Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
(UFCG/CCT/UAEM)
Fig. 4.1
RP = R0 + R (4.1)
R= x i+ y j + z k (4.2)
A velocidade do ponto P relativa ao sistema XYZ pode ser obtida diferenciado-se a Eq. (4.1),
em relação ao tempo, para dar
43
Notas de Aulas da Disciplina: MECANISMOS – Professor Antonio Almeida Silva
(UFCG/CCT/UAEM)
i& = ω × i
&j = ω × j
k& = ω × k
onde ω é a velocidade angular do sistema móvel de coordenadas xyz em relação ao sistema fixo
XYZ. Fazendo as substituições, este segundo termo da Eq. (4.4) fica
R& = V + ω × R (4.7)
A equação (4.3) pode agora ser escrita fazendo V0 = R0 e substituindo R obtido da Eq. (4.7)
VP = V0 + V + ω × R (4.8)
Onde:
V 0 = velocidade da origem do sistema xyz em relação ao sistema XYZ.
V = velocidade do ponto P em relação ao sistema xyz.
ω = velocidade angular do sistema xyz em relação ao sistema XYZ.
R = distância da origem do sistema xyz ao ponto P.
44
Notas de Aulas da Disciplina: MECANISMOS – Professor Antonio Almeida Silva
(UFCG/CCT/UAEM)
V& = ( &x&i + &y& j + &z&k) + ( x& i& + y& &j = z& k&) (4.10)
x& i& + y& &j + z& k& = x& (ω × i) + y& (ω × j) + z&(ω × k) = ω × ( x& i + y& j = z& k)
Da Eq. (4.5)
Portanto,
V& = A + ω × V (4.13)
ω × R& = ω × V + ω × (ω × R) (4.14)
Substituindo V& da Eq. (4.13) e ω × R& da Eq. (4.14) na Eq. (4.9) e fazendo A0 = V&0 , a
equação da aceleração do ponto P em relação ao sistema XYZ torna-se
AP = A0 + A + 2ω × V + ω& × R + ω × (ω × R) (4.15)
4.1.4 Exemplo resolvido: Mecanismo do Ex. 10.8 - Mabie (Método do cálculo Vetorial)
45
Notas de Aulas da Disciplina: MECANISMOS – Professor Antonio Almeida Silva
(UFCG/CCT/UAEM)
Dados:
O2A=0,102 m
AB=0,203 m
AC=0,102 m
BC=0,152 m
ω2 =30 rad/s
α2=240 rad/s2
Fig.10.8
VA = ω2 × O2 A = 3,06 m/s
At = α2 × O2 A = 24,48 m/s 2
A
V
2
A = A = 91,80 m/s 2
n
A
O2 A
Equações vetoriais:
VB = VO + V + ω × R (I)
AB = AO + A + 2ω × V + ω& × R + ω × (ω × R) (II)
Vo = VA
V = 0 porque R é um vetor constante no sistema xy
ω × R ⊥ AB módulo desconhecido (ω = ω3 ; R = AB)
ω× R = ?
( r r
) r
VB = VB cos(34° )i + sen(34° ) j = 0,829VB i + 0,559VB j
r
( r r
) r r r r
V A = V A cos(5° )i - sen(5° ) j = 0,996V A i - 0,087V A j = 3,047 i - 0,266 j
r
ω × R = (ω3 .R) j
46
Notas de Aulas da Disciplina: MECANISMOS – Professor Antonio Almeida Silva
(UFCG/CCT/UAEM)
Fig. 10.8.a
AB = A0 + A + 2ω ×V + ω& × R + ω × (ω × R)
A = 0 porque R = cte; V = 0
2ω ×V = 0 porque V = 0
ω& × R = (α 3 .R ) ⊥ AB módulo desconhecido
r
ω& × R = (ω& .R ) j
r
ω × (ω × R) = - ω2 .R i sentido de B para A
ABt = α4 × O4 B ⊥ O4 B ?
n VB 2
A =
B = 66,35 m/s 2 //BO4
O4 B
A = α2 × O2 A = 24,48 m/s 2 ⊥ O2 A
t
A
n VA 2
A =
A = 91,80 m/s 2 //O2 A
O2 A
47
Notas de Aulas da Disciplina: MECANISMOS – Professor Antonio Almeida Silva
(UFCG/CCT/UAEM)
( r r
) r r
ABt = ABt cos(34° )i + sen(34° ) j = 0,829 ABt i + 0,559 ABt j
( )
r r r r
ABn = ABn - sen(34° )i + cos(34° ) j = -37,10 i + 55,00 j
( )
r r r r
AAn = AAn - sen(5° )i - cos(5° ) j = - 8,00 i - 91,45 j
( )
r r r r
AAt = AAt - cos(5° )i + sen(5° ) j = - 24,38 i + 2,133 j
ω& × R = ( ω& .R )j = ABA
t
r r
ω × (ω × R ) = -ω32 .R i = -26,428 i = ABA
n
Fig. 10.8.b
- 21,708
- 37,10 + 0,829 ABt = -8,00 - 24,38 - 26,428 ⇒ ABt = = - 26,185 m/s 2 (i)
0,829
55,00 + 0,559 AB = -91,45 + 2,133 + (ω& × R ) ⇒ ω& × R = 129,68; ω& = 638,8 rad/s 2 (j)
t
Portanto,
α3 = ω& = 638,8 rad/s 2 (SAH)
- ABt
α4 = = 128,98 rad/s 2 (SH)
O4 B
AA = (A ) + (A )
n 2
A
t 2
A = 95,00 m/s 2
AB = (A ) + (A )
n 2
B
t 2
B = 71,32 m/s 2
ABA = (A ) + (A )
n 2
BA
t
BA
2
= 132,36 m/s 2
'
iii) Determinação de VC ⇒ VC = V A + ω × R′ (novo x’y’)
48
Notas de Aulas da Disciplina: MECANISMOS – Professor Antonio Almeida Silva
(UFCG/CCT/UAEM)
( r r
) r
V A = VA cos(52° )i - sen(52° ) j = 0,616VA i + 0,777VA j
r r
r
V A = 1,884 i - 2,411 j
r r
ω × R′ = (ω3× R′) j = 1,163 j
r r r r ⎛ - 1,248 ⎞
VC i + VC j = 1,884 i - 1,248 j ⇒ θ 3 = arctg ⎜ ⎟ = -33,5°
⎝ 1,884 ⎠
VC = (1,884 )2 + (- 1,248 )2 = 2,26m/s
'
& × R′ + ω × (ω × R′)
iv) Determinação de AC ⇒ AC = AA + ω
( )
r r r r
ACt = ACt cos(33,5° )i - sen(33,5° ) j = 0,833 ACt i + 0,550 ACt j
( )
r r r r
ACn = ACn sen(33,5° )i + cos(33,5° ) j = 0,550 ACn i + 0,833 ACn j
( )
r r r r
AAn = AAn - sen(52° )i - cos(52° ) j = - 72,34 i - 56,52 j
( )
r r r r
AAt = AAt - cos(52° )i + sen(52° ) j = - 15,07 i + 19,29 j
r r
ω& × R′ = ( α3 × R' )j = 65,15 j
( r
)
ω × (ω × R′) = - ω32 × R′ i = -13,28 i
r
49
Notas de Aulas da Disciplina: MECANISMOS – Professor Antonio Almeida Silva
(UFCG/CCT/UAEM)
Fig. 10.31
50
Notas de Aulas da Disciplina: MECANISMOS – Professor Antonio Almeida Silva
(UFCG/CCT/UAEM)
VA = VA + VA A
4 2 4 2
(4.16)
n t n t n t
AA4 + AA4 = AA2 + AA2 + AA4A2 + AA4A2 + 2ω2 × V A4A2 (4.18)
n t n t n t
AA2 + AA2 = AA4 + AA4 + AA2A4 + AA2A4 + 2ω4 × V A2A4 (4.19)
n t
AA4A2 = AA4A2 + AA4A2 + 2ω2 × V A4A2
(4.20)
n t
AA2A4 = AA2A4 + AA2A4 + 2ω4 × V A2A4
n V A22 A 4
AA2A4 = (4. 21)
R
onde R é o raio de curvatura da trajetória do ponto A2 em relação ao ponto A4. Este componente é
dirigido dos pontos coincidentes para o centro de curvatura, ao longo do raio de curvatura. O
t
componente tangencial AA2A4 é conhecido em direção e é tangente à trajetória de A2 em relação a
A4 nos pontos coincidentes. Calcula-se facilmente a intensidade do componente da aceleração de
Coriolis 2ω4 × V A2A4 porque ω4 já é conhecida e pode-se determinar VA2A4 do polígono de
velocidade. A direção deste componente é normal à trajetória de A2 relativa a A4 e o seu sentido
é o mesmo de VA2A4 girado de 90° em torno de sua origem, no mesmo sentido de ω4.
n
Com a Eq. 4.19 escrita nesta forma, pode-se concluir facilmente que AA2A4 é zero
porque a trajetória de A2 em relação a A4 é uma linha reta e R é infinito. Pode-se traçar agora o
polígono de aceleração e determinar AA4
t
e através deste, calcular, α4.
51
Notas de Aulas da Disciplina: MECANISMOS – Professor Antonio Almeida Silva
(UFCG/CCT/UAEM)
Consideremos a seguir o caso onde a peça 4 da Fig. 10.31 tenha sido substituída por uma
peça curva de forma circular conforme mostrado na Fig. 10.33. Neste mecanismo a trajetória de
A2 relativa a A4 é um arco de circunferência de raio e centro de curvatura conhecida. A
n
intensidade de AA2A4 não é zero portanto, e o vetor que representa este componente estará dirigido
do ponto A para o centro de curvatura C.
Fig. 10.33
n
O componente de Coriolis está sempre na mesma direção de AA2A4 caso exista, mas o
seu sentido pode ou não ser o mesmo. Considerando o termo 2ω4 × V A2A4 para o mecanismo da
Fig. 10.33, pode-se determinar a direção e o sentido do componente de Coriolis. Trace o vetor que
representa a velocidade relativa VA2A4 com direção e sentido corretos. Gire este vetor de 90°, em
torno de sua origem, no mesmo sentido de ω4. Isto dará a direção e o sentido do componente da
aceleração de Coriolis conforme mostrado na Fig. 10.34. Como se pode ver, os termos AA2A4 n
e
2ω4 × V A2A4 têm o mesmo sentido neste caso e se somarão. Obviamente, este método de
determinação da direção e sentido do componente de Coriolis se aplica mesmo se AA2A4
n
for zero.
4.1.6 Exemplo resolvido: Mecanismo do Ex. 10.9 - Mabie (Método do cálculo Vetorial)
Dados:
O2O4 = 300 mm
O2A = 100 mm
AO4 = 250 mm
ω2 = 10 rad/s (SH)
I. V A4 = V A2 + V A4A2
52
Notas de Aulas da Disciplina: MECANISMOS – Professor Antonio Almeida Silva
(UFCG/CCT/UAEM)
Onde:
⎧V A4 ⊥ O4 A4 ⎫
⎪ ⎛V A4 = 32,5 cm/s ⎞
(V A4 = V A2 + V A4A2 ) ⎨V A2 = 100cm/s ⊥ O2 A⎪⎬ ⎜⎜ ⎟⎟
⎪V ⎪ ⎝V A4A2 = 95 cm/s ⎠
⎩ A4A2 // O4 A4 ⎭
V 32,5
ω4 = A4 = = 1,3 rad/s (SAH)
O4 A4 25
Fig. 01
Fig. 02
53
Notas de Aulas da Disciplina: MECANISMOS – Professor Antonio Almeida Silva
(UFCG/CCT/UAEM)
⎛ n ⎞ n
V2
⎜⎜ AA4 = A4 =
O A
32,5 2
25
= 42,2cm/s 2 ⎟⎟ AA4 //A4 O4 { }
⎝ 4 4 ⎠
( t t
){ n
AA4 = ? AA4 ⊥AA4 }
⎛ n V2 ⎞
⎜⎜ AA2A4 = A2A4 = 0 ⎟⎟ {R = ∞}
⎝ R ⎠
( )
2ω4 ×V A2A4 = 2(1,3)95 = 247cm/s 2 {2ω4 ×V A2A4 ⊥V A2A4 }
(A t
A2A4 ){
t
= ? AA2A4 ⊥2ω4 ×V A2A4 }
(A A4 = 1188cm/s 2 ) (A t
A4 = 1185cm/s 2 )
t
A 1185
α4 = A4
= = 47,4rad/s2
O4 B 25
54
Notas de Aulas da Disciplina: MECANISMOS – Professor Antonio Almeida Silva
(UFCG/CCT/UAEM)
Fig. 03
Fig. 04
Detalhes da Solução
A peça 4 é uma peça-guia que obriga os pontos A2 e A3 a seguirem uma trajetória retilínea
sobre a guia. Para este exemplo, escolhem-se A2 e A4 e a guia retilínea é a trajetória relativa de A2
sobre a peça 4. Assim, envolvem-se os vetores VA2A4 e AA2A4 e pode-se determinar facilmente o
componente A A2A4
n
de AA2A4 , porque R = ∞.
55
Notas de Aulas da Disciplina: MECANISMOS – Professor Antonio Almeida Silva
(UFCG/CCT/UAEM)
polígono concorde com a soma dos termos da Eq. III. Agora pode-se determinar a intensidade e o
sentido de α4. Usando-se AA4 t
, conforme está indicado. Lembrando-se que a componente de
Coriolis do mecanismo está indicada na Fig. 04.
Um mecanismo composto de alavancas articuladas e cursor horizontal, está mostrado na figura. Com a
manivela 2 girando com velocidade angular constante de 2 rad/s (SH), pede-se:
a) Determine as velocidades e acelerações absolutas nos pontos A, B, C e angulares das peças pelo Método
dos Polígonos (3 pontos);
b) Determine as velocidades e acelerações nos pontos A, B, C e angulares das peças pelo Método
Vetorial (7 pontos);
O2
θ2
A
30 cm
B
O4 C
OBS: Cada aluno vai utilizar o mesmo valor do ânguloθ2 da Prancha 04 (anterior).
Entrega das pranchas até o dia 23/11/09.
56