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DIAGRAMAS

ELÉTRICOS
UNIFILARES

Autores: Ângelo Roberto Moreira


dos Santos Fonseca
George Gomes Galindo
DIAGRAMAS
ELÉTRICOS
UNIFILARES
Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P.
É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou fora
do ambiente PETROBRAS.

Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o


tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DE
INFORMAÇÕES RESERVADAS".

Órgão gestor: E&P-CORP/RH


DIAGRAMAS
ELÉTRICOS
UNIFILARES
Autores: Ângelo Roberto Moreira
dos Santos Fonseca
George Gomes Galindo

Ao final desse estudo, o treinando poderá:

• Reconhecer a simbologia relacionada aos diagramas unifilares;


• Reconhecer o que são dispositivos de manobra e de comando;
• Compreender os objetivos e os procedimentos da análise de falhas.
Programa Alta Competência

Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos


da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das
atividades profissionais na Companhia.

É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de


empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes
desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.

Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando


prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força
de trabalho às estratégias do negócio E&P.

Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa


a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das
competências necessárias para explorar e produzir energia.

O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das


competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados
e a reciclagem de antigos.

Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo


que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de
sucesso que ela é.

Programa Alta Competência


Agradecimentos

Agradecemos a Deus, às nossas famílias e à equipe do


Alta Competência pela oportunidade de participar da
construção desse material didático.
Como utilizar esta apostila

Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila


está organizada e assim facilitar seu uso.

No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual


representa as metas de aprendizagem a serem atingidas.

ATERRAMENTO
DE SEGURANÇA

Autor

Ao final desse estudo, o treinando poderá:

Objetivo Geral
• Identificar procedimentos adequados ao aterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas
instalações elétricas.
O material está dividido em capítulos.

No início de cada capítulo são apresentados os objetivos


específicos de aprendizagem, que devem ser utilizados como
orientadores ao longo do estudo.

48

Capítulo 1

Riscos elétricos
e o aterramento
de segurança

Ao final desse capítulo, o treinando poderá:

Objetivo Específico
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.

No final de cada capítulo encontram-se os exercícios, que


visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.

Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do


capítulo em questão.

Alta Competência Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança

mo está relacionada a 1.6. Bibliografi a Exercícios


1.4. 1.7. Gabarito
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
1) Que relação podemos estabelecer entre
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
riscos elétricos e
Elétrica, 2007. aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
_______________________________________________________________
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados
_______________________________________________________________
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o caso:
Norma Petrobras N-2222. 2) Apresentamos,
Projeto de aterramentoa de
seguir, trechos
segurança de Normas Técnicas que
em unidades
marítimas. Comissão de abordam os cuidados
Normas Técnicas e critérios relacionados a riscos elétricos.
- CONTEC, 2005. A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato

Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, (B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
o caso: executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
e do tipo de
A) Risco Proteção
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. de incêndio e explosão
de estruturas B) Risco
contra descargas de contato (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
es durante toda atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
na maioria das ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de
mantê-los sob projetadas e executadas de modo que seja possível operação.”
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
is, materiais ou 24 prevenir, por meios seguros,
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> os perigos de choque
- Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25
14 mar. 2008. elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
21 à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de
( ) of Lightining
NFPA 780. Standard for the Installation “Nas instalações elétricas
Protection Systems. de
áreas classificadas
National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
a maior fonte Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção,
sária, além das como alarme e seccionamento automático para
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados
ole, a obediência br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai.sobretensões,
prevenir 2008. sobrecorrentes, falhas de
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.”

Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas


nça. isolamento, aquecimentos ou outras condições
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acessoanormais de operação.”
em: 20 mai. 2008. 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:

( ) “Nas partes das instalações


Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi elétricas
sob tensão, (...)
sica/eletricidade/ (V) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. normalmente energizadas da instalação elétrica.
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas (F) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas riscos de choques elétricos.

e demais meios de sinalização que chamem a atenção (V) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se
quanto ao risco.” houver falha no isolamento desse equipamento.
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e (V) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas “fio terra”.
3. Problemas operacionais, riscos e
cuidados com aterramento de segurança

T
odas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano
de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores,
geradores, painéis elétricos, transformadores e outros).

A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os


Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção
definos
nições
sistemasestão disponíveis
de aterramento envolvidosno glossário.
nestes equipamentos.Ao longo dos
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o
identifi cados, pois estão em destaque.
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento.

Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 49


diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico
por contato indireto e de incêndio e explosão.

3.1. Problemas operacionais

Os principais problemas operacionais verificados em qualquer tipo


de aterramento são:

• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.

É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 define o valor


de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo
admissível para resistência de contato.

Alta Competência Capítulo 3. Problemas operaciona

3.4. Glossário 3.5. Bibliografia

Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIAN
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma elétricos - inspeção e medição da re
corrente elétrica. Elétrica, 2007.

Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos
– Curso técnico de segurança do trab
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
NFPA 780. Standard for the Installation
Fire Protection Association, 2004.

Norma Petrobras N-2222. Projeto de


marítimas. Comissão de Normas Técn

Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instala


Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Pr


56 atmosféricas. Associação Brasileira d

Norma Regulamentadora NR-10. Seg


eletricidade. Ministério do Trabalho
www.mte.gov.br/legislacao/normas_
em: 14 mar. 2008.
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
98
100
102

Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 104


105

insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 106


108

ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 110


112

basta consultar a Bibliografia ao final de cada capítulo. 114


115

Alta Competência Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança

1.6. Bibliografia 1.7. Gabarito NÍVEL DE RUÍDO DB (A)

CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
85
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
Elétrica, 2007. O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 86
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
87
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o caso:
88
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato 89
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
(B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 90
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” 91
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 92
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 93
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// operação.”
24 www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25 94
14 mar. 2008. trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 95
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
96
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão
Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”

Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 98
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.” 100
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: 102
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fisica/eletricidade/ (V) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 104
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. normalmente energizadas da instalação elétrica.

(F) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer


105
riscos de choques elétricos.
106
(V) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um

A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo (V)


equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se
houver falha no isolamento desse equipamento.

Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um


108
110

abordado Alta
deCompetência
um determinado item do capítulo. 112
“fio terra”.

(F) A queimadura é o principal efeito fisiológico associado à passagem


da corrente elétrica pelo corpo humano. 114 Capítulo 1. Riscos elét
115

Trazendo este conhecimento para a realid


observar alguns pontos que garantirão o
incêndio e explosão nos níveis definidos pela
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a durante o projeto da instalação, como por ex
primeira observação de um fenômeno relacionado
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um • A escolha do tipo de aterramento fu
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido ao ambiente;
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome • A seleção dos dispositivos de proteção
dado à resina produzida por pinheiros que protege a
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo
• A correta manutenção do sistema elét
semelhante à fossilização, ela se torna um material
duro e resistente.

O aterramento funcional do sist

14
?
Os riscos VoCÊ
elétricosSaBIa?
de uma instalação são divididos em dois grupos principais:

Uma das principais substâncias removidas em poços de


como função permitir o funcion
e eficiente dos dispositivos de pro
sensibilização dos relés de proteçã

MÁXIMA EXPOSIÇÃO
“Importante” é um lembrete
petróleo pelo pig de limpeza é adas
parafina. questões
Devido às
baixas temperaturas do oceano, a parafina se acumula
essenciais do uma circulação de corrente para a
por anormalidades no sistema elétr
DIÁRIA PERMISSÍVEL
8 horas conteúdo tratadovirno capítulo.
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
Observe no diagrama a seguir os principais ris
5 horas
à ocorrência de incêndio e explosão:
4 horas e 30 minutos
4 horas 1.1. Riscos de incêndio e explosão
3 horas e 30 minutos
Importante!
3 horas Podemos definir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes,
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera
1 hora e 45 minutos
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de
1 hora e 15 minutos
eletricidade estática.
1 hora
45 minutos atenÇÃo
35 minutos Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer
30 minutos instalaçãoÉ e muito
seu descontrole se traduz
importante que principalmente
você conheça em os
danos
25 minutos pessoais, procedimentos específicosoperacional.
materiais e de continuidade para passagem de pig
20 minutos em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDo...

Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas e 30 minutos
Importante!
3 horas
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos atenÇÃo
35 minutos
30 minutos Já a caixa de destaque
É muito “Resumindo”
importante que você conheçaé uma os versão compacta
procedimentos específicos para passagem de pig
25 minutos
20 minutos dos principais pontos
em poços abordados no capítulo.
na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDo...

Recomendações gerais

? VoCÊ SaBIa?
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
Uma das principais substâncias removidas em poços de
• Apóspelo
petróleo a retirada
pig dede um pig, inspecione
limpeza internamente
é a parafina. Devido às
MÁXIMA EXPOSIÇÃO o recebedor
baixas de pigs;
temperaturas do oceano, a parafina se acumula
DIÁRIA PERMISSÍVEL nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
8 horas • Lançadores e recebedores deverão ter suas
vir a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos

Em “Atenção” estão destacadas as informações que não


4 horas
3 horas e 30 minutos
Importante!
3 horas
2 horas e 40 minutos devem ser esquecidas.
É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos atenÇÃo
35 minutos
30 minutos É muito importante que você conheça os
25 minutos procedimentos específicos para passagem de pig
20 minutos em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
tricos e o aterramento de segurança
8 minutos
7 minutos
reSUmInDo...

Recomendações gerais
dade do E&P, podemos
controle dos riscos de
Todos os recursos• Antes
didáticos presentes nesta apostila têm
do carregamento do pig, inspecione o
as normas de segurança
xemplo:
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
uncional mais adequado
• Lançadores e recebedores deverão ter suas

o e controle;
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profissional!

trico.

tema elétrico tem


namento confiável
oteção, através da
15
ão, quando existe
a terra, provocada
rico.

scos elétricos associados


Sumário
Introdução 17

Capítulo 1 - Introdução aos diagramas unifilares


Objetivos 19
1. Introdução aos diagramas unifilares 21
1.1. Simbologia 24
1.2. Símbolos literais de identificação de elementos de circuitos 24
1.3. Símbolos gráficos 26
1.3.1. Elementos de símbolos 27
1.3.2. Natureza de corrente e de tensão 28
1.3.3. Funcionamento dependente de uma grandeza característica 29
1.3.4. Tipos de materiais 30
1.3.5. Efeito ou dependência 30
1.3.6. Dispositivos e métodos de controle 31
1.3.7. Conexões à terra e à massa, equipotencialidade 32
1.3.8. Diversos 33
1.4. Símbolos gráficos de produção e conversão de energia elétrica 33
1.4.1. Enrolamentos conectados interiormente 34
1.4.2. Tipos de máquinas 35
1.4.3. Transformadores e reatores 35
1.4.4. Conversores de potência 36
1.4.5. Pilhas e acumuladores 36
1.5. Símbolos gráficos de equipamentos de manobra e controle
e de dispositivos de proteção 37
1.5.1. Contatos com duas ou três posições 38
1.5.2. Comutadores unipolares 39
1.5.3. Interruptores de posição 40
1.5.4. Interruptores funcionando sob efeito de temperatura 40
1.5.5. Contatos que atuam sob efeito de variação de velocidade,
comutadores de mercúrio e de nivelamento 41
1.5.6. Dispositivos mecânicos de conexão/manobra 41
1.5.7. Órgãos de controle de relés eletromecânicos 42
1.5.8. Fusíveis e interruptores fusíveis 43
1.6. Código numérico de funções dos dispositivos de manobra,
controle e proteção de sistemas elétricos 43
1.6.1. Tabela ANSI 46
1.7. Exercícios 48
1.8. Glossário 51
1.9. Bibliografia 53
1.10. Gabarito 54

Capítulo 2 - Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas


Objetivo 57
2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas 59
2.1. Sistema de geração principal 59
2.2. Sistemas de geração auxiliar e de emergência 61
2.2.1. Sistemas de geração auxiliar 61
2.2.2. Sistemas de geração de emergência 63
2.3. Sistemas de distribuição de energia 65
2.3.1. Distribuição de grandes cargas em alta tensão 65
2.3.2. Distribuição de cargas em baixa tensão 70
2.4. Sistemas ininterruptos de energia 73
2.5. Exercícios 75
2.6. Glossário 77
2.7. Bibliografia 79
2.8. Gabarito 80

Capítulo 3 - Introdução a comandos elétricos


Objetivos 83
3. Introdução a comandos elétricos 85
3.1. Dispositivos de manobra 85
3.2. Dispositivos de comando ou dispositivos auxiliares 86
3.3. Comandos elétricos e CLP – Computador Lógico Programável 86
3.4. Seqüência de funcionamento de um comando elétrico
utilizando CLP, ECOS e relés microprocessados 90
3.5. Exercícios 94
3.6. Glossário 96
3.7. Bibliografia 97
3.8. Gabarito 98

Capítulo 4 - Análise de falhas elétricas


Objetivos 99
4. Análise de falhas elétricas 101
4.1. Identificação de uma falha no sistema por um
técnico de operação 102
4.2. Exercícios 105
4.3. Glossário 107
4.4. Bibliografia 108
4.5. Gabarito 109
Introdução

N
o final do século XIX, a energia elétrica alterou
significativamente o processo de industrialização. O uso
dessa nova constituição de energia alterou os padrões
de vida das populações, proporcionando novas formas de
iluminação, comunicação, operação de motores e máquinas, e
interferindo, sobretudo, nos processos industriais relacionados
a essa conquista tecnológica.

Os equipamentos industriais, na sua maioria, são alimentados por


energia elétrica, através de ligações elétricas chamadas de circuitos
elétricos. O diagrama elétrico representa graficamente as relações
funcionais entre os componentes de um sistema elétrico. Muitas 17
dessas informações são fundamentais e relevantes para a manutenção
da operacionalidade da produção em plantas de processamento de
gás e óleo.

Um diagrama unifilar representa uma simplificação necessária dos


diagramas elétricos, pois grande parte das informações elétricas são
primordiais para uma análise na visão operacional.

O conceito de comandos elétricos e proteções elétricas a eles


associadas são revisados com o objetivo de facilitar o entendimento
do processo de análise de falhas e a seqüência de ações.
Esse procedimento é essencial para permitir a correção de possíveis
falhas nos equipamentos das plataformas de petróleo.

RESERVADO
RESERVADO
Capítulo 1
Introdução
aos diagramas
unifilares

Ao final desse capítulo, o treinando poderá:

• Explicar o que é e qual a importância do diagrama unifilar;


• Identificar os diferentes símbolos gráficos usados nos
diagramas unifilares.

RESERVADO
Alta Competência

20

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

1. Introdução aos diagramas


unifilares

A
maior parte dos equipamentos existentes em uma área
industrial tem como fonte de energia a eletricidade.
Dessa forma, o acionamento de um dado equipamento,
através de um circuito elétrico, permitirá que um trabalho específico
se realize, contribuindo para o processo ao qual se destina.

Um sistema elétrico típico é formado por estações geradoras


conectadas através de linhas de distribuição até as cargas. Entre a
estação geradora e a carga temos diferentes componentes com as
mais variadas finalidades.

A melhor maneira de representarmos esses circuitos elétricos e os 21


equipamentos associados a eles é através dos diagramas elétricos.

Importante!
Os diagramas elétricos de uma planta de processo,
contudo, são complexos e contêm informações des-
necessárias para uma análise simplificada da dinâ-
mica operacional dos equipamentos. Por isso, é ado-
tada uma representação simplificada, denominada
diagrama unifilar, onde os componentes do sistema
são representados por símbolos.

Nesse tipo de representação, cada linha única equivale a um circuito,


surgindo assim o conceito de diagrama unifilar, ou seja, diagrama de
“um fio”.

Então, detalhes específicos da complexidade do diagrama elétrico


são omitidos em favor de uma visão otimizada do sistema elétrico,
permitindo, assim, a percepção das interações entre os equipamentos
de uma planta de processo e, conseqüentemente, facilitando o
saneamento mais ágil de falhas operacionais.

RESERVADO
Alta Competência

A compreensão plena de todas as funcionalidades e especificidades


de cada componente do diagrama unifilar e dos equipamentos
associados exige o domínio de conhecimentos próprios de um curso
técnico de formação em eletricidade. Entretanto, é fundamental
a identificação dos componentes e equipamentos constantes em
configurações de sistemas típicos em plataformas de petróleo da
Petrobras. Essas informações são importantes para que, em um dado
processo ou equipamento, seja possível identificar os componentes
elétricos associados, permitindo uma análise preliminar de defeito
ou falha. As equipes de manutenção, a partir da sinalização do
problema, irão aprofundar a pesquisa, identificação e resolução dos
problemas sinalizados pela equipe de operação.

Em um diagrama unifilar, o sistema trifásico é representado por


um sistema monofásico, indicando as partes componentes por
símbolos padronizados.
22
A importância do diagrama unifilar é fornecer, de maneira concisa,
os dados mais significativos de um sistema de potência, bem como a
sua topologia.

O esquema a seguir mostra, à esquerda, a representação unifilar,


simplificada, obtida a partir de um circuito trifilar, representado
à direita.

Ramal distribuidor
F1 F2 F3

Fusíveis

C1

Chave R1

Relé térmico
M1
3~
M1 Motor

Exemplo simplificado representando um diagrama


unifilar e um trifilar

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

Diversos tipos de informações podem ser obtidos, dependendo de


cada problema analisado, a partir da “leitura” de um diagrama
unifilar. No estudo da proteção de um sistema, por exemplo,
a informação da localização dos relés e disjuntores no circuito é
absolutamente relevante.

A seguir, apresentamos um exemplo típico de um diagrama unifilar,


contendo diversos componentes de um circuito, tais como: chaves
de manobra, dispositivos de medição, dispositivos de proteção,
dispositivos de comando e outros equipamentos.

Exemplo de um diagrama unifilar simplificado


Os dispositivos são representados
por símbolos literais (letras) e
símbolos gráficos.
T1 = Transformador de alimentação
T2 = Transformador de medição
para corrente 23
T3 = Transformador de medição
para tensão
Q1 = Disjuntor de entrada
T1
Q2 = Disjuntor para distribuição
Q3 = Secionador sob carga de
distribuição
Q1
/> P3 Q4 = Secionador-fusível para
P1
T2 A
manobra e proteção na distribuição
V
Q5 = Secionador para manobra
T3 P2 direta e carga
F1,2,3 Q6 = Disjuntor de entrada para
Q2 Q3
Q4 ramal de motor
/> P1 = Amperímetro para medição de
corrente
F3,4,5 F6,7,8 F9,10,11 F12,13,14 P2 = Voltímetro para medição de
K1
Q5
K4
Q6
K5 />
K6
F21
tensão
K2

F18 F19
K3
F20 F15,16,17 F1,2,3 = Fusíveis para proteção na
G1 distribuição
M
3~
M
3~
M
3~
M
3~ F3,4, 5 até F12,13,14 = Fusíveis
retardados dos ramais de motores
F15,16,17 = Fusíveis ultra-rápidos
para proteção dos componentes
eletrônicos de potência
F18 até F21 = Relés de sobrecarga
para proteção dos motores
K1 a K5 = Contatores para manobra
dos motores
G1 = Partida suave (soft-starter)
M = Motores e outros

RESERVADO
Alta Competência

Portanto, podemos perceber a importância que a simbologia tem


para a representação adequada dos diagramas unifilares.

1.1. Simbologia

Os símbolos têm por função representar algo através de analogia


gráfica. Portanto, a simbologia utilizada nos diagramas unifilares
tem por objetivo facilitar a interpretação de esquemas e diagramas
de circuitos elétricos, permitindo a identificação dos componentes,
equipamentos ou dispositivos que estejam representados por meio
de símbolos gráficos ou literais.

A simbologia aqui apresentada foi estabelecida por diferentes normas


da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), entretanto, é
importante ressalvar que esses símbolos não são os únicos a serem
utilizados em diagramas unifilares. O treinando deverá consultar o
24 projeto de sua Unidade para verificar a norma que orientou a produção
do diagrama unifilar. Dessa maneira, será mais fácil identificar quais
símbolos foram utilizados nesse diagrama específico.

1.2. Símbolos literais de identificação de elementos de circuitos

A Norma NBR 5280 – Símbolos literais de identificação de elementos


de circuito – estabelece que os símbolos literais devem ter letra
maiúscula inicial para identificar o elemento que pode ser seguida
de números, letras ou combinação alfanumérica para particularizar
cada componente do circuito.

Essa norma tem por objetivo facilitar a interpretação de esquemas e


diagramas de circuitos, permitindo a identificação de seus elementos
quando relacionados em uma lista de materiais. Ela recomenda que
todos os novos projetos utilizem os símbolos estabelecidos e ressalta
que os símbolos, nela tratados, não se aplicam aos circuitos já em uso.

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

Símbolo Componente Exemplos


Conjuntos e Equipam laser e maser. Combinações
A
subconjuntos diversas.
Sensores termoelétricos, células termoelétricas,
B Transdutores células fotoelétricas, transdutores a cristal,
microfones fonocaptores, gravadores de disco etc.
Componente que armazena energia em um
C Capacitores campo elétrico, acumulando um desequilíbrio
interno de carga elétrica.
Elementos binários,
Elementos combinados, mono e bi-
dispositivos de
D estáveis, registradores, gravadores de
temporização,
fita ou de disco.
dispositivos de memória
E Miscelânea Dispositivos de iluminação, de aquecimento.

F Dispositivos de proteção Fusíveis, pára-raios, disparadores, relés etc.


Geradores rotativos, alternadores,
Geradores, fontes de
G conversores de freqüência, soft-starter,
alimentação 25
baterias, osciladores etc.
Dispositivos de
H Indicadores acústicos e ópticos.
sinalização

K Relés, contatores Contatores de potência e auxiliares.

L Indutores Bobinas de indução e de bloqueio.

M Motores

Componentes analógicos,
Amplificadores,
N amplificadores de inversão, magnéticos,
reguladores
operacionais, por válvulas, transistores.

Equipamentos de medição Instrumentos indicadores, registradores e


P
e de ensaio integradores, geradores de sinal, relógios.

Dispositivos de
Disjuntores, secionador, interruptores
Q manobra para circuitos
etc.
de potência
Reostatos, potenciômetros, termistores,
R Resistores
resistores em derivação, derivadores etc.

Dispositivos e botões de comando e de


S Seletores, chaves
posição (fim-de-curso) e seletores.
Transformadores de distribuição, de
T Transformadores potência, de potencial, de corrente,
autotransformadores.

RESERVADO
Alta Competência

Símbolo Componente Exemplos


Discriminadores, demoduladores, codificadores,
U Moduladores, conversores
transmissores telegráficos etc.

Válvulas eletrônicas, Válvulas, válvulas sob pressão, diodos,


V
semicondutores transistores, tiristores etc.

Antenas, guias de Jampers, cabos, barras coletoras,


W
transmissão e de onda acopladores dipolos, antenas parabólicas.

Terminais, tomadas e Blocos de conectores e terminais,


X
plugues jaques etc.

Dispositivos mecânicos
Y Freios, embreagens, válvulas pneumáticas etc.
operados mecanicamente
Cargas corretivas,
transformadores
Rede de balanceamento de cabos, filtros
Z diferenciais.
a cristal etc.
Equalizadores,
26 limitadores

ATENÇÃO

Os símbolos literais assinalados em negrito na tabela


anterior são aqueles mais comuns dentro da rotina
dos técnicos de operação.

1.3. Símbolos gráficos

A Norma NBR 12519 - Símbolos gráficos de elementos de


símbolos, símbolos qualitativos e outros símbolos de aplicação
geral - estabelece a simbologia normalmente utilizada para gerar
representações em diagramas.

A aplicação dessa norma deve ser acompanhada da leitura de normas


complementares como:

• NBR 12522: Descargas atmosféricas;

• NBR 12528: Símbolos gráficos de transmissão em telecomunicações;

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

• IEC 27: Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas;

• IEC 364 – 4: Aparelhos de proteção e condições para desconexão;

• IEC 375: Instalação elétrica em navios;

• IEC 445: Identificação de equipamentos terminais e terminais


de precisão;

• IEC 617-12: Símbolos gráficos de diagramas em campos


eletrotecnológicos;

• ISO 128: Desenhos técnicos e princípios gerais de apresentação.

1.3.1. Elementos de símbolos


27
Esses são símbolos qualitativos que podem representar quadros de
cargas, motores elétricos, painéis etc.

Símbolo Descrição

Forma 1
• Item;
• Equipamento;
Forma 2 • Unidade funcional.
Nota: símbolos ou legendas apropriados para serem
inscritos ou adicionados no símbolo para indicar o item,
Forma 3 equipamento ou função.

Forma 1 • Invólucro.
Notas: a utilização do símbolo de invólucro é opcional.
Um invólucro pode, de outra forma, ser utilizado:
a) Se um invólucro for construído para assegurar uma
proteção especial, pode ser indicado por uma nota;
Forma 2 b) Pode ser omitido se não trouxer confusão. Deve ser
desenhado, se houver uma conexão ligada a ele. Se
necessário, o símbolo de invólucro pode ser decomposto
em várias partes.

RESERVADO
Alta Competência

Símbolo Descrição
• Fronteira para delimitar círculos.
Notas:
a) É utilizada para indicar os constituintes associados
fisicamente ou funcionalmente.
b) Qualquer combinação de traços curtos e longos pode
ser usada.

• Blindagem.
Nota:
a) A blindagem pode ser desenhada em qualquer forma
conveniente.

1.3.2. Natureza de corrente e de tensão

São símbolos utilizados para indicar os tipos e valores de tensão,


freqüência do sistema, tipo de aterramento e número de condutores
28 de um dado circuito.

Símbolo Descrição

• Corrente contínua.
Forma 1 Notas:
a) A tensão pode ser indicada à direita do símbolo e o
tipo sistema, à esquerda;
Forma 2 b) A forma 2 pode ser usada se a forma 1 gerar dúvidas
na sua aplicação.

Exemplo:
• Corrente contínua, três condutores incluindo um
2M - 220/110 V condutor médio, 220/110 V entre cada condutor e
o condutor médio.
OBS: 2M pode ser substituído por 2 + M.
• Corrente alternada.
Notas:
a) O valor numérico da freqüência ou da faixa de
freqüência pode ser adicionado ao lado direito do
símbolo.
Exemplo:
60 Hz
• Corrente alternada 60Hz.
• Corrente alternada numa banda de freqüência
100 Hz ... 600Hz
de 100 kHz a 600 kHz.

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

Símbolo Descrição
b) O número de fases e a existência de um neutro
podem ser indicados no lado esquerdo do símbolo.
Exemplo:
3N 60 Hz 400/230 V
• Corrente alternada trifásica com neutro 60 Hz,
400 V (230V entre fase e neutro).
OBS: 3N pode ser substituído por 3 + N.
c) Se necessário, indicar o sistema de acordo
com a designação estabelecida na IEC 354-3; a
designação correspondente deve se adicionada.
Exemplo:
3N 60 Hz/TN-S
• Corrente alternada trifásica com neutro 60 Hz,
sistema tendo um ponto diretamente aterrado
e condutores neutro e de proteção separados
completamente.

Nota:
Símbolos para diferentes Os símbolos seguintes podem ser usados quando
29
faixas de freqüência for necessário distinguir, num mesmo diagrama, as
diferentes faixas de freqüência.

+ • Polaridade positiva.

- • Polaridade negativa.

• Neutro.
N Nota: este símbolo para condutor neutro é dado na
norma IEC 445.

1.3.3. Funcionamento dependente de uma grandeza característica

São símbolos que representam grandezas caracterizadas pela


comparação entre valores como tensão, corrente, impedância etc.

Símbolo Descrição
• Funcionamento quando o valor da grandeza característica é
>
maior do que o valor ajustado.

• Funcionamento quando o valor da grandeza característica é


<
menor do que o valor ajustado.

RESERVADO
Alta Competência

Símbolo Descrição
• Funcionamento quando o valor da grandeza característica é
maior do que um dado ajuste superior ou menor do que um
dado ajuste inferior.
• Funcionamento quando o valor da grandeza característica
=0
torna-se zero.
• Funcionamento quando o valor da grandeza característica
≈0 difere de zero de uma quantidade muito pequena, e comparada
com o valor nominal.

1.3.4. Tipos de materiais

Os tipos de materiais devem ser representados por símbolos inseridos


em retângulos. Eles podem ser indicados tanto pelo uso de símbolos
químicos quanto por símbolos qualificadores. Algumas vezes um
símbolo é associado a outro(s). Nesse caso, os retângulos podem ser
30 omitidos. Caso haja necessidade, você poderá consultar a ISO 128 e
utilizar os símbolos para materiais que constam nela.

Símbolo Descrição

• Material não-especificado.

• Material sólido.

• Material semicondutor.

• Material isolante.

1.3.5. Efeito ou dependência

Representam equipamentos que envolvam atuações relacionadas


com determinado elemento físico tal como efeito térmico,
eletromagnético, temporal etc.

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

Símbolo Descrição

• Efeito térmico.

• Efeito eletromagnético.

• Efeito ou dependência de campo magnético.

• Efeito de retardo (temporização).

1.3.6. Dispositivos e métodos de controle

Indicam a forma de acionamento e sua influência no controle de


outros dispositivos.

Símbolo Descrição 31
• Controle operado manualmente (símbolo geral).

• Controle operado manualmente; acesso restrito.

• Chave de emergência.

• Controle operado por volante.

• Controle operado por pedal.

• Controle operado por alavanca.

• Controle manual removível.

• Controle operado por chave.

• Controle operado por manivela.

• Controle operado por tambor, rolete ou rodízio.

• Controle operado por ressalto.


Nota:
Se necessário, um desenho mais detalhado do ressalto pode
ser mostrado. Isto se aplica também a um dispositivo linear.

RESERVADO
Alta Competência

Símbolo Descrição

• Perfil do ressalto.

• Desenvolvimento do perfil do ressalto.

• Controle do ressalto e rolete.

• Controle operado por energia mecânica armazenada.

• Controle hidráulico ou pneumático de ação simples.

• Controle hidráulico ou pneumático de ação simples.

• Controle eletromagnético.

• Controle operado por proteção eletromagnética de


32 sobrecorrente.
• Controle operado por atuador térmico, por exemplo,
proteção térmica de sobrecorrente.

M • Controle operado por motor elétrico.

• Controle operado por relógio elétrico.

1.3.7. Conexões à terra e à massa, equipotencialidade

Representam os pontos do circuito em que os equipamentos estão


conectados a um potencial elétrico em comum.

Símbolo Descrição

• Terra (símbolo geral).


Nota:
Informações suplementares podem ser dadas para definir a
categoria ou propósito da terra, se isso não for evidente.

• Terra de proteção.
Nota:
Este símbolo pode ser usado para indicar a conexão de terra
tendo uma função de proteção especificada, por exemplo,
para a proteção contra choque elétrico, no caso de uma falha.

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

Símbolo Descrição

• Massa (Chassis).
Nota:
Os traços podem ser completamente ou parcialmente
omitidos se não houver ambigüidade. Se os traços são
completamente omitidos, o traço representando a massa
deve ser mais espesso.

• Equipotencialidade.

1.3.8. Diversos

São usados para representar características gerais de situações não


padronizadas. No exemplo a seguir, temos o símbolo de um conversor
de grandezas físicas.
33
Símbolo Descrição

• Conversor (símbolo geral).


Nota:
a) Se a direção da conversão não é evidente, pode-se indicá-la por
uma flecha num dos lados do símbolo;
b) Um símbolo ou legenda indicando a quantidade de entrada e
de saída, forma de onda etc, pode ser inserido em cada metade
do símbolo geral para mostrar a natureza da conversão. Ver NBR
12522 e NBR 12528;
c) A linha diagonal deste símbolo geral pode ser simplificada sob a
forma de uma barra inclinada para indicar a função de conversão.
Ver NBR 12529 e IEC 617-12.

1.4. Símbolos gráficos de produção e conversão de energia elétrica

O objetivo dessa simbologia é estabelecer os símbolos gráficos de


produção e conversão de energia elétrica. A aplicação da Norma
NBR 12522 - Símbolos gráficos de produção e conversão de energia
elétrica - responsável pela padronização desses símbolos, deve ser
acompanhada da consulta a documentos complementares como
as normas:

RESERVADO
Alta Competência

• NBR 5356: Transformadores de potência;

• NBR 12519: Símbolos gráficos de elementos de símbolos,


símbolos qualificativos e outros;

• NBR 12521: Símbolos gráficos de componentes passivos;

• IEC 375 : Instalações elétricas em navios.

1.4.1. Enrolamentos conectados interiormente

Representam a forma como os enrolamentos de equipamentos estão


ligados internamente.

Símbolo Descrição
34
• Enrolamento trifásico em triângulo.
Nota:
Esse símbolo pode também ser usado para representar enrolamentos
multifásicos conectados.

• Enrolamento trifásico em triângulo aberto.

• Enrolamento trifásico em estrela.


Nota:
Esse símbolo pode também ser usado para representar enrolamentos
multifásicos conectados em estrela pela adição de um algarismo
indicando o número de fases.

ATENÇÃO

A NBR 5356 - Especificação de transformadores de


potência - também indica o modo de representação
da conexão dos enrolamentos de transformadores.

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

1.4.2. Tipos de máquinas

São símbolos que indicam a existência de máquinas elétricas como


motores, geradores e conversores.

Símbolo Descrição

• Máquina (símbolo geral).


Nota:
O asterisco deve ser substituído por um dos seguintes símbolos
literais:
C = Conversor síncrono;
G = Gerador;
GS = Gerador síncrono;
M = Motor;
MG = Máquinas que podem operar como gerador ou motor;
MS = Motor síncrono.

35
• Motor de indução trifásico com rotor em curto circuito ou
em gaiola.

• Motor de indução monofásico com rotor em curto circuito


ou em gaiola, com os terminais de fase auxiliar externos.

1.4.3. Transformadores e reatores

São símbolos que representam as duas formas de representação dos


transformadores e reatores.

Símbolo Descrição

Forma 1
• Transformador com dois enrolamentos.
Nota:
As polaridades instantâneas das tensões podem ser indicadas na
forma 2 do símbolo.

Forma 2

RESERVADO
Alta Competência

Símbolo Descrição

• Reator.

• Transformador de corrente;
• Transformador de impulso.

1.4.4. Conversores de potência

Representam conversores indicando a grandeza elétrica a ser convertida.

Símbolo Descrição

• Conversor de corrente contínua.


36

• Retificador.

• Inversor.

1.4.5. Pilhas e acumuladores

Elementos representativos de fontes de tensão contínua, tais como:


pilhas, baterias e acumuladores em geral.

Símbolo Descrição

• Elemento de pilha ou acumulador.


Nota:
a) O traço longo refere-se ao pólo positivo. O traço
curto refere-se ao pólo negativo. O traço curto pode ser
reforçado;
b) Esse símbolo pode ser usado para designar uma
bateria, se não houver risco de dúvidas. Caso contrário, há
necessidade de se indicar a tensão ou o número e o tipo
dos elementos.

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

Símbolo Descrição

Forma 1
• Bateria de acumulador ou pilhas.
Nota:
O traço longo refere-se ao pólo positivo. O traço curto
refere-se ao pólo negativo. O traço curto pode ser
Forma 2 reforçado.

1.5. Símbolos gráficos de equipamentos de manobra e controle


e de dispositivos de proteção

A norma NBR 12523 - Símbolos gráficos de equipamentos de


manobra e controle e de dispositivos de proteção - estabelece a
simbologia utilizada para representar graficamente equipamentos
como contatos, comutadores, interruptores, disjuntores etc. No uso
37
dessa norma, devem ser consultadas as normas:

• NBR 5175: Código numérico das funções dos dispositivos de


manobra, controle e proteção de Sistemas de Potência;

• NBR 12519: Símbolos gráficos de elementos de símbolos,


símbolos qualificativos e outros símbolos de aplicação geral;

• IEC 27: Conceito Fieldbus intrinsecamente seguro (FISCO);

• IEC 113-4: Guia para elaboração de diagramas, gráficos e


tabelas para eletrotécnica;

• IEC117-3: Símbolos gráficos utilizados em eletrotécnica;

• ISO 31: Quantidades e unidades (International Organizacion for


Standartization, 1992).

Cada símbolo representa a função de um contato ou de um


instrumento e não necessariamente a estrutura física do
dispositivo simbolizado.

RESERVADO
Alta Competência

Em grande parte dos símbolos dos dispositivos, principalmente de


proteção, pode ser adicionado um pequeno círculo representando
uma função de aplicabilidade específica. Algumas vezes esse círculo
é imprescindível para que o símbolo seja compreendido.

1.5.1. Contatos com duas ou três posições

Representam a condição do contato quando o equipamento está


em repouso.

Símbolo Descrição

Forma 1
• Contato de fechamento (contato normalmente aberto).
Nota: este símbolo é igualmente usado como símbolo geral
de interruptor.
38 Forma 2

• Contato de abertura (contato normalmente fechado).

• Contato de duas direções sem cruzamento (abertura


antes do fechamento).

• Contato de duas direções com posição intermediária


de abertura.

Forma 1

• Contato de duas direções com cruzamento


(fechamento antes da abertura).

Forma 2

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

Símbolo Descrição

• Contato com dois fechamentos.

• Contato com duas aberturas.

1.5.2. Comutadores unipolares

Representam contatos em que o acionamento ocorre por um tipo


específico de ação mecânica.

Símbolo Descrição
39
• Contato de fechamento com controle manual (símbolo
geral).

• Comutador de fechamento operado pela ação de


“empurrar” (com retorno automático).

• Comutador de fechamento operado pela ação de


“puxar” (com retorno automático).

• Comutador rotativo de fechamento (sem retorno


automático).

RESERVADO
Alta Competência

1.5.3. Interruptores de posição

São símbolos que indicam a posição de um equipamento ou


componente dele em uma determinada referência.

Símbolo Descrição

• Interruptor de posição, fechamento de contato.

• Interruptor de posição, contato de abertura.

• Interruptor de posição, com dois circuitos distintos,


40 acionado mecanicamente nos dois sentidos.

1.5.4. Interruptores funcionando sob efeito de temperatura

Indicam interruptores que mudam de posição sob influência de uma


determinada temperatura, previamente definida.

Símbolo Descrição

• Interruptor funcionando sob efeito da temperatura,


contato de fechamento.
Nota:
O símbolo θ pode ser substituído pelos valores da temperatura
de funcionamento.

• Interruptor funcionando sob efeito da temperatura,


contato de abertura.
OBS: A nota anterior se aplica aqui da mesma forma.

• Interruptor atuado por efeito térmico direto, contato de


abertura.

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

1.5.5. Contatos que atuam sob efeito de variação de velocidade,


comutadores de mercúrio e de nivelamento

Interruptores que mudam de estado de acordo com a alteração de


inclinação ou de inércia.

Símbolo Descrição

• Interruptor à inércia (acionado por uma desaceleração


brusca).

• Comutador a mercúrio, três terminais;


• Comutador a nivelamento, três terminais.

41
1.5.6. Dispositivos mecânicos de conexão/manobra

São símbolos que indicam o tipo de dispositivos mecânicos ou de


manobra em um dado circuito elétrico.

Símbolo Descrição

• Contator com contato de fechamento.

• Contator com abertura automática.

• Contator com contato de abertura.

RESERVADO
Alta Competência

Símbolo Descrição

• Disjuntor.

• Secionador.

• Secionador de duas direções, com posição de isolamento


intermediária.

• Interruptor-secionador.
42

• Interruptor-secionador com abertura automática.

1.5.7. Órgãos de controle de relés eletromecânicos

Normalmente representa uma bobina responsável pelo acionamento


de um relé ou de uma contatora.

Símbolo Descrição

• Órgão de controle de relé (símbolo geral).


Forma 1
Nota: Um órgão de controle de um relé, comportando vários
enrolamentos, pode ser representado pela inclusão de um
número apropriado de traços inclinados ou pela repetição
Forma 2 desses símbolos.

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

1.5.8. Fusíveis e interruptores fusíveis

Símbolo que representa um dos dispositivos de proteção de curto-


circuito e equipamentos de manobra que podem estar associados.

Símbolo Descrição

• Fusível (símbolo geral).

• Fusível interruptor.

• Fusível secionador. 43

• Fusível interruptor-secionador.

1.6. Código numérico de funções dos dispositivos de manobra,


controle e proteção de sistemas elétricos

A tabela de códigos numéricos da norma NBR 5175 - Código numérico


das funções dos dispositivos de manobra, controle e proteção de
sistemas de potência, contém uma numeração padronizada que
permite a identificação de componentes e funções de proteção
e comando em diagramas elétricos. A aplicação dessa norma deve
ser feita a partir da consulta às normas complementares NBR 5459
- Manobra e proteção de circuitos e NBR 5465 - Eletrotécnica e
eletrônica; relés elétricos; terminologia. A numeração da norma NBR
5175 substitui uma tabela com função semelhante estabelecida pela
American National Standards Institute denominada tabela ANSI.

A numeração a seguir pode representar o papel desempenhado pelo


dispositivo em um equipamento ou pode indicar uma grandeza -
elétrica ou não - que o dispositivo é sensível.

RESERVADO
Alta Competência

Nº Denominação
1 Elemento Mestre.
2 Relé de tempo de partida e fechamento.
3 Relé de verificação de intertravamento.
4 Contator mestre.
5 Dispositivo de parada.
6 Dispositivo de partida.
7 Dispositivo de anodo.
8 Dispositivo desligador de circuito de controle.
9 Dispositivo de reversão.
10 Chave de seqüência das unidades.
11 Reservado para aplicação futura.
12 Dispositivo de velocidade síncrona.
13 Dispositivo de rotação síncrona.
14 Dispositivo de sub-velocidade.
15 Dispositivo equalizador de velocidade ou freqüência.
44 Dispositivo de carga para bateria.
16
(Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”).
17 Chave de contorno ou de descarga.
18 Dispositivo de aceleração ou desaceleração.
19 Dispositivo de transição partida/ funcionamento.
20 Válvula operada eletricamente.
21 Relé de distância.
22 Disjuntor equalizador.
23 Dispositivo de controle de temperatura.
24 Relé de sobreexcitação ou Volts por Hertz.
25 Dispositivo de sincronização ou de verificação de sincronismo.
26 Dispositivo térmico do equipamento.
27 Relé de subtensão.
Detector de chama.
28
(Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”).
29 Secionador.
30 Relé anunciador.
31 Dispositivo de excitação separada.
32 Relé direcional de potência.
33 Chave de posição.
34 Dispositivo mestre de seqüência.
35 Dispositivo para posicionamento de escovas ou de curto-circuito de anéis coletores.
36 Dispositivo de verificação de polaridade ou da tensão de polarização.
37 Relé de subcorrente ou subpotência.

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

Nº Denominação
38 Dispositivo de proteção de mancal.
Monitor de condição mecânica.
39
(Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”).
40 Relé de campo.
41 Disjuntor de campo.
42 Dispositivo (contator) de funcionamento.
43 Dispositivo manual de transferência ou seletor manual.
44 Relé de partida seqüencial da unidade.
Monitor de condição atmosférica.
45
(Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”).
46 Relé de corrente de seqüência negativa.
47 Relé de tensão de seqüência de fase.
48 Relé de seqüência incompleta.
49 Relé térmico de equipamento.
50 Relé instantâneo de sobrecorrente.
51 Relé de sobrecorrente de CA de tempo definido ou inverso. 45
52 Disjuntor de CA.
53 Relé de excitação de gerador de CC.
Reservado para aplicação futura.
54 (A tabela ANSI associa esse código ao disjuntor para corrente contínua de alta
velocidade).
55 Relé de fator de potência.
56 Relé de aplicação de campo.
57 Dispositivo de curto-circuito ou de aterramento.
58 Relé de falha de retificação.
59 Relé de sobretensão.
60 Relé de equilíbrio de tensão ou de corrente.
Reservado para aplicação futura.
61
(A tabela ANSI associa esse código ao Relé de balanço de corrente).
62 Relé de tempo de parada ou de abertura.
63 Relé de pressão.
64 Relé detector de terra.
65 Regulador de fluxo ou vazão.
Dispositivos de atuação intermitente.
66
(A tabela ANSI associa esse código ao Relé de supervisão de número de partidas).
67 Relé direcional de sobrecorrente de CA.
68 Relé de bloqueio de abertura.
69 Dispositivo de controle permissível.

RESERVADO
Alta Competência

Nº Denominação
70 Reostato.
71 Relé de nível.
72 Disjuntor de CC.
73 Contator de resistor de carga.
74 Relé de alarme.
75 Mecanismo de mudança de posição.
76 Relé de sobrecorrente de CC.
77 Transmissor de pulsos.
78 Relé de medida de ângulo de fase ou de sincronismo.
79 Relé de religamento de CA.
Relé de fluxo.
80
(Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”).
81 Relé de freqüência.
82 Relé de religamento de CC.
83 Relé de controle seletivo ou de transferência.
46 84 Mecanismo de acionamento.
85 Relé de recepção por onda portadora ou fio piloto.
86 Relé de bloqueio de operação.
87 Relé diferencial.
88 Motor ou motor-gerador auxiliar.
89 Secionadora com acionamento elétrico.
90 Dispositivo de regulação.
91 Relé direcional de tensão.
92 Relé direcional de tensão e potência.
93 Contator de variação de campo.
94 Relé de abertura ou permissão de abertura.
95 a 99 Usado para aplicações específicas.

1.6.1. Tabela ANSI

A tabela da norma NBR 5175 - Código numérico das funções dos


dispositivos de manobra, controle e proteção de sistemas de potência
- foi proposta como uma versão para uma tabela similar denominada
tabela ANSI. Contudo, é importante ressaltar que existem algumas
funções diferentes indicadas para um mesmo código quando
consideramos as duas tabelas. Alguns códigos numéricos da tabela
ANSI, indicados como “deixados para aplicações futuras”, aparecem
definidos na norma NBR 5175 por outras funções. Para o técnico de

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

operação que lida com um diagrama elétrico é sempre fundamental


saber qual das duas referências foi utilizada na construção do
diagrama unifilar em questão.

A tabela ANSI oferece ainda funções complementares que não


são indicadas na tabela da Norma 5175. A seguir apresentamos
essas funções:

50 N Sobrecorrente instantâneo de neutro.


50G Sobrecorrente instantâneo de terra (comumente chamado 50GS).
50BF Relé de proteção contra falha de disjuntor (também chamado de 50/62 BF).
51N Sobrecorrente temporizado de neutro (tempo definido ou curvas inversas).
Sobrecorrente temporizado de terra (comumente chamado 51GS e com tempo
51G
definido ou curvas inversas).
Relé de sobrecorrente temporizado de seqüência negativa com tempo definido
51Q
ou curvas inversas.
47
51V Relé de sobrecorrente com restrição de tensão.
51C Relé de sobrecorrente com controle de torque.
59Q Relé de sobretensão de seqüência negativa.
Relé de sobretensão residual ou sobretensão de neutro (também chamado de
59N
64G).
Relé detector de terra.
Os diagramas unifilares devem indicar se este elemento é alimentado por
Transformador de Corrente (TC) ou por Transformador de Potencial (TP), para que
se possa definir corretamente.
64
Se for alimentado por TC, também pode ser utilizado como uma unidade 51 ou 61;
Se for alimentado por TP, pode-se utilizar uma unidade 59N ou 64G.
A função 64 também pode ser encontrada como proteção de carcaça, massa-
cuba ou tanque, sendo aplicada em transformadores de força até 5 MVA.
67 N Relé de sobrecorrente direcional de neutro (instantâneo ou temporizado).
67 G Relé de sobrecorrente direcional de terra (instantâneo ou temporizado).
67Q Relé de sobrecorrente direcional de seqüência negativa.

RESERVADO
Alta Competência

1.7. Exercícios

1) O que são os diagramas unifilares?

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

2) Correlacione os símbolos literais (D, F, G, H, K, L, M, Q, R, S, T e X)


com os componentes que eles representam, seguindo o exemplo da
primeira linha, onde a letra “A” é utilizada para simbolizar conjuntos
e subconjuntos.

( A ) Conjuntos e subconjuntos
Elementos binários, dispositivos de temporização,
( )
48 dispositivos de memória
( ) Transformadores
( ) Geradores, fontes de alimentação
( ) Relés, contatores
( ) Resistores
( ) Indutores
( ) Dispositivos de manobra para circuitos de potência
( ) Dispositivos de sinalização
( ) Seletores, chaves
( ) Dispositivos de proteção
( ) Motores
( ) Terminais, tomadas e plugues

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

3) Complete as lacunas:

Os circuitos elétricos e os equipamentos associados a eles são


representados por ____________________________. A represen-
tação de todas as informações elétricas de uma planta de pro-
cesso em um único esquema impede uma análise adequada da
dinâmica operacional dos equipamentos. Por isso, é adotada
uma ______________________________, onde os componentes do
sistema são representados por símbolos. Uma representação,
onde cada linha única é capaz de representar um diagrama elé-
trico, pode ser denominada _______________________________,
ou seja, diagrama de “um fio”.

A simbologia permite interpretar ____________________________


______ e ________________________________ , bem como permitir a
identificação de qualquer componente, equipamento, que pode
ser representado por símbolos _____________________________
ou ______________________________.
49

RESERVADO
Alta Competência

4) Relacione os símbolos apresentados na primeira coluna com as des-


crições da segunda coluna. Utilize os termos do banco de descrições
a seguir:

Terra / Equipamento ou unidade funcional / Reator / Conversor de


corrente contínua / Material sólido / Elemento de pilha / Motor de
indução trifásico, com motor em curto-circuito ou em gaiola

Símbolos Descrição

50

5) Explique o que é o código numérico de funções.

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

1.8. Glossário
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ANSI - American National Standards Institute. Instituto Nacional Americano de


Padronização.

CA - tensão que troca de polaridade constantemente, provocando nos circuitos um


fluxo de corrente ora em um sentido, ora em outro.

Capacitor - dispositivo elétrico utilizado para introduzir capacitância num circuito.

CC - tensão contínua, ou seja, a tensão que mantém a eletricidade em uma só


direção e sempre constante.

Comutador - dispositivo que realiza a transferência das ligações de um conjunto de


condutores para outro conjunto.

Contator - dispositivo de manobra com acionamento magnético com vários contatos


elétricos que podem ser normalmente “aberto” e “fechado”.
51
Disjuntor - dispositivo destinado a desligar automaticamente um circuito elétrico
sempre que ocorrer sobretensão da corrente.

Equipotencialidade - propriedade de um conjunto de pontos que possuem o


mesmo potencial.

Excitação - produção de fluxo magnético em um circuito magnético, por meio de


corrente num circuito elétrico.

Impedância - resistência à passagem da corrente alternada por meios resistivos e/


ou indutivos.

Indutor - dispositivo elétrico utilizado para introduzir indutância num circuito.

Intertravamento - sistema de segurança em que um acionamento depende da


autorização de outro componente do comando elétrico.

Literal - código expresso por letras.

NBR - Norma Brasileira.

Relé - dispositivo auxiliar de comando, de baixa corrente, com o acionamento


magnético contendo vários contatos elétricos que podem ser normalmente
“aberto” e “fechado”.

Resistor - dispositivo elétrico utilizado para introduzir resistência em um circuito.

Secionador - dispositivo capaz de desligar completamente um dispositivo elétrico


ou circuito de outros dispositivos ou circuitos.

RESERVADO
Alta Competência

Sobrecorrente - corrente elétrica acima do valor nominal suportável.

Sobreexcitação - produção de excesso de fluxo magnético em um circuito


magnético, por meio de corrente elétrica.

TC - Transformador de Corrente.

Terra - a massa condutora da Terra, cujo potencial elétrico, em qualquer ponto, é


convencionalmente considerado igual a zero.

TP - Transformador de Potencial.

Transdutor - dispositivo que converte ou transfere sinais, dos quais pelo menos
uma das formas é elétrica.

52

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

1.9. Bibliografia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Código numérico das
funções dos dispositivos de manobra, controle e proteção de sistema de
potência, NBR-5175. 1988.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos literais de


identificação de elementos de circuito: simbologia, NBR 5280/83. 1983.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos gráficos de


elementos de símbolos, símbolos qualitativos e outros símbolos de aplicação
geral, NBR-12519. 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos gráficos de


produção e conversão de energia elétrica, NBR-12522. 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos gráficos de


equipamentos de manobra e controle e de dispositivos de proteção, NBR-
12523. 1992.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. Segurança em instalações e 53


serviços em eletricidade. Norma Regulamentadora Nº 10. Brasília, 2004.

RESERVADO
Alta Competência

1.10. Gabarito
1) O que são os diagramas unifilares?

Para facilitar a análise dos diagramas elétricos é adotada uma representação


simplificada, denominada diagrama unifilar, onde os componentes do sistema são
representados por símbolos. Nesse tipo de simbologia cada linha única equivale
a um circuito, surgindo assim o conceito de diagrama unifilar, ou seja, diagrama
de “um fio”.

2) Correlacione os símbolos literais (D, F, G, H, K, L, M, Q, R, S, T e X) com os


componentes que eles representam, seguindo o exemplo da primeira linha, onde
a letra “A” é utilizada para simbolizar conjuntos e subconjuntos.

(A) Conjuntos e subconjuntos


(D) Elementos binários, dispositivos de temporização, dispositivos de memória
(T) Transformadores
(G) Geradores, fontes de alimentação
(K) Relés, contatores
54
(R) Resistores
(L) Indutores
(Q) Dispositivos de manobra para circuitos de potência
(H) Dispositivos de sinalização
(S) Seletores, chaves
(F) Dispositivos de proteção
(M) Motores
(X) Terminais, tomadas e plugues

3) Complete as lacunas:

Os circuitos elétricos e os equipamentos associados a eles são representados por


diagramas elétricos. A representação de todas as informações elétricas de uma
planta de processo em um único esquema impede uma análise adequada da
dinâmica operacional dos equipamentos. Por isso, é adotada uma representação
simplificada, onde os componentes do sistema são representados por símbolos.
Uma representação, onde cada linha única é capaz de representar um diagrama
elétrico, pode ser denominada diagrama unifilar, ou seja, diagrama de “um fio”.

A simbologia permite interpretar esquemas e diagramas de circuitos elétricos,


bem como permitir a identificação de qualquer componente, equipamento, que
pode ser representado por símbolos gráficos ou literais.

RESERVADO
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares

4) Relacione os símbolos apresentados na primeira coluna com as descrições da


segunda coluna. Utilize os termos do banco de descrições a seguir:

Terra / Equipamento ou unidade funcional / Reator / Conversor de corrente


contínua / Material sólido/ Elemento de pilha/ Motor de indução trifásico, com
motor em curto-circuito ou em gaiola

Símbolos Descrição

Equipamento ou unidade funcional

Material sólido

Terra

Motor de indução trifásico, com motor em curto-circuito


ou em gaiola
55

Conversor de corrente contínua

Reator

Elemento de pilha ou acumulador

5) Explique o que é o código numérico de funções.

É uma tabela de códigos numéricos proposta pela norma NBR 5175 contendo uma
numeração padronizada que permite a identificação de componentes e funções
de proteção e comando em diagramas elétricos.

RESERVADO
RESERVADO
Capítulo 2
Diagramas
unifilares típicos
em plataformas
marítimas

Ao final desse capítulo, o treinando poderá:

• Identificar a simbologia usada na representação dos


dispositivos e equipamentos em sistemas de geração e de
distribuição.

RESERVADO
Alta Competência

58

RESERVADO
Capítulo 2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas

2. Diagramas unifilares típicos


em plataformas marítimas

O
s diagramas unifilares podem expressar diversos tipos de
sistemas. Entre eles, podemos citar os sistemas de geração
principal, os sistemas de geração (auxiliar e emergência) e o
sistema de distribuição de energia.

2.1. Sistema de geração principal

Na maioria das plataformas, a energia elétrica é produzida por meio


de geradores acionados por turbinas a gás ou motores diesel.

No exemplo a seguir, podemos verificar, em destaque, parte de um


diagrama unifilar típico de uma unidade marítima de grande porte 59
contendo um turbogerador com a potência de 25 MW. Nesse exemplo,
podemos observar: o tipo de aterramento utilizado, a potência do
gerador, o tipo de excitação do gerador, o tipo de máquina primária do
gerador elétrico (turbina), as proteções atuantes, os Transformadores
de Potencial (TP) e Transformadores de Corrente (TC), os transdutores
e suas ligações etc.

A identificação dos símbolos poderá ser feita a partir da NBR 12519 -


Símbolos gráficos de elementos de símbolos, símbolos qualificativos e
outros símbolos de aplicação geral - NBR 12523 - Símbolos gráficos de
equipamentos de manobra e controle e de dispositivos de proteção -
e de outras normas complementares.

RESERVADO
Alta Competência

2
5

RS-GE-514001A

TF-RS-GE-51001A TGCP/ECOS
0,1323 30
13800-240V 74

50KVA

50/5A

NOTE 20

64
C

NOTE 37

NOTE 38
27
PN-GE-514001A-02 50 50
A 67 GN GN

1500/5A
20VA-CLO.5 (3)
1500/5A
5P20-20VA
(3)

TO PN-514001-5201G
1500/5A
5P20-20VA (3)

NOTE 20
NOTE 20
1500/5A
20VA-CLO.5

1500/5A
(3) 3
20VA-CLO.5
58

1 A V
GE-514001 A 30
74

25000KW
F 32

TURBINE G V 40
A V
46
0,5 UF
AVR
60
A 51
(3)

6
13800-120V V
(3) 3

15 KV 39
10 KA (3)
67
49
(V) W

TO CT
(F)
4
ECOS 38
13800-120V

60 25
(3) NOTE
(3) 10
59
NOTE 23
30
TO ECOS TGCP/ECOS
PN-GE-514001A-01 74
30
TGCP/ECOS 74

TRIP TURBINE

NOTE 12

NOTE 15

TGCP - PN-GE-514001A

(1) Conjunto turbina e gerador elétrico.

(2) Resistência de aterramento do gerador / sistema.

(3) Relé de proteção microprocessador com suas respectivas funções ativas.

(4) Transdutores para comunicação com o sistema de automação - ECOS.

(5) Conjunto de proteção do aterramento do gerador / sistema.

(6) Sistema de excitação do gerador elétrico (regulador automático de tensão - AVR, TP,
excitatriz, retificador, gerador de imã permanente etc.).

RESERVADO
Capítulo 2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas

2.2. Sistemas de geração auxiliar e de emergência

Em caso de falha do sistema de geração principal, os sistemas de


geração auxiliar e/ou de emergência são acionados para prover
energia elétrica até que os sistemas essenciais de segurança e
os equipamentos auxiliares necessários à partida dos geradores
principais sejam restabelecidos.

2.2.1. Sistemas de geração auxiliar

Entre as cargas que são alimentadas pelo gerador auxiliar na partida,


citamos: as bombas de circulação de água de resfriamento, sistema
de iluminação, sistema ininterrupto de energia (UPS), compressão de
ar e, logicamente, os motores de partida dos turbogeradores (TG).

A seguir, destacamos parte de um diagrama unifilar típico de uma


unidade marítima contendo um gerador auxiliar movido a diesel 61
gerando em 13,8 kV com a potência nominal de 1,6 mW.

A simbologia usada no diagrama permite reconhecer: a potência


do gerador, o tipo de excitação utilizada, o tipo de máquina
primária do gerador elétrico (motor diesel), o esquema de ligação
simplificado entre o relé digital com suas respectivas proteções ativas
e suas conexões com outros componentes do sistema, os TPs e TCs,
transdutores e suas ligações, painéis associados etc.

RESERVADO
Alta Competência

1X1/
04
PN-GE-514002A-02

(3)
1X3/C#4mm2
046A-02-P01

046A-01-P09 7
1x5/C#10mm2
046A-01-P10
1 1x5/C#10mm2

GE-514002A
1600kw
30
VB

74
G EXC
RTD
A
32 3
40

46
0,5 UF W
51
(3) V
(3)
13,8 kv 39
PN-GE-514002A-01 87
49
3X1/C#240mm2

6
62
046A-01

38

60 25

59
PN-GE-514002A-04
5
NOTE 23
30
74

30
100-5A 74
(3) 1,2-C25
AGCP/ECOS
100-5A
10-B100 DIESEL ENGINE 4
2
(3)
13800-120V > TRIP
>
PN-DS-GE-514002A
FROM CIS’s 046A-01-P08
13800-120V > ESO SUBSYSTEM 1X3/C#2.5mm2
> 67
G
NOTE 15
13800-120V AGCP - PN-GE-514002A

> >
1x3/C#10mm2
046A-01-P02

(2)
1x7/C#2.5mm2

1x5/C#10mm2
046A-01-P03

046A-01-P01
3X1/C#240mm2
046A-01-F01

1-20mA TO AGCP
f(55-65 Hz)

1-20mA TO AGCP

(1) Conjunto motor diesel e gerador elétrico.

(2) TPs e TCs de medição e proteção.

(3) Relé de proteção microprocessado e suas respectivas funções ativas e sua interface com
outros componentes do sistema.

(4) Proteção (TRIP) do motor diesel.

(5) Indicação da comunicação entre relé, sistema de excitação, sistema supervisório (ECOS) e
controle automático de geração (AGCP).

(6) Transdutores para comunicação com a ECOS.

(7) Sistema de excitação do gerador elétrico (AVR, TP, excitatriz, retificador, gerador de imã
permanente etc.).

RESERVADO
Capítulo 2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas

2.2.2. Sistemas de geração de emergência

O gerador de emergência é o responsável pela alimentação do


painel de fornecimento de energia essencial da plataforma. Este
gerador fornece energia para um painel de baixa tensão de onde se
distribuem as cargas de emergência necessárias para o controle de
lastro e sustentação da vida a bordo.

O sistema de geração de emergência é composto em sua essência


por, pelo menos, um gerador a diesel. A grande vantagem do
gerador a diesel em relação ao turbogerador é que ele pode ser
acionado rapidamente, alimentando de forma imediata os sistemas
de emergência.

A seguir, apresentamos, em destaque, uma configuração típica


de um gerador de emergência acionado por motor diesel.
Nesse diagrama identificamos: as ligações dos componentes do 63
sistema com a proteção do gerador; o disjuntor de conexão com
o barramento, com o relé associado (e suas respectivas funções
de proteção); a forma de aterramento do gerador; a seletividade
lógica; os componentes associados ao sincronismo do gerador
com o sistema elétrico, dispositivo de proteção contra arco
voltaico etc.

RESERVADO
Alta Competência

2 7

}
1

}
6

}
3
4

64 9

5
10

(1) Conjunto gerador elétrico e seu respectivo sistema de excitação.

(2) Resistor de aterramento.

(3) Dispositivo de monitoramento ótico de arco voltaico.

(4) Relé digital com indicação das funções de proteção ativas.

(5) TP.

(6) TC.

(7) Relé com funções de proteção para o gerador.

(8) Relé de sincronismo entre o gerador e o barramento de emergência.

(9) Disjuntor de alimentação do barramento de emergência.

(10) Indicador de seletividade lógica.

RESERVADO
Capítulo 2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas

2.3. Sistemas de distribuição de energia

Os sistemas de distribuição de energia podem ser feitos em diversos


níveis de tensão. Esses níveis são definidos levando-se em consideração
a potência de cada equipamento e também outras importantes
variáveis técnicas e econômicas consideradas na fase de projeto da
planta industrial.

2.3.1. Distribuição de grandes cargas em alta tensão

a) Distribuição em alta tensão - CA

Em plataformas de grande porte que possuem diversos níveis de


tensão são utilizados transformadores que ajustam os níveis de
tensão ideais para cada tipo de carga. Assim, podemos encontrar, por
exemplo:
65
• Transformadores de 13,8 kV para 4,16 kV;

• Transformadores de 13,8 kV para 0,48 kV;

• Transformadores de 4,16 kV para 0,48 kV.

O diagrama unifilar a seguir representa a configuração típica de


um transformador utilizado em unidades marítimas. Podemos
observar nesse diagrama unifilar: a indicação das tensões envolvidas,
a potência do transformador, o tipo de ventilação, a identificação
dos componentes (TAG), a impedância do transformador, o TP, o TC,
as proteções atuantes, o aterramento de neutro do transformador
entre outros dispositivos.

RESERVADO
Alta Competência

13800 - 120

(3) (2)
(2)
6
N.C.
52-
01.G
Typical
protection
86

NOTE 15

A 27

51

3
50
(3)
50
CS

2
NOTE 18

(1)

7 SPARE
MOTOR

1
66
TF - 514201A
TF - 514 202A 12000/15000 kVA (AN/AF)
2000 kVA
13.8 - 0,48 kV 13.8-4.16kV
Z = 8,37% z-8.35% 5
59
DB - 514201A 59
FROM UI
NOTE 45 NOTE 45 22
G
2500A G

480V 3PH
138 Ω /2 A 60Hz 160 Ω /15 A

Typical protection 220-120V


2PH
52-
86
02.A
NOTES 15 AND 42

50 51

(3)

BUS A

(1) Transformador.

(2) Disjuntor (AT) extraível com relé e suas respectivas funções ativas.

(3) Disjuntor com dispositivo de aterramento seguro.

(4) TP protegido por fusíveis.

(5) Aterramento do neutro do transformador/sistema.

(6) Disjuntor de interligação de barras.

(7) Indicação de cubículo reserva (aplicações futuras).

RESERVADO
Capítulo 2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas

b) Cargas motóricas em alta tensão

Os projetos de sistemas elétricos para cargas motóricas de alta tensão


consideram tensões da ordem de 13.8 kV, em geral, para cargas
acima de 1.000 kW como: grandes bombas de transferência de óleo,
compressores de gás, bombas de injeção de água, bombas para
alimentação de equipamentos a uma distância física considerável
(Bombeio Centrífugo Submerso - BCS).

A seguir, é ilustrada parte de um diagrama unifilar destacando a


configuração típica de motores de grande porte. Sendo equipamentos
de grande valor econômico e de complexidade de manutenção,
quando comparados aos motores convencionais e de pequeno porte,
exigem a utilização de um maior número de funções de proteção e
monitoramento.

No diagrama unifilar, podemos visualizar: o motor elétrico com seu 67


respectivo sensor de temperatura (RTD) e resistência de aquecimento,
o mancal do motor com seu respectivo sensor de temperatura, o relé
microprocessador com suas funções habilitadas, a interface com o
Sistema Supervisório (ECOS), o tipo e forma de atuação do disjuntor,
o dispositivo de aterramento seguro, as lâmpadas de sinalização,
entre outros.

RESERVADO
Alta Competência

20 VAC - UPS SY TEM Typical for 7


6 13.8k V motors
W G

B R

5
HEATER
MOTOR
HEATER
CUBICLE

A 50 51 NOTE
15
46 48 66 86

37 4
3 (3)
49
30
74

R R 87 27 47 ECOS
50 59
) ) GS 81

38 49
(1)

NOTES
27 AND 31 ECOS
4
2 (3) NOTE 39
R C
O (3) 39
(3)

From essential M RTD


lighting painel
220 vac RTD VIBR

68

1 2

(1) Motor elétrico com sensor de temperatura (RTD) e resistor de aquecimento.

(2) Mancal com sensor de temperatura (RTD).

(3) Circuito de alimentação da resistência de aquecimento do motor.

(4) Interface com a ECOS.

(5) Relé microprocessador com funções de proteção habilitadas.

(6) Lâmpadas de sinalização.

(7) Disjuntor extraível com dispositivo de aterramento seguro.

? VOCÊ SABIA?
É prática em projetos de sistemas elétricos considerar
tensões da ordem de 4,16 kV, em geral, para faixa de
cargas entre 150 kW e 1.000 kW.

RESERVADO
Capítulo 2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas

Podemos visualizar a seguir que a configuração típica de cargas, nesse


nível de tensão, não difere muito, pois os equipamentos apresentam
as mesmas características e grau de importância do anteriormente
citado. Da mesma forma, no diagrama unifilar, podemos visualizar:
o motor elétrico com seu respectivo sensor de temperatura (RTD) e
resistência de aquecimento, o mancal do motor com seu respectivo
sensor de temperatura, o relé microprocessador com suas funções
habilitadas, a interface com o sistema supervisório de comando (ECOS),
o contator com fusíveis associados, o dispositivo de aterramento
seguro, as lâmpadas de sinalização, comando local, entre outros.

1 6

Typical for
4.16k V Motors w G 2
B R MCC
heater
Motor
Cubicle
heater

7 (3)

c
ECOS
(2) 4160-120V 69
30
46 48 66 86 74
(2)
(3) Note 15
37 47 49

50
GS A
R R
(3)
27 81 59
Note 32

5
87 38 49

(1)

Notes
27 and 31 ECOS (3)
From essencial (3)
lighting panel

220 VAC 3
M RTD

4
C
O
RTD

Motor rating > 750 kW

(1) Contator extraível com fusível associado.

(2) TP 4160/120 V, protegido por fusíveis.

(3) Proteção Surge Arrester.

(4) Comando liga/desliga com comunicação para ECOS.

(5) Relé microprocessador com atuação no contator e comunicação com a ECOS.

(6) Contator com dispositivo de aterramento seguro.

(7) Circuito de alimentação e sinalização da resistência de aquecimento do motor.

RESERVADO
Alta Competência

2.3.2. Distribuição de cargas em baixa tensão

Com exceção das grandes cargas, toda a distribuição é feita em tensões


industriais da ordem de 480 V, para cargas indutivas e resistivas, como:
motores, aquecedores elétricos etc.

a) Cargas motóricas de 50 kW a 150 kW

Como são equipamentos de menor valor econômico e de menor


complexidade de manutenção em relação aos motores de grande
porte, são providos de um número menor de funções de proteção,
tendo em vista que são motores convencionais e de pequeno porte e
não é lucrativo instalar arranjos de proteção mais sofisticados. Segue
exemplo de uma configuração típica:

2 3
70
Tection relay To protection relay

Note 44 G R
Cubicle
heater

B Y
Notes INST
(3) 28 and 35 0 W
1
5 (2) 480-120v

46 48 49
(2) 86 Notes 15
(3) 37 47 50
GS
R R R
74
Notes ECOS
(1) 41

Notes
220 vac
27 and 31 ECOS
essential
light panel M
c
o

kW 56 kW 4
Motor rating
kW 150 kW

(1) Circuito de sinalização e comando local com comunicação com a ECOS.

(2) Disjuntor magnético com sinalização para a ECOS.

(3) Relés com funções ativadas e comunicação com a ECOS.

(4) Motor com sua respectiva resistência de aquecimento.

(5) TP 440/120 V, protegido por fusíveis.

RESERVADO
Capítulo 2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas

b) Cargas motóricas menores que 50 kW e outras cargas

Observe que a carga motórica, no diagrama a seguir, está sendo


protegida por um disjuntor magnético (proteção contra curto-
circuito) e um relé térmico (proteção contra sobrecarga). Já a carga
não motórica está sendo protegida por disjuntor termo-magnético
(proteção contra sobrecarga e curto-circuito). Podemos verificar
também os comandos e sinalizações com interface com a ECOS e
outros componentes do sistema elétrico em questão.

3 71

7 5

(1) Disjuntor comandado pela ECOS.

(2) Conjunto extraível, contendo disjuntor magnético (proteção curto-circuito), contator e


relé térmico (sobrecarga).

(3) Conjunto extraível, contendo disjuntor termo-magnético (proteção de curto-circuito e


sobrecarga) e contator.

(4) Motor com resistência de aquecimento.

(5) Cargas em geral (tomadas, painéis específicos de equipamento etc.).

(6) Transformador de comando.

(7) Aterramento do cubículo.

RESERVADO
Alta Competência

c) Cargas de iluminação

Os painéis de iluminação fornecem tensão da ordem de 110/220


CA para todos os circuitos de iluminação específicos. Possuem
transformadores que ajustam as tensões industriais para
iluminação. A seguir, ilustramos uma configuração típica por
meio do diagrama unifilar:

FOR GENERAL LOADS - 220/120 VAC AND 24 VDC


PN-514015A - 220V PN-514015B - 220V
2 3 PHASE 60 HZ 3 PHASE 60 HZ
1

TYPICAL FOR EACH MODULE

NOTE 21
220 VAC - 60HZ - 3 PHASE ISC = 10kA 1/s - 17kA PEAK 220 VAC - 60HZ - 3 PHASE ISC = 10kA 1/s - 17kA PEAK

T1 T2
4 220-208/120V 220-208/120V
17.5kVA 17.5kVA

72 ISC = 10kA /1s - 17kA PEAK


208/120v - 3 PHASE + 1 NEUTRAL BUS (NOTE 19)
ISC = 10kA /1s - 17kA PEAK
208/120v - 3 PHASE + 1 NEUTRAL BUS (NOTE 19)

3 NOTE 4 NOTE 4

PN-514026

(1) Intertravamento mecânico de disjuntores.

(2) Indicação do painel a montante.

(3) Indicação do painel a jusante com disjuntores para circuitos específicos.

(4) Transformador de 220/120 V.

d) Distribuição 125 CC / 48 CC / 24 CC / 12 CC

A distribuição de baixa tensão em corrente contínua é usual


para alimentar:

• Sistemas de backup de lubrificação de máquinas e sistemas


de segurança que necessitem de acionamento com energia
de baterias;

• Equipamentos de telefonia e telecomunicações;

• Instrumentos analógicos e digitais, transmissores e indicadores


locais, como pressostatos, termostatos, chaves de nível e de
fluxo etc.;

RESERVADO
Capítulo 2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas

• Existem unidades que possuem o sistema de alimentação de


proteção elétrica em corrente contínua.

A seguir, temos um exemplo de diagrama unifilar típico de sistema


de corrente contínua, com banco de baterias e retificadores.

PN-514009/PN-514010- 480V-3 PHASE - 60HZ


NOTE 32

CB-GE-542002A/B
NOTES 20 AND 32 2
BATTERY CHARGER
24VDC

NOTE 17

73
VOLTAGE
NOTE 18
DROP
D100ES

3
1
24 VDC
BATTERY A

BT-GE-542002A/B
NOTES 7

PLC LOADS OF CONTROL


PANEL AND
INSTRUMENTS

(1) Banco de baterias.

(2) Carregador de baterias (retificador).

(3) Sensor com indicação de corrente (amperímetro).

2.4. Sistemas ininterruptos de energia

São sistemas capazes de manter o fornecimento de energia elétrica


para os consumidores, mesmo em caso de falha da alimentação
principal. Os sistemas críticos são alimentados por UPS com
capacidade de várias horas de sustentação de carga. Esses sistemas
podem ser em corrente contínua ou alternada. São semelhantes aos
sistemas no-break.

RESERVADO
Alta Competência

A seguir, visualiza-se um UPS em tensão alternada, contendo:


intertravamentos mecânicos e elétricos, retificadores, inversores,
transformadores, banco de baterias, chaves estáticas, dispositivos de
proteção, entre outros.

PN-514012A - 480V-3 PHASE -60HZ PN-514012B - 480V-3 PHASE -60HZ

7
E

NOTE 5

UPS-810002A UPS-81002B
IN=170 kVA REMAVABLE REMOVABLE IN=170 kVA
TRA2
OUT=70 kVA LINK LINK TRB2 OUT=70 kVA
480-380V
170kVA 480-380W
170kVA

D1 TRA1 TRB1 D2
CB-A 480-220V 480-220W CB-B

6 70kVA 70kVA

2
K
D13 D14
NOTE 25
IN-A IN-B
4
D8
D7

TRA3 D5 D6 TRB3
223-220V 223-220V
70kVA 70kVA
D3 D4
5
74
BT-810002A BT-810002B
1125Ah/10h PN-514023A PN-5140238 1125Ah/10h
3 360VDC
NOTE 7
NOTE 30 NOTE 26 NOTE 30 NOTE 26 360VDC
NOTE 7
ECOS ECOS

D9 F D10
NC ISC - 10kA /1s - 17kA PEAK NC
220VAC- 60HZ - 3 PHASE ISC - 10kA /1s - 17kA PEAK 220VAC- 60HZ - 3 PHASES

NOTE 4 NOTE 4
N.O. D12
D11 N.O.

NOTE 26

(1) Intertravamento elétrico.

(2) Intertravamento tipo kirk.

(3) Banco de baterias.

(4) Inversor CC/CA.

(5) Chave estática (comutação rápida).

(6) Retificador CA/CC.

(7) Transformador.

RESERVADO
Capítulo 2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas

2.5. Exercícios

1) Complete as lacunas:

O gerador de emergência é o responsável pela alimentação do


________________________________ da plataforma. Este gerador
fornece energia para um painel de ________________________ de
onde se distribuem as ____________________________ necessárias
para o controle de lastro e sustentação da vida a bordo.

O _______________________________________ é composto em
sua essência por, pelo menos, um gerador a diesel. A grande
vantagem do gerador diesel é que ele pode ser acionado rapi-
damente, em relação ao ___________________________________,
alimentando imediatamente os sistemas de emergência.

2) Relacione os termos com suas definições.

a) Sistema de geração principal; 75


b) Sistema ininterrupto de energia - UPS;

c) Sistemas de geração auxiliar e de emergência.

( ) São acionados para prover energia elétrica para os siste-


mas essenciais, de segurança e para os equipamentos auxi-
liares necessários à partida dos geradores principais.
( ) São sistemas capazes de manter o fornecimento de ener-
gia elétrica para os consumidores, mesmo em caso de fa-
lha da alimentação principal.
( ) Na maioria das plataformas, a energia elétrica é produzi-
da através de geradores acionados por turbinas a gás ou
motores diesel.

RESERVADO
Alta Competência

3) Identifique os componentes representados pelos fragmentos dos


diagramas unifilares representados à esquerda da tabela.

Partes de diagramas
Componentes
unifilares

GE - 514002A
1600 kw
VB

Motor diesel G
RTD
D

480-120V
120VCA

(3) (2) (2)

TF -514201A
76 12000/15000 kVA (AN/AF)
13.8-4.16 kV
Z-8.35%

31 ECOS

C
O

(3)

NOTE 32

RESERVADO
Capítulo 2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas

2.6. Glossário
AGCP - Controle Automático de Geração.

Arco voltaico - condução em gás automantida para a qual a maioria dos portadores
de carga são elétrons liberados por emissão eletrônica primária.

AT - Alta Tensão.

AVR - Regulador Automático de Tensão.

Barramento - condutor de corrente elétrica de grande capacidade, geralmente


utilizado em painéis elétricos.

BCS - Bombeio Centrífugo Submerso.

CA - tensão que troca de polaridade constantemente, provocando nos circuitos um


fluxo de corrente ora em um sentido, ora em outro.

Carga motórica - carga relacionada a um conjunto de motores elétricos.


77
CC - tensão contínua, ou seja, a tensão que mantém a eletricidade em uma só
direção e sempre constante.

Contator - dispositivo de manobra com acionamento magnético com vários contatos


elétricos que podem ser normalmente “aberto” e “fechado”.

Disjuntor - dispositivo destinado a desligar automaticamente um circuito elétrico


sempre que ocorrer sobretensão da corrente.

ECOS - Sistema Supervisório de Comando.

Excitação - produção de fluxo magnético em um circuito magnético, por meio de


corrente num circuito elétrico.

Impedância - resistência à passagem da corrente alternada por meios resistivos e/


ou indutivos.

Intertravamento - sistema de segurança em que um acionamento depende da


autorização de outro componente do comando elétrico.

NBR - Norma Brasileira.

Pressostato - instrumento usado para monitorar e controlar pressão de meios


líquidos ou gasosos e é empregado em um amplo campo de aplicação.

Relé - dispositivo auxiliar de comando, de baixa corrente, com o acionamento


magnético contendo vários contatos elétricos que podem ser normalmente
“aberto” e “fechado”.

RESERVADO
Alta Competência

Resistor - dispositivo elétrico utilizado para introduzir resistência em um circuito.

RTD - Respectivo Sensor de Temperatura.

Seletividade lógica - funções organizadas de forma a permitir a execução da lógica


do comando elétrico.

Surge arrester - proteção contra transitórios de sobretensão.

TAG - etiqueta de identificação do equipamento.

TC - Transformador de Corrente.

TP - Transformador de Potencial.

Transdutor - dispositivo que converte ou transfere sinais, dos quais pelo menos
uma das formas é elétrica.

Turbogerador (TG) - gerador elétrico acionado por turbina.

UPS - sistema ininterrupto de energia.


78

RESERVADO
Capítulo 2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas

2.7. Bibliografia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Código numérico das
funções dos dispositivos de manobra, controle e proteção de sistema de
potência, NBR-5175. 1988.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos literais de


identificação de elementos de circuito: simbologia, NBR 5280/83. 1983.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos gráficos de


elementos de símbolos, símbolos qualitativos e outros símbolos de aplicação
geral, NBR-12519. 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos gráficos de


produção e conversão de energia elétrica, NBR-12522. 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos gráficos de


equipamentos de manobra e controle e de dispositivos de proteção, NBR-
12523. 1992.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. Segurança em instalações e 79


serviços em eletricidade. Norma Regulamentadora Nº 10. Brasília, 2004.

RESERVADO
Alta Competência

2.8. Gabarito
1) Complete as lacunas:

O gerador de emergência é o responsável pela alimentação do painel de


fornecimento de energia essencial da plataforma. Este gerador fornece energia
para um painel de baixa tensão de onde se distribuem as cargas de emergência
necessárias para o controle de lastro e sustentação da vida a bordo.

O sistema de geração de emergência é composto em sua essência por, pelo menos,


um gerador a diesel. A grande vantagem do gerador diesel é que ele pode ser
acionado rapidamente, em relação ao turbogerador, alimentando imediatamente
os sistemas de emergência.

2) Relacione os termos com suas definições.

a) Sistema de geração principal;

b) Sistema ininterrupto de energia - UPS;

c) Sistemas de geração auxiliar e de emergência.

São acionados para prover energia elétrica para os sistemas essenciais,


80 (c) de segurança e para os equipamentos auxiliares necessários à partida dos
geradores principais.
São sistemas capazes de manter o fornecimento de energia elétrica para
(b)
os consumidores, mesmo em caso de falha da alimentação principal.
Na maioria das plataformas, a energia elétrica é produzida através de
(a)
geradores acionados por turbinas a gás ou motores diesel.

RESERVADO
Capítulo 2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas

3) Identifique os componentes representados pelos fragmentos dos diagramas


unifilares representados à esquerda da tabela.

Partes de diagramas unifilares Componentes

GE - 514002A
1600 kw

VB
Motor diesel G Conjunto motor diesel e gerador elétrico
RTD
D

480-120V
120VCA

TP
(3) (2) (2)

TF -514201A
12000/15000 kVA (AN/AF)
13.8-4.16 kV Transformador
Z-8.35%
81

31 ECOS
Interface com a ECOS

C
O

Contator com dispositivo de aterramento


seguro

(3)

NOTE 32

RESERVADO
RESERVADO
Capítulo 3
Introdução
a comandos
elétricos

Ao final desse capítulo, o treinando poderá:

• Definir dispositivos de manobra e de comando;


• Explicar o que são comandos elétricos e o que é CLP;
• Listar as vantagens do uso de um CLP.

RESERVADO
Alta Competência

84

RESERVADO
Capítulo 3. Introdução a comandos elétricos

3. Introdução a comandos elétricos

N
o sistema elétrico representado pelo diagrama unifilar, as
chaves de manobras, contatores e disjuntores são acionados
por meio de comandos elétricos. Por isso, iremos abordar a
conceituação básica desses principais componentes.

3.1. Dispositivos de manobra

Dispositivos elétricos de potência como motores, resistências,


válvulas solenóides etc. necessitam ser comandados, isto é, deve ser
possível ligá-los ou desligá-los conforme a necessidade. Dessa forma
são utilizados dispositivos específicos com essa finalidade. Estes são
conhecidos como dispositivos de manobra.

Os dispositivos de manobra podem ser do tipo manual, como as 85


chaves de potência, ou automáticos, como os contatores e relés.

Contatora (Telemechanique) Relé térmico (weg)

RESERVADO
Alta Competência

Esses dispositivos de manobra são ativados pelo acionamento de uma


bobina e, por isso, são conhecidos como chaves eletromagnéticas.
Assim, basta energizar a bobina de um contator para acionar a
carga elétrica que este porventura estiver comandando. De maneira
oposta, se desenergizarmos a mesma bobina iremos desligar a carga.
Entretanto, não é suficiente controlar dispositivos por meio do
acionamento da bobina de um contator. É necessário muitas vezes
acionar as cargas em uma seqüência lógica ou em intervalos de
tempo regulares. Por isso, existe a necessidade de um relacionamento
lógico entre os elementos de manobra. Essa demanda levou à
implementação da chamada “lógica de contato” que permite a
comunicação autônoma entre dispositivos e equipamentos.

3.2. Dispositivos de comando ou dispositivos auxiliares

Além da necessidade de seqüenciar os acionamentos, outra


86 necessidade existente é a de desabilitar manobras que não devem ser
executadas simultaneamente com outra, sob pena de dano ou falha
iminente, que poriam equipamentos e pessoas em risco. Existem
dispositivos destinados a manobrar não cargas de potência, mas sim
outros dispositivos de comando, ou seja, são dispositivos destinados a
trabalhar com pequenas correntes e a auxiliar no estabelecimento da
lógica entre os dispositivos de comandos. São, portanto, chamados
de dispositivos de comando ou dispositivos auxiliares.

3.3. Comandos elétricos e CLP – Computador Lógico Programável

A necessidade de manobras seqüenciais e de intertravamento,


por meio de “lógica de contato”, com dispositivos exclusivamente
eletromecânicos, deu origem ao que se chama de comandos elétricos.

Atualmente os comandos não são mais puramente elétricos,


mas envolvem alguma eletrônica, tais como: relés digitais,
microprocessadores e CLP (Computador Lógico Programável).

Assim, na atualidade, comandos elétricos são aqueles implementados


por dispositivos de manobra e/ou comando eletromecânicos e
dispositivos eletrônicos interligados por fios.

RESERVADO
Capítulo 3. Introdução a comandos elétricos

Na ilustração a seguir, é apresentado um diagrama que indica a lógica


de controle de um CLP.
+24 Vcc
3 3
S0 S1
4 4

I0 I1 I2 I3...

CLP

O0 01 02 03 05 06...

220 Vca

A1

OV A2

Toda lógica de controle está dentro do CLP


87
A natureza discreta da atuação de um contator está relacionada
a dois estados lógicos possíveis (ligado ou desligado). Por isso,
podemos concluir que a representação binária de um computador
ou controladores digitais é extremamente adequada para a
implementação da chamada “lógica de contato”. Essa é a base dos
Controladores Lógicos Programáveis ou simplesmente CLP. Sendo
assim, os arranjos de contatos para fins de lógica estão sendo
substituídos pelos CLPs.

No esquema a seguir, é ilustrada a comparação entre um comando


elétrico físico e um virtual que possuem lógicas semelhantes.

RESERVADO
Alta Competência

Diagrama elétrico de uma partida direta


Comando físico Comando virtual
1

S0
2

I0000 I0001 O0000


13
3

S1 K1 O0000
4

14

A1
K1
A2

Os esquemas acima representam dois comandos elétricos: um físico e um virtual. Ambos


88 foram projetados para realizar o mesmo trabalho.
O sistema de controle virtual torna o comando mais simples, eficiente e confiável.

Podemos, portanto, enumerar algumas das várias vantagens para o


uso do CLP:

a) Programar um CLP é muito mais fácil do que trabalhar a fiação de


um painel de controle por relés;

b) CLPs podem ser reprogramados, enquanto comandos elétricos


convencionais (relés de comando, temporizados etc.) precisam ter
sua fiação retrabalhada;

c) Economia de espaço devido ao seu tamanho reduzido;

d) Maior confiabilidade;

e) Comunicação com outros CLPs e microcomputadores;

f) Potência elétrica requerida é menor;

g) Comunicação através de rede, com relés microprocessados;

RESERVADO
Capítulo 3. Introdução a comandos elétricos

h) Não produzem faísca;

i) Maior flexibilidade, atendendo maior número de aplicações.

• Relés de proteção microprocessados

Um relé microprocessado pode substituir vários relés de proteção e


de comando, além de armazenar um histórico de eventos, que facilita
muito o trabalho de análise de falhas.

Os relés microprocessadores podem se comunicar entre eles por meio


de redes e podem trabalhar nas funções previamente programadas.

Exemplo de relé microprocessado comandando um painel com disjuntor

89

Grande quantidade de dispositivos de O relé microprocessado sozinho é capaz de


proteção e de comando. exercer a função de proteção e comando.

RESERVADO
Alta Competência

A seguir, são apresentadas algumas funções típicas dos relés


microprocessados.

Aplicações típicas
78J600
Trip Proteção de alimentadores
50 51 49 46 Religamento opcional
Proteção de transformador
50N 51N
87 Proteção de motor
Proteção de barras
50 51 49 46
Bloqueio I>>

Barra
50N 51N 79M Monitoramento do circuito de trip
Trip Trip
Medição

Lista de eventos
Pickup

M 50 51 49 46

Gravação de faltas
50 51 49 46 50N 51N 79M

78J600
Auto diagnóstico

50N 51N Pickup


Comunicação Remota
90 78J600

3.4. Seqüência de funcionamento de um comando elétrico


utilizando CLP, ECOS e relés microprocessados

No desenho a seguir, apresentaremos uma visão geral do processo de


atuação de um comando elétrico de acionamento de dois motores (M1
e M2) em um sistema com CLP, ECOS (Estação de Controle Operação
e Supervisão), remotas, relés microprocessadores e transdutores de
sinais elétricos para óticos. Os dois esquemas representam momentos
diferentes no processo de atuação.

RESERVADO
Capítulo 3. Introdução a comandos elétricos

• Visão geral do processo de atuação de comando elétrico no


acionamento de dois motores

Exemplo 1:

PN - XX
E
ECOS O
Relé Relé Relé Relé
O
E

E
HS1 CLP O Liga Desliga

Botoeira

E Conversor
O Ótico Painel

HS3

Rede I/O
Motor 2

HS4 M2 M M M
Botoeira

O PN - YY
O E
E
91
Status Painel
Remota Remota Local remoto
A B
Lig. Deslg.

Motor 1
M1

Sequência de acionamento do motor M1 via CLP/ Remota

• Com o acionamento da botoeira HS1 (hand switch 1, liga), um


sinal é enviado para o cartão de entrada digital da Remota A.
Esse será enviado até o CLP por meio de rede I/O;

• É importante observar que existe um conversor de sinal elétrico


para ótico e vice-versa (E/O e O/E), entre as estações remotas e
o CLP;

• O CLP irá checar a lógica de ligação do motor M1, e se não


houver nenhum impedimento, enviará um sinal para Remota B;

• A Remota B, por meio de um cartão de saída digital, enviará


um comando para o painel elétrico do motor M1. Esse comando
fará a contatora do M1 fechar, ligando o motor M1;

RESERVADO
Alta Competência

• O painel elétrico enviará sinais de confirmação (status) do


funcionamento do motor M1, via cartões de entrada digital da
Remota B, se o comando estiver selecionado para “REMOTO”
(via ECOS) ou “LOCAL” (campo);

• O mesmo fluxo de comando ocorrerá quando acionarmos a


botoeira HS2 (hand switch 2, desliga) do motor M1;

• O sinal de status do motor M1 é enviado para o CLP por meio


de rede I/O, que usará esse sinal na lógica de funcionamento do
motor M1;

• O mesmo sinal de partida do motor M1 pode ser enviado para


o CLP por meio da ECOS (sala de controle). Para isso, é necessário
que a chave “LOCAL/REMOTO esteja na posição “REMOTO”.

92 Exemplo 2:

PN - XX
E
ECOS O
Relé Relé Relé Relé
O
E

E
HS1 CLP O

E
O

HS3

Rede I/O

HS4 M2 M M M

O PN - YY
O E
E

Status
Remota Remota Local remoto
A B
Lig. Deslg.

Motor 1
M1

Seqüência de acionamento do motor M1 via CLP/ relé

• Ao acionar a botoeira HS3 (hand switch 3, liga), um sinal é


enviado para o cartão de entrada digital da Remota A. Essa irá
enviar o sinal até o CLP por meio de rede I/O;

RESERVADO
Capítulo 3. Introdução a comandos elétricos

• Novamente haverá conversão de sinal elétrico para ótico e


vice-versa entre as estações remotas e o CLP;

• O CLP irá checar a lógica de ligação do Motor M2, de acordo


com o processo. Se não houver nenhum impedimento, o CLP
enviará o sinal de liga para a rede de relés microprocessadores
(que fica no painel elétrico) onde, entre outras cargas, está o
motor M2;

• O relé responsável pelo acionamento de M2 receberá o sinal


de partida para esse motor. Se não houver nenhuma função
de proteção atuada, o relé enviará o comando de liga para o
disjuntor do motor M2;

• O sinal de status do motor M2 será enviado para ECOS e para


o CLP;
93
• Todas as proteções do motor elétrico M2 são monitoradas pelo
relé microprocessador. Se houver qualquer ocorrência que ponha
em risco o sistema elétrico, o relé microprocessador irá desligar o
disjuntor do motor M2 e acionará o relé de bloqueio 86;

• O mesmo fluxo de comando ocorrerá quando acionarmos a


botoeira HS4 (hand switch 4,desliga) do motor M1.

A lógica de partida do motor descrita acima pode ser usada de forma


semelhante para controlar os demais motores do painel PN-XX.

RESERVADO
Alta Competência

3.5. Exercícios

1) Relacione a primeira coluna de acordo com as características


da segunda.

Tipos de
Características
dispositivos
( ) Destinam-se a trabalhos com pequenas
correntes.

( ) Podem ser do tipo manual ou automático.

( ) Necessitam ser comandados, isto é, deve


( a ) Manobra ser possível ligá-los ou desligá-los confor-
me a necessidade.
( b ) Comando
( ) Também conhecido como dispositivos au-
94 xiliadores.

( ) Ligam ou desligam diversos equipamentos,


conforme a necessidade, evitando falhas.

2) O que são comandos elétricos?

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

3) Qual a função de um CLP?

_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

RESERVADO
Capítulo 3. Introdução a comandos elétricos

4) Assinale com um X as vantagens para o uso do CLP.

( ) Programar um CLP é muito mais fácil do que trabalhar a


fiação de um painel de controle por relés.
( ) CLPs podem ser reprogramados, enquanto comandos
elétricos convencionais (relés de comando, temporizados
etc.) precisam ter sua fiação retrabalhada.
( ) Economia de espaço devido ao seu tamanho reduzido.
( ) Menor confiabilidade.
( ) Comunicação com outros CLPs e microcomputadores.

95

RESERVADO
Alta Competência

3.6. Glossário
Botoeira - botão que pode ligar ou desligar um equipamento.

Cartão de entrada digital - dispositivo que recebe as informações na forma digital


do status/comando de campo.

CLP - Controlador Lógico Programável.

Contator - dispositivo de manobra com acionamento magnético com vários contatos


elétricos que podem ser normalmente “aberto” e “fechado”.

Disjuntor - dispositivo destinado a desligar automaticamente um circuito elétrico


sempre que ocorrer sobretensão da corrente.

ECOS - Sistema Supervisório de Comando.

Hand switch - contato que recebe acionamento mecânico.

Intertravamento - sistema de segurança em que um acionamento depende da


96 autorização de outro componente do comando elétrico.

Lógica de contato - forma de linguagem entre os contatos que permite a criação


de uma seqüência de eventos que determina a maneira pela qual o equipamento
irá funcionar.

Relé - dispositivo auxiliar de comando, de baixa corrente, com o acionamento


magnético contendo vários contatos elétricos que podem ser normalmente
“aberto” e “fechado”.

Representação binária - linguagem digital usada pelos computadores lógicos.

Transdutor - dispositivo que converte ou transfere sinais, dos quais pelo menos
uma das formas é elétrica.

Válvula solenóide - dispositivo eletromecânico que permite interromper,


eletromagneticamente, a circulação de um fluido, através da sua abertura
ou fechamento.

RESERVADO
Capítulo 3. Introdução a comandos elétricos

3.7. Bibliografia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Código numérico das
funções dos dispositivos de manobra, controle e proteção de sistema de
potência, NBR-5175. 1988.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos literais de


identificação de elementos de circuito: simbologia, NBR 5280/83. 1983.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos gráficos de


elementos de símbolos, símbolos qualitativos e outros símbolos de aplicação
geral, NBR-12519. 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos gráficos de


produção e conversão de energia elétrica, NBR-12522. 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos gráficos de


equipamentos de manobra e controle e de dispositivos de proteção, NBR-
12523. 1992.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. Segurança em instalações e 97


serviços em eletricidade. Norma Regulamentadora Nº 10. Brasília, 2004.

RESERVADO
Alta Competência

3.8. Gabarito
1) Relacione a primeira coluna de acordo com as características da segunda.

Tipos de
Características
dispositivos
(b) Destinam-se a trabalhos com pequenas correntes.
(a) Podem ser do tipo manual ou automático.
(a) Necessitam ser comandados, isto é, deve ser possível ligá-
( a ) Manobra
los ou desligá-los conforme a necessidade.
( b ) Comando
(b) Também conhecido como dispositivos auxiliadores.
(a) Ligam ou desligam diversos equipamentos, conforme a
necessidade, evitando falhas.

2) O que são comandos elétricos?

Os comandos elétricos são circuitos com equipamentos elétricos destinados


a comandar e controlar o funcionamento de sistemas elétricos. A demanda de
98 comandos elétricos surgiu da necessidade de realizar manobras seqüenciais e de
intertravamento com dispositivos exclusivamente eletromecânicos. Atualmente,
esses comandos não são puramente elétricos, pois também envolvem a eletrônica.
Portanto, atualmente, os comandos elétricos são aqueles implementados por
dispositivos de manobra e/ou comando eletromecânicos e dispositivos eletrônicos
interligados por fios.

3) Qual a função de um CLP?

O CLP (Controlador Lógico Programável) é um microcomputador dedicado à


automação de máquinas e processos, onde informações provenientes do processo
(entradas) são processadas em um programa (processamento) que gera respostas
para atuar no processo (saídas).

4) Assinale com um X as vantagens para o uso do CLP.

( X ) Programar um CLP é muito mais fácil do que trabalhar a fiação de um


painel de controle por relés.
( X ) CLPs podem ser reprogramados, enquanto comandos elétricos
convencionais (relés de comando, temporizados etc.) precisam ter sua
fiação retrabalhada.
( X ) Economia de espaço devido ao seu tamanho reduzido.
( ) Menor confiabilidade.
( X ) Comunicação com outros CLPs e microcomputadores.

RESERVADO
Capítulo 4
Análise de
falhas elétricas

Ao final desse capítulo, o treinando poderá:

• Definir o que é análise de falhas;


• Identificar a seqüência lógica de ações necessárias para a
identificação e correção de falhas elétricas.

RESERVADO
Alta Competência

100

RESERVADO
Capítulo 4. Análise de falhas elétricas

4. Análise de falhas elétricas

A
finalidade principal da análise de falhas é impedir que essas
falhas voltem a ocorrer. A análise deve determinar os motivos
que levaram à ocorrência da falha e essa informação deve ser
usada para a implementação de ações corretivas que impedirão a
repetição da falha estudada.

Devemos também levar em consideração, para a análise de falhas,


os componentes do circuito que deixem de realizar sua função ainda
durante a sua vida útil. Como exemplo, podemos citar a sucessiva
queima de um relé auxiliar antes do tempo de vida útil do mesmo.
Nesse caso, devemos analisar se a causa dessa falha está relacionada
ao fabricante do relé, a uma falha do projeto ou de montagem.

A análise de falhas deve determinar as causas do problema, dando 101


subsídios para que possamos implementar as melhorias do sistema. A
análise dos eventos relacionados a uma falha pode envolver inúmeros
fatores não necessariamente ligados ao sistema elétrico.

Sendo assim, podemos concluir que uma falha, embora seja um evento
desagradável, deve ser aproveitada para identificarmos pontos fracos
em nossos sistemas.

Durante a análise de uma falha, devemos nos preocupar com o


causador primário da mesma. Os danos ocorridos posteriormente
serão conseqüência do causador primário.

Para se fazer boas análises de falhas é preciso criar um banco de dados


de análise de falhas e de histórico de manutenção.

Podemos citar os componentes do sistema elétrico que têm a função


de proteção e que, normalmente, só entram em operação quando
algum descontrole acontece. Somente nesse momento poderemos
saber se o mesmo atuou corretamente. Dessa forma, apenas com
um banco de dados poderemos verificar quantas vezes esse tipo de
componente falhou ao longo do tempo e, assim, poderemos executar
as ações preventivas para evitar que tal falha volte a ocorrer.

RESERVADO
Alta Competência

4.1. Identificação de uma falha no sistema por um técnico


de operação

A seguir, apresentaremos uma situação-problema simples relacionada


com a atividade de um técnico de operação. A partir desse contexto,
deveremos identificar a falha em um equipamento elétrico e verificar
que ações serão tomadas.

Vamos adotar o exemplo de uma moto-bomba que funciona com um


dado lógico do processo em que está inserida.

a) O técnico de operação da sala de controle verifica na ECOS que a


moto-bomba não entra em funcionamento. Observa que não existe
nada na lógica do processo que esteja impedindo o funcionamento.
O técnico de operação, ao consultar o diagrama unifilar na ECOS,
identifica que existe uma falha elétrica na moto-bomba (sinalizada
102 em amarelo na interface).

b) O técnico de operação da sala de controle aciona o técnico de


operação da área responsável pelo equipamento no campo.

Técnico de operação consultando o diagrama unifilar na ECOS

RESERVADO
Capítulo 4. Análise de falhas elétricas

c) O técnico de operação da área irá se dirigir ao painel de controle da


moto-bomba, com a finalidade de identificar qual proteção elétrica
atuou, colocando a moto-bomba em falha.

Esse painel é dotado de um relé microprocessador que tem a função


de proteger o motor elétrico e também ligar e desligar o motor.

103
Relé de proteção
microprocessador

d) Ao chegar ao painel, o técnico de operação verifica que o relé de


bloqueio (86) está atuado e que a função de proteção térmica (49) do
relé microprocessador está sinalizada.

Avaliação de um dispositivo no painel

RESERVADO
Alta Competência

e) O técnico de operação irá dar um reset no relé microprocessado,


visto que a função de proteção térmica (49) é acionada por aumento
de temperatura do motor, provavelmente por sobrecarga do motor.

f) Em seguida irá rearmar o relé de bloqueio (86) e informará ao


técnico de operação da sala de controle o motivo pelo qual a moto-
bomba desarmou.

104 Relé de bloqueio

g) O técnico de operação da sala de controle irá analisar a causa da


atuação da proteção térmica do motor antes de colocá-la novamente
em operação.

Vale observar que o técnico de operação, no exemplo apresentado,


após fazer o reset do relé de proteção microprocessado, rearmou o
relé auxiliar de bloqueio (86). Porém, existem algumas situações em
que isso não poderia ser feito.

Algumas funções de proteção elétrica indicam que existe um


problema mais grave que requer uma averiguação mais profunda,
geralmente com envolvimento do setor de manutenção, para que se
evitem danos maiores aos equipamentos.

Podemos citar como exemplo a função 50 (relé de sobrecorrente


instantâneo), que quando ativada no relé de proteção, sinaliza um
possível curto-circuito.

RESERVADO
Capítulo 4. Análise de falhas elétricas

4.2. Exercícios

1) Complete as lacunas:

A análise de falhas tem como principal finalidade impedir a


_________________________________, devendo determinar as
_________________________________ e dar subsídios para a
implementação de _________________________________ para a
melhoria do sistema.

Também deve ser considerado o funcionamento de um


_________________________________ ou de um ________________
_________________, que não realize sua função durante a sua
expectativa de vida útil. Uma falha, embora seja um evento
desagradável, deve ser aproveitada para a identificação dos
______________________________ dos sistemas.

Deve-se criar um banco de dados com o registro das diferentes


105
análises das falhas e do _____________________. Este banco é um
importante indicador de ___________________________.

RESERVADO
Alta Competência

2) Organize através de uma numeração crescente a seqüência de


ações coerentes para a identificação de uma falha no sistema por um
técnico de operação:
( ) O técnico de operação da sala de controle aciona o téc-
nico de operação da área responsável pelo equipamento
no campo.
( ) O técnico de operação irá dar um reset no relé micropro-
cessador, visto que a função de proteção térmica (49) é
acionada por aumento de temperatura do motor, prova-
velmente por sobrecarga do motor.
( ) Em seguida irá rearmar o relé de bloqueio (86) e informa-
rá ao técnico de operação da sala de controle o motivo
pelo qual a moto-bomba desarmou.
( ) O técnico de operação da sala de controle verifica na ECOS
que a moto-bomba não entra em funcionamento.
106
( ) Ao chegar ao painel, o técnico de operação verifica que o
relé de bloqueio (86) está atuado e que a função de prote-
ção térmica (49) do relé microprocessador está sinalizada.
( ) O técnico de operação da sala de controle irá analisar a
causa da atuação da proteção térmica do motor antes de
colocá-la novamente em operação.
( ) O técnico de operação da área irá se dirigir para o painel
de controle da moto-bomba com a finalidade de identifi-
car qual proteção elétrica atuou, colocando a moto-bom-
ba em falha.

RESERVADO
Capítulo 4. Análise de falhas elétricas

4.3. Glossário
ECOS - Sistema Supervisório de Comando.

Moto-bomba - conjunto com motor elétrico e bomba-hidráulica.

Relé - dispositivo auxiliar de comando, de baixa corrente, com o acionamento


magnético contendo vários contatos elétricos que podem ser normalmente
“aberto” e “fechado”.

Sobrecorrente - corrente elétrica acima do valor nominal suportável.

107

RESERVADO
Alta Competência

4.4. Bibliografia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Código numérico das
funções dos dispositivos de manobra, controle e proteção de sistema de
potência, NBR-5175. 1988.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos literais de


identificação de elementos de circuito: simbologia, NBR 5280/83. 1983.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos gráficos de


elementos de símbolos, símbolos qualitativos e outros símbolos de aplicação
geral, NBR-12519. 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos gráficos de


produção e conversão de energia elétrica, NBR-12522. 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Símbolos gráficos de


equipamentos de manobra e controle e de dispositivos de proteção, NBR-
12523. 1992.

108 BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. Segurança em instalações e


serviços em eletricidade. Norma Regulamentadora Nº 10. Brasília, 2004.

RESERVADO
Capítulo 4. Análise de falhas elétricas

4.5. Gabarito
1) Complete as lacunas:

A análise de falhas tem como principal finalidade impedir a recorrência de falhas,


devendo determinar as causas do problema e dar subsídios para a implementação
de ações corretivas para a melhoria do sistema.

Também deve ser considerado o funcionamento de um equipamento ou de um


componente do circuito, que não realize sua função durante a sua expectativa de
vida útil. Uma falha, embora seja um evento desagradável, deve ser aproveitada
para a identificação dos pontos fracos dos sistemas.

Deve-se criar um banco de dados com o registro das diferentes análises de


falhas e do histórico de manutenção. Este banco é um importante indicador
de ações preventivas.

2) Organize através de uma numeração crescente a seqüência de ações coerentes


para a identificação de uma falha no sistema por um técnico de operação:

(2) O técnico de operação da sala de controle aciona o técnico de operação


da área responsável pelo equipamento no campo.
(5) O técnico de operação irá dar um reset no relé microprocessador, visto 109
que a função de proteção térmica (49) é acionada por aumento de tem-
peratura do motor, provavelmente por sobrecarga do motor.
(6) Em seguida irá rearmar o relé de bloqueio (86) e informará ao técnico de
operação da sala de controle o motivo pelo qual a moto-bomba desarmou.
(1) O técnico de operação da sala de controle verifica na ECOS que a moto-
bomba não entra em funcionamento.
(4) Ao chegar ao painel, o técnico de operação verifica que o relé de blo-
queio (86) está atuado e que a função de proteção térmica (49) do relé
microprocessador está sinalizada.
(7) O técnico de operação da sala de controle irá analisar a causa da atuação da
proteção térmica do motor antes de colocá-la novamente em operação.
(3) O técnico de operação da área irá se dirigir para o painel de controle
da moto-bomba com a finalidade de identificar qual proteção elétrica
atuou, colocando a moto-bomba em falha.

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