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Estruturas de concreto I

Laje

Professor: Otacisio Gomes Teixeira


otacisiogteixeira@hotmail.com

Guanambi
2018
Introdução
• As placas de concreto são denominadas de lajes, e ,elas são elementos planos
que trabalham solicitadas, basicamente, à flexão e recebem cargas
perpendicular a seu plano médio. Nas edificações usuais, a laje é o primeiro
elemento a receber as cargas, e tem a função de retransmiti-las às vigas ou
diretamente aos pilares, no caso das lajes planas (cogumelo), por exemplo.

• Nas estruturas de edifícios, as lajes exercem grande importância sobre o


consumo de concreto, pois chegam a ser responsáveis por 50% do volume
total de concreto utilizado.

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TIPOS DE LAJE
LAJE QUANTO A DISPOSIÇÃO DA ARMADURA

• Armadura principal em uma direção (lajes corredor), porém são armadas em


2 direções; quando a relação entre o maior e o, menor vão for maior do que 2

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• Armadura principal em duas direções (laje em cruz): quando a relação entre o
maior e o menor vão for menor do que ou igual a 2

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LAJE QUANTO A FABRICAÇÃO OU MODO DE EXECUÇÃO

• Laje pré-moldada

a) Pré-Moldada (Vigotas pré-moldadas):

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Lajota ou EPS?
• Laje pré-moldada

b) Pré-Moldada (Lajes alveolares):

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• Laje pré-moldada

c) Pré-Moldada (“Steel deck”):

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• Moldada in-loco

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LAJE QUANTO A FORMA
• Maciça

a) Plana/Cogumelo ( 6,00 a 9,00m)

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Lajes cogumelo são as lajes apoiadas diretamente em pilares, sem a presença de
vigas, que possuem capitéis.

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VANTAGENS

a) Simplificação no sistema construtivo – As lajes têm formas mais simples;


menor quantidade de escora já que a fôrma é um pano continuo.

b) Maior liberdade de projeto – Não existe inconveniente de vigas visíveis, não


há problemas de divisórias, facilitando o projeto arquitetônico.

c) Menor tempo de execução devido ao uso de fôrmas prontas.

d) Menor custo – economia de concreto, mão de obra, diminuição do peso


próprio e consequentemente economia nos pilares e fundações.

e) Facilidade na introdução de eletrodutos e tubulações de esgoto já que não


existe m vigas.

f) Maior ventilação

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DESVANTAGENS

a) Pequena rigidez das estruturas a ações laterais;

b) Punção;

c) Inviável construções residenciais.

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Formas de ruptura

a) Ruptura entre a face do pilar e armadura de punção;

b) Ruptura atravessa a região armada;

c) Fora da região armada.

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b) Vigada (4,00 a 6,00m)

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c) Nervurada

• Segundo a NBR 6118:2003, lajes nervuradas são "lajes moldadas no local ou


com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração é constituída por nervuras
entre as quais pode ser colocado material inerte."

• Os vazios entre as nervuras são obtidos pela colocação de moldes de gesso,


cerâmica ou polímero sendo uma fina capa de concreto executada como
plano de piso. 17

• Resultantes da eliminação do concreto abaixo da linha neutra.


VANTAGENS

a) Utilizam menos material que as lajes maciça, consumindo até 30% menos
materiais e mão de obra;

b) Mais leves;

c) Elas são mais resistentes aos momentos positivos dos vãos e à compressão que
se dá pela capa de concreto maciço;

d) São fáceis de montar e desmontar, oferecem maior velocidade de execução.

DESVANTAGENS
a) Baixa resistência à flexão para os momentos negativos nos apoios;

b) Aumentam a altura total de uma edificação;

c) Aumentam também as dificuldades de compatibilização com outros


subsistemas, como instalações e vedações;
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d) Exigem maiores cuidados durante a concretagem para evitar os vazios nas
nervuras, entre outros gargalos.
Materiais de enchimento

a) Blocos cerâmicos ou de concreto

b) Blocos de EPS - isopor

c) Caixotes reaproveitáveis

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d) Inclinada

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CARREGAMENTO DA LAJE

• Peso próprio;

• Revestimento (piso e contra piso)

• Parede

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CARREGAMENTO DA LAJE

• Revestimento

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CARREGAMENTO DA LAJE

• Peso próprio;

a)Vão efetivo
b) Altura (h)

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Determinação da altura

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Calcule a altura de todas as lajes.

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AÇÕES A CONSIDERAR:

a) Peso próprio

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b) Contrapiso

A camada de argamassa colocada logo acima do concreto da superfície


superior das lajes recebe o nome de contrapiso ou argamassa de regularização.
A sua função é de nivelar e diminuir a rugosidade da laje, preparando-a para
receber o revestimento de piso final.
A espessura do contrapiso deve ser cuidadosamente avaliada. Recomenda-
se adotar espessura não inferior a 3 cm. A argamassa do contrapiso tem
comumente o traço 1:3 (em volume), sendo considerado o peso específico de 21
kN/m3, conforme a NBR 6120.
A ação permanente do contrapiso é função da espessura (e) do contrapiso:

c) Piso – verificar recomendações da NBR 6120


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d) Revestimento do teto

Na superfície inferior das lajes (teto do pavimento inferior) é padrão executar-


se uma camada de revestimento de argamassa, sobreposta à camada fina de
chapisco. Para essa argamassa, menos rica em cimento, pode-se considerar o peso
específico de 19 kN/m3, conforme a NBR 6120.
De modo geral, este revestimento tem pequena espessura, mas recomenda-se
adotar espessura não inferior a 1,5 ou 2 cm. Para o revestimento de teto a ação
permanente é:

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e) Parede

e.1) Parede em lajes armadas em duas direções

Para blocos cerâmicos furados a NBR 6120 recomenda o peso específico de


13 kN/m3 e para tijolos maciços cerâmicos 18 kN/m3.

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e.2) Parede em lajes armadas em uma direções: 2 casos

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Exemplo: Calcular carregamento da laja L2 considerando: Espessura do contrapiso
de 3 cm, piso, revestimento do teto de 2 cm e parede no meio da laje.

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CONDIÇÕES DE VICULAÇÕES
a) h1>>h2
Quando duas lajes contínuas têm espessuras muito diferentes, pode ser mais
adequado considerar a laje de menor espessura (L2) engastada na de maior
espessura (L1), mas a laje com maior espessura pode ser considerada apenas
apoiada na borda comum as duas lajes.

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b) Tamanho do perímetro da borda

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CALCULO DOS ESFORÇOS

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CALCULO DOS ESFORÇOS

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CALCULO DOS ESFORÇOS

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ANÁLISE DE ESFORÇOS NAS LAJES
• As lajes trabalham, basicamente, à flexão simples, isso quer dizer que nela
estarão atuando momentos fletores e esforços cortantes.

• Para isso, existem alguns métodos para a análise de esforços nas lajes:

a) Teoria da Elasticidade;
b)Teoria das Grelhas;
c) Método das Linhas de Ruptura;
d)Tabelas de dimensionamento.

Aplicação dos Métodos Tabelas de Dimensionamento:


a) Czérny(TE);
b) Erturk(TE);
c) Barés(TE);
d) Marcus(TE+TG)

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• A TE, que é uma teoria matemática, fornece resultados precisos quando o
material se comporta segundo as leis de Hooke e Navier, ou seja, de maneira
elástico-linear. Como já foi visto, o concreto armado apresenta um
comportamento elasto-plástico, logo, o cálculo pela TE fornece valores
aproximados.

• A análise de esforços pela TE se baseia na equação diferencial de 4a ordem de


Lagrange, que relaciona a deformada elástica da placa (w) com o seu
carregamento (p), e está apresentada a seguir, onde K é o coeficiente de rigidez
da placa.

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Teoria das Grelhas
• Para as lajes retangulares sobre quatro apoios, com carga uniformemente
distribuída, pode-se utilizar a Teoria das Grelhas (TG) para o cálculo dos esforços,
que é um processo rápido e simplificado.

• Ele consiste em dividir a carga total (p), que é por área, em duas cargas lineares,
uma para cada direção da laje (px e py).

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Método das Linhas de Ruptura

O método das linhas de ruptura, ou a teoria das charneiras plásticas, é um


método de análise estrutural plástica, ou seja, as não linearidades dos materiais
podem ser consideradas, desde que eles tenham um comportamento rígido-
plástico perfeito ou elasto-plástico perfeito, como o concreto armado, por
exemplo.

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CÁLCULO DOS ESFORÇOS –Tabelas de Czérny

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TABELAS DE CZÉRNY

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TABELAS DE CZÉRNY

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TABELAS DE CZÉRNY

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TABELAS DE CZÉRNY

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TABELAS DE CZÉRNY

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TABELAS DE CZÉRNY

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EXEMPLO 01: Calcule os esforços.

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EXEMPLO 01

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EXEMPLO 02

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EXEMPLO 02

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EXEMPLO 02

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EXEMPLO 03

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EXEMPLO 03

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EXEMPLO 03

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CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL

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RECOMENDAÇÕES PARA ESTADO LIMITE ÚLTIMO

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RECOMENDAÇÕES PARA ESTADO LIMITE ÚLTIMO

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RECOMENDAÇÕES PARA ESTADO LIMITE ÚLTIMO

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RECOMENDAÇÕES PARA ESTADO LIMITE ÚLTIMO

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RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS ITEM 13.2.4

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RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS ITEM 13.2.4

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RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS ITEM 13.2.4

Existem vários métodos para a determinação da altura (h) inicial das lajes.
Independentemente de como será feita a determinação da altura, ela deve
obedecer aos limites mínimos exigidos pela NBR 6118 (2014), que para as lajes
maciças são:

• 5 cm para lajes de cobertura não em balanço;

• 7 cm para lajes de piso ou de cobertura em balanço;

• 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30kN;

• 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30kN.

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RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS ITEM 13.2.4
Determinação da altura -

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EXEMPLO 01: Calcule a altura mínima para uma laje em balanço com, com o
menor vão medindo 2,15m e necessitando a verificação da flecha.

EXEMPLO 02: Calcule a altura mínima para uma laje medindo lx =5,40 m e ly
6,50 m.

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VÃO ÚTIL

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Exemplo 01: Dimensione a laje L1 e L2. Adotar fck 25 MPa, CA50.
Considerar parede em todas as lajes, espessura de 15 cm e peso próprio de
15KN/m³

L01 L02

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a) Pré-dimensionamento
b) Carregamento
c) Cálculos dos esforços
d) Equilíbrio de momentos
e) Cálculo da armadura
f) Detalhamento

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TABELAS DE CZÉRNY

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EQUILÍBRIO DE MOMENTO

• Como pode ser observado na Figura, sobre as vigas de apoio entre duas
lajes, tem-se dois momentos diferentes, um de cada uma das lajes, pois elas
foram calculadas individualmente.

• É necessário, portanto, determinar-se qual o momento negativo final de


cálculo (Mef), que é baseado no equilíbrio entre os dois momentos
existentes. Para tanto, utiliza-se o seguinte procedimento:

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a) Momento negativo:

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b) Momento Positivo:
• Após o equilíbrio dos momentos negativos, é necessário se fazer a correção
dos momentos positivos nos vão onde ocorreu a redução do valor no
engaste.
• Quando ocorre a diminuição do momento fletor no apoio, há um
acréscimo do momento fletor no meio do vão. Por outro lado, quando há
um aumento do momento de engaste, há uma redução do momento no
meio do vão(Δf), como indica a figura.

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Outro aspecto fundamental no dimensionamento das lajes, é saber qual o
diâmetro máximo da armadura que pode ser usado. Segundo a NBR 6118 (2014),
ele não pode ultrapassar o valor de 1/8 da altura da laje, ou seja: φmáx ≤ h/8. A
prática recomenda que o diâmetro mínimo a ser usado nas armaduras para os
momentos negativos seja de φmín≥6,3mm.

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BITOLAS
TIPO DE AÇO AREA (cm²)
POL mm
3/16" 5,00 CA -60 0,20
1/4" 6,30 CA-50 0,32
5/16" 8,00 CA-50 0,50
3/8" 10,00 CA-50 0,80
1/2" 12,50 CA-50 1,25
5/8" 16,00 CA-50 2,00
3/4" 20,00 CA-50 3,15
1" 25,00 CA-50 5,00
11/4" 32,00 CA-50 8,00

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Exemplo 02: Dimensione a laje L1, L4 e L6. Adotar fck 25 MPa, CA50

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a) Pré-dimensionamento

• Altura da laje;

• Vão útil.

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b) Carregamento da laje:

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c) Calculo dos esforços utilizando as tabelas de Czerny.

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O esquema da Figura abaixo apresenta a metade do pavimento tipo com todos
os esforços indicados.

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EQUILÍBRIO DE MOMENTO

• Como pode ser observado na Figura, sobre as vigas de apoio entre duas
lajes, tem-se dois momentos diferentes, um de cada uma das lajes, pois elas
foram calculadas individualmente.

• É necessário, portanto, determinar-se qual o momento negativo final de


cálculo (Mef), que é baseado no equilíbrio entre os dois momentos
existentes. Para tanto, utiliza-se o seguinte procedimento:

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a) Momento negativo:

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b) Momento Positivo:
• Após o equilíbrio dos momentos negativos, é necessário se fazer a correção
dos momentos positivos nos vão onde ocorreu a redução do valor no
engaste.
• Quando ocorre a diminuição do momento fletor no apoio, há um
acréscimo do momento fletor no meio do vão. Por outro lado, quando há
um aumento do momento de engaste, há uma redução do momento no
meio do vão(Δf), como indica a figura.

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Equilíbrio de momentos

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Equilíbrio de momentos

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CONSIDERAÇÕES SOBRE PROJETO
• Segundo a NBR 6118 (2014), ele não pode ultrapassar o valor de 1/8 da altura
da laje, ou seja: φmáx ≤ h/8. A prática recomenda que o diâmetro mínimo a
ser usado nas armaduras para os momentos negativos seja de φmín≥6,3mm.

• Para o nosso projeto, serão adotados os seguintes dados: fck = 25MPa; aço
CA 50 A; cobrimento = 20mm; φmáx = 10mm (para as lajes com h > 7cm); e
φmáx = 8mm (para as lajes com h = 7cm). Logo, admitindo a altura útil
referente à segunda camada, tem-se que:

• d’ = 2,0 + 1 + 0,5 = 3,5cm ⇒ d = h – 3,5 (para lajes com h > 7cm)


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• d’ = 2,0 + 0,8 + 0,4 = 3,2cm ⇒ d = h – 3,2 (para lajes com h = 7cm)
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• Percebe-se que para o momento negativo de Mk = -11,12kN.m, não foi
encontrado um valor satisfatório na Tabela XIII, que posicionasse a peça no
domínio 3 ou no 2, logo temos que aumentar a altura dessa laje. Note também
que a única área de aço que ficou abaixo da mínima foi a calculada para o
momento de Mk = 1,69kN.m (As,mín=1,01cm2>As,calc=0,87cm2), portanto,
para esse esforço solicitante será utilizada a área de aço mínima.

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BITOLAS
TIPO DE AÇO AREA (cm²)
POL mm
3/16" 5,00 CA -60 0,20
1/4" 6,30 CA-50 0,32
5/16" 8,00 CA-50 0,50
3/8" 10,00 CA-50 0,80
1/2" 12,50 CA-50 1,25
5/8" 16,00 CA-50 2,00
3/4" 20,00 CA-50 3,15
1" 25,00 CA-50 5,00
11/4" 32,00 CA-50 8,00

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Para a verificação da seção de concreto e a determinação da área de aço
necessária, será utilizada a tabela para flexão simples em seção retangular
apresentada em PINHEIRO (1993);

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• 10cm ≤ s ≤ 20cm. Porém, permite-se utilizar espaçamentos de até 7cm.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DAS LAJES CORREDOR

Para o detalhamento dessas lajes, a armadura mínima, segundo a NBR 6118


(2014), é dada por:

Para as armaduras negativas: ρs ≥ ρmín;

Para as armaduras positivas principais (na direção menor): ρs ≥ ρmín;

Para as armaduras positivas secundárias (na direção maior):

• ρs ≥ 0,5 ρmín;

• As/s≥ 20% da armadura principal;

• As/s≥ 0,9cm2/cm.

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