureira,
acho mesmo que vou fazer aquele plissadinho,
como o da Teresa, o Roberto resolveu me telefonar
quando eu estava no melhor do sono. Mas o que
era mesmo que eu queria te contar? Ah, menina,
quando eu olhei da janela, vi uma coisa horrível,
um homem morto lá na beira da Lagoa. Estou tão
nervosa! Logo eu que tenho horror de gente morta.

(Paulo Mendes Campos, Os diferentes estilos - fragmento.


Col. Para gostar de ler. Vol.4. São Paulo: Ática, 1979)
Planejando o texto:

 Busque na memória as primeiras informações.


 Crie um mapa de ideias.
 Faça anotações esparsas sobre o tema.
 Não escreva sobre aquilo que não estava
planejado.
 Mantenha o foco do tema.
Para que ter clareza?

Para atingir o maior número de


leitores.
Para evitar ruídos na comunicação.
Para garantir a objetividade.
Para impedir interpretações
indesejadas.
Prefira a ordem direta:

Se você pode dizer “as margens plácidas


do Ipiranga ouviram o brado retumbante
de um povo heroico”, não diga “ouviram do
Ipiranga as margens plácidas de um povo
heroico o brado retumbante”
 Evite o jargão:

Termos técnicos só devem ser usados se o


seu leitor partilhar dos mesmos
conhecimentos que você.

 Identifique a frase-núcleo de cada parágrafo:

Se você sentir que seu parágrafo trata de duas


ideias distintas, reescreva-o.
 Elimine o desnecessário:
Seja conciso e diga o máximo com o
mínimo de palavras.

 Evite o excesso de erudição:


Falar difícil não é falar bem.

 Seja revisor de si mesmo:


Leia, releia, releia.
A coesão refere-se às estratégias
linguísticas utilizadas num texto para
estabelecer ligação entre os seus termos e
torná-lo um todo, ou seja, o uso de
elementos capazes de estabelecer elos, os
quais podem “amarrar” elementos
mencionados anteriormente no texto.
Tenha objetividade.
Elimine o desnecessário.
Diga o máximo possível com o
mínimo de palavras.
Diga coisas importantes e precisas.
Mantenha o foco.
Domine a norma culta. Se você revelar
desconhecimento das normas da língua,
correrá o risco de perder a credibilidade
diante de seu interlocutor.
 Cuidado com as “armadilhas” da língua:
 Verbos impessoais fazer, haver, existir;
 Emprego de pronomes em frases como para
mim fazer, entre ele e eu, ele vai te perguntar
se você tem interesse;
 Cuidado com redundâncias como: entrar
dentro, ganhar grátis, novo lançamento etc;
 Pronúncia correta de verbos como privilegiar,
distinguir e de palavras como fluido, gratuito,
rubrica;
 Concordância nominal: o dó, os óculos, o
grama, a testemunha;
 Vícios da internet como vc, pq, etc;
 Emprego de estrangeirismos
desnecessários como atachar, printar etc;
 Emprego indevido dos pronomes relativos
onde, o qual e variações;
 Emprego correto do particípio em verbos
como chegar, trazer, imprimir, saber etc
.
A adequação refere-se ao emprego do
registro linguístico em acordo com o perfil
do interlocutor e em acordo com o
contexto de veiculação de seu texto.

A adequação deve considerar as variações


linguísticas decorrentes de fatores
geográficos, sociais, etários e
profissionais.
1. Planejamento
Memória

Elementos motivadores
 
Idéias/fatos reais/fictícios
 
Seleção do que for relevante Futuros leitores

Organização
 
Mapas Anotações
2.Tradução de ideias em palavras
Texto provisório
 
Ideias no papel Esboço, rascunho
3. Revisão
Leitor de si mesmo

4.Editoração
Caráter público

Leitores
Alguns princípios da boa redação
1. Escrever é re-escrever. A boa redação
passa por muitas versões antes que esteja
apropriada. Um bom escritor continuará
revisando seu texto.

2. Menos é mais. A redação que se alonga


demais não vai impressionar ou segurar a
atenção do leitor, que normalmente vai
pular algumas partes ou, ainda pior,
simplesmente parar de ler. Escreva
concisamente, elimine o desnecessário.
3. Clareza de expressão é importante. Com
isso não sugerimos que a clareza deva
ser alcançada com o sacrifício da
complexidade, simplesmente que a
complexidade pode ser explicada com
maior clareza.

4. Evite o jargão. A linguagem técnica não


impressiona. Ao contrário, ela pode
confundir os leitores. A linguagem deve
ser usada para comunicar, não para
confundir.
5.
5.Coloque-se no lugar do leitor e
pergunte-se se ele será capaz de
entender. Se não, revise seu texto.

6.Evite sentenças excessivamente


longas.Se uma sentença ficar muito
longa, quebre-a em outras mais curtas.
7. Use a voz ativa como regra. A voz ativa tende
a colocar a ênfase em quem faz algo; a
passiva, na própria ação. O uso excessivo da
voz passiva deixa o texto pesado, arrastado.

8. Leia seu texto em voz alta para perceber


como ele soa. A boa redação tem um ritmo e
se ela soa bem quando você lê em voz alta,
provavelmente será agradável ao leitor.
9. Faça suas próprias revisões. Não deixe as
revisões para editores ou revisores
profissionais; não importa o quanto
sejam bons, eles não podem conhecer
inteiramente a sua mente. Por outro lado,
esteja aberto às sugestões dos revisores,
mesmo depois que você, como autor,
esteja satisfeito com seu texto. Um autor
não deve ser ultrassensível às boas ideias
de um editor para melhorar um texto.
10. Um bom texto tem: informações
precisas, escolhas apropriadas das
palavras, passagens claras, frase
estruturadas de forma coerente
(paralela) quanto ao tempo dos verbos e
número, sequência correta de tempos
verbais, gramática correta, pontuação e
ortografia corretas.
11. Os melhores textos possuem um
enfoque e um ponto. Tente essas
perguntas: Quais são as novidades?
Qual é o assunto do texto? Qual
informação me surpreendeu? O que
me surpreenderá como leitor e
espectador? O que meu leitor
necessita saber?
12. Encontre a frase que descreve a ideia
principal do texto: Sublinhe a frase que
descreve a ideia principal do texto,
coloque em negrito ou entre parênteses e
retorne a esta frase para se certificar de
que a história que você está escrevendo
sustenta aquela ideia.
13. Adjetivo: Aplique adjetivos com a mesma
parcimônia com que você daria uma faca a
uma criança. Os adjetivos geralmente
implicam em julgamentos de valores
subjetivos que sua história pode ou não
passar (e que os leitores irão interpretar de
sua própria maneira).
14. Dê uma volta: A menos que você esteja quase
na hora de entregar o texto, dê uma volta se
estiver encalhado. Se isso não for possível,
levante e ande um pouco enquanto trabalha,
relaxe e deixe sua mente viajar com a
história.
ASSUMPÇÃO, Maria E. O.O. & BOCCHINI, Maria O.
 Bibliografia

Para escrever bem. São Paulo: Manole, 2002.


CAMPOS, Paulo M. Os diferentes estilos. Col. Para
gostar de ler. Vol.4. São Paulo: Ática, 1979
CINTRA, Anna Maria M. & PASSARELLI, Lílian M. G.
Produção do Texto Escrito. Caderno do Módulo II
do Projeto Construindo Sempre. PUC/SP, 2002.
FÁVERO, Leonor L. Coesão e coerência textuais.
São Paulo: Ática, 2000.
OLIVEIRA, José P. M. de & MOTTA, Carlos A. P.
Como escrever textos técnicos. São Paulo:
Cengage Learning, 2011.
SERAFINI, Maria T. Como escrever textos. São
Paulo: Globo, 1991.

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