Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Raízes: o primeiro livro sobre motivação surgiu em 1964, mas a motivação também tem
raízes na Grécia Antiga.
Platão: falava sobre uma alma tripartida em racional (tomada de decisões), competitiva
(coragem) e apetitiva (desejos, paixões, fome). Cada aspecto superior regulava os
motivos os aspectos inferiores.
Aristóteles: fala da mesma alma tripartida, com nomes diferentes: nutritivo (impulsivo),
sensitivo (prazer e dor) e racional (escolhas).
Dualidade: séculos depois, abandonam a alma tripartida, que dá lugar a dualidade
(paixões do corpo x razões da mente / natureza animal x alma humana).
Corpo: é irracional, passivo e tem necessidades nutritivas, ele responde de forma
mecânica.
Mente: relacionada ao racional, possui vontade e “manda” no corpo.
Primeira grande teoria – vontade: a teoria de Descartes foi a primeira sobre motivação.
Ela dizia que a vontade é a principal força motivacional, é o que vai fazer o indivíduo
tomar uma atitude. A motivação e a vontade viraram sinônimos. A vontade seria a
capacidade da mente de controlar as paixões do corpo através do livre arbítrio.
Segunda grande teoria – instinto: A teoria de Darwin trouxe a tona conceitos
mecanicistas e deu fim ao dualismo. Ele diz sobre o instinto, que é algo não aprendido
que surge de uma substância física e se expressa em reflexos corporais. Se a pessoa
recebe um certo tipo de estímulo, o instinto poderia direcionar o comportamento.
William McDougall: também fala sobre o instinto, que para ele, são forças
motivacionais impulsivas que direcionam a meta. De acordo com McDougall, o ser
humano não seria capaz de iniciar qualquer ação sem o instinto.
Terceira grande teoria – impulso: a teoria de Freud dizia que o nosso comportamento
é motivado para satisfazer as nossas necessidades (fome, sede, afeto). Segundo ele, a
fonte do impulso é gerada de um déficit corporal que gera desconforto psicológico. O
objeto do impulso é aquele capaz de satisfazer o déficit (ex: mãe – bebê). O propósito
do impulso é que o corpo encontre novamente a homeostase, removendo esse déficit.
Críticas a teoria do impulso: três críticas foram feitas a teoria de Freud. Considera-se
muito as forças biológicas, deixando de lado a aprendizagem e a experiência, além de
não ter base científica e confiar em dados não representativos.
Hull: também falou sobre o impulso e sua teoria foi fundamental. Para ele, o impulso
tem base fisiológica, no entanto, ele energiza o comportamento mas não o direciona
(vontade de comer/não comer). Ele também diz que o reforço favorece a motivação e
promove o aprendizado.
Declínio: a teoria do impulso caiu por terra porque a motivação tem outras fontes, sem
ser a biológica, e podemos aprender sem ter tido a experiência. Além disso, as fontes
externas precisam ser levadas em conta.
Miniteorias: as grandes teorias não conseguiam dar conta de todos os aspectos da
motivação, então começaram a surgir as mini teorias.
A natureza ativa da pessoa: as pessoas são inerentemente ativas, estando sempre
motivadas.
Revolução cognitiva: os seres humanos são inerentemente ativos, cognitivamente
flexíveis e motivados para o crescimento.
Pesquisa aplicada e de relevância social: se concentra em problemas de relevância
social, há interesse em estudar as motivações que estão por trás das ações.
Atualmente: o estudo das miniteorias atualmente se volta para as ciências sociais e a
fatores como as necessidades, cognições, emoções e eventos externos.