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ESCLARECIMENTOS
As atualizações são uma cortesia, por isso são enviadas de forma separada, indicando
exatamente os pontos que foram alterados e/ou inseridos em seu caderno. Não enviamos o
caderno integral.
Destacamos, a fim de que não haja dúvidas futuras, que estamos reformulando a estrutura
de todos os nossos cadernos (ex.: nova disposição de itens, novo design), mas tudo que for
inserido de conteúdo será enviado em nossas atualizações.
Estamos juntos!
Bons estudos!!
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PÁGINA 10.
Importante destacar que a cassação de direitos políticos é vedada pela CF, mas se admite
a perda ou suspensão dos direitos políticos, nos casos de: perda da naturalização, incapacidade
civil absoluta, condenação criminal por sentença transitada em julgado, recusa de cumprir
obrigação a todos imposta e improbidade administrativa (mais detalhes no item privação dos
direitos políticos).
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PÁGINA 22
Destaca-se que, de acordo com o STF, o referido princípio também será aplicado às
emendas constitucionais que, por ventura, venham a alterar o processo eleitoral, bem como às
mudanças de jurisprudência consolidadas do TSE, que venha afetar a justa expectativa do
processo eleitoral.
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PÁGINA 27 ATÉ PÁGINA 38
A organização dos juízes e das juntas eleitorais está na legislação infraconstitucional. Juiz
eleitoral: art. 32 do CE, juntas eleitorais: art. 36 do CE e art. 64 da Lei das Eleições (Lei
9.504/97).
CE Art. 32. Cabe a jurisdição de cada uma das zonas eleitorais a um juiz
de direito em efetivo exercício e, na falta deste, ao seu substituto legal
que goze das prerrogativas do Art. 95 da Constituição.
Parágrafo único. Onde houver mais de uma vara o Tribunal Regional
designara aquela ou aquelas, a que incumbe o serviço eleitoral.
O Juiz substituto que acabou de ingressar na carreira, ainda não vitalício, pode cumular
função eleitoral? O TSE entendeu que sim. Assim, o juiz de direito substituto pode exercer as
funções de juiz eleitoral, mesmo antes de adquirir a vitaliciedade, por força do art. 22, §2º da
Loman. A Lei Complementar 35 continua em vigor na parte em que não haja incompatibilidade
com a CF, como sucede com o art. 22, §2º. Assim, podem atuar como juízes eleitorais os
magistrados que, em virtude de não haver decorrido o prazo previsto no art. 35, I, da CF, não
gozam de vitaliciedade.
Quando houver mais de um Juiz apto a exercer função eleitoral, tendo várias zonas
eleitorais naquele Município, haverá um sistema de rodízio que segue a regra da antiguidade
decrescente para os magistrados poderem exercer a função eleitoral.
Art. 33. Nas zonas eleitorais onde houver mais de uma serventia de justiça,
o juiz indicará ao Tribunal Regional a que deve ter o anexo da escrivania
eleitoral pelo prazo de dois anos.
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§ 1º Não poderá servir como escrivão eleitoral, sob pena de demissão, o
membro de diretório de partido político, nem o candidato a cargo eletivo, seu
cônjuge e parente consanguíneo ou afim até o segundo grau.
§ 2º O escrivão eleitoral, em suas faltas e impedimentos, será substituído na
forma prevista pela lei de organização judiciária local.
4º Sessenta dias, antes das eleições, o presidente do TRE, com a aprovação de seus
membros, irá realizar a nomeação.
No Brasil, a junta eleitoral tem o funcionamento apenas nas eleições (no dia das eleições e
durante as apurações).
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O órgão diplomador das eleições municipais de Prefeito, Vice-Prefeito, Vereadores e Juiz
de Paz é a junta Eleitoral (CE, art. 36). Se houver várias juntas eleitorais, a diplomação será feita
pela Junta do Juiz mais antigo.
b) Membros de partidos políticos, deste que seus nomes tenham sido publicados
c) Policiais
f) Menores de 18 anos
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§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
(02)
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de
Justiça; (02)
II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do
Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal,
escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;
(01)
III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre
seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados
pelo Tribunal de Justiça. (02 = 05 no total)
§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-
Presidente- dentre os desembargadores.
2.3.1. Composição
De acordo com o CE, o TRE não pode ser menos do que sete e mais do que nove
membros. Contudo, parte da doutrina entende que esta previsão não foi recepcionada, sendo que
o número de sete não pode ser ampliado.
Obs.: Cespe cobra o entendimento de apenas sete; FCC já cobrou o número de sete a
nove membros, nos termos do CE.
Obs.: normalmente, o TJ escolhe pela experiência dos juízes. Esses juízes podem até ficar
licenciados de suas funções comuns durante o período eleitoral.
- 01 Desembargador Federal designado pelo TRF ou 01 Juiz Federal designado pelo TRF
(se não for sede de TRF).
- 02 Advogados nomeados pelo Presidente República, indicados pelo TJ. O TJ faz duas
listas com 03 nomes que são encaminhadas ao TRE e este encaminha ao TSE que aprova as
listas e encaminha ao Presidente da República.
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1º O TJ faz duas listas tríplices;
5º Decisão do TSE
CF/1988 - Art. 119. No TRE, o Presidente será um dos desembargadores e o outro será o
vice-presidente. O Corregedor Regional Eleitoral depende do regimento interno de cada TRE:
pode ser o vice-presidente ou ser escolhido de forma livre dentre os 06 membros ou o Juiz federal
ou desembargador federal.
2.3.2. Julgamento
Em regra, o julgamento será feito por maioria de votos, estando a maioria dos membros
esteja presente.
c) Perda de diplomas
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2.4. Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
O STF está acima do TSE, mas não é considerado órgão da justiça eleitoral, muito embora
tenha decisões e aprecie matéria eleitoral.
2.4.1. Membros
Cinco membros são eleitos (três do STF e dois do STJ) e dois membros nomeados
(advogados).
Vejamos:
a) Três membros eleitos dentre os Ministros do STF (é o próprio STF quem elege), um
será, obrigatoriamente, o presidente e um o vice-presidente.
b) Dois membros dentre os Ministros do STJ (é o próprio STJ quem elege), um será o
corregedor-geral eleitoral.
c) Dois advogados, com no mínimo 10 anos de atividade na carreira. São feitas duas
listas com três nomes (totalizando seis), pelo STF (a OAB não participa). A lista é
encaminhada ao Presidente da República que irá escolher dois para serem nomeados.
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Não se aplica o quinto constitucional ao TSE.
2.4.2. Impedimentos:
Não poderão fazer parte do TSE cônjuges e parentes de até quarto grau.
Os advogados que detém cargo em comissão, ou que são donos ou sócios de empresa
que gozem de favores estatais ou que exercerem cargo eletivo.
Obs.: os membros do TSE, que sejam ministros do STF, não estarão impedidos de
participarem do julgamento da questão constitucional no STF. Nesse sentido, a Súmula 72 do
STF.
2.4.3. Afastamentos:
2.4.4. Julgamento:
d) Perda de diplomas
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Circunscrição Eleitoral: é a organização geográfico-federativa correspondente ao ente da
federação ao qual se vincula um determinado processo eleitoral.
Em regra:
TSE Tem jurisdição originária sobre o processo eleitoral nacional para Presidente e vice-
Presidente da República. A eleição fica a cargo originário do TSE.
Os juízes e as juntas são responsáveis pelo processo eleitoral municipal: Prefeito e Vice,
Vereador e Juiz de Paz (ainda não está devidamente regulamentado).
a) Designação de data para eleições, nos casos em que não está prevista em lei (por
exemplo, casos em que a eleição for anulada): competência do TSE, tratando-se de
eleição nacional ou federal.
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b) Designação de data para eleições, nos casos em que não estiver prevista em lei:
competência do TRE, tratando-se de eleição estadual e municipal.
c) Recurso contra a expedição de diploma (RCED): segue a lógica dos recursos. Assim,
tratando-se de eleições municipais, o julgamento será feito pelo TRE; tratando-se de
eleições federais e estaduais, o julgamento será feito pelo TSE; no caso de eleições
nacionais, não caberá recursos, tendo em vista que não há previsão constitucional.
COMPETÊNCIAS ORIGINÁRIAS
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (CE ART. 22, TRIBUNAIS REGEIONAIS ELEITORAIS (CE ART.
I) 29, I)
c) a suspeição ou impedimento aos seus membros, c) a suspeição ou impedimentos aos seus membros
ao Procurador Geral e aos funcionários da sua ao Procurador Regional e aos funcionários da sua
Secretaria. Secretaria assim como aos juízes e escrivães
eleitorais
d) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem d) os crimes eleitorais cometidos pelos juízes
conexos cometidos pelos seus próprios juízes e eleitorais;
pelos juízes dos Tribunais Regionais. Não foi
Em se tratando de crimes eleitorais, será
recepcionada pelo CF.
competente o TRE, para processar e julgar, os
Havendo crime eleitoral cometido por membro do juízes eleitorais, os membros do MPE, os prefeitos e
os deputados estaduais.
TSE, a competência será do STF; cometido por
membro do TRE, a competência será do TSE.
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exercício do mandato eletivo até o seu trânsito em
julgado.
COMPETÊNCIAS RECURSAIS
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (CE ART. 22, TRIBUNAIS REGEIONAIS ELEITORAIS (CE ART.
II) 29, II)
COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (CE ART. 23) TRIBUNAIS REGEIONAIS ELEITORAIS (CE ART.
30)
- Conceder aos seus membros licença e férias - Conceder aos seus membros e aos juízes
assim como afastamento do exercício dos cargos eleitorais licença e férias, assim como afastamento
efetivos (permitir que atue apenas no TSE). do exercício dos cargos efetivos submetendo,
quanto aqueles, a decisão à aprovação do Tribunal
Superior Eleitoral;
- Fixar as datas para as eleições de Presidente e - Fixar a data das eleições de Governador e Vice-
Vice-Presidente da República, senadores e Governador, deputados estaduais, prefeitos, vice-
deputados federais, quando não o tiverem sido por prefeitos, vereadores e juízes de paz, quando não
lei (uma das exceções vista acima) determinada por disposição constitucional ou legal
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- Fixar a diária do Corregedor Geral, dos
Corregedores Regionais e auxiliares em diligência
fora da sede
- Responder, sobre matéria eleitoral, às consultas - Responder, sobre matéria eleitoral, às consultas
que lhe forem feitas em tese por autoridade com que lhe forem feitas, em tese, por autoridade
jurisdição, federal ou órgão nacional de partido pública ou partido político.
político.
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- Requisitar funcionários da União e do Distrito - Requisitar funcionários da União e, ainda, no
Federal quando o exigir o acúmulo ocasional do Distrito Federal e em cada Estado ou Território,
serviço de sua Secretaria. funcionários dos respectivos quadros
administrativos, no caso de acúmulo ocasional de
serviço de suas Secretarias – apenas para zona
eleitoral.
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de que estes atendam às peculiaridade locais,
encaminhando os modelos que aprovar,
acompanhados das sugestões ou impugnações
formuladas pelos partidos, à decisão do Tribunal
Superior.
COMPETÊNCIAS ORIGINÁRIAS
JUIZ ELEITORAL (CE ART. 35) JUNTA ELEITORAL (CE ART. 40)
IV - Fazer as diligências que julgar necessárias a IV - expedir diploma aos eleitos para cargos
ordem e presteza do serviço eleitoral; municipais.
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para evitar os atos viciosos das eleições;
PÁGINA 84 (FINAL)
Vejamos:
a) Perda da naturalização
Só pode exercer direitos políticos, no Brasil, quem for cidadão. Só pode ser cidadão aquele
que for nacional (com exceção dos portugueses – veremos adiante). Assim, quando ocorre a
perda da naturalização, consequentemente, perde-se os direitos políticos
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b) Incapacidade civil absoluta
Para o Direito Eleitoral, é um problema, tendo em vista que o sufrágio é uma manifestação
de vontade própria, não se admite o voto por procuração. Assim, os relativamente incapazes,
estarão impedidos de exercer seus direitos políticos, numa interpretação lógica sistemática do
ordenamento.
Destaca-se que não se trata da forma como o condenado irá cumprir o regime de pena
(fechado, semiaberto ou aberto), assim mesmo que o réu esteja solto, havendo condenação com
transito em julgado, os seus direitos políticos estarão suspensos até o integral cumprimento da
pena. Além disso, se o cidadão preso preventivamente terá seus direitos políticos, podendo
exercer o sufrágio.
Divergência: Conforme a Lei Eleitoral seria SUSPENSÃO, seguida pela doutrina eleitoral.
No entanto, a grande maioria dos constitucionalistas (Afonso da Silva e Dirley da Cunha Jr.)
entende ser PERDA.
e) Improbidade administrativa
DIREITOS
POLÍTICOS
Recusa de
Condenação
cumprir obrigação
criminal com TJ
a todos imposta
Improbidade
administrativa
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