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RÁDIO, TV E INTERNET
Disciplina: Redação para Televisão 1
Professora: Carolina Dantas
Aluna: Amanda Santos Borges
Fichamento
SARAIVA, Leandro; CANNITO, Newton. Manual de Roteiro ou Manuel, o Primo Pobre
dos Manuais de Cinema e TV. São Paulo: Conrad, 2014. p. 31-43, 79-140.
A. Melodrama:
- O personagem é isolado socialmente e sofre
- A necessidade de criar o compartilhamento dos sofrimentos do personagem com o
espectador
- Superioridade moral do personagem em relação as maldades do mundo
- Mise-en-scène exagerada para criar um elo do espectador com o personagem
B. Farsa:
- A sucessão de novas situações e arranjos
- A surpresa desconcerta o espectador do mesmo modo que faz rir
- O personagem pode sofrer mas não se desenvolve um sentimento de compaixão por
ele, na verdade rir-se dele.
- Caricaturização do mundo
- Afastamento sentimental do espectador
C. Tragédia:
- Situação dramática que não permite solução
- Não cria identificação do personagem com o espectador
- O personagem é ativo, ele age sobre o mundo, ao contrário do melodrama onde o
mundo age sobre o personagem
- Dramatização de contradições sociais que provocará a destruição dos personagens
D. Comédia:
- Situação dramática com final feliz
- Progressão unitária na história
- “E viveram felizes para sempre”
- Por ter uma inclinação cômica ou trágica
Plot
Segundo os autores, é a linha de desenvolvimento de uma situação dramática; pode
haver mais de um plot em um mesmo filme. Existem alguns tipos de plot, entre eles: o plot
principal, o subplot, os plots paralelos e os multiplots. O plot principal é o núcleo central do
filme. O subplot é o que fundamenta a visão geral que o filme tenta produzir. Os plots
paralelos são os contrapontos reflexivos na narrativa. Por fim, os multiplots são o
aparecimento de diversos plots com curvas dramáticas distintas.
Pontos Cruciais
A. Ponto de partida - a forma de abordagem escolhida para mostrar a situação
dramática.
B. Ponto de clímax - quando o conflito do filme atinge seu grau máximo; momento de
maior intensidade dramática.
C. Ponto sem retorno (desenlace ou crise) - quando as ações a serem tomadas para o
desenrolar do filme se tornam claras. Vem logo depois do clímax.
D. Pontos de identificação e de comentário - momento em que o espectador assume
lugar do personagem. Momento que o filme causa um sentimento de identificação ao
espectador.
Variações Tonais
Em cada filme existe um tom predominante denominado a partir de momentos e bases
emocionais sugeridas ao espectador. Esse tom pode ser variável, porém em narrativas
contínuas é menos comum que se varie o tom.
A. Pausas e preparações: Existe a necessidade de pausas pois essas são “respiros” na
narrativa, fazendo que o público possa se recuperar e ter disposição para continuar,
intensamente, a história. As preparações, por sua vez, são usadas para anteceder e
dar introdução a temática das cenas seguintes no filme.
B. Foco narrativo: é o ponto de vista adotado no filme. A forma que se vai dizer
determinados assuntos, podendo variar no andamento do filme. Normalmente o ponto
de vista é dado a partir da visão do protagonista, principalmente em melodramas.
C. Variações temporais: Existe uma ordem cronológica em cada roteiro que pode ser
alterada de acordo com o desejo do roteirista. Existem dois tipos básicos de
manipulação do tempo:
- Os sumários: são cenas de passagem de tempo, feitas com montagem e música
- Os flashbacks digressivo: normalmente se assume na forma de lembrança de
algum personagem, com o intuito de caracteriza-lo melhor.