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As casas de candomblé são frequentadas e habitadas por um número variável de

pessoas, pode variar de 20 a 300 pessoas dependendo do tamanho da casa e da ocasião


ou do evento. Fora do período de festas na casa só ficam as pessoas residentes, mas nas
obrigações e festas além dos residentes virão os outros filhos de santo da casa, os
visitantes e convidados. Quanto maior o número de pessoas, maior será a preocupação
com a higiene e alimentação. Os animaissão abatidos pelo Axogum e limpos,
as comidas são preparadas sempre sob a vigilância encarregada da cozinha e
responsável pela qualidade dos alimentos tanto para os orixás como para as pessoas.
A maior preocupação nas casas de candomblé e das outras religiões afro-
brasileiras sempre foi com as doenças infecciosas, principalmente
a tuberculose e hepatite, por serem transmissíveis através de copos e talheres. Por esse
motivo, cada filho da casa deve ter seu prato e caneca identificados, iyawos durante o
período de recolhimento não usam talheres, só passam a usá-los depois da caída de
quelê. A higiene com pratos, talheres e copos sempre foi constante. Nos tempos
modernos, quando já existem os materiais descartáveis, ficou um pouco mais fácil de lidar
com o problema.
Com o surgimento de novas doenças como a aids,[25] muitos hábitos e costumes do
candomblé tiveram que ser mudados.[26] Na iniciação os Iyawos tinham suas cabeças
raspadas e curas feitas por uma única navalha que a Iyalorixárecebia de sua mãe-de-
santo quando da posse do cargo, isso passou a ser feito com mais cuidado, adotando-se
navalhas individuais ou descartáveis.
Um dos maiores problemas enfrentados nas casas de candomblé tem sido com a dengue,
principalmente nas regiões onde os focos do mosquito estão sendo combatidos. Os potes
de abô (infusão de folhas sagradas) foram esvaziados para evitar possível proliferação do
mosquito, os banhos são preparados com água e folhas frescas e usados imediatamente.
A presença de crianças durante as festas de candomblé tem sido foco de discussões nos
terreiros da Bahia, após a proibição feita pela Federação Baiana do Culto Afro-Brasileiro.[

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