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ILHÉUS-BA
16 DE OUTUBRO DE 2013
Resumo
Using basic concepts of interference and diffraction, it was possible not only to
understand the diffraction systems by X-ray in crystals, but also the characteristics
exposed about holography. Such concepts, besides providing a learning about optical
terms and waves, allow one to produce diffraction gratings with excellent quality which
can be used in experiences of physics.
Introdução
O cerne desse trabalho é analisar padrões de interferência e difração da luz que são
conceitos básicos para o entendimento de difração de raio X em cristais. Além disso,
objetiva-se entender teorias e aplicações de holografia, representando modelos reais e
úteis em atividade.
1) Interferência
O princípio da superposição diz que quando duas ou mais ondas se juntam, o resultado
delas é a soma de cada onda individual. Apesar das ondas interferirem entre si quando
se encontram, em seguida elas continuam seu trajeto como se nunca tivessem se
encontrado. Em outras palavras, quando as ondas se distanciam do ponto onde se
encontraram, suas formas e trajetória ficam a mesma que eram antes de se encontrarem.
Interferência destrutiva ocorre quando ondas se juntam de forma que elas se cancelem.
Quando duas ondas interferem destrutivamente, elas devem possuir a mesma amplitude
em direções opostas. No caso de mais de duas ondas interferindo, a situação fica mais
complexa; a rede resultante é feita de forma que todas as ondas se combinem para
produzir uma amplitude zero. A Figura 2 mostra duas ondas interferindo
destrutivamente. Após o ponto de encontro, ela seguem seus caminhos como se nunca
tivessem se encontrado.
2) Difração
Quando uma onda encontra uma barreira com uma pequena abertura, a onda curva e se
espalha para fora. Essa dobra da onda é chamada de difração. Isto é, difração é um
fenômeno pelo qual uma onda é distorcida por um obstáculo. Esse desvio da onda é
proporcional ao tamanho da fenda. Para o caso de uma fenda com largura inferior ao
comprimento de onda, as ondas difratadas serão aproximadamente circulares,
independente da forma geométrica das ondas incidentes.
Em outras palavras, a difração é uma interferência entre várias ondas. Neste trabalho,
será apresentado a difração de Raios X por cristais, que é causada por diferenças de fase
entre as ondas causadas por diferenças nos caminhos que elas percorrem. Apesar delas
começarem em fase, por algumas razões, umas ondas se atrasam das outras, surgindo
uma defasagem entre elas.
Quando feixes de luz de diversos comprimentos de onda incide sobre uma rede de
difração, os diferentes comprimentos de onda produzem máximos e mínimos de
difração em ângulos diferentes. Isso ocorre sempre que a diferença do caminho ótico
entre os raios incidentes em duas fendas, distantes d entre si, for igual a um número
inteiro m, onde m= 0,1,2,... . A esse número m é chamado de ordem de uma rede de
difração. Para a ordem igual a zero (m=0), o ângulo de incidência é o mesmo para
todos os comprimentos de onda. O conjunto de máximos de uma determinada ordem
para todos os comprimentos de onda, constitui o espectro. Dessa maneira, temos
espectros de primeira, segunda, terceira e n ordens.
Para fins de análise, os átomos podem ser imaginados como estando dispostos em
planos com um espaçamento d. Os máximos de difração (que resultam e uma
interferência construtiva) ocorrem nos ângulos θ de incidência da onda, medidos em
relação aos planos atômicos.
Observe a Figura 4, que mostra uma visão lateral da reflexão de raios X em dois planos
vizinhos. Os raios 1 e 2 chegam em fase na superfície do cristal. Depois de refletidos,
continuam em fase. Ao contrário dos raios luminosos, os raios X não são refratados
quando entram ou saem do cristal; isto é, não é possível definir um índice de refração.
Figura 4: raios X em um cristal
3) Holografia
A holografia é uma técnica que permite a reconstrução das imagens em três dimensões
utilizando dos fenômenos da interferência. A técnica teve seu grande desenvolvimento
em 1962, após a invenção do laser. A Figura 5 mostra o procedimento básico para fazer
um holograma. Primeiramente, ilumina-se o objeto com luz monocromática e
posiciona-se o filme de modo que ele seja atingido simultaneamente pela luz espalhada
pelo objeto e pela luz proveniente da fonte. Essa luz monocromática, na prática, é um
laser. A interferência entre a luz espalhada e a luz que incide diretamente sobre o objeto
grava sobre o filme uma complexa figura de interferência. De forma sucinta, para
formar a imagem, basta fazer o feixe de luz incidir sobre o filme revelado.
Figura 5: gravando um holograma
1) Livros
1.1- Young High D., Roger A. Freedman; Física IV- Ótica e Física Moderna;
Pearson Addison Wesley; Edição 12; 84-130; (2009).
2) Webpages
http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01044/Exper8.pdf
http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/vol17a24.pdf
http://www.raiosx.ufc.br/site/wp-content/uploads/downloads/2013/01/apostila.pdf
http://www.seara.ufc.br/especiais/fisica/raiosx/raiosx-6.htm
2.3 Holografia:
http://www.ifi.unicamp.br/~dfigueir/holosite/holografia/holografia.htm
http://sites.ifi.unicamp.br/lf22/files/2012/12/holografia.pdf