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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC

Instituto de Ciências Sociais Aplicadas - ICSA


— Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará
elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras,
CONTABILIDADE E CONTROLADORIA II que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio
da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV - demonstração dos fluxos de caixa; e
V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
Prof. Leandro Lima Resende

Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC Objetivos e benefícios das informações

Art. 176. — Visa demonstrar como ocorreram as movimentações


§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, de disponibilidades em um dado período de
tempo;
na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois
milhões de reais) não será obrigada à elaboração e
publicação da demonstração dos fluxos de caixa. — Auxilia os usuários das demonstrações contábeis na
análise da capacidade da entidade gerar caixa e
equivalentes de caixa, bem como suas necessidades
para utilizar esses fluxos de caixa.
— O CFC a tornou obrigatória para todas as demais
sociedades.
Disponibilidades de caixa e equivalentes de POR QUE A PRIORIDADE É O CAIXA?
caixa
Para fins da DFC, o conceito de caixa é ampliado
para contemplar também os investimentos Algumas empresas apesar de
qualificados como equivalentes de caixa. apresentarem uma sucessão de lucros,
podem falir por não serem capazes de
— CPC 03:
gerar caixa suficiente para cobrir seus
— Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários custos operacionais, de serviço da dívida e
disponíveis; de investimento.
— Equivalentes de caixa são investimentos de curto prazo, de alta
liquidez, prontamente conversíveis em um montante conhecido
de caixa e que apresentam um insignificante risco de mudança
de valor.
Stickney e Weil (2001)

ENTRADAS E SAÍDAS DE CAIXA


ENTRADAS DE
Classificação das movimentações de caixa
SAÍDAS DE
CAIXA CAIXA por atividade
OPERAÇÕES venda de bens compra de bens — Divide os fluxos de entrada e saída em 3 grupos:
ou serviços aos e serviços para
clientes as operações
Atividades Operacionais
INVESTIMENTOS venda de ativo compra de ativo
permanente CAIXA permanente
Atividades de Investimento
pagamento de
emissão de
ações,
dividendos, Atividades de Financiamento
FINANCIAMENTO resgate de ações,
empréstimos
CP e LP
Stickney e Weil (2001) CPC 03
Atividades Operacionais Atividades Operacionais
Atividades relacionadas com a produção e entrega
ENTRADAS (recebimentos)
de bens e serviços
— Normalmente, relacionam-se com as transações que — Recebimentos de dividendos e juros s/ capital próprio;
aparecem na DRE
— Recebimentos que não se originem de atividades de
ENTRADAS (recebimentos ) investimento ou financiamento, como:
— Recebimentos de sentenças judiciais, reembolso de fornecedores,
indenização de sinistros

— Recebimentos pela venda de produtos e serviços;


— Recebimentos de aluguéis, royalties, direito de franquia e
vendas de ativos para esse fim.
— Recebimentos de juros s/ empréstimos concedidos e
aplicações financeiras em outras entidades;
— Recebimentos de honorários e comissões

Atividades Operacionais Atividades de investimentos


SAÍDAS (pagamentos)
Relacionam-se, normalmente, com o aumento e
diminuição dos ativos de longo prazo que a empresa
— Pagamentos a fornecedores, incluídos os serviços prestados por
utiliza para produzir bens e serviços.
terceiros;
— Exemplos de entradas:
— Pagamentos a empregados ou por conta de empregados;
— Recebimentos pela venda de imobilizado, intangível e
— Pagamentos ao governo, referentes a tributos, multas, alfândega e outros ativos não circulantes utilizados na produção;
outras taxas, exceto quando identificados com as atividades de
financiamentos ou investimentos; — Recebimentos pela venda de participações em outras
empresas ou instrumentos de dívida de outras entidades e
— Pagamentos de juros dos financiamentos obtidos; participações societárias joint ventures, exceto
recebimentos de títulos classificados como equivalentes de
— Pagamentos para a produção ou aquisição de ativos destinados a caixa e mantidos para a negociação;
aluguel e subsequente venda.
Atividades de investimentos Atividades de investimentos
— Exemplos de entradas:
— Exemplos de saídas:
— Resgates do principal de aplicações financeiras não
classificadas como equivalentes de caixa; — Pagamentos, no momento da compra ou em data
próxima, de ativos fixos utilizados na produção referente
— Recebimentos referentes a contratos futuros, a termo, de à aquisição de ativo imobilizado;
opções e swap, exceto quando forem mantidos para
negociação imediata ou venda futura ou quando — Pagamentos pela aquisição de títulos patrimoniais de
classificados como atividades de financiamento; outras empresas ou instrumentos de dívida de outras
entidades e participações em joint ventures, exceto
— Recebimentos de adiantamentos ou amortização de referentes a títulos classificados como equivalentes de
empréstimos concedidos. caixa ou mantidos para a venda;

Atividades de investimentos Atividades de financiamento


Relacionam-se com os empréstimos de credores
— Exemplos de saídas:
e investidores à entidade
— Desembolsos dos empréstimos concedidos e pagamento
pela aquisição de títulos de investimento de outras — Exemplos de entradas:
entidades;
— Venda de ações emitidas;
— Pagamentos de contratos futuros, a termo, de opções e
swap, exceto quando forem mantidos para negociação — Empréstimos obtidos, notas promissórias, debêntures
imediata ou venda futura ou quando classificados como ou outros instrumentos de dívida de curto ou longo
atividades de financiamento; prazos;

— Adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a terceiros. — Recebimentos de contribuições, de caráter permanente


ou temporário, que têm a finalidade de construir ou
expandir a planta instalada.
Atividades de financiamento
Fluxos de caixa em moeda estrangeira

— Exemplos de saídas:
— Devem ser registrados na moeda em que estão
— Pagamento de dividendos e juros s/ capital próprio ou expressas as demonstrações contábeis da entidade;
outras distribuições aos donos, incluindo o resgate de
ações da própria empresa;
— Converte-se à taxa cambial na data do fluxo de caixa.
— Pagamento dos empréstimos obtidos (exceto juros);

— Pagamento do principal referente a imobilizado


adquirido a prazo e referente a arrendamento mercantil
financeiro.

COMPONENTES DA DFC
TÉCNICA GERAL DE ELABORAÇÃO DA DFC
OPERAÇÕES
Caixa Recebido pela Caixa Pago pela Fluxo de Caixa
= Ø obter os balanços do período inicial e final e DRE do
Venda de Bens e - Aquisição de Bens e Operacional
Prestação de Serviços Serviços período;
+-
INVESTIMENTOS Ø calcular a variação de cada conta do balanço,
Caixa Recebido pela Caixa Pago pela Aquisição Fluxo de Caixa dos
expressando-as em positivas ou negativas;
Venda de - de Investimentos e de = Investimentos
Investimentos e de Imobilizações Øclassificar as variações em atividades operacionais,
Imobilizações

FINANCIAMENTOS
+- de investimento e financiamento;
Øsomar os valores das variações e verificar se o total é
Fluxo de Caixa Caixa Pago pela Distribuição Fluxo de Caixa do
= igual à alteração no saldo da conta caixa e
Recebido pela Emissão
de Debêntures e Ações
- de Dividendos e pela
Recompra de Ações ou de
Financiamento
equivalente-caixa.
debêntures =
Alteração do Saldo de
Caixa no Período Stickney e Weil (2001)
Stickney e Weil (2001)
MÉTODO DIRETO X MÉTODO INDIRETO
Métodos de elaboração Diferença: forma de evidenciar o caixa
das atividades operacionais

— Método direto
• evidencia as entradas e
saídas brutas de dinheiro dos • faz a conciliação entre o lucro
principais componentes das líquido da DRE e o caixa gerado
— Método indireto (método da conciliação) pelas operações - método da
atividades operacionais.
reconciliação
• parte dos componentes da
• mais utilizado
DRE e os ajustam pelas
variações nas contas
circulantes do Balanço
vinculadas às operações
• recomendado - FASB e IASB

Método Direto OBSERVAÇÕES - MÉTODO DIRETO


— Detalhar os fluxos das operações:
— Recebimentos de clientes, incluindo arrendatários,
concessionárias e similares;
• há transações no circulante que não pertencem às
atividades operacionais (empréstimos de curto
— Recebimentos de juros e dividendos;
prazo)
— Pagamentos a empregados e fornecedores de produtos e
serviços, aí incluídos segurança, propaganda, publicidade
e similares; • há transações fora do circulante que pertencem às
— Juros pagos; atividades operacionais (juros e impostos a pagar LP
— Impostos pagos; e créditos de LP)
— Outros recebimentos e pagamentos de operações, se
houver.
Método Indireto Técnicas de elaboração – Método direto
— Para conciliar o lucro líquido e o caixa gerado pela pelas (atividades operacionais)
operações é necessário: — Informar as entradas e saídas de caixa
— Parte dos componentes da DRE e os ajusta pelas variações nas
— Remover do lucro líquido os diferimentos de transações que foram contas do BP
caixa no passado (gastos antecipados, etc) e as alocações no
resultado de eventos que podem ser caixa no futuro (alterações — Assim:
em contas a receber e a pagar do período); e — Receita ou despesa (DRE) (+/-) Ajustes pela variação do
Balanço
— Remover do lucro líquido as alocações ao período do consumo de — Genericamente:
ativos não circulante e aqueles itens cujos efeitos no caixa sejam — Aumento no saldo das contas do ativo vinculadas às operações
classificados como atividades de investimento ou financiamento: diminui o caixa;
— Depreciação; — Diminuição no saldo dessas contas aumenta o caixa;
— Amortização de intangível; — Acréscimo no saldo das contas do passivo vinculadas às
operações aumenta o caixa;
— Ganhos e perdas na venda de imobilizado e/ou em operações de
descontinuidade; e — Diminuição no saldo dessas contas produz redução (saída) no
caixa.
— Ganhos e perdas na baixa de empréstimos.

Técnicas de elaboração – Método indireto


(atividades operacionais) Regra de ouro
— Registrar o lucro líquido;
— Somar (ou subtrair) os lançamentos que afetam o lucro, mas
que não têm efeito no caixa; Ativo Passivo e PL
— Somar (ou subtrair) os lançamentos que afetam o caixa mas
não pertencem às atividades operacionais;
— Somar as reduções nos saldos das contas do AC e RLP Reduz Caixa
vinculadas às operações;
— Subtrair os acréscimos nos saldos das contas do AC e RLP
vinculadas às operações;
Aumenta Caixa
— Somar os acréscimos nos saldos das contas do PC e ELP
vinculadas às operações;
— Subtrair as reduções nos saldos das contas do PC e ELP
vinculadas às operações.
Exemplo Exemplo
Balanço Patrimonial
ATIVO 20X3 20X2 PASSIVO E PL 20X3 20X2 DRE, ano 20x3
DLPA, ano 20x3
Caixas e Bancos 2.000 3.000 Fornecedores 22.000 11.000
Clientes 18.000 16.000 Empréstimos a LP 5.000 12.000 Vendas Líquidas 130.000
Estoque 21.000 14.000 Saldo em 31-12-20x2 0
Desp. Antecipadas 1.000 2.000 Capital 20.000 20.000 CMV (85.000)
Títulos a Receber 5.000 5.000 Reservas de Capital 6.000 6.000
Lucro Líquido de 20x3 10.000 Lucro Bruto 45.000
Terrenos 13.000 10.000 Reservas de Lucros 7.000 1.000
Total do Ativo 60.000 50.000 Total do Passivo e PL 60.000 50.000
Desp. Administrativas (25.000)
Destinação p/ Reservas de Lucros 6.000
Informações Adicionais (Notas Explicativas): Desp. com Vendas (10.000)
Variação de Terreno somente por compra de um Terreno
Dividendos Distribuídos (4.000)
Variação de Empréstimo a LP somente por pagamento de Empréstimos Lucro Líquido 10.000

Saldo em 31-12-20x3 0

Método Indireto
Método Direto Demonstração de Fluxo de Caixa, ano 20x3

Demonstração de Fluxo de Caixa, ano 20x3 Atividades Operacionais

Atividades Operacionais Lucro Líquido 10.000

Recebimento de Vendas 128.000 (+) Aumento em Fornecedores 11.000


(+) Diminuição em Despesas Antecipadas 1.000
(-) Pagamentos a Fornecedores (81.000)
(-) Aumento de Clientes (2.000)
(-) Pagamentos de Despesas (34.000)
(-) Aumento de Mercadorias (7.000)
Caixa Líquido das Atividades Operacionais 13.000
Caixa Líquido das Atividades Operacionais 13.000
Atividades de Investimento
Atividades de Investimento
Compra de Terrenos (3.000)
Compra de Terrenos (3.000)
Caixa Líquido das Atividades de Investimento (3.000)
Caixa Líquido das Atividades de Investimento (3.000)
Atividades de Financiamento
Atividades de Financiamento
Pagamento de Dividendos (4.000)
Pagamento de Dividendos (4.000)
Pagamento de Empréstimos a LP (7.000) Pagamento de Empréstimos a LP (7.000)
Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (11.000) Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (11.000)

Redução das Disponibilidades (1.000) Redução das Disponibilidades (1.000)


Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em x2 3.000 Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em x2 3.000
Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em x3 2.000 Saldo de Caixa + Equivalente de Caixa em x3 2.000
Fluxo Econômico X Fluxo Financeiro Exemplo Inicial
DRE DFC Variações

Receita Bruta 130.000 128.000 (2.000)


— Desenvolvimento DFC Método Direto e Indireto da
(-) CMV (85.000) (81.000) 4.000 Empresa Simples
(-) Despesas (35.000) (34.000) 1.000

Resultado Operacional 10.000 13.000 3.000

(-) Compra Terreno - (3.000) (3.000)

(-) Dividendos - (4.000) (4.000)


— Fonte: Silva (2005) com adaptações
(-) Amortização Dívidas - (7.000) (7.000)

Resultado Final 10.000 (1.000) (11.000)

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