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Introdução
Definição e etiologia
Manifestações Clínicas
Fig. 01 Rara foto de uma célula falciforme e uma célula vermelha normal (Foto tirada pelo Dr. Bruce R.
Cameron.)
Essas células longas e rígidas ficam presas nos pequenos vasos, à medida que se
acumulam umas sobre as outras, e o fluxo de sangue ou região pode ficar mais lento, o que
provocará os seguintes sintomas :
Crises dolorosas: dor em ossos, músculos e juntas associadas ou não a infecções,
exposições ao frio, esforços, etc.
Palidez, cansaço fácil, icterícia (cor amarelada visível principalmente no branco do olho).
Úlceras (feridas) nas pernas.
Nas crianças pode haver inchaço muito doloroso nas mãos e nos pés. Pode haver
também seqüestro de sangue no baço, causando palidez muito grande, às vezes, desmaio e
aumento do baço.
Maior tendência a infecções.
Avaliação Diagnostica
O diagnostico pode ser feito pela eletroforese de hermoglobina ou por um "teste de
afoiçamento" no qual uma gota de sangue é misturada com metabissulfito sódico e
observada sob microscópio para ver se há afoiçamento. O afoiçamento nesse caso ocorre,
tenha o traço para anemia falciforna ou a própria doença; somente a eletroforese poderá
fazer a diferenciação. O paciente com traços do afoiçamento tem níveis de hemoglobina e
hematócritos normais, bem como esfregaço perifériconormal. Em contraste o paciente com
anemia falciforme tem um hematócrito baixo e células falciformes no esfregaço periférico.
Anemia Falciforme
Tratamento
A doença é para toda a vida e, desde a sua descrição na primeira década deste
século, muito se aprendeu no estudo desta moléstia. O reconhecimento de que a alteração
era na molécula da hemoglobina, e que esta alteração propicia mudanças críticas no glóbulo
vermelho, fez com que a ciência soubesse da existência de doenças moleculares e
hereditárias. Mas, não há tratamento específico para esta anormalidade da hemoglobina. A
doença pode ser evitada somente através de um intenso aconselhamento genético da
população de risco. As crises não podem ser evitadas. Os pesquisadores estão avaliando
várias drogas com propriedades antiafoiçamento, mas elas ainda estão no estágio de
investigação. Como, na infância, a infecção parece predispor a crises, todas as infecções
devem ser prontamente tratadas ou evitadas quando possível. Visto que a desidratação e
hipoxia facilitam o afoiçamento, os pacientes devem ser orientados a evitar altas altitudes,
anestesia ou perda de líquidos. Por causa do distúrbio renal, esses pacientes podem
facilmente ficar desidratados. O tratamento com ácido fólico deve ser de maneira contínua,
pela maior necessidade dessa vitamina por parte da medula óssea.
Quando ocorre uma crise, os pilares do tratamento são a hidratação e a analgesia. A
maior ingestão de líquido auxilia na diluição do sangue e na reversão da aglutinação das
células falciformes dentro dos pequenos vasos. Os pacientes e famílias podem aprender a
tratar as pequenas crises em casa, mas, se não houver um alívio após várias horas, pode ser
necessária a internação hospitalar. Os pacientes muitas vezes têm febre e leucocitose
juntamente com a crise; assim poder-se-á suspeitar de infecção, apendicite, ou colecistite,
que devem ser afastadas. Muitas vezes são necessários analgésicos narcóticos por causa da
intensidade da dor. Técnicas de relaxamento, exercícios respiratórios, estimulação nervosa
transcutânea, e hidromassagem podem ajudar alguns pacientes.
As transfusões devem ser reservadas para situações particulares (1) crise aplástica,
quando a hemoglobina do paciente cai rapidamente; (2) grave crise dolorosa que não
responde a qualquer tratamento após vários dias; (3) como medida pré-operatória, para
diluir o sangue com células falciformes; e (4) algumas vezes durante a segunda metade da
gravidez, numa tentativa de evitar as crises.
Bibliografia
Fonte: http://www.ufv.br/dbg/bioano01/div35.htm